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No blog com... Cláudia

por Magda L Pais, em 30.11.15

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É um'A Mulher Que Ama Livros, que tem Mau Feitio e que vai tentar passar um ano sem comprar roupa. Hoje, no blog com temos a Cláudia Oliveira.

Olha, fui convidada para o "No Blog Com...". É uma honra! Obrigada Magda. 

Então cá vão umas palavras sobre mim. Chamo-me Cláudia, tenho 30 anos e outros trinta blogues. Não são trinta, mas podiam ser. Ando na blogoesfera há bastante tempo e adoro este mundo virtual. Acabamos por fazer amizades e trocar experiências que sempre nos alegra a vida. Tenho um filho com quase dois anos e estou grávida de uma menina. Adoro ser mãe e isso reflecte a maior parte da minha personalidade. Sou apaixonada pela vida e pelas pessoas. Nos blogues, falo de tudo o que gosto: livros, família, amigos, vida, pessoas, blogoesfera, comida, ... Estou sempre a criar desafios e meto-me em tudo. Depois ando sempre à procura de tempo. Recentemente lancei um desafio à minha pessoa, estar 365 dias sem comprar roupa e poupar uns trocos. Nunca saí de Portugal e preciso mudar isso urgentemente. Tantos sonhos para uma vida apenas. 

1. Deixada pela Joana - O que farias se encontrasses uma mala com muito, mas muito dinheiro e não soubesses de quem seria?
Ligava ao marido de imediato e juntos decidíamos o que fazer. Não queria ter de decidir algo tão importante sozinha. Mas eu acredito em sinais e uma mala cheia de dinheiro no meio do meu caminho seria claramente um sinal. Já a minha consciência jamais me deixaria ficar com a mala e dormir descansada. 
2. Qual foi a tua primeira paixão em livro?
Nunca tive.
3. Papel ou digital? como preferes ler?
Papel. Deitada na cama antes de dormir. Se tiver com uma fatia de bolo na mão melhor ainda. Perfeito. 
4. Quais os temas que abordas nos teus blogs que são melhor recebidos? e pior?
Melhor recebidos os textos sobre livros e sobre os meus filhos. Noto maior feedback por partes das pessoas. Quando desabafo algo muito pessoal as pessoas tomam as minhas dores e dão-me muita força. É maravilhoso. Pior, sobre futebol. No entanto, o texto com maior número de comentários negativos e ofensivos foi o texto sobre caracóis. 
5. Sem saberes quem é o próximo convidado, que pergunta lhe deixas?
Indica-nos uma música muito especial na tua vida.
6. O que gostarias de me perguntar?
O que ficou por fazer ao olhares para trás?
Sabes que eu não me arrependo de nada do que fiz e só me arrependo do que não fiz. Dito isto, arrependo-me imenso de não ter lido mais (se bem que não sei se seria possível ler ainda mais). Arrependo-me de ter demorado 11 anos a terminar um bacharelato de apenas 3 anos (se bem que continuo a achar que o terminei com os colegas de faculdade certos e sei que, se tivesse terminado mais cedo, não teria as amizades que ainda tenho desse tempo). Arrependo-me de ter perdido alguns amigos (que, afinal não eram tão amigos assim se se sentiram incomodados por eu ter crescido). Enfim, como podes perceber, olho para trás e vejo que tudo o que aconteceu - de bom e de mau - e tudo o que ficou por acontecer - de bom ou mau - fez com que eu fosse quem sou eu. E, por isso, se voltasse atrás e soubesse o que sei hoje, teria feito tudo da mesma maneira.

 

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Oito anos depois...

por Magda L Pais, em 29.11.15

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Há exactamente oito anos, a esta hora, publicava, no Luso-poemas, o meu primeiro texto.

Em oito anos aconteceu muita coisa... imensa! Coisas que eu nem sonhava. Editei três livros - Vida na Internet, Episódios Geométricos e Viagens - tenho este blog e o blog dedicado exclusivamente a livros e leitura. Faço parte do Aprender Uma Coisa Nova por Dia e ainda sou uma das editoras responsáveis pela Revista Inominável.

Em oito anos ganhei amizades fantásticas. Umas ainda no Luso-poemas, outras no Escritartes (site onde também participei em tempos) e outras aqui no Bairro. A Seita do Arroz, o Clube das Pistosgas, e a Vanessa. Mas não só. A Miss F, que, apesar de não me conhecer em carne e osso (mais carne que osso, mas enfim) se preocupa em me perguntar se está tudo bem porque, por estar com mais trabalho, tenho publicado menos. A Just e a Cindy que já tive oportunidade de conhecer pessoalmente no Porto (e que bem que me soube conhece-las). A Nice, a BataeBatom, a Gaffe, a Azulmar, a Pavlova e a Joana que ainda não tive oportunidade de conhecer mas que são pessoas de quem gosto imenso. E a Alfacinha, uma idiota como eu, a Cláudia, a Miúda, a Rita, a Maria Sebastião, e a Ana Borges, são mais umas das amigas que encontrei aqui e que adorava um dia poder dar uma beijoca na bochecha. A Neurótika que anda a combinar um café comigo à imenso tempo mas que ainda não conseguimos conjugar agendas. PNLima e Bomboca, duas moças muito simpáticas que andam por aqui também e de quem eu gosto bastante.

É impossível agradecer a todos os que me tem ajudado a manter o blog, com os incentivos e com as palavras simpáticas.

E à nossa equipa do Sapo, pelo apoio, o esclarecimento de dúvidas e as ajudas que dão sempre que necessário. Tem tornado a estadia no Bairro ainda melhor.

Mas também perdi amigos, é verdade. Pseudo amigos que não souberam lidar com o facto de eu ter crescido na escrita e que não souberam lidar com as minhas escolhas. Enfim, tive pena mas a verdade é que os verdadeiros amigos, os que interessam, esses continuam por cá. Os outros que perdi concluo que não eram amigos.

Ainda no Luso e em 2008, fui escolhida para Luso do mês. Aqui no Bairro e em Fevereiro deste ano, foi o Meet the Blogger. Dois momentos onde dei a conhecer mais um bocadinho de mim.

Apesar duns tempos de interregno - uns anos mais exactamente - a verdade é que o balanço destes oito anos é tão positivo que não os trocava por nada. Espero cá continuar mais uns quantos e agradeço, do fundo do coração, a quem me acompanha neste caminho.

Obrigado!!!

 

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E o bolo?

por Magda L Pais, em 28.11.15

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oh dona, e o meu bolo de aniversário? onde anda? ou esqueceste-te que hoje faço três anos?

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Mais 365 dias

por Magda L Pais, em 26.11.15

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Passaram-se 365 dias desde que comemorei 16.436 dias. Se os primeiros 16.436 dias foram fantásticos, estes últimos 365 dias foram-no ainda mais. 

Viagens, o meu terceiro livro foi um dos acontecimentos que marcou este último ano. Mas não foi o único. 

No último ano nasceu a Seita do Arroz e o Clube das Pistosgas. Sabem aquela sensação estranha de não sabermos que precisávamos de alguma coisa, que faltava qualquer coisa que nunca tivemos? É o que sinto com elas. Não fazia ideia que me faltavam estas meninas. Mas não são só elas. É raro o dia que eu e a Vanessa não passamos horas a falar. De tudo e mais um par de botas.

O blog cresceu e as amizades aqui no Bairro também mas não vou falar nisso... deixo para falar na próxima comemoração. Lembram-se que vos disse que esta semana era uma semana de comemorações? Então, domingo estaremos aqui de novo com uma pequena festa.

Foi um bom ano.

Há um ano atrás o marido estava com problemas no coração e não sabíamos o que viria a seguir. Veio a operação há 23 dias atrás e uma recuperação que não está a ser fácil mas que nos vai levar a bom porto. Ontem comemoramos 15 anos de casados. Esperemos que venham mais outros tantos e depois outros tantos a seguir. Pelo menos...

Os meus filhos serão sempre os meus filhos. Não são a minha única razão de viver nem sequer o meu objectivo de vida mas são o meu orgulho.

Férias... em Sesimbra, uma vila fabulosa que tem tanto para dar e que é tão mal aproveitada. Férias para descansar são em Sesimbra.

Os livros... é impossível falar sobre o meu último ano - ou melhor, é impossível falar sobre mim - sem falar nos meus livros. O meu sonho de ter uma biblioteca está a realizar-se aos poucos. Tive de mandar instalar mais estantes para ter espaço para todos. Ainda tenho muitos em espera mas aos poucos estou a reduzir esse número (a operação do marido, mais as consultas, os dias em casa ajudaram nessa tentativa). Confesso que também tenho evitado comprar mais. Não gosto de ter tantos à espera e por isso tenho feito esse esforço (não é um esforço fácil mas enfim, vai-se tentando).

No último ano e ainda no capitulo dos livros, tive umas experiencias fabulosas com o Clube das Pistosgas, a Azulmar, a Miss F, a Pavlova e a Joana. Leituras conjuntas. Uma forma engraçada de ler e de partilhar o que pensamos do livro. Adorei, é uma experiencia a repetir nos próximos 365 dias.

46 anos... é esta a idade que faço hoje. 46 anos com altos e menos altos. Porque não há momentos maus, o que há são momentos menos bons e que fazem com que possamos apreciar ainda melhor os bons momentos. Não sei se vou viver mais 46 anos mas posso dizer-vos que adorei cada minutos dos anos que já vivi e irei adorar todos os minutos dos anos que terei pela frente. 

Deixo-vos, por fim, o bolo que a Maria me ofereceu. Sirvam-se duma fatia. Está delicioso.

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24 anos

por Magda L Pais, em 24.11.15

Esta é uma semana cheia de comemorações. As próximas são boas, as de hoje nem por isso.

Há 24 anos atrás, numa curva onde alguém tinha deixado óleo o carro onde eu ia despistou-se. Confesso que, naquela fracção de segundos que dura um acidente, pensei “ainda bem que o carro que vem em frente está longe, temos tempo de ir para a areia, o carro para ai e não batemos em ninguém”.

Não foi assim.

Não foi porque no carro que vinha em frente estava uma jovem com meia dúzia de dias de carta, que se atrapalhou e, em vez de carregar no travão para parar o carro (tinha espaço para isso) carregou no acelerador e os dois carros bateram de frente. Ambos os carros foram para a sucata. O condutor do nosso carro ficou com a marca do volante e do cinto no peito, quem estava ao lado dele tinha dor no peito (nada de extraordinário). Eu fiquei com um dedo partido em cada mão e um hematoma na anca que me impossibilitou de andar durante um mês e a pessoa que estava ao meu lado conseguiu meter as pernas debaixo do banco traseiro. Felizmente fui a única que partiu alguma coisa no acidente, no outro carro ninguém se magoou.

Mas a sorte deste acidente não se ficou por ali. Não tivemos de esperar tempo algum por uma ambulância. É que, atrás do carro no qual batemos estava uma que assistiu ao acidente e, por isso, pode prestar assistência imediata. Fui encaminhada para o Hospital do Barreiro e recordo-me de pensar: “agora é que estou lixada… chego lá com um dedo partido e sou operada à apendicite” (já na altura a fama do Hospital do Barreiro era má).

Não fui.

A equipa que me atendeu era fantástica. Os enfermeiros, o ortopedista, o maqueiro… Todos foram impecáveis e conseguiram deixar-me tranquila. Apesar de estar com dois dedos partidos. Tiveram de me magoar para por o polegar no lugar mas pediram desculpa por isso. E eu e o maqueiro ainda nos riamos, no corredor porque eu reclamei que o tecto do hospital era monótono…

Foi quando sai do hospital que tive a pior notícia da noite. Entrei com dificuldade no carro da minha mãe para ir para casa e assim que ligo o rádio ouvi que Farrokh Bulsara, mais conhecido por Freddie Mercury tinha falecido. Um dos melhores cantores de sempre, dono duma voz de fazer inveja, tinha morrido naquela mesma noite. Fiquei triste por perceber que nunca mais iria haver músicas novas cantadas por ele e que nunca teria oportunidade de o ver ao vivo.

E é esta a triste comemoração de hoje, passam-se 24 anos da partida prematura deste cantor único que encantava quem o ouvia. 24 anos que se calou uma das melhores vozes de sempre e que tanto teria para nos dar se ainda fosse vivo.

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No Blog com...Joana S

por Magda L Pais, em 23.11.15

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Hoje No blog com... convidei a Joana S a falar um pouco sobre si e a responder a algumas perguntas.

Quando a Magda me contactou e me convidou a dizer umas palavritas sobre mim para depois as escarrapachar na rubrica "No blog com..."  fiquei "babada", mas ao mesmo tempo assustada. Engraçado que quando lia a rubrica ficava admirada por a grande maioria dizer que não era fácil falar delas próprias. Achava eu que não seria assim tão difícil  e aqui estou a pensar "Mas que vou eu dizer sobre mim?".

Bem, tenho 47 anos e posso dividir estes anos por 2 etapas. O antes e o após o divorcio. Durante os 11 anos de casamento muitas foram as vezes que me senti um lixo, uma "coisa" que fazia parte da mobília, que nunca iria ser feliz e que nunca teria coragem de me divorciar (não queria envergonhar os meus pais). Eis que o destino me colocou à frente o Miguel e apesar de nunca ter havido algo entre nós (por mais estranho que possa parecer) cerca de 2 meses após o conhecer tomo a decisão de sair de casa. Abdiquei de todos os bens materiais e vim apenas com 500 escudos na carteira e a minha filha. Uma vergonha, uma loucura e um risco enorme foi o que mais ouvi. 17 anos depois tenho a certeza que foi o passo mais importante e que me transformou em todos os sentidos.

Detesto a falta de pontualidade, falta de empenho no trabalho, intrigas e maldade. Sou ansiosa, medrosa, stressada (detesto que mo chamem), apaixonada, bondosa (tenho dias) lutadora e inconstante.  É melhor parar por aqui, pois parece-me que os defeitos são muito mais do que as qualidades e não quero correr o risco do pessoal me olhar com outros olhos.

Obrigado Magda.

1. deixada pela Márcia - Que diga qual o personagem de um livro que gostaria que cozinhasse para ele/ela.
Sem duvida escolhia o Gabriel Allon, o atraente espião dos livros de Daniel Silva. A comida até podia não prestar, mas passar um serão a beber um bom vinho e a ouvir as suas aventuras seria divinal.
2. Que balanço fazes do teu blog?
Quando iniciei o blog "oimpossível" foi para contar a história da minha vida, de certa forma para expulsar alguns "demónios" que ainda me atormentavam e nunca pensei ter tantos leitores, depois quando chegue à parte em que o Miguel recebeu a proposta para vir para Marrocos achei que teria mais sentido fazer um outro. Nasceu então "marrocoseodestino" e deixei mesmo que o destino se encarregasse de trazer os leitores do outro blog. E eles apareceram e outros vieram. O balanço é muito positivo. Sinto que algumas pessoas gostam de mim, mesmo sem me conhecerem pessoalmente e se preocupam quando estou algum tempo sem escrever. Já fiz amizades por aqui, umas virtuais e outra pessoalmente. Quem aqui passa sabe que tenho altos e baixos frequentes(as chamadas travadinhas) e sabe tão bem ouvir palavras que me arrebitam.
3. Qual é o teu pior defeito enquanto leitora?
Sem duvida não conseguir dar a minha opinião quando ela é contraria especialmente nos assuntos polémicos. Como uma amiga diz sou politicamente correcta. Nestes casos por norma não comento. Neste aspecto gostaria de mudar, mas..
4. o que mais te atrai noutro blog?
Gosto de blogs que contam o dia a dia, gosto dos que me fazem rir, gosto dos que falam de livros e os de viagens. Com se vê não sou muito esquisita em matéria de blogs e esse é uma grande problema, pois ando sempre a tentar descobrir novos o que faz com que tenha dificuldades de visitar com frequência todos os que gosto.
5. sem saberes quem é o próximo convidado, que pergunta lhe deixas?
O que farias se encontrasses uma mala com muito, mas muito dinheiro e não soubesses de quem seria?
6. O que gostarias de me perguntar
Imagina (sei que é horrível) que vinha a policia a tua casa e te mandava queimar todos os livros, a única hipótese para o evitar era passares 1 mês inteiro na prisão. O que optavas?
Bom, a opção seria perguntar ao policia para que prisão me levava e qual o horário das visitas para poder dar aos familiares e amigos...

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jornalistas #4

por Magda L Pais, em 22.11.15

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O que é uma previsão preventiva?

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A desinformação na época da informação

por Magda L Pais, em 20.11.15

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Vivemos na era da informação. À distância dum clique sabemos o que se passa do outro lado do mundo. Visitamos museus, conhecemos ruas de cidades desconhecidas, vemos atentados terroristas quase em directo, subimos ao Everest ou descemos às fossas das Marianas e tudo sem sair do sofá. Sabemos, em segundos - literalmente - que um hotel está sequestrado e, ainda a água não regressou ao mar e já sabemos que houve um tsunami. Ainda os prédios estão a vacilar e já todos sabemos que houve um sismo no outro lado do mundo. Nadamos com tubarões e caçamos com os leões na segurança da nossa sala. Vamos a Plutão ou ao Sol sem sair da Terra.

Gosto, sinceramente, de viver nesta era. Em que ouço um estrondo às dez da noite e abro o facebook e fico a saber que explodiu um paiol em Sesimbra. Em que ouço as sirenes dos bombeiros e um site de noticias me diz que há um incêndio na Arrábida.

Gosto que haja blogs que me dão a conhecer a realidade doutros países, que me ajudam a conhecer melhor o mundo em que vivo (ainda que haja coisas, neste mundo, que eu preferia não conhecer).

E gosto de poder pesquisar sobre tudo e sobre nada sem sair do conforto do lar. De estar aqui, sentadinha, e poder descobrir o que me apetecer, procurando, visitando, questionando. É a era da informação no seu melhor.

Mas, e tinha de haver um mas, esta é também a era da desinformação, dos boatos, do dizquedisse, das noticias sem nexo. De meias verdades que se tornam mentiras completas. E tudo porque muitos seres humanos são preguiçosos e acreditam em tudo o que lêem.

Já uma vez falei aqui sobre algumas notícias que são partilhadas até à exaustão sem qualquer cuidado em averiguar a sua veracidade. Uns meses mais tarde... tudo na mesma ou ainda pior.

No dia dos atentados em Paris, passava em nota de rodapé duma das televisões portuguesas que um campo de refugiados estava a arder. Era a única estação que falava nisso e eu fui pesquisar no google se era verdade. Era. Em Outubro deste ano um campo de refugiados ardeu, resultante da explosão duma bilha de gás. Não em Calais como diziam nessa nota de rodapé mas no norte da Tailândia.

Refugiados que odeiam viver em Portugal. Circula, por ai, uma noticia que diz que os refugiados que cá vivem estão desiludidos e se querem ir embora. Uma leitura mais atenta mostra que isto aparece num site conhecido por divulgar falsas noticias. Infelizmente continua a ser partilhado e a dar visibilidade ao site...

Torre Eiffel destruída por mísseis jihadistas... esta até dá vontade de rir, não fosse verdade que está a ser partilhada vezes sem conta. Com direito a fotos e tudo. Não acham que, se fosse verdade, os serviços noticiosos de todas as estações de televisão ou os sites credíveis dariam essa noticia?

Por ultimo, o inicio da terceira guerra mundial confirmado pela ONU. Mais uma vez... Não acham que, a ser verdade, o mundo noticioso parava para falar nisso?

Meus caros. Estamos na época da informação. Nunca tanta informação esteve disponível. Somos uns privilegiados. Aproveitem esse privilegio para estarem informados, não para partilharem desinformação.

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Conversas #13 Na escola

por Magda L Pais, em 19.11.15

Um rapaz para o meu piolho (que tem "apenas" 1.90m com 12 anos)

Então, como é ser alto?

ao que o meu piolho responde:

é altamente!

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Terão os pais noção...

por Magda L Pais, em 19.11.15

... de que espalhar xenofobia não é educar? Ou de que devem conversar com os filhos, explicando as coisas sem pânicos e com razoabilidade?

Confesso que hesitei sobre este tema. Não gosto de chegar à área de leituras ou dos últimos posts e ver que toda a gente escreveu sobre o mesmo assunto. Fico logo sem vontade de o fazer, mesmo quando tenho uma opinião sobre o tema. Bom, na verdade tenho sempre opinião sobre tudo, nem sempre tenho é vontade de a mostrar ao mundo.

Mas dizia eu que hesitei se haveria ou não de falar sobre os ataques terroristas em Paris. Na noite de sexta, eu e milhares de pessoas vimos o que aconteceu em Paris, quase que em directo, à semelhança do que já tinha acontecido a 11 de Setembro de 2001 quando o mundo ocidental viu, aterrado, dois aviões embaterem nas torres gémeas em Nova Iorque.

Na noite de sexta a minha piolha assistiu connosco ao que se passava e, enquanto ansiávamos por saber noticias dos familiares e amigos que temos a viver em Paris (todos bem, felizmente) íamos conversando calmamente sobre o que se estava a passar. Aliás, é sempre assim que assistimos aos acontecimentos - excelentes, bons, maus ou terríveis - em família, conversando sobre o que se passa, esclarecendo dúvidas e, acima de tudo, sem entrar em pânico e sem generalizar.

Aqui em casa os terroristas são terroristas - pessoas sem raça, sem credo e sem sentimentos. Os muçulmanos são muçulmanos, os cristãos são cristãos, maometanos são maometanos e nenhum deles é terrorista.

Não sei se os meus filhos são melhores que os outros mas sei que, segunda feira, quando regressaram à escola, iam tranquilos. Era um dia como os outros. Só que não foi. Porque muitos dos colegas estavam preocupados. Uns porque achavam que este ataque terrorista tinha marcado o inicio da terceira guerra mundial. Outros porque achavam que a seguir ia explodir qualquer coisa em Portugal e outros que a escola onde estavam podia ser o próximo alvo. E que a culpa, claro, era dos muçulmanos e dos refugiados. Muitos - demasiados - associavam os terroristas aos muçulmanos.

Na turma da minha filha, acabou por ser ela que os tranquilizou, que lhes explicou que não é bem assim, que há terroristas e há muçulmanos, que uma coisa não implica a outra e que até lhes explicou que os refugiados estão precisamente a fugir dos terroristas.

Foi, portanto, uma miúda de 14 anos que tranquilizou outros miúdos da mesma idade porque os pais - que o deveriam ter feito - não o fizeram. Foi uma miúda de 14 anos que ajudou a que o pânico não se instalasse no meio doutros miúdos, que os ajudou a perceber que a xenofobia é errada e que os ajudou a raciocinar.

Apesar do orgulho imenso que sinto na minha filha por isso, eu pergunto, não deveriam ter sido os pais a fazê-lo?

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Provei e gostei

por Magda L Pais, em 18.11.15

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Sou fã de chá. Tenho uma caixa cheia de saquetas de todos os sabores e mais alguns. Quando começa o tempo mais fresco, sabe-me bem beber uma caneta de chá. Mas confesso que sou preguiçosa, detesto a parte de ter de ferver a água. Acabei por ter esse problema resolvido quando me ofereceram um jarro eléctrico que ferve a água em segundos. Mas ainda tinha de esperar um bocado para que o chá se fizesse.

Mas os amigos da Lipton (e isto não é patrocinado) resolveram-me esse problema. Cápsulas de chá compatíveis com a máquina de café Nespresso.

Bebi hoje o de menta e soube que nem ginjas! Provem, vão gostar.

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Coisas de salas de espera

por Magda L Pais, em 18.11.15

Nas últimas três semanas - por causa do maridão e do seu bypass coronário (na verdade foram dois e de peito aberto, assim como os frangos) - acabei por passar algumas horitas em salas de espera de hospitais. Primeiro no Hospital de Santa Marta onde o jovem foi operado e esteve internado uma semana. E este fim de semana no Hospital do Barreiro, uma vez que o rapaz teve dores de tal modo intensas que teve de ficar em observação (confesso que começamos por pensar no pior mas felizmente não passou dum susto).

Mas antes...

Na semana anterior à operação fomos ao Hospital de Santa Marta falar com o cirurgião. E eu, que sou pessoa muito séria e que raramente se ri (ou então não) passei o tempo a tentar conter-me para não rir à gargalhada. E tudo porque estava lá um doente com complexo de eco. Confusos? eu explico. Cada médico, na sua sala, chamava o doente:

- José Manuel

e o dito senhor repetia:

- José Manuel

Outro médico chamava:

- Maria Joaquina

e o dito senhor repetia:

- Maria Joaquina

Enfim... foi a manhã toda assim.

Depois veio o dia do internamento e da operação. Foi-nos tudo bem explicado como vos disse e na terça o homem lá foi. Disseram-me para esperar que fosse chamada ao pé dos cuidados intensivos e eu levei o meu livro e lá me sentei. A partir das cinco a sala de espera começou a escurecer e mais pessoas a chegarem - as visitas eram das 17h às 18h, mas era necessário tocar à campainha e esperar que alguém viesse abrir a porta. Estava lá tudo bem explicado assim como estava explicado que bastava tocarem uma vez. Mas quem chegava tocava várias vezes e se alguém saia queriam logo entrar sem esperar. Assim como se esqueciam que só podia entrar uma pessoa de cada vez e queriam entrar todos ao mesmo tempo - o que, obviamente, fazia todo o sentido numa Unidade de Cuidados Intensivos!

Tentei nunca dizer nada mas confesso que me irritavam as pessoas que chegavam, desatavam a tocar como se não houvesse amanhã e tentavam desrespeitar as regras. E o mesmo na enfermaria. Há regras, estão expressas. Qual a dificuldade em cumprir? 

Falemos agora neste último fim de semana e no Hospital do Barreiro. Antes de irmos ligamos para a Saúde 24. Afinal não sabíamos se seriam dores normais ou não ou o que deveríamos fazer. Foi um instante enquanto a enfermeira de serviço nos disse que sim, era preciso ir ao Hospital. Ela enviou o fax, nos enfiámo-nos no carro e lá fomos. Fizemos a inscrição e cinco minutos depois fomos chamados para a triagem. Ainda na triagem o marido foi logo colocado numa maca e a enfermeira pediu-me que esperasse cá fora que me haveriam de chamar. E eu lá fui, sentei-me na cadeira e fui observando. 

Um homem aos berros, cujo problema que o levava ao hospital era não ter conseguido dormir queria, por força, que a administrativa que tinha feito a inscrição, lhe passasse um medicamento para dormir ou que chamasse a psiquiatra. Outros queriam passar à frente na triagem. Enfim...

Depois lá fui chamada e o médico lá me descansou - que não era nada de cuidados, mas que preferiam que ele ficasse em SO para descartar todos os problemas. Muito bem, perguntei como funcionavam as coisas e ele lá me explicou. Vim embora tranquila e voltei, mais tarde, para a visita. Perguntei onde se ia buscar a senha, explicaram-me e fui para a fila buscar.

A fila... que dava uma volta. Dois ou três seguranças a distribuir senhas para as visitas de todos os pisos do hospital. São poucos, é verdade, mas são os que estão lá. Algumas pessoas na fila discutiam, barafustavam porque o tempo estava a passar, assim não iam estar tempo nenhum com os doentes, que lentos, e que assim e assado. Caramba, os seguranças estavam a fazer o trabalho deles, não são eles que tem a culpa se são poucos, então porque descarregar neles? não faz sentido...

Depois a sala de espera para entrada no SO. As visitas são chamadas uma a uma pelo nome do doente e só pode entrar uma. Tudo bem explicado quando se recebe a senha no segurança e tudo bem explicado nos quadros à volta da sala - só duas visitas e uma de cada vez. Então porque raio é que discutem com quem está a chamar as visitas porque querem entrar dois de cada vez?

Enfim...

No dia a seguir, domingo, o rapaz teve alta. Falamos com o médico, com a enfermeira e enquanto o médico passava a alta eu fui ao carro buscar a roupa para ele vestir. Cheguei às urgências, como me explicaram, e falei com o segurança que me pediu que esperasse. Enquanto esperava fui observando.

Uma senhora cujo marido tinha acabado de entrar queria porque queria entrar com ele. O segurança explicou - várias vezes - que só podia entrar o doente, que o médico ou a enfermeira chamariam os familiares se fosse preciso e a senhora insistia - mas eu quero entrar! - e o segurança repetia a explicação. Quando ele se virava para falar com outra pessoa... a senhora tentava entrar à socapa. Senhores!

Uma jovem, sentada no chão, quase a dormir. Meia hora que estive sentada na sala de espera enquanto o segurança esperava que lhe dessem a ordem para levar a roupa ao marido e a jovem esteve sentada quase a dormir, no chão do hall de entrada do hospital. Finda essa meia hora o telemóvel da moça tocou e com esse toque começou um ataque de tosse. Dizia ela ao telefone: estou aqui farta de tossir, não consigo parar e não me chamam para ser vista pelo médico. Até me deram uma pulseira verde... - como é que diz que disse? eu só a ouvi tossir quando o telefone tocou, antes disso estava era quase a dormir - e depois ainda disse: é que eu sou alérgica à lixivia e estive a limpar o quarto com lixivia - a sério? sabe que é alérgica e usa? eu sou alérgica, cá em casa a lixivia não entra. Há outros produtos que também limpam e não me deixam doente!

Enfim...

E por fim, a parte hilariante. Os tempos de espera que estavam no ecran do hospital e que me fizeram rir com gosto:

Doentes urgentes - 103 minutos

Doentes não urgentes - 19 minutos.

Faz sentido...!

 

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No blog com... Márcia

por Magda L Pais, em 16.11.15

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Esta semana no blog com... a Márcia, uma das bloguistas que mais me desgraça com os livros que lê.

Não gosto de falar de mim. Porque nunca sei o que dizer. E eu gosto de ter sempre resposta para tudo.

Assim, para não deixar a Magda sem resposta, vou inventar umas coisas giras para contar. Sim, porque se há coisa que eu gosto é de inventar histórias. Por vezes, ao fazer outra coisa de que gosto muito, ler, também invento. Vou lendo livros de histórias já inventadas e, ao mesmo tempo, invento as minhas.

É confuso, eu sei, surpreendo-me a mim mesma com as realidades alternativas para as personagens dos livros. Se os autores sonham com estas maldades… ai, será que posso ser processada?

Se calhar é por isso que escrevo sobre livros. Para acrescentar umas linhas minhas depois de voltar a última página. Que atrevimento, não? Talvez. Seja como for, ser blogger, mais do que um gosto é um vício. Mantenho os meus dois blogues (planetamarcia e fugir para ler) e participo no blogue da Roda dos Livros. Comecei há oito anos e ainda não me apetece parar.

Eu por mim passava o dia a inventar histórias. Hum…vendo bem eu já faço isso. Gosto de observar, imaginar passados e criar futuros. O objectivo é escrever histórias. Mas é tão difícil! E fica tudo tão diferente no papel. Malditas letrinhas, que mesmo bem desenhadas, nunca ficam igual ao imaginado. Dizem que é preciso trabalhar todos os dias, mas é tão mais fácil pegar num livro e encher a cabeça de histórias…

Aproveitando que tenho tempo de antena, deixo a minha receita para a felicidade (o atrevimento continua, portanto): Ler muito e intensamente como se os livros fossem desaparecer hoje. Fazer bons amigos leitores, tão ou mais viciados do que eu, para falar sobre livros SEMPRE!

 

  1. Deixada pela Miss F. Deus existe? Desenvolva. (A pergunta mais interessante que já me fizeram).

Para mim não existe. Sou mulher de pouca fé e não acredito. Além disso nunca a o vi.

  1. Em papel, digitais ou ambos?

Ambos. Gosto mais do livro físico, dá mais prazer à leitura porque eu adoro o livro como objecto. O digital é necessário, mais cómodo, leva-se para todo o lado evitando o peso.

  1. Qual foi o livro (ou livros) que mais te marcaram e porquê?

Não sei. Houve muitos mas não fixo, estou sempre focada nas próximas leituras, à procura do próximo livro marcante.

  1. Livros versus filmes. A desilusão em formato cinema ou outra forma de ler um livro?

Outra forma de ler um livro. Cada leitor tem a sua forma de fazer o seu filme. Não estou para me desiludir com isso.

  1. Sem saberes quem é o próximo convidado, que pergunta lhe deixas?

Que diga qual o personagem de um livro que gostaria que cozinhasse para ele/ela.

  1. O que gostarias de me perguntar?

Porque é que fazes estas perguntas às pessoas?

Porque é uma forma de vos conhecer melhor e de dar a conhecer - a quem tem paciência para passar por aqui - outros blogs que me parecem interessantes. Se bem que o teu desconfio que vai desgraçar muita gente...

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No blog com... Miss F

por Magda L Pais, em 09.11.15

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A Miss F esquivou-se a uns minutos de estudo para participar nesta rubrica, por isso vamos lá ler o que ela tem para nos dizer:

 
A Magda intimou-me a escrever sobre mim (foi até um bocado bruta, confesso que esperava com o convite pelo menos uns bombons) coisa que eu adoro fazer (só que não), por isso aqui vai. Acho que por mais que diga, vai sempre faltar qualquer coisa. Pelo meu blog dá para ver que gosto de livros, são desde sempre a minha melhor companhia. Sou uma pessoa horrível, bruta, não tenho jeito nenhum para lidar com pessoas, sou fria e distante. Sou teimosa como a porra, raramente mudo de opinião e se alguém me diz que não posso é certo que vou passar a poder (signo - Touro. Prazer.). 
 
Sempre achei que ia ficar no clube das solteironas, cheia de gatos e livros, mas ainda assim, mesmo com todos estes avisos à navegação, o meu moço apaixonou-se por mim e assim continua passados 7 anos. Paciência de santo, coitadinho. Além dos livros gosto de outras coisas - da Licenciatura que tirei (Relações Internacionais), de aprender, de desporto, principalmente futebol, rugby e ténis (só ver, fazer tá quieto que está de chuva), de fazer piadas (eu acho que tenho graça, o que é que se há-de fazer), e de chá. Quem me tira o chá tira-me tudo. 
Neste momento devia estar a estudar e estou a obedecer à Magda, escrevendo sobre a minha pessoa. Mais alguma coisinha ou está bom assim Dona Magda?
  1. Deixada pela Azulmar: Se tivesses que perder um dos 5 sentidos, qual 'preferias'' e porquê?

Não havia nada mais difícil não Azulmar? Opa assim por exclusão de partes talvez o olfacto. Visão nem pensar, adoro música por isso audição era difícil, o tacto é importante naquelas alturas..... não interessa quais (cough cough), é importante. Adoro comer, por isso deixem-me as papilas gustativas em paz. Pronto, fico-me pelo olfacto assim até poupo nos perfumes e cremes, o orçamento agradece.

  1. Houve alguma razão especial para optares pelo anonimato na blogosfera?

As principais razões talvez sejam ter mais liberdade e o querer ter alguma coisa que é só minha. Só três pessoas sabem que tenho o blog e, por respeito à minha vontade, não comentam nem vão lá muitas vezes. Embora não me importe muito com a opinião dos outros o facto de saber que não vai cair em conversa algo que disse no blog deixa-me mais confortável. O mais engraçado é quando alguns amigos dizem 'Escreves tão bem e gostas tanto de escrever porque não crias um blog?

  1. Consegues, de alguma forma, perceber quando nasceu a tua paixão pela leitura?

Costumo dizer que já lia antes de saber ler, quando era pequenina pedia ao meu pai que me lesse os livros e depois, através das imagens e da memória, ia lendo sozinha. Adoro desafios por isso, na primária, enfrentei o aprender a ler como um desafio. Quando comecei a ler e a retirar significado daquilo que lia nunca mais parei. A leitura 'roubou-me' os desenhos animados, as bonecas e as macacadas de criança, mas era um desafio ler coisas cada vez mais complexas e, ao ver que cada vez conseguia ler melhor e mais rápido, sentia-me motivada para ler ainda mais. Sinto que a minha infância foi mais rica por ler tanto.

  1. Campo, praia ou cidade. Onde te sentes melhor?

Sem dúvida a cidade. Sou uma pessoa que gosta de stress, de movimento, de ter mil programas possíveis para fazer. Tanto os meus avós como os meus meus pais são todos de Lisboa, por isso sempre me habituei a viver na cidade. O campo faz-me confusão, é demasiado calmo para mim, até ler Alberto Caeiro me faz confusão. Gosto de praia, tanto no verão como no inverno, mas sem dúvida que o meu sítio, onde estou no meu elemento, é a cidade.

  1. Sem saberes quem será a próxima convidada, que pergunta lhe deixas?

Deus existe? Desenvolva. (A pergunta mais interessante que já me fizeram).

  1. O que me gostarias de perguntar?

Costumas cozinhar todos os dias? Quantas horas dormes por noite? Os teus dias têm 30 horas? Eu vejo-te a fazer tanta coisa que penso como consegues gerir tão bem o tempo, daí que olha aproveito este convite (à bruta) para saber o teu segredo.

 
Lá em casa quem cozinha (e bem, diga-se) é o marido. Ele é que se ajeita na cozinha, eu detesto cozinhar...
Quanto ao fazer várias coisas... acho que é uma questão de organização pessoal e de não conseguir estar parada. Os meus filhos até brincam comigo dizendo que eu hei-de vir do além fazer coisas por cá para não estar parada muito tempo...
Dormir... eu tenho de dormir 7/8 horas por noite sob pena de fazer birras de sono. Sim, sem grandes vergonhas, assumo que faço birras de sono. De bater o pé e tudo. Nem eu me consigo aturar quando tenho sono!
Para além da organização, o multitask funciona na perfeição. Consigo, sem grandes problemas, fazer várias coisas ao mesmo tempo. Desde que não seja ler porque aí.. esquece lá isso, não faço nem ouço mais nada.

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Sabes que estás na família certa...

por Magda L Pais, em 05.11.15

... quando mandas um sms a 35 pessoas, entre primos, primas, tias, tios, mães, pais, cunhadas e amigos a dizer que o rapazola está a recuperar como previsto mas que se sente como se tivesse sido atropelado por vários camiões e a resposta, de um dos primos, é:

deviam proibir a circulação de pesados nos hospitais! Francamente!

 

Ou quando dizes que o rapaz não come nem bebe desde a véspera da operação e a resposta é:

Não há direito: espetar-lhe a faca ainda vá, mas não lhe darem de comer?...

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