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Foto de Torben Thorhauge

Ao longo da minha existência já senti esta mão que se agiganta e que me aprisiona o coração. O coração e o sorriso... apertados, escondidos, presos. Quando me sinto assim esqueço-me de quanto é importante sorrir nos momentos de amargura. Afinal, a vida é tão curta, porque haveremos de ceder à tristeza que nos quer consumir?
Sei que não é fácil. Aliás, diria mesmo que é difícil. Quando nos sentimos tristes com algo ou alguma coisa, por mais que nos tentem dizer para esquecer, ou para relevar, sei que não o conseguimos fazer. Porque a mão que aperta o coração é só a nossa. Somos nós que temos de deixar de fazer força para apertar o coração e começarmos a sorrir de novo. Por mais que nos custe. Porque, acreditem, custa muito estar triste. Custa sentir uma tristeza tal que nos sufoca, que nos deixa sem respirar, que nos impede de pensar e de usar do discernimento que caracteriza o ser humano – ou que, pelo menos, devia caracterizar.
Um sorriso. Um sorriso e saber que temos quem nos dê uma mão para apertarmos em vez de apertamos o nosso coração – eis a receita para que a tristeza diminua.
Título de Adriana Falcão

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