layout - Gaffe
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Será, muito provavelmente, a única vez que vou falar sobre as eleições. As legislativas e as presidenciais que se realizam logo a seguir.
Desde que tenho idade para votar que, a cada eleição, vou cumprir o meu dever que é, em simultâneo, o meu direito - o de votar naquele que entendo ser o melhor representante. Na verdade e agora que penso nisso, creio que faltei uma vez por estar bastante doente e não ter saído de casa.
Por o fazer, por ir votar, sinto que tenho o direito de opinar sobre o estado - da educação, da saúde, da economia, da política, etc. Afinal, mal ou bem, contribui, de alguma forma, para aquela ou aqueloutra eleição, não tendo permitido que escolhessem por mim.
Faz-me confusão que haja quem diga mal, que reclame, se oponha e discuta mas, quando chega a hora de votar, prefere ir à praia, ao futebol, ao cinema ou ficar, simplesmente, em casa, a vegetar. É neste acto, o da votação, que nos é permitido opinar e fazer algo para que as coisas melhorem. Não votando, bem podem ir, depois, para aqui e para ali dizer mal deste e de outro. Não lhes reconheço qualquer legitimidade para reclamarem, dado que, quando puderam fazer alguma coisa, não fizeram.
Confesso ainda que, muitas vezes - e desta vez também - olho para partidos, candidatos, programas e discursos e a única coisa que me apetece dizer é: pronto, acabem lá o recreio e as brincadeiras, já é tempo de serem uns meninos crescidos que a malta já está a ficar aborrecida. É que não há, um só que seja, que me inspire, que seja coerente, que mantenha a mesma ideia do principio ao fim, e que lhe junte educação, respeito e civismo (provavelmente estou a ser utópica, mas quando encontrar estas características num politico, garanto-vos que ele ganha o meu voto).
Não sei, por isso, em que partido votar, sendo que o voto em branco não deixa de ser uma opção.
Para mim só há um cenário excluído... a abstenção!
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