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As eleições

por Magda L Pais, em 24.09.15

Será, muito provavelmente, a única vez que vou falar sobre as eleições. As legislativas e as presidenciais que se realizam logo a seguir.

Desde que tenho idade para votar que, a cada eleição, vou cumprir o meu dever que é, em simultâneo, o meu direito - o de votar naquele que entendo ser o melhor representante. Na verdade e agora que penso nisso, creio que faltei uma vez por estar bastante doente e não ter saído de casa.

Por o fazer, por ir votar, sinto que tenho o direito de opinar sobre o estado - da educação, da saúde, da economia, da política, etc. Afinal, mal ou bem, contribui, de alguma forma, para aquela ou aqueloutra eleição, não tendo permitido que escolhessem por mim.

Faz-me confusão que haja quem diga mal, que reclame, se oponha e discuta mas, quando chega a hora de votar, prefere ir à praia, ao futebol, ao cinema ou ficar, simplesmente, em casa, a vegetar. É neste acto, o da votação, que nos é permitido opinar e fazer algo para que as coisas melhorem. Não votando, bem podem ir, depois, para aqui e para ali dizer mal deste e de outro. Não lhes reconheço qualquer legitimidade para reclamarem, dado que, quando puderam fazer alguma coisa, não fizeram.

Confesso ainda que, muitas vezes - e desta vez também - olho para partidos, candidatos, programas e discursos e a única coisa que me apetece dizer é: pronto, acabem lá o recreio e as brincadeiras, já é tempo de serem uns meninos crescidos que a malta já está a ficar aborrecida. É que não há, um só que seja, que me inspire, que seja coerente, que mantenha a mesma ideia do principio ao fim, e que lhe junte educação, respeito e civismo (provavelmente estou a ser utópica, mas quando encontrar estas características num politico, garanto-vos que ele ganha o meu voto).

Não sei, por isso, em que partido votar, sendo que o voto em branco não deixa de ser uma opção. 

Para mim só há um cenário excluído... a abstenção!

 

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24 comentários

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Andy Bloig a 25.09.2015

Isso foi aqueles de Ermelo em 2009? 
Eram problemas com terrenos que duravam há décadas. O assassino tinha sido presidente da junta, perdeu para o marido da actual presidente, uma das primeiras medidas que tomou foi tomar posse administrativa de uns terrenos baldios que o outro usava. O outro nunca aceitou isso. Eles tinham muitos processos e já tinham disparado um contra o outro, várias vezes. (entretanto, foi a esposa que venceu as eleições anteriores e deu razão ao marido nalguns dos problemas legais que continuavam a existir, o outro candidatou-se para contrariar essas decisões.) 
Naquele dia, encontraram-se na assembleia de voto... um acertou... 
A situação acabou por ter muita cobertura porque estavam envolvidos candidatos e foi dentro da assembleia de voto da aldeia. 



Teve a haver com as eleições mas, não teve. Foram assuntos pessoais, muito habituais nas terras pequenas. 


Situações com contagens de votos aconteceram foi nas autárquicas numa assembleia de voto de Lisboa, onde um candidato levou 165% dos votos dos eleitores daquela assembleia de voto... Só no dia seguinte, é que um elemento de um dos partidos achou estranho serem quase 50000 votos registados num dos candidatos, quando a assembleia nem 30000 eleitores tinha recenseados. Foi feita nova contagem e nunca ninguém explicou o porquê de os resultados terem sido enviados sem nenhum dos 7 elementos da assembleia ter dado por aquele erro. (ou se alguém os teria alterado aquando do envio para a CNE) Simplesmente fizeram a recontagem e corrigiram os resultados. 

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