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De pijama não

por Magda L Pais, em 27.01.16

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Diretora de escola britânica declara guerra a pais que vão em pijama levar os filhos. Aplaudo, sem dúvida, esta guerra mas sugiro que seja também adaptada em todos os círculos.

Por exemplo:

Pijama e robe quando vão passear os cãezinhos - definitivamente NÃO!

Pijama e robe nas assembleias de condóminos - definitivamente NÃO! (mesmo que a assembleia seja na vossa casa!)

Pijama e robe para ir à padaria comprar pão - definitivamente NÃO!

Agora, se querem passar um belo domingo em casa, sentadas num sofá a ler, o pijama é, seguramente, a melhor indumentária.

Pijama é a minha vestimenta preferida para um dia em casa. Assim que chego a casa é quase a primeira coisa que faço - vestir o pijama. E ao fim de semana, se não há saídas programadas nem visitas a receber, só o tiro para o banho.

Agora na rua... pijama, robe e chinelos de quarto é que não, a bem da sanidade mental das outras pessoas.

Se bem que já fui de chinelos de quarto até à paragem de autocarro...

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No blog com... Ana Rita Garcia M. 🌼

por Magda L Pais, em 25.01.16

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A autora do blog Conversas, Café & Sorrisos foi apanhada na curva, ai, perdão, no blog com... desta semana

Pus-me à total disposição da Magda e “toma lá morangos” aqui estou eu apanhada no blog.

Desde já o meu obrigada a ti Magda pelo convite, sinto-me muito lisonjeada por me deixares entrar neste teu cantinho e falar um bocadinho de mim.

Ora o que posso eu dizer sobre a minha pessoa?

Tenho 28 anos, sou a Ana - para os amigos e família do meu marido - e a Rita - para os meus amigos e família. Sim, é verdade, que grande confusão!

Mas já não me importo porque já me dou pelos dois nomes.

Sou alfacinha de gema e sou louca pelo meu bairro, São Vicente de Fora. Trago comigo as melhores recordações da minha vida e fui muito feliz a correr, e a espalhar-me ao comprido naquelas calçadas.

Ainda sou do tempo do escudo e das vacas gordas por isso tive uma infância confortável e (sendo filha única) bastante mimada.

Sempre fui uma rapariga de sorrisos e conversas fáceis - sou capaz de dizer uma enormidade de palavras por minuto – estou sempre a cantarolar e tento ter uma visão positiva da vida e das situações.

Tenho um feitio que ou me amam ou me odeiam porque digo tudo da boca para fora, as consequências penso nelas depois.

No que toca à vida doméstica sou organizada mas não sou maníaca das limpezas. Tenho a minha casa organizada e limpa (até porque tenho uma criança pequena a esponjar-se pelo chão) mas tento despender do máximo de tempo útil em casa para estar com o meu príncipe.

Gosto de cozinhar, e de inventar pratos a partir de receitas base. Todos os dias é uma aventura na cozinha!

Não gosto muito de fazer doces, não me sai bem.

Mas sou capaz de me levantar às 9h da manhã para começar a cozinhar.

A parte mais importante de mim é o meu filho que amo de todo o coração. Ele é a minha metade fora de mim.

Nele busco todos os dias a minha força para mais um dia de trabalho e de stress, porque sei que no fim do dia vou receber aquele abraço e aquele beijinho que tem o poder de curar o corpo e a alma.

Neste momento por falta de tempo não faço desporto mas, até há uns meses atrás praticava Airsoft. O contacto com a natureza, o convívio, as tácticas militares e as acções de caridade que fazíamos em prol de causas como animais, pessoas carenciadas, pessoas doentes, IPO eram aquilo que me impulsionava.

Mas depois da maternidade tive que fazer uma escolha tendo em conta que o Airsoft me ocupava todos os fins-de-semana, e a minha escolha foi óbvia.

Bem este é um bocadinho de mim, daquilo que eu sou e daquilo que me caracteriza como pessoa.

Magda, agora as perguntas são contigo...

  1. Deixada pela Rapariga do AutocarroQual o momento ou acontecimento que mais te marcou até hoje?

Sem dúvida nenhuma, o acontecimento mais marcante da minha vida foi o nascimento do meu filho. Tive-o de cesariana marcada, porque o Pikiko não deu a volta – o preguiçoso – e ficou sentadinho até ao dia em que saiu cá para fora.

Por muito que quisesse explicar por palavras, não conseguiria nunca descrever a sensação de o ver pela primeira vez, tão perfeitinho e tão pequenino.

É algo que marca a vida de uma mulher.

Senti que a pessoa que entrou dentro da sala de operações ficou lá para sempre. Sou uma mulher diferente, mais madura, mais ponderada, mais forte, e muito muito mãe galinha.

O momento todo em si foi calmo e descontraído. Pude ver o meu filho “sair de dentro da barriga” e (após ser cozida) pode segurá-lo nos meus braços e tocar-lhe. Aquele ser que eu tinha gerado 9 meses dentro de mim e que já amava tanto estava finalmente ali, a olhar para mim, com aqueles olhos ENOOOORMES, a boquinha a procurar desesperadamente o peito, as mãozinhas a tocarem-me.

Vejo este momento com todos os pormenores, como se tivesse acontecido agora. 

  1. Como te vês daqui a 10 anos?

Vejo-me uma mulher com 38 anos, um filho com quase 13 anos e (se a vida o permitir) mais um filho/a. Vejo-me com os meus objetivos principais concretizados – acabar a faculdade e conseguir um emprego melhor.

Vejo-me numa vivenda (nada muito grande) onde possa fazer umas churrascadas para a família e amigos aos fins-de-semana.

Vejo-me acima de tudo feliz e em paz com a vida e comigo mesma. 

  1. Que papel tem mais importância para ti: ser mãe ou ser mulher?

Acho que não existe uma sem a outra, não pode existir. Após o nascimento do meu filho esqueci-me por um período considerável de tempo que era uma mulher, que era nova, que havia mais para além de mudar fraldas, dar mama e embalar um bebé. Tive inclusive alguns problemas pessoais e matrimoniais porque passei a viver única e exclusivamente para o meu papel de mãe.

Engordei bastante durante a amamentação e comecei lentamente a entrar numa espiral descendente. Não me importava com o aspecto, não tinha vontade de ir às compras nem de me maquilhar (eu sempre fui vaidosa), sair de casa era um frete.

Até que um dia olhei para o espelho e vi, mas VI com olhos de ver, uma mulher de 27 anos com um ar desleixado, o cabelo sempre preso e mal penteado, roupas que não assentavam bem e uns quilinhos valentes a mais.

E perguntei-me “Onde é que anda a mulher dentro de ti Rita?” – e mudei!

Perdi peso, renovei o guarda-roupa (com muita calma), desenterrei a maquilhagem e os sapatos de saltos e fui à luta.

Hoje sou mãe – é o meu trabalho a full time – e mulher E ADORO! 

  1. Campo, praia ou cidade?

Campo: para relaxar depois de uma semana de stress – com os anos de convivência com o campo estou a começar a gostar daquilo – eu sempre vivi e fiz férias na cidade. 

Praia: para fazer férias – porque sou uma lula e preciso de fazer fotossíntese para ter uma cor (aceitável) tipo dois tons acima da lixivia. 

Cidade: para viver – sou uma cidadoólica, não me consigo imaginar a viver num sítio sossegado ou isolado sem 50 supermercados e muitas lojas À minha volta. 

  1. Sem saberes quem é a próxima convidada, que pergunta lhe deixas?

Se pudesses voltar o tempo atrás, qual a situação da tua vida que gostarias de alterar? 

  1. O que gostarias de me perguntar? 

Qual é tua principal regra de vida?

Optimismo, bom humor e um livro. Três coisas que são fundamentais. E nunca me arrepender daquilo que fiz porque tudo o que fiz até hoje faz com que eu seja quem sou. 

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Conversas #14 Sobre livros

por Magda L Pais, em 22.01.16

- Filha, sabes que livro comprei hoje?

- Não... e tenho medo!

 

Confesso que não percebo esta resposta... 

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A Odisseia

por Magda L Pais, em 20.01.16

A odisseia 

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Escritor vs Pessoa

por Magda L Pais, em 19.01.16

Somos influenciados pela vida do autor ou pela sua obra literária?

A minha opinião aqui

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A distracção

por Magda L Pais, em 19.01.16

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Há uns anos atrás – mais do que aqueles que tinha na altura – sai de casa dos meus pais, como de costume, para ir trabalhar. Já na altura saia cedo de casa, por volta das 7h/7h15, sempre cheia de sono (obviamente!)

Ora, numa rua com pouquinha gente àquela hora da madrugada, naquele dia meteu-se um homem à minha frente. E eu desviei-me. E ele desviou-se para o mesmo lado. E eu desviei-me de novo e ele idem.

E eu pensei: mas que raio quer este?

E o homem vira-se para mim e diz-me qualquer coisa como: vamos continuar a dançar ou vais dar-me um beijo?

Era o meu avô!

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uma visão do inferno

por Magda L Pais, em 19.01.16

deixem-me partilhar convosco que não há pior visão, a esta hora (ou a qualque outra) do que ver um velho a brincar com a placa dos dentes.. Para dentro e para fora da boca. Para dentro e para fora da boca. Cruzes!

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No blog com... A rapariga do autocarro

por Magda L Pais, em 18.01.16

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Hoje, No Blog com..., a Célia, também conhecida como A Rapariga do Autocarro

Fui eu inocentemente fazer um comentário a um post, e o que recebo em resposta, “olha que és a próxima”- Ups, meti-me logo em sentido! Mas vindo da Magda é um gosto imenso responder ao convite.

Quem é a Rapariga do autocarro? Tenho 43 anos, mas com um espírito que ainda anda pelos trinta, a bem dizer não me sinto nada mal com a idade! Afinal os quarenta são os novos 30!!!

Sempre fui e continuo uma pessoa tímida, o que muitas vezes é confundido por colegas como antipatia e arrogância, apenas gosto de não dar nas vistas, o que na verdade é uma contradição!

É que às vezes sinto-me uma Iris Apfel reprimida, com vontade de vestir a coisa mais extravagante que existe, mas logo a seguir tou a pensar – “toda a gente vai olhar para mim” é melhor levar aquele em cinzento!

Considero que a minha vida se define num antes e num depois, tal como antes e depois de Cristo, no meu caso é antes e depois de ser mãe. A gravidez foi dos períodos mais lindos da minha. Vivo intensamente a vida do meu pituxinho, apesar de ter acordado tarde para este instinto. Neste momento estou na descoberta duma nova atitude, depois de ter experimentado aulas de Pilates e de Yoga, fiquei fascinada por esta última. No meu caso no método Iyengar. Estou encantada com as mudanças que tenho reparado em mim, tanto a nível físico, como mental.

Não tenho jeitinho nenhum para a escrita, nem carta de pesados mas meti-me nesta coisa dos blogs vejam lá, uma bófia com a mania que quer ser blogger, e teimosamente não arredo pé, mesmo que por vezes o muito que consigo publicar é um post por semana.

1. Deixadas pela Chic'Ana. O que te levou a criar um blog, como escolheste o tema do mesmo e qual é o livro da tua vida? 

Se há coisa que não consigo fazer no autocarro é ler, fico cheia de náuseas, então como todos os dias ando de autocarro, um dia num regresso a casa lembrei-me de criar um blog onde pudesse partilhar alguns dos meus gostos, e o nome veio-me logo à cabeça! Mais depressa cheguei ao nome que aos conteúdos, é que não tenho um tema que predomine, abrange todo universo dos meus dias.

Por enquanto o livro que mais adoro é “ A sombra do Vento” de Carlos Ruiz Záfon.

2. Qual o balanço que fazes da Rapariga do Autocarro e porque esse nome?

Estou muito feliz com o resultado, claro que gostava de ser patrocinada pela Carris, mas isso é outro campeonato com árvores bem enraizadas, o meu blog é uma plantinha num Jardim imenso que é a nossa comunidade, não tenho a disponibilidade que gostaria, mas vou tentando regá-la e adubá-la sempre com carinho. O nome já viram que foi o mais fácil.

3. Usando a tua própria expressão, como vês o papel dos "bófias" na sociedade actual?

A Polícia tem cada vez mais um papel de proximidade com as populações, apesar do afastamento aparente que as pessoas demonstram, num aperto é a polícia que querem do do seu lado, e hoje temos muito mais de psicólogos que de “bruta montes”. Mas não tenho ilusões, os Governos insistem em não olhar para nós, e a desilusão é um estado de espírito demasiado presente à minha volta. (se vos disser que chego ao trabalho e não tenho um pc para trabalhar o que pensam disto?)

4. Qual o teu pior defeito enquanto leitora?

Querer ler vários livros ao mesmo tempo!!! É do pior, agora queres saber como o assassino vai ser apanhado, mas logo a seguir tens curiosidade para ver se a guerra entre os clãs vai avançar!! Oh indecisões!

5. Sem saberes quem é a próxima convidada, que pergunta lhe deixas?

Qual o momento ou acontecimento que mais te marcou até hoje?

6. O que gostarias de me perguntar?

Que livro gostarias de produzir e adaptar à tv ou ao cinema?

Apaixonei-me pela Biblioteca das Sombras e acho que seria um excelente livro para adaptar ao cinema (por acaso acho que está para ser adaptado mas pronto). A Alma das Pedras seria outra boa adaptação, sem dúvida.

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E como é que ela (a médica) sabe que o que tenho é uma dor muscular se não me mandou fazer um RX?

Obviamente que o facto de terem estudado uns anos valentes não lhes dá a capacidade de fazerem diagnósticos nem de perceberem o que é uma dor muscular...

Veja lá que estou aqui cheia de dores de cabeça e com a tensão alta. Esta manhã também me doeu mas eu pedi à minha vizinha que me tirasse o mau olhado. E olhe que tinha. Mas o mau olhado nunca me aconteceu à noite, agora deve ser outra coisa.

Naturalmente que as dores de cabeça de manhã são do mau olhado. À noite vai-se ao hospital...

Só mesmo a força dum homem é que conseguia agora mexer esta cadeira de rodas

Claro que sim, principalmente se a pessoa que a está a tentar mexer estiver a empurrar no sentido da porta....

 

E ainda:

 As bolachas que servem aos doentes sabem lindamente quando estamos esfomeados porque não jantamos.

 Se um médico estiver com dificuldade em falar... é ele que vai ter de chamar os doentes com os nomes mais esquisitos e é ele que vai ter o microfone avariado.

 

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Notícias parvas #1

por Magda L Pais, em 11.01.16

E que são divulgadas como verdadeiras... Aqui está um excelente exemplo, acima de tudo comprovado cientificamente...

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Não se curem, não...

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No blog com... Chic'Ana

por Magda L Pais, em 11.01.16

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A Chic'Ana aceitou o convite para aqui estar no no blog com por isso vamos ler o que ela nos conta

Esta rubrica para mim começa de uma maneira intempestiva, levei um valente puxão de orelhas por não ter e-mail no perfil e depois foram-me apresentadas duas escolhas: “basicamente, tens a hipótese de dizer que sim ou que sim”. Foi só a mim que esta afirmação pareceu bastante ameaçadora? Onde está a escolha? Pelo sim pelo não, vou guardar o e-mail religiosamente para a eventualidade de sofrer alguma represália.

Bom, agora que já me encontro salvaguardada, vamos a coisas sérias: Quem sou eu? Sou uma pessoa alegre e sonhadora essencialmente, recuso-me a ver a maldade e procuro a fração positiva de cada situação. Sou também bastante teimosa, reguila e curiosa, e acredito que a conjugação de todas estas características, contribuíram para que me transformasse numa autêntica caixinha de surpresas. Não consigo estar um pouquinho que seja quieta, e mesmo quando não estou em movimento, a minha mente encontra-se num turbilhão de pensamentos. Daí até à escrita do blog, foi um saltinho. Precisava mesmo de um espaço de partilha, um espaço onde podia ser eu própria sem restrições. Um espaço onde pudesse desabafar e contar as minhas aventuras, e este surgiu sob o nome de Chic’ Ana, pois venho de uma família de Ana’s e nada melhor que manter o meu porto seguro e acolhedor! Felizmente fui muito bem recebida neste mundo digital, tenho os melhores leitores que existem, que comentam, que interagem, que tornam este espaço tão agradável. É um espaço onde o sorriso é constante, um espaço onde sou Feliz!
Muito obrigada Magda por esta oportunidade, por me deixares invadir por momentos o teu espaço e fazer também parte dele.

1. Deixada pela Vanita - Que segredo guardas com mais carinho?
Senhora Vanita, tinha de ser a mim que me calhava a fava, como se costuma dizer! Felizmente não tenho nenhum segredo macabro, ou corria o sério risco de sofrer uma investigação policial!
A minha vida é como se fosse um livro aberto, e as minhas reações são tão espontâneas que dificilmente consigo mentir ou sequer omitir o que quer que seja. Mas, falando do segredo e tentando responder à questão: Ainda mantenho o blog secreto para a maior parte dos meus familiares, amigos e conhecidos, isto porque o M teve o prazer de ir anunciando a todos os convidados lá de casa em género de cumprimento: “Olá, já viram no que a Ana se meteu agora? Ela tem um blog!”. Mesmo com a minha cara de poucos amigos, ele não aprendeu a lição nem à primeira, nem à segunda, portanto vamos ver por quanto tempo mais continua a ser um segredo que guardo com imenso carinho! Contudo, qualquer pessoa que tenha partilhado uma das muitas aventuras que conto no blog facilmente identifica a sua autora.
 
2. Qual é o papel que o humor tem na tua vida?
Desempenha sem dúvida um papel muito importante, a par da minha família, dos meus amigos. Acho que o humor deve estar presente sempre que seja possível e adequado. Tem o condão de transformar situações caricatas e difíceis em algo muito mais fácil de suportar e até mesmo em momentos de alegria, que nos divertem não apenas a nós, mas também a quem nos rodeia. E já se sabe: “A Smile a Day Keeps the Doctor Away"
 
3. Como ocupas os teus tempos livres?
Os meus tempos livres são ocupados de diversas formas. Em primeiro lugar, o convívio, seja com familiares, seja com amigos, constituindo uma parte fulcral da minha vida. Depois o blog, que me encanta a cada dia, pela troca de experiências, pelos sorrisos partilhados. Adoro ouvir música, adoro ler, sendo que não consigo adormecer sem ler uma página ou duas. Desde pequenina que sempre fui estimulada a ler, e desenvolvi um gosto pelos livros em papel, fora do comum. Para finalizar, uma das minhas paixões é a água, e tudo o que ela envolva, nomeadamente, o mar, rios e piscina. Todas as semanas tenho de nadar, é algo que me faz sentir livre, acalma o espírito, para além de todos os benefícios físicos que proporciona.
 
4. O que mais te atrai noutros blogs?
Gosto de blogs que tenham um bom conteúdo, que estejam bem escritos e com um visual apelativo. Acompanho vários blogs de diversos temas: desde a atualidade, ao gosto literário, passando por blogs com sentido de humor, pessoais e de viagens. Também gosto de dar uma espreitadela nas novas tendências.
Mas o que mais me atrai num blog é o seu autor ou autora. Gosto de desenvolver uma relação próxima, quase de amizade, e de me sentir acolhida nos espacinhos que frequento. Gosto de transformar os comentários como se de uma conversa se tratassem. Valorizo imenso quem é espontâneo e envolvente para os seus leitores e isto para mim é um dom natural que deve ser enaltecido.
 
5.  Sem saberes quem é a próxima convidada, que pergunta lhe deixas.
Ao próximo convidado …  não lanço uma pergunta mas duas, geralmente tenho sempre imensa curiosidade em saber:

  1. O que o levou a criar um blog e como escolheu o tema do mesmo.
  2. Qual o livro da sua vida?

 
6. Que gostarias de me perguntar?
A ti, Magda, e para finalizarmos esta conversa com um sorriso nos lábios, desafio-te a contares o episódio mais divertido que já viveste por causa de um livro! Muito obrigada por este bocadinho. Adorei!

 

E de repente, assim do nada, ouço três pessoas aos gritos lá em casa:

foge, a casa está a arder!

dizia um

é um apocalipse zombie

dizia o outro

fujaaaammmm

dizia o terceiro

Sarapantada levantei os olhos do livro que estou a ler e vejo os três - marido e filhos - a rir à gargalhada e lá me explicam que estavam a chamar-me à imenso tempo e que eu não lhes liguei nenhuma...

Esta terá sido, nos últimos tempos, a cena mais hilariante que se passou comigo enquanto lia. Foi nas férias do ano passado. O jantar estava pronto - o marido tinha estado a grelhar a carne - a mesa posta... e eu a ler sem ligar nenhuma ao que se passava à volta. O que é normalissimo porque eu, quando estou a ler, desligo completamente do exterior.

Aliás, precisamente por me desligar... há dois anos estava a ler um livro no metro e, de repente, alguem me toca no ombro e diz: estamos na última estação. Nada de grave... não fosse eu querer sair na estação anterior...

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Ano novo. Boatos velhos

por Magda L Pais, em 06.01.16

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Começa um ano novo e poderíamos pensar que, bom, e tal estamos em 2016, já foram feitos vários alertas, as pessoas já usam a internet à imenso tempo, não são novatos e coisa e tal... só que não.

Logo no primeiro dia do ano, era vê-los, aos utilizadores do facebook, a partilharem um famoso aviso de privacidade e que diz mais ou menos assim:

Hoje, dia x de Janeiro de 2016, em resposta às novas directrizes do Facebook e, em particular na decisão de usar ou não o Facebook após 1 de Janeiro de 2016, nos termos dos artigos L.111, 112 e 113 do código de propriedade intelectual, quero aqui declarar que os meus direitos estão ligados a todos os meus dados pessoais (desenhos, pinturas, fotos, textos, música, lista não exaustiva) publicados no meu perfil. Eu proíbo o Facebook, e também funcionários, alunos, agentes e outro pessoal sob a direcção do Facebook de divulgar, copiar, distribuir, transmitir ou tomar quaisquer outras providências contra mim com base neste perfil e/ou seu conteúdo. Para uso comercial ou outro do exposto é necessário o meu consentimento por escrito em todos os momentos.
O conteúdo do meu perfil contém informações privadas. A violação da minha privacidade é punida pela lei (UCC 1-1-1-103 308 308 e o estatuto de Roma).
Facebook agora é uma entidade de capital aberta. Todos os membros são convidados a colocar um aviso deste tipo, ou se preferirem, podem copiar e colar esta versão. Se você não publicou esta declaração pelo menos uma vez, você permite tacitamente a utilização de elementos como as suas fotos, bem como as informações contidas na actualização de perfil.

Ora vamos lá, mais uma vez, pensar um bocadinho. Sim, eu sei, é complicado pensar, obriga a usar umas células que andam por ai no cérebro e, vá, pronto, eu sei que a preguiça é a mãe de todos os vícios e que, por ser mãe, é preciso respeita-la mas eu sei que conseguem. Acham mesmo, mas mesmo a sério, que alguém do facebook vai ler o que vocês colocam no perfil? tem ideia, assim muito por baixo, dos milhares de actualizações que são colocadas por minuto no facebook e do que seria necessário para as ler? Eu explico doutra forma, talvez mais simples - eu tenho 1071 "amigos" no facebook e não consigo ver todas as actualizações que eles colocam. Agora multipliquem lá esse número pelos milhares que o utilizam a cada momento e vão perceber que é impossível alguém ler tudo o que colocam. E sim, isto também é válido para os recados que alguns utilizadores insistem em colocar nos seus perfis para quem gere o facebook.

Meus caros, a partir do momento em que colocam alguma coisa - desenhos, pinturas, fotos, textos, música, lista não exaustiva - no facebook deixa de ser apenas vossa e passa a estar disponível para quem quiser usar. E pensem nisto: os termos de utilização da rede social são iguais para todos, definidos pelo próprio Facebook e podem ser consultados aqui. Sim, eu sei, voltamos ao mesmo, todos aceitam as condições de utilização da rede mas ninguém as lê efectivamente. A única coisa que o utilizador pode (e deve fazer) é alterar as suas definições de privacidade. Mas mesmo isso não garante que estejam protegidos - imaginem que alguém copia para o seu computador uma foto que partilharam com um grupo restrito e que depois, essa pessoa, a coloca como sendo sua... percebem?

Por outro lado... vamos lá pensar mais um bocadinho (olhem que compensa pensar), já procuraram o código de propriedade intelectual, a UCC 1-1-1-103 308 308 ou o estatuto de Roma? façam-me esse favor, procurem lá. Existem? em que país? e referem-se a quê exactamente? Pois... chegaram lá.

Por fim, apenas mais uma coisinha. Quando caírem na asneira de partilhar esta mensagem melhoral (porque não faz bem nem faz mal) não levem a mal porque vos avisam para não o fazer. Escusam de ofender quem, com boas intenções, vos alertou que estão a ajudar a partilhar uma mentira.

 

 

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Uma paixão chamada livros

por Magda L Pais, em 04.01.16

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Em 2015 eu e a M* fizemos aquele que foi o maior desafio literário que alguma de nós alguma vez fez. Foram 45 dias seguidos em que falamos sobre livros, única e exclusivamente sobre livros. Começamos a 1 de Maio e terminamos em 17 de Junho. 45 questões sobre aquela que é a nossa paixão, os livros.

Passou quase um ano e depois de pensarmos sobre o assunto (vá, com um empurrão da M.J.), decidimos lançar-nos num novo desafio. Pegamos nas 45 perguntas do desafio anterior, retiramos aquelas que achamos que estavam repetidas ou que não faziam sentido e juntamos questões novas. Serão 40 perguntas sobre livros às quais iremos responder, de segunda a sexta, às 15h e com início a 1 de Fevereiro. 

Mas desta vez não seremos apenas nós duas, porque a M.J., a Just e a Nathy vão-se juntar a este desafio e, todas, iremos responder a estas perguntas:

  1. Top 5 dos livros lidos
  2. Livro detestado
  3. Livro que leste mais vezes
  4. Livro que te desiludiu
  5. Livro mais longo que já leste
  6. Livro mais curto que já leste
  7. Livro que não conseguiste acabar
  8. Livro comovente
  9. Livro hilariante
  10. Livro perturbante
  11. Livro inspirador
  12. Livro para o qual escreverias uma sequela
  13. Livro em cujo universo habitarias
  14. Livro clássico favorito
  15. Livro que custou a ler
  16. Livro que marcou a infância
  17. Livro mais caro da tua estante
  18. Livro do qual nunca te irás separar
  19. Colecção (saga) favorita
  20. Sequela que nunca devia ter sido impressa
  21. Melhor citação (diálogo)
  22. Melhor citação (descrição)
  23. Considerando que o primeiro livro da tua estante é a letra A, o segundo a letra B e por ai adiante, tira o livro correspondente à primeira letra do teu nome. Depois abre na página correspondente à soma do mês e dia em que nasceste. Qual é o quarto parágrafo?
  24. Top 5 dos escritores favoritos
  25. Top 5 das escritoras favoritas
  26. Género literário favorito
  27. Personagem literária favorita
  28. Personagem literária que gostarias de conhecer
  29. Personagem literária que adoras odiar
  30. Personagem literária que nunca devia ter sido criada
  31. Personagem literária secundária que merecia um livro só dela
  32. Personagem literária para a qual escreverias um livro
  33. Personagem literária que não quererias encontrar num beco
  34. A importância da capa do livro
  35. Pior hábito enquanto leitor
  36. Frases típicas que escutas enquanto leitor
  37. Melhor local para ler
  38. Livros em papel ou formato digital
  39. Último livro lido
  40. Próximo livro a ler
  41. Balanço do desafio

Agora, giro giro era sermos mais a fazer este desafio. Que me dizem? Juntam-se a mim, à M*, à M.J., à Just e à Nathy?

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No blog com... Vanita

por Magda L Pais, em 04.01.16

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Para o primeiro No Blog Com... temos a Vanita, autora dos blogs caixa dos segredos e máquina de escrever

 

Quem é a Vanita? A Vanita é o nome onde me escondo e onde mais me revelo. Aqui sou sem medidas mas não me dou a conhecer à primeira. Sou a menina que queria ser jornalista, arqueóloga, fotógrafa, advogada, secretária e telefonista, a jovem que perseguiu esses sonhos e que hoje olha para o espelho e ainda se vê com o tamanho de todos esses sonhos. Sou a menina que nunca soube brincar mas que ainda se perde num universo que só existe na sua cabeça, tanta vezes melhor que o mundo lá fora. Quem sou eu? Sou o livro aberto que se lê no meu blog.

 

1. Deixada pelo Pedro Neves - Gosto muito de aprender (e às vezes rir) com os erros dos outros, por isso perguntaria qual é o erro mais caro que já fez.
Ora bolas! Quando li a entrevista do Pedro, pensei logo que esta era uma pergunta tramada. Tinha de me calhar. Não sou muito de me arrepender de coisas feitas, pelo que, tendo a aceitar os erros como aprendizagens e fazer deles mais-valias. Ainda assim, a ter de salientar um erro, diria que o maior erro da minha vida - ou o mais caro - foi acreditar sempre que os outros nunca seriam capazes de fazer algo que eu própria não fizesse também. Ver os outros à minha semelhança foi um erro que me desgostou em uma ou outra situação, mas também me fez crescer e, por isso, só tenho a agradecer.
 
2. Primeira semana de 2016. Que expectativas tens para o ano que agora se inicia?
Ano novo em folha, tudo em branco. Angustia-me a ideia de não saber o que o futuro reserva, mais porque sou pessimista por natureza e temo sempre as piores notícias e reviravoltas que a vida nos pode trazer. Para 2016 quero saúde - sempre! -, amor e muitos desafios profissionais e pessoais que me obriguem a dar o melhor de mim. Gosto sempre de me superar. Que 2016, ano bissexto, seja um ano de superação.
 
3. Livros. Em papel ou formato digital?
Papel, sem dúvida. Apesar de ainda não ter lido um livro que seja em formato e-book, pisco-lhes o olho e acredito que o farei mais dia, menos dia. Mas nada bate o papel. É como os jornais, a Internet só lhes ganha porque está mais à mão, mas é no papel que realmente confiamos. O mesmo se passa com os livros.
 
4. Qual o balanço que fazes dos teus blogs?
Há muitos anos que só tenho a Caixa dos Segredos. Tive outros, nos primórdios da blogosfera, mas fiquei por aqui e gosto de cá estar. Este é um blog intimista, que cresceu comigo. Há muita imaturidade em textos mais antigos, mas funciona como um diário, um espaço que é como uma extensão de mim, sem pretensões de fama ou grande divulgação, mas que se mantém, umas vezes mais activo, outras menos. É uma presença constante na minha vida, já quase com dez anos, onde me descubro e perco tantas vezes. Gosto muito de alguns textos inspirados que andam por aí, perdidos no histórico. Gosto de me rever neles. É como viajar no meu passado e é mesmo isso que a Caixa dos Segredos representa para mim. Não sou a blogger mais convencional do mundo, não quero ser famosa.
 
5. Sem saberes quem é o próximo convidado, que pergunta lhe deixas?
Que segredo guardas com mais carinho?
 
6. O que gostarias de me perguntar?
Que livro gostarias de ter escrito?
 
Apaixonei-me pela A sombra do vento porque é dos poucos livros que consegue descrever, em vários excertos, a paixão que tenho pelos livros e pela leitura. Sim, gostava de ter sido eu a escrever este fantástico livro, sem dúvida.

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