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Halloween

por Magda L Pais, em 31.10.15

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Desafiada duas vezes para o Halloween da Neurótika e para o HALLOWEEN da Vanessa, obviamente não poderia deixar de responder hoje, antes que acabe

Então vamos lá às perguntas:

1 - Se fosses uma personagem literária ou cinematográfica de terror qual serias?

Temos aqui um problema... nunca fui grande fã de filmes de terror por isso conheço poucas personagens. Mas há um filme que, não sendo de terror, tem uma família muito especial. Não, não é a família Adams, estou a falar do Hotel Transylvania. Escolho, por isso, a Mavis.

2 - E um vilão real?

Obviamente seria a Bruxa malvada do Oeste. hã? o quê? não é real? quem disse? tens a certeza? Eu não teria...

3 - Caso fosses um serial killer como irias atrair e matar as tuas vítimas?

Bastava aceder ao meu facebook e meter conversa com estranhos. Para quê mais esforços se há tanta gente que ainda acredita que os desconhecidos só querem oferecer flores?

4 - E que animal te acompanharia?

Um gato preto.

5 - Se tivesses que te fantasiar de modo a espelhar o teu lado negro como sairias vestido nesta noite?

assim:

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6 - Se tivesses um picador de gelo à mão, não tivesses consciência, nem fosses preso pelo crime, quem é que farias em picadinho?

todos os que maltratam, de alguma forma, crianças e animais.

7 - Se pudesses pregar um susto de morte a alguém famoso, quem seria e porquê?

Pode ser a todos os dirigentes políticos? todos, sem excepção? Só para ver se cresciam e deixavam as birras.

8 - Passavas a noite numa casa assombrada? Sim ou Não? Explica lá isso!

Ora, porque não. Eu durmo que nem uma pedra, por isso os fantasmas e as assombrações iam ter um desgosto...

Não passo a ninguém que o Halloween está a acabar, mas quem quiser pode roubar.

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Novo estudo determina...

por Magda L Pais, em 29.10.15

Que quem está vivo, morre. A sério, não sabiam? Está cientificamente provado que todos os seres vivos, mais tarde ou mais cedo morrem...

Agora mais a sério, gostava que alguém me explicasse, assim devagarinho e como se eu fosse burra e com quatro anos, o que é que podemos comer.

É que a carne vermelha, processada ou não, pode causar cancro. O elevado consumo de peixe em Portugal pode ser um problema ambiental. As aves podem ter gripe A. As vacas podem estar loucas. A soja é geneticamente modificada, o trigo e o milho também. E isto só dando alguns exemplos…

A continuarmos assim, vivemos do quê? Do ar? Também não, que está poluído. Da água também não pela mesma razão…

Sou só eu que acho que estamos a chegar a extremos disparatados? Esquecem-se que, depois, as pessoas – muitas – são facilmente influenciáveis por estes estudos que não acrescentam nada de novo ao que já se sabia e acabam por dizer disparates como: pela minha saúde nunca mais como carne (e a seguir vão almoçar ao MacDonalds e comem nuggets ou o filete de peixe?)

Moderação. Moderação é a palavra-chave. É óbvio que, se se comer duas toneladas de bacon em dois dias seguidos, o organismo vai sofrer as consequências. É óbvio que comer MacDonalds todos os dias vai ter consequências (e não é só na carteira).

Acho, como em tudo, que cada um decide o que quer – ou não – comer. Agora não venham é dizer que tudo pode matar porque, meus caros, essa é a única coisa que temos garantida. Todos vamos morrer, duma forma ou de outra.

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Nós por cá, tudo bem #4 (ou o Serial Killer)

por Magda L Pais, em 28.10.15

E de repente ouve-se lá em casa:

sou um serial Killer! sou um serial Killer!

Quando olho... está o meu filho com uma faca espetada na embalagem de Kellogs (passe a publicidade)!

 

(ok, não vale a pena mencionar aqui que ele come uma embalagem das grandes de dois em dois dias, por isso sim, é um cereal Killer mesmo!)

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Tola nº 1: hoje vou ter um almoço inócuo.

Tola nº 2: então?

Tola nº 1; vou comer cozido à portuguesa.

Tola nº 3: ah?

Tola nº 1: Os enchidos fazem mal à saúde. As hortaliças fazem bem à saúde. Num cozido anulam-se, não faz bem nem mal

 

(Mais das conversas da Seita do Arroz aqui)

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Afinal em que ficamos?

por Magda L Pais, em 28.10.15

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Economista sugere que chineses pobres partilhem mulheres

e

Especialista chinés considera que as mulheres têm de ter mais que um marido

 

Estou oficialmente baralhada...

 

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Ódios literários: o outro lado dos livros

por Magda L Pais, em 27.10.15

Ódios literários: o outro lado dos livros

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Gravidez adolescente

por Magda L Pais, em 27.10.15

Há temas que eu, realmente, não gosto de abordar por achar que são do foro pessoal de cada um. Temas em que cada um sabe de si e Deus – se existir – sabe de todos.

(deixem-me abrir aqui um parênteses para esclarecer que, não obstante me considerar católica, não sou praticamente. E esta nota é importante para o que se segue assim como a considero importante por, na frase anterior, colocar a dúvida se Deus existe ou não).

Continuemos.

Um desses temas é o aborto. Não sou nem contra nem a favor, antes pelo contrário. Sou simplesmente a favor de que a mulher é dona do seu corpo e é a ela e ao seu companheiro (ou companheira) que cabe decidir se quer abortar ou não. Sou pela livre opção e não pela obrigatoriedade de seguir o que a sociedade acha melhor.

A mulher. Na plena posse das suas capacidades mentais, consciente do que é ser mãe, do que é ter um filho. Capaz de trabalhar para ganhar o sustento dela e do seu filho – ou, caso não o consiga, que tenha um(a) companheiro(a) ou uma família que a ajude.

A mulher. Com o corpo desenvolvido para suportar uma gravidez, que possa dar de mamar ao bebé (se for essa a sua opção), que não esteja, ela própria, a desenvolver-se física e psicologicamente.

Nada disto acontece aos 12, 13 anos. Aos 12, 13 anos ou mesmo até aos 15 anos, dificilmente uma adolescente se poderá encaixar no conceito de mulher. Algumas – muitas – nem aos 18 anos, quanto mais antes.

Aos 12 anos, como aos 15, não estamos preparadas para ser mães. O nosso corpo – teoricamente está – mas na prática não estamos. Nestas idades ainda somos filhas, a nossa educação não está completa, precisamos dos nossos pais e não de ser pais

(na verdade, vamos precisar dos nossos pais por toda a nossa vida)

Irrita-me, por isso, ver coisas como esta, em que se faz a apologia duma gravidez numa idade tão precoce.

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Para além das implicações clínicas – porque as há, não tenhamos ilusões – que implicações psicológicas têm para a criança que, aos 13 anos, é mãe e para o filho que tem uma mãe tão nova?

Já sei que me vêem agora dizer que, ah e tal mas soube-lhe bem o sexo. Se calhar soube. Ou então não. Saberá, a criança, aos 13 anos, o que é o sexo e as consequências? Saberá, nessa idade, as precauções a tomar? Terão os pais ensinado e falado sobre o tema com ela, sem tabus?

E mesmo que sim, que lhe tenha sabido bem, cometer um erro destes aos 13 anos, não é só a própria que vai pagar mas o filho também. Para toda a vida de ambos.

São demasiados ses, demasiadas dúvidas, para que se partilhe este incentivo à gravidez tão cedo como vejo acontecer de vez em quanto no facebook.

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Problemas de uma leitora

por Magda L Pais, em 26.10.15

 

Conheces os meus Problemas enquanto leitora?

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No blog com... Life Inc

por Magda L Pais, em 26.10.15

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Em dia de aniversário, convidei a Cindy para vir festejar aqui connosco. Comecemos, por isso, por lhe desejar um feliz dia e, depois, vamos ver o que ela nos diz.

A Magda pediu-me para deixar umas palavras sobre mim. Não gosto particularmente de falar de mim e essa é uma das razões pelas quais adoro ter o blog. Torna-se muito mais fácil para mim escrever do que dizer e muitas vezes a escrita é um precioso auxílio que me permite extravasar aquilo de que nem sempre consigo falar. O blog começou em 2008, escrito a duas mãos, por mim e pela minha prima. Era um modo de ultrapassarmos a distância e partilharmos o nosso dia a dia. Os nossos nomes – Barbie e Cindy – eram uma “private joke” que nos remetia para os nossos tempos de infância em que eu a chateava para irmos brincar às bonecas. Entretanto a Barbie deixou de escrever e eu resolvi continuar com o blog, que tanto prazer me dava. Quanto a mim… Sou uma pessoa de gostos simples, pouco dada a extravagâncias, que preza muito a amizade e a vida familiar. Sou algo tímida em momentos iniciais mas gostando de uma pessoa, facilmente me dou. Detesto complicações e injustiças, não sou de me acomodar e pensar que as coisas não mudam. Mudam sim, se lutarmos por isso. Fico por aqui, senão temos testamento!

1. Deixada pela Fatia-mor: Se pudesses levar uma personagem a jantar para uma conversa bem animada, quem levavas? E porquê?

Bem, deixem-me já avisar que a resposta vai ser muitooooooooooo nerd. Sem dúvida que levaria uma das minhas personagens preferidas da minha saga do coração - Anakin Skywalker em Star Wars. Só gostava de lhe perguntar porque raio passou para o lado negro e destabilizou a galáxia inteira... Mas pronto lá se redimiu no episódio VI.

2. Em dia de aniversário, que balanço fazes da tua vida até hoje?

Pois é, faço anos! E eu adoro fazer anos! Não gosto muito de fazer balanços mas aqui vai... Nunca fui pessoa de seguir o rebanho e nem sempre foi fácil lidar com as consequências que isso me trouxe nos mais variados aspetos da vida. Mas sempre me regi pelo lema de estar bem comigo própria e conseguir dormir à noite sem grandes arrependimentos é um bom sinal. Posso dizer que à data me sinto feliz com a vida que tenho e sobretudo de bem com a pessoa que sou. Ser uma pessoa otimista e confiante por natureza também ajuda!

3. É o terceiro ano que organizas, na blogosfera, o Pai Natal Secreto. O que te levou a organizar este evento?

Uma das coisas boas que o blog me trouxe foi sem dúvida um rol de amizades virtuais (algumas delas já reais), quer com outras bloggers, quer com as leitoras. O Pai Natal Secreto é uma oportunidade de conhecermos pessoas novas e quem sabe travarmos amizade com quem nos lê todos os dias. Para além disso, o Natal é a minha época preferida do ano e eu adoro dar presentes e poder mimar as pessoas. Faço sempre tudo com o coração e dá-me um enorme prazer pensar no que as pessoas gostariam de receber. E quem é que não gosta de receber uns miminhos completamente surpresa via CTT? Numa das edições anteriores, uma das meninas que participaram confessou-me que aquela ia ser a única prenda que ia receber naquele Natal e isso tocou-me profundamente. Mais que dar prendas é uma oportunidade de levarmos um bocadinho de nós até outra pessoa.

4. Quais as maiores dificuldades com que te deparas por trabalhares em casa?

Uiiiiiiiiiiiii, vai sair daqui testamento. Primeiro, o trabalho a partir de casa não é valorizado. Ponto. Para a maior parte das pessoas, trabalhar a partir de casa é ser dondoca e não fazer nenhum. Devem imaginar que passo o dia em pijama e de rabo no sofá. Não podia estar mais distante da realidade. Ser freelancer, trabalhar em casa e ter uma filha é sinónimo de uma incrível ginástica e se há dias pacíficos, outros há que são mesmo muito complicados. Felizmente, a minha filha sempre foi uma bébé que não necessitava de atenção a toda a hora e sempre gostou de brincar sozinha, deixando-me trabalhar por longos períodos sem interrupções. É preciso uma enorme organização e isso leva-me ao segundo ponto. É fundamental ser-se organizado e definir bem prioridades e horários. Esta parte para mim é especialmente complicada, não em relação à organização mas em relação aos horários. Posso ter uma chamada de um cliente para ir a uma obra, receber um pedido de orçamento e ter de alterar planos. Sem falar do tempo de espera de resposta por parte de outras entidades. Agora com a pequena na escola já tenho mais flexibilidade em termos de horários sem ter de depender dos avós para ficarem com ela. Em terceiro lugar, não há um período de horas de trabalho estabelecidas. Podem ser 6h, podem ser 8h, podem ser 10h e podem se estender pela madrugada fora. Pelo meio, é preciso conciliar idas e vindas da escola, refeições, tarefas domésticas e adiantar tudo para não se instalar o caos. Se houvesse um fator decisivo para se conseguir trabalhar em casa seria ser multitasker! E finalmente, trabalhar como freelancer é complicado do ponto de vista financeiro. Nunca sabemos a quantidade de trabalho que vamos ter ou quando vamos receber. E isso é um fator de preocupação e instabilidade.

5. Sem saberes quem será a próxima convidada, que pergunta lhe deixas?

Qual a tua viagem de sonho? E com quem a farias? Upssssssssss, são duas perguntas!

6. O que me gostarias de perguntar?

Onde vais buscar inspiração para os teus posts? Uma das razões porque gosto tanto de te ler é pela variedade de temas que tão bem desenvolves!
 
Eu tanto me posso inspirar no meu amor pelos livros (razão pela qual criei um blog dedicado exclusivamente a essa paixão, o Stone Art Books), como aos meus filhos e às suas respostas sempre prontas (não faço ideia a quem saem assim...), às minhas cadelas (que são tão doidas como a família que elas adoptaram), às coisas do dia a dia ou até à uma ou outra conversa com amigos sobre determinado tema (lembraste do post sobre as fotos das crianças com varicela/sarampo que escrevemos em conjunto?)... Gosto de observar o que se passa e tirar as minhas conclusões. Escrever sobre isso é, também, uma forma de as analisar melhor.
 
E, em jeito de conclusão, já se inscreveram no Pai Natal?
 
 

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Problemas que só quem lê conhece

por Magda L Pais, em 25.10.15

Há problemas que só quem lê conhece...

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11 livrarias que todos deveríamos visitar

por Magda L Pais, em 24.10.15

Conheça-as aqui

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Perguntas e respostas sobre livros

por Magda L Pais, em 23.10.15

Adoro responder a booktags. São, literalmente, a minha cara. Vejam aqui algumas dessas perguntas e respostas

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Vamos falar de HIV?

por Magda L Pais, em 23.10.15

Falemos então de HIV na casa mesmo aqui ao lado. 

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Jane Eyre

por Magda L Pais, em 22.10.15

Um livro extraordinário, como explico aqui

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Viajar com pouco de dinheiro

por Magda L Pais, em 22.10.15

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Dinheiro. Ou falta dele. Este é o motivo dado pela maioria das pessoas para não viajarem – ou viajarem pouco. Muitas vezes com razão, outras apenas por desconhecimento ou falta de organização. Porque é possível viajar com pouco 

Na falta de dinheiro, o fator essencial para viajar mais é o tempo. Tendo tempo e flexibilidade de datas, é possível viajar com muito pouco dinheiro e ter uma experiência ainda mais autêntica. Aplicando os princípios da economia da dádiva, do consumo colaborativo e da troca justa pode eliminar-se totalmente a despesa com alojamento e, em muitos casos, também com a alimentação e reduzir o custo dos transportes.

 Chamemos-lhes “viagens colaborativas”: o viajante tem uma necessidade e algo a dar em troca; outrem tem, ou já teve, uma necessidade complementar e/ou quer ajudar; chega-se a um acordo. O conceito não é novo, há anos que milhares de viajantes fazem isso na estrada, falando diretamente com as pessoas nos locais por onde vão passando, mas o fácil acesso à Internet e o aumento do interesse nestes conceitos levou à criação de várias plataformas que permitem cruzar os interesses de quem procura com os de quem oferece. Permitem também, pela existência de referências e comentário, trazer alguma confiança e segurança a todo o processo.

Algumas destas plataformas têm taxas de utilização associadas mas, na maioria dos casos, são pagamentos únicos ou anuais que, no final, acabam por compensar.

Alojamento

São várias, as opções para alojamento gratuito:

Alojamento em casas locais

Seja pela vontade de conhecer pessoas de outras culturas, ou pelo simples prazer da hospitalidade, muita gente oferece alojamento em troca de nada. Este alojamento pode variar de um sofá, a um quarto privado, uma caravana no jardim ou um pedaço de chão. A plataforma mais conhecida para este tipo de oferta é o Couchsurfing, mas existem outras como o Globalfreeloaders  e o Hospitality Club.

De todas, esta é a opção que exige menos tempo de estadia, mas requere algum de procura e, principalmente no couchsurfing, exige que se esteja ativo na rede, com um perfil com algumas referências, para conseguir uma resposta positiva.

Troca de trabalho por alojamento

Um truque dos viajantes de longo termo mais antigos era (e é) perguntar nos hostels e cafés dos lugares onde chegavam se era possível trabalhar em troca de estadia. Hoje em dia essa busca está facilitada com o aparecimento de várias plataformas onde os “empregadores” e os viajantes se registam e podem procurar oportunidades antes mesmo de iniciar a viagem. O tempo de estadia mínimo para se poder usufruir do alojamento varia muito com os lugares e tipo de trabalho, mas, na maioria, não é possível ficar menos que duas semanas. Em muitos deles algumas refeições, quando não todas, fazem também parte da troca.

 

Em sites como o Helpx  e o Workaway o trabalho pode variar da básica ajuda no hostel, café ou negócio familiar, até à estadia em casas de família para ajudar com as tarefas da casa, ou cuidar de crianças e ajudar em quintas ou casas em construção. Têm uma taxa de adesão de 20 e 23 euros respetivamente, válida por 2 anos. O Helpstay funciona da mesma maneira, e tem uma adesão de 20€, por ano.

No Worldpackers a oferta está limitada a hostels e existe uma taxa variável cobrada para cada estadia aprovada, o que torna o seu uso bastante mais caro. No entanto, ao contrário das outras plataformas, oferecem apoio logístico e a garantia de alojamento por 3 dias, se alguma coisa correr mal com o anfitrião.

A rede de hostels Hosteling International tem também hipóteses de troca de trabalho por alojamento, em alguns países e em determinadas alturas do ano.

A WWOF (World Wide Opportunities in Organic Farms) foi das primeiras a aparecer e está limitada a trabalho em quintas orgânicas. Cada país tem a sua página e é necessário estar inscrito (e pagar a inscrição) em todas aquelas onde se pretenda contactar com anfitriões. Essa inscrição (anual) varia entre 0 e 56€, consoante o país.

Cuidar de casas e/ou animais de estimação (House/Pet sitting)

Como o nome indica, o trabalho do viajante é cuidar da casa e/ou dos animais de estimação desta, enquanto os donos estão ausentes. Esta estadia pode ser de apenas uma ou duas semanas, até vários meses e variar de pequenos apartamentos citadinos a verdadeiras mansões. As obrigações do “cuidador” variam muito consoante o caso, e é necessária alguma persistência para conseguir um destes “trabalhos”, antes de se ter uma boa rede de referências. Existem casas disponíveis um pouco por todo o mundo, mas a maior quantidade concentra-se em França, Reino Unido, Itália, Estados Unidos e Caraíbas.

A plataforma mais conhecida é a Trusted Housitters, mas existem muitas outras, como a Mind My HouseLuxury House Sitting, House CarersHouseSit Match ou Nomador. Todas elas têm taxas de inscrição variáveis, anuais.

Troca de casa

Opção mais viável para viagens curtas, mas ótima para férias, para quem tem casa própria. Também não faltam recursos para procurar, todos com inscrição paga, anual:  Home Exchange , Stay 4 free, Love Home Swap, Guest to Guest,  My Twin Place, ou o Troca Casa 

Transporte

Para viajar totalmente de graça, só mesmo caminhando, pedalando ou esticando o dedo à beira da estrada. Mas é possível reduzir os custos do transporte através da partilha de necessidades. É mais barato que transportes públicos? Na maior parte dos casos, não, mas serve para ocasiões específicas, em que esta opção não é a mais conveniente.

Alugar carros diretamente aos donos não é uma opção que esteja disponível em todo o mundo, nem reunida numa única plataforma. Aqui podem encontrar um bom recurso para todos. 

Este aluguer pode ser de apenas umas horas, ou vários dias, consoante a disponibilidade, e o país. Esta opção não só permite poupar dinheiro no aluguer de veículos, como otimiza a utilização destes, reduzindo a quantidade de veículos necessários e consequentemente o consumo e o impacto ambiental.

Partilhar boleias, dividindo o valor do combustível. O mesmo principio que o esticar do dedo, mas marcado antes, e sabendo exatamente para onde se vai. São exemplo destas plataformas o CarpoolWorld, BlaBla Car, deboleia, boleia.net  e Viagens Por Tostões 

Todas estas opções permitem poupar na altura de viajar, mas a sua maior vantagem é promover a partilha de conhecimento, de cultura e de relações humanas. É estimular alternativas ao consumo desenfreado, à pressa, à ganância. É pôr-nos em real contacto com as pessoas que habitam nos lugares que visitamos e permitir-nos contribuir. Mais que uma passagem, a viagem torna-se assim uma verdadeira experiência de vida.

 

Daqui: Alma de Viajante 

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