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Reentrée

por Magda L Pais, em 31.08.15

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Não, não é aqui que vamos ter uma rentrée. É mais no meu mais novo, aprender uma coisa nova por dia.

Porque se passou o tempo do Verão, das férias, praia, campo e descanso. Descanso de tudo e até, em grande parte, dos blogs. Os últimos dois meses foram isso mesmo. Foram de férias e de descanso. Em Setembro tudo recomeça, em jeito e em força, e o mesmo se vai passar naquele blog comunitário onde se partilham conhecimentos.

Recomeçamos com algumas alterações.

A primeira será a regularidade das participações. Às segundas, quartas e sextas haverá sempre um motivo para o visitarem.

A última semana de cada mês será dedicada a um tema específico.

Quem lê o aprender uma coisa nova por dia está sempre à vontade para pedir que determinado tema seja tratado. E quem quiser participar nele, seja com participações regulares ou esporádicas, também o pode fazer, bastando mandar um email para magda.pais@gmail.com indicando que tipo de participação quer ter (regular ou esporádica) ou qual o tema que gostaria de ver abordado.

Vejo-vos por lá?

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É a tua vez de escolher

por Magda L Pais, em 23.03.15

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Há algum tema sobre o qual gostavas de aprender mais ou que tenhas curiosidade?

Seja lá o tema que for, É a tua vez de escolher qual o tema a ser tratado no próximo dia 1, porque Aprender uma coisa nova por dia, nem sabe o bem que lhe fazia.

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Aprender uma coisa nova por dia

por Magda L Pais, em 06.02.15

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Hoje é dia de follow friday e eu não podia deixar de destacar o novo blog dedicado exclusivamente à rubrica Aprender uma coisa nova por dia nem sabe o bem que lhe fazia.

Pode lá encontrar informações úteis sobre tudo - desde piolhos ao vinagre, passando por bordados, assembleias de condóminos e respiração (são só alguns exemplos).

Visite, não se vai arrepender. E se acha que tem alguma coisa para ensinar, inscreva-se para participar.

 

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Quase todos nós tivemos, algures na nossa vida, pesadelos por causa deste número. O π! Este número é uma proporção numérica que tem origem na relação entre o perímetro de uma circunferência e seu diâmetro; por outras palavras, se uma circunferência tem perímetro e diâmetro  então aquele número é igual a π. É representado pela letra grega π. A letra grega π (lê-se: pi), foi adoptada para o número a partir da palavra grega para perímetro, "περίμετρος".

Mas afinal qual é o valor de π? Normalmente usa-se o 3,14, se bem que a maioria das calculadoras cientificas indica que o π é igual a 3,1415926.

Um engenheiro japonês e um estudante americano de ciências da computação, que tinham demasiado tempo livre, calcularam, com recurso a um computador com doze núcleos físicos, cinco trilhões de dígitos, o equivalente a 6 terabytes de dados. Por curiosidades, a aproximação do número pi até a tricentésima casa decimal é esta:

π = 3,14159 26535 89793 23846 26433 83279 50288 41971 69399 37510 58209 74944 59230 78164 06286 20899 86280 34825 34211 70679 82148 08651 32823 06647 09384 46095 50582 23172 53594 08128 48111 74502 84102 70193 85211 05559 64462 29489 54930 38196 44288 10975 66593 34461 28475 64823 37867 83165 27120 19091 45648 56692 34603 48610 45432 66482 13393 60726 02491 41273

Bom, mas e na escola, quando andamos a aprender sobre o π, será que precisamos disto tudo? Normalmente basta saber o número 3,1415926. Fixar isto é que pode ser do camandro. Ontem, lá em casa, e porque o meu filho está a aprender, a minha piolha (tem piada eu chamar piolha a alguém que é mais alta que eu, mas adiante) ensinou-lhe uma mnemónica que vos vou mostrar. Ora então fixem a seguinte frase:

May I have a large container of coffee?

Confusos?

Eu explico. Ora contem lá quantas letras tem cada palavra da frase.

Perceberam?

(podem consultar, aqui mesmo ao lado, os tópicos já publicados nesta rubrica)

Quem participa na rubrica:

Segunda-feira - Nia

Terça-feira - Ana

Quarta-feira - Bomboca de Morango

Quinta-feira - Sofia Margarida

Sexta-feira - Magda L Pais

Sábado - Dona Pavlova

Domingo - Bárbara

Esta rubrica não está restringida a nós. Todos podem participar. Só vos pedimos que nos dêem conta, de alguma forma, do post onde o fizeram para que possamos acrescentar na lista dos tópicos publicados.

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Estamos no início do ano civil, altura em que somos chamados - ou pelo menos aqueles que tem casa própria em prédios - à assembleia de condóminos para analisar as contas do ano anterior e para decidir o orçamento e a administração do ano seguinte.

As assembleias de condomínio são sempre uma grande maçada e, em muitos casos, fonte de conflitos entre vizinhos, em parte devido às desconfianças e à dúvida de qual é o papel do administrador, seja ele interno, externo ou misto.

Hoje é sobre esse papel que vos vou falar para que, quando chegarem à reunião, estejam esclarecidos e possam contribuir, activamente, no seu bom funcionamento.

Diz a lei portuguesa que cabe ao administrador do condomínio: convocar a assembleia dos condóminos; elaborar o orçamento das receitas e despesas relativas a cada ano; verificar a existência do seguro contra o risco de incêndio, propondo à assembleia o montante do capital seguro; cobrar as receitas e efectuar as despesas comuns; exigir dos condóminos a sua quota-parte nas despesas aprovadas; realizar os actos conservatórios dos direitos relativos aos bens comuns; regular o uso das coisas comuns e a prestação dos serviços de interesse comum; executar as deliberações da assembleia dos condóminos; representar o conjunto dos condóminos perante as autoridades administrativas; prestar contas à assembleia dos condóminos; assegurar a execução do regulamento e das disposições legais e administrativas relativas ao condomínio e guardar e manter todos os documentos que digam respeito ao condomínio.

Este papel, o de administrador, pode ser exercício por um dos condóminos do prédio, por uma empresa ou por ambos, em simultâneo. Seja qual for a opção que a assembleia tome, é preciso ter consciência que o administrador não está disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano. Por isso não lhe telefone à meia noite nem lhe bata à porta a essa hora porque o trinco da porta está avariado (sim, já me aconteceu...). Não espere que o administrador, que vive no R/C, adivinhe que a lâmpada do 8º andar avariou ou que pintaram a parede das escadas do 5º andar. Alerte, de alguma forma, sem exigências e com respeito - o prédio não é só do administrador, todos vivem lá e todos podem e devem zelar pelas zonas comuns.

Se o seu prédio tem elevador e detectar que ele está avariado, ligue de imediato para a empresa que faz a manutenção - mais uma vez, todos devem zelar pelo bem comum e não pode ser sempre o mesmo a suportar o custo da chamada. E pensemos juntos - já que tem de fazer uma chamada, porque não ligar directamente a quem o pode ajudar em vez de ligar ao administrador que depois vai ligar à empresa que faz a manutenção?

Na assembleia (ou quando contratar uma empresa) definam logo algumas coisas simples, como, por exemplo, quem fica responsável pela mudança das lâmpadas das escadas (é um dos grandes pontos de discórdia nos condomínios). Se escolher uma empresa, escolha uma que saiba que está disponível ao fim de semana - porque nunca se sabe quando acontece um sinistro - e peça referências a outras pessoas que vivam em prédios que essa empresa gere. Se não conhece ninguém nessa situação, pergunte à empresa que lhe forneça os contactos de condóminos que possam dar referências.

Seja quem for o administrador, nunca, mas nunca, NUNCA mesmo deixe que ele movimente sozinho a conta bancária. Amiga, amiga é a minha barriga e de vez em quando dói-me. Num condomínio, a conta bancária deve ter pelo menos 3 autorizados e a movimentação deve ser feita com a assinatura de quaisquer dois (podendo ainda ser exigido que um deles seja sempre o administrador).

Muito mais haveria a dizer sobre este tema - os condomínios. Mas não vos quero maçar. Ficam aqui algumas dicas que me parecem importantes. Se quiserem mais ou se precisarem de alguma dica para um problema especifico, digam.

 

(podem consultar, aqui mesmo ao lado, os tópicos já publicados nesta rubrica)

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O vinagre tem sido uma substância utilizada desde há milhares de anos por causa da sua versatilidade  bastante notável. De acordo com a Wikipedia, terá sido inventado pelos chineses da dinastia Xia por volta de 2000 AC, e usado mais tarde pelos babilónios como condimento e conservante e como bebida pelos romanos. Hoje, o vinagre é utilizado um pouco para tudo, desde limpeza até ao alívio de dores de garganta.

Vasculhe através desta lista de 39 utilidades e talvez encontre a solução para alguns dos seus problemas.

O VINAGRE DENTRO DE CASA

O vinagre é um produto de limpeza barato e não tóxico. É à base de ácido, por isso faz desaparecer a gordura, e mata os germes e bactérias - ao contrário de muitos produtos de limpeza caros.

1. Remove Ferrugem: Embeba as suas ferramentas de metal e parafusos no vinagre e limpe a ferrugem.


2. Remove Etiquetas: Descole etiquetas e autocolantes da parede, por exemplo, molhando-os com vinagre.


3. Remove Manchas: Elimine manchas de tecidos, carpetes e estofados.


4. Limpa o Chão: linóleo, vinil, azulejos e pisos de madeira podem brilhar com vinagre.


5. Limpa Janelas: Misture o vinagre com água e sabão azul e dê brilho às suas janelas um brilho formidável.


6. Limpa Painéis de madeira: Combine o vinagre com o azeite e água morna para formar um líquido de limpeza eficaz para painéis de madeira.


7. Mata Formigas: Encha um frasco de spray com vinagre e borrife esses intrusos minúsculos. Aplique ao longo de janelas e portas para mantê-los longe.


8. Desodoriza Quartos: Livre-se de cheiros persistentes deixando de fora uma tigela de sopa de vinagre branco destilado durante a noite.


9. Desodoriza o Caixote do Lixo: Limpe todo o caixote com um pano embebido em vinagre, por dentro e por fora.


10. Limpa Tachos e Panelas: Remova os restos de comida queimada com o uso de vinagre.


11. Limpa Copos e Taças: manchas em copos e taças podem ser eliminados com a ajuda de vinagre.


12. Erradica os Odores da Misturadora e Robot de Cozinha: Limpando o seu aparelho eléctrico com vinagre branco e mistura de água pode matar odores desagradáveis.

 

13. Limpa e Desinfecta a Bancada da Cozinha: Misture vinagre num pano multiusos e limpe toda a bancada.


14. Limpa o Micro-ondas: Combine com água morna e um pouco de detergente. Uma óptima maneira para finalmente livrar o microondas de cheiros pestilentos.


15. Limpa e Desinfecta a Sanita: Vinagre pode matar os germes da mesma forma que qualquer outro detergente de casas de banho. Sai muito mais barato.


16. Desentope Mangueira de Máquina de Lavar Roupa: Coloque a máquina no ciclo regular e adicione uma chávena de vinagre. Claro, certifique-se que não tem roupas ou toalhas dentro, com antecedência.


17. Abrilhanta Roupas: Ilumine as suas cores, adicionando um terço de um copo de vinagre branco à sua lavagem.


18. Showerhead Cleaner: Ao desmontar o chuveiro e imersão em vinagre, o acúmulo de minerais serão removidos, resultando em uma forte correnteza.

O VINAGRE FORA DE CASA

Mantém a beleza do seu quintal e casa.

19. Mata Ervas: O ácido acético do vinagre branco destilado mata as ervas daninhas e plantas também. Aplique e reaplique em áreas longe das suas plantas favoritas.

 

20. Aumenta Acidez do Solo: uma mistura de vinagre e água pode ser aplicado às plantas que beneficiam da acidez do solo. Ferro valioso é liberado no solo.


21. Repelente de Ratos: Impeça que ratos danifiquem o seu jardim, colocando bolas de algodão embebidas com vinagre branco destilado em lugares estratégicos.


22. Remove Míldio: Uma solução de água e vinagre pode remover o mofo de vasos de plantas.

OUTRAS UTILIZAÇÕES DO VINAGRE AO AR LIVRE

Desde o campismo até aos cuidados com o seu carro, o vinagre também pode melhorar a vida longe de casa.

23. Abrilhantador de Propano de Candeeiro a Gás: O seu candeeiro irá queimar mais e mais brilhante se embeber o seu pavio em vinagre branco.


24. Repelente de Insectos: Ao acampar, borrife a sua tenda do lado de fora com vinagre, para repelir insetos.

 

25. Remove Autocolantes do Automóvel: Retire os autocolantes que já não gosta de ver nas janelas do seu carro com um pano embebido de vinagre. Preferível para adesivos nas janelas e pára-choques não pintados.


26. Limpa Estofos de Automóvel: Combine quatro partes de água e uma parte de vinagre na área suja.


27. Limpa Peças Cromadas: o vinagre branco tanto pode remover a ferrugem como para polir peças cromadas.


28. Previne o Gelo Acumulado no Pára-Brisas: Misture três partes de vinagre com uma parte de água e pulverize no seu pára-brisa para evitar que o gelo se acumule.

VINAGRE COMO PROMOTOR DE SAÚDE

Pequenos problemas de saúde podem ser aliviados com a ajuda do vinagre.

29. Alivia as Queimaduras Solares: Aplique na área afectada para reduzir a dor causada.


30. Reduz Comichão: Diluia vinagre de maçã na água e lavar a zona do seu corpo com comichão.


31. Luta com os Fungos das suas Unhas: Com persistência, embeba pregos numa tigela de sopa de vinagre branco destilado e aplique-os com um pincel nas unhas até os fungos desaparecerem.


32. Remédio para os Ouvidos de Nadadores: Se sair da piscina com água nos ouvidos, misture uma gota de vinagre branco com uma gota de álcool para prevenir o crescimento das bactérias.


33. Acalma o Estômago: Uma dor de estômago pode ser resolvida com água, vinagre e mistura de mel.


34. Alivia o Ácido do Refluxo Esofágico : Mesmo que seja acético, vinagre branco pode neutralizar os ácidos do estômago, estimulando os sucos digestivos.


35.Alivia Dores de Garganta: Mate as bactérias através da combinação de vinagre com mel. Tome uma colher de sopa seis vezes por dia.


36. Alivia a Tosse: Uma maneira natural para tratar a tosse. Basta adicionar vinagre de maçã para os quatro outros ingredientes mencionados.


37. Solução para a Caspa: vinagre de maçã pode fazer a caspa desaparecer depois de aplicada no couro cabeludo.


38. Remédio para Artrite: Alguns afirmam que uma mistura de vinagre de cidra e mel pode curar artrites.


39. Desodoriza o Corpo : O vinagre de maçã pode ser usado em vez de desodorante. Ele reduz o pH da pele.

 

Tradução de José Coelho

Fontes consultadas:

www.ehow.com

www.vinagerbook.net

www.wikipedia.org

www.doityourself.com

 

(descobri este post de 2010 e resolvi usá-lo na integra na rubrica de hoje por achar que é útil)

 

(podem consultar, aqui mesmo ao lado, os tópicos já publicados nesta rubrica)

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Os vestígios mais antigos da sua utilização remontam a 2800 a.c., o que prova que a limpeza é uma das preocupações antigas do Homem (ou, pelo menos, duma boa parte deles, já que alguns(as), em pleno século XXI, têm alguma aversão à limpeza). Falo-vos, é claro, do sabão.

Apesar de, como vos disse, só haver indícios da sua utilização em 2800 a.c., tudo indica que o sabão tenha sido descoberto ainda em tempos pré-históricos. Os primeiros povos que cozinhavam a sua carne no fogo teriam notado que, depois de chuvas fortes, o aparecimento de uma espuma à volta dos resíduos do fogo. Também devem ter notado que a água, quando colocada em recipientes já usados para cozinhar carne, e por isso com cinzas (o que seria comum, uma vez que a confecção dos alimentos decorria ao ar livre), transformava-se no mesmo tipo de substância espumante. As mulheres, que se dedicavam provavelmente a estes trabalhos, talvez tivessem também reparado que os recipientes ficavam mais limpos ou pelo menos que as suas mãos ficavam mais limpas do que era habitual, quando lavadas com esta água.

Nos famosos banhos de Cleópatra, no antigo Egipto, não era usado sabão. Este estava reservado para o tratamento de feridas e doenças de pele, sendo descrito como uma combinação de óleos animais e vegetais com sais alcalinos.

De acordo com uma antiga lenda romana, o sabão tem a sua origem no Monte Sapo, onde eram realizados sacrifícios de animais em pilhas crematórias. Quando chovia, a água arrastava uma mistura de sebo animal derretido com cinzas, para o barro das margens do Rio Tibre, onde as mulheres lavavam as suas roupas. Elas terão percebido que, ao usar esta mistura de barro, as roupas ficavam muito mais limpas, com um esforço muito menor. Talvez o termo "saponificação" (a reacção química que origina o sabão) terá a sua origem no nome deste monte.

Nos últimos séculos do Império Romano, o sabão começa a ser recomendado pelos médicos, como benéfico para a pele. Desta forma, a sua utilização no banho generalizou-se, principalmente nas cidades mais importantes. Por exemplo, nas ruínas de Pompeia foi encontrada uma fábrica de sabão, onde eram produzidas barras deste material.

As primeiras saboarias na Europa criam-se a partir do século X, na península Ibérica e Itália (Nápoles, Savona, Génova, Bolonha, Veneza), e posteriormente, em meados do século X, em Marselha. Várias grandes manufacturas de sabão foram estabelecidas em Marselha, em Gênova e em Lisboa

Apesar da imagem de higiene associada à Idade Média ser completamente diferente da de hoje, a verdade é que o banho era um hábito nesta altura e só mais tarde é que caiu em desuso por causa das epidemias (os banhos públicos foram fechados). No Renascimento, a ideia de manter o corpo limpo foi abandonada e os "banhos com água e sabão" foram substituídos por "banhos com fortes perfumes e essências". Contudo, apesar do banho não ser um hábito popular durante os séculos XVII e XVIII, o sabão permaneceu como um artigo valioso e útil para a lavagem da roupa.

Só no final do século XVIII, o banho - com água e sabão - voltou a estar na moda, como tratamento médico e fortificante. Mas foi preciso chegar ao século XIX para que esse mesmo banho passasse a ser visto como uma prática saudável por milhões de pessoas (algumas ainda hoje não tem esta opinião...)

O ancestral “pai e mãe” de todos os sabões históricos é o sabão de Alepo feito com azeite e óleo de bagas de louro. Até o advento da Revolução Industrial, a produção de sabão mantinha-se em pequena escala. Andrew Pears iniciou a produção de sabão transparente em 1789, em Londres. William Gossage produzia sabão a partir dos anos 1850. Robert Spear Hudson passou a produzir um tipo de sabão em pó em 1837, socando o sabão com pilão. William Hesketh Lever e seu irmão James compraram uma pequena fábrica de sabão em Warrington (Inglaterra), em 1885, fundando o que ainda é hoje um dos maiores negócios de sabão do mundo, a Unilever. Em 1806 William Colgate abriu a primeira grande fábrica de sabão nos EUA, chamada Colgate & Company.

Actualmente, a maioria de produtos que existem no mercado não são verdadeiros sabões, mas sim detergentes criados a partir de materiais derivados do petróleo. Outros tipo de sabões contêm ingredientes encontrados na natureza, mas que são radicalmente transformados por processos industriais complexos. O sabão daqui resultante tem poucas semelhanças com o sabão fabricado através dos tempos.

Aqui pode encontrar a forma de fazer sabão em casa.

 

(adaptado de vários sites)

(podem consultar, aqui mesmo ao lado, os tópicos já publicados nesta rubrica)

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Cá em casa usa-se imenso azeite - para estrelar e mexer os ovos, para fritar batatas, como tempero, para cozinhar... Somos um dos causadores de Portugal consumir 78 mil toneladas de azeite por ano.

A palavra "Azeite" encontra a sua origem na junção de "az + zait" e significa "sumo da azeitona" - mas afinal que processo transforma a azeitona em azeite?

São necessárias de 1300 a 2000 azeitonas para produzir 250 mililitros de azeite.

Antigamente as azeitonas eram apanhadas à mão mas hoje já há processos mecanizados para a apanha da azeitona. Este processo evita que a azeitona caia no chão e fique danificada.

Depois de pré-seleccionadas por variedade e maturação, as azeitonas são colocadas numa espécie de tapetes rolantes para serem lavadas e limpas. Segue-se a balança, onde são pesadas já sem folhas, e o loteamento em depósito, onde ficam retidas à espera de serem transformadas (as azeitonas verdes são separadas das maduras).

A seguir passa-se ao processo de moagem. As azeitonas são trituradas até ficarem em pasta. Uma vez aquecida a baixa temperatura, a pasta “viaja” para decantadores horizontais que dividem a parte sólida da líquida. A primeira é chamada de bagaço, do qual é retirado o caroço de azeitona para ser posteriormente utilizado no aquecimento da caldeira do lagar. A líquida, por seu turno, é reencaminhada para as centrifugadoras verticais que separam o azeite da água. O azeite é depois filtrado e engarrafado para posterior comercialização.

São três os factores que fazem um bom azeite — gordura, humidade e acidez da azeitona. “Quanto mais gordura tiver, melhor. A humidade tem de estar equilibrada e em relação à acidez… o bom é ser o mais baixa possível”. Os azeites top são aqueles com 0,3% de acidez; acima de 0,8% são desclassificados e passam de “extra virgem” a “virgem”. Recordemos: há três variedades, isto é, categorias que chegam ao mercado, extra virgem (só pode ter qualidades), virgem (admite um pouco de defeito) e o azeite (uma parte vem de azeite refinado e a outra de azeite virgem).

No armazenamento são utilizadas garrafas escuras porque o azeite envelhece e, ao contrário do vinho, perde qualidades.

E quais as vantagens da sua utilização? O azeite é uma gordura com elevada digestibilidade e que não sobrecarrega o sistema digestivo. Tem uma acção benéfica sobre o funcionamento do estômago por diminuir a secreção de suco gástrico e proteger a mucosa. No pâncreas ajuda a melhorar a secreção de insulina, ajudando a manter as glicemias controladas. Tem ainda vantagens ao nível da vesícula biliar e do intestino. Rico em ácidos gordos mono-insaturados revela ainda vantagens a nível cardiovascular, conduzindo a um aumento do colesterol HDL (colesterol "bom"), pelo que tem um efeito protector contra a doença coronária. Fonte de vitaminas lipossoluveis (A, D, E e K), tem um elevado poder antioxidante, retarda o envelhecimento celular, protege e tonifica a epiderme, favorece a absorção de cálcio, a mineralização óssea e o crescimento, acelera os processos metabólicos, reduz a prisão de ventre, favorece a absorção de outras vitaminas e sais minerais e tem efeito protector comprovado contra alguns cancros (mama e intestino).

(retiradas informações de vários sites da internet) 

 

(podem consultar, aqui mesmo ao lado, os tópicos já publicados nesta rubrica)

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PS - supostamente esta rubrica devia ter sido publicada na sexta-feira. Mas nesse dia publiquei, de manhã, o Melhor de 2014 (onde está incluída esta rubrica) e contava ter tempo para preparar e publicar a rubrica à tarde. Afinal só o consegui fazer hoje... sorry!

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Estamos a menos duma semana do Natal e falta-nos aprender mais alguma coisa sobre esse símbolo do Natal que é o Pai Natal. Assim sendo e com a prestimosa colaboração da anacb, aqui fica a resposta à pergunta: De onde é que surgiu esta figura e como é que conseguiu impor-se no imaginário colectivo da época natalícia?

Aqui estão algumas curiosidades engraçadas sobre a personagem.

O Pai Natal, a versão portuguesa do internacional “Santa Claus” (São Nicolau), usa um avantajado fato vermelho, leva montes de presentes às crianças em todo o mundo, e gosta de beber o seu copo de leite frio acompanhado de bolachinhas. Gordinho, vermelhusco e bonacheirão, conduz um trenó com várias renas e grita “Ho! Ho! Ho!” para se fazer anunciar. É figura conhecida em todo o lado e as crianças adoram-no.

I – São Nicolau foi bispo de Myra, na Anatólia (que hoje em dia faz parte da Turquia), por volta do ano 270 d.C., e tinha a reputação de distribuir, em segredo, ofertas pelos mais necessitados.

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II – O Pai Natal tem vários nomes diferentes, consoante os países, incluindo: Saint Nicholas (São Nicolau), St Nick, Papai Noel, Kris Kringle, Père Noël, La Befana, SinterKlaas, Babbo Natale, Viejito Pascuero, Djed Mraz, Pai Nadal ou Joulupukki. 

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III – A cor original do fato do Pai Natal era o verde. O vermelho surgiu mais tarde em pinturas e depois também no famoso anúncio da Coca-Cola, e foi a partir daí que se impôs como cor natalícia por excelência.

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IV – E a propósito: a Coca-Cola tem a fama de ter sido a primeira empresa a usar uma imagem do Pai Natal para fins promocionais e publicitários, em 1931. O autor do desenho foi Haddon Sundblom.

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Mas a verdade é que em 1915 e depois em 1923, a White Rock Beverages já tinha usado a personagem para publicitar água mineral e ginger ale.

V – O Pai Natal foi um solteirão até cerca de 1849, quando a sua mulher (a Mãe Natal, ou Mrs Claus) foi mencionada num conto de James Rees, “Uma Lenda Natalícia” (“A Christmas Legend”). 

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VI – Graças aos fusos horários, o Pai Natal dispõe ao todo de 31 horas para entregar as suas prendas às crianças em todo o mundo. Mesmo assim, precisa de percorrer aproximadamente 510.000.000 km para cumprir a sua tarefa, pelo que tem de viajar a mais de 15.000 km por hora, ou seja, cerca de 4500 km por segundo. É obra!

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VII – São nove as renas do Pai Natal, e dão pelos nomes de Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago (em inglês, pela mesma ordem, Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen). Os seus nomes têm origem num poema de 1823, “A Visit from St. Nicholas”, mas neste poema só são referidas oito renas. Rodolfo, a mais famosa de todas – pelo seu nariz brilhante – foi a última a ser recrutada: só se juntou à equipa em 1939, por via da popularidade da canção “Rudolph, the Red-Nosed Reindeer”.

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VIII – No Canadá, o Pai Natal tem o seu próprio código postal: HOH OHO. 

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IX – A tradição da presença do Pai Natal nas grandes lojas e centros comerciais tem apenas 124 anos. Em 1890, o comerciante James Edgar decidiu vestir-se de Pai Natal, como estratégia de marketing para os armazéns de venda ao público de que era dono em Massachusetts. E a moda pegou!

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X – No dia 24 de Dezembro de 1955, uma loja da cadeia de armazéns Sears publicou um anúncio num jornal de Colorado Springs, onde se dizia que as crianças poderiam telefonar para o Pai Natal e se incluía um número de telefone. Contudo, este número de telefone foi impresso com um erro, e as chamadas acabaram por ir parar ao Centro de Comando da Defesa Aérea Continental de Colorado Springs. O Coronel Harry Shoup encontrava-se de serviço e instruiu o seu pessoal para fornecerem a todas as crianças que telefonassem nessa noite a suposta localização aérea, em tempo real, do Pai Natal. Teve assim início uma tradição que se perpetua até aos dias de hoje, e actualmente o NORAD (North American Aerospace Defense Command) instalou um “Santa Tracker” (Rastreador do Pai Natal, em tradução livre), que fornece em sete idiomas a localização actual do Pai Natal e quais as suas próximas paragens. Além disso, o NORAD continua a atender as chamadas e emails que recebem das crianças nessa noite, para o que conta com voluntários, tanto civis como militares. Cada voluntário atende cerca de 40 telefonemas por hora, e habitualmente a equipa trata ao todo de mais de 12.000 emails e muitos milhares de telefonemas, vindos de mais de duas centenas de países e territórios. No Natal do ano passado, o site teve mais de 19 milhões de acessos na véspera de Natal, e os seus 1200 voluntários atenderam 117.371 chamadas. Nas redes sociais tiveram 146,307 seguidores no Twitter e 1,45 milhões de “gostos” no Facebook. É caso para dizer que o Pai Natal é uma verdadeira estrela!

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 (Traduzido e adaptado do artigo disponibilizado em http://www.ilyke.net/facts-you-might-not-know-about-santa-claus/62214#AjqRgX9eKuSZhvWi.99, e de vários artigos da Wikipedia.)

(podem consultar, aqui mesmo ao lado, os tópicos já publicados nesta rubrica)

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Segunda-feira - Nia

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Follow Friday e Aprendizagem

por Magda L Pais, em 19.12.14

Hoje é dia de Follow Friday. E como é o dia de eu publicar a minha participação na rubrica aprender uma coisa nova por dia, nem sabe o bem que lhe fazia (que farei mais logo), quero aproveitar para destacar os blogues que, comigo, ajudam essa rubrica a crescer dia a dia.

Então, nas segunda feira, temos a participação da Nia, a Ana participa às terças-feiras, às quartas-feiras é dia da Bomboca de Morango, e a Sofia Margarida participa às quintas-feiras.

Quero também aqui referir a anacb. Apesar de não ter uma participação regular, de vez em quando manda as suas contribuições. Aliás, mais logo irei publicar a contribuição dela.

E claro, também é preciso referir a css que, com um alerta de plágio, também já participou nesta rubrica.

Pode-se consultar, aqui ao lado, a lista dos posts já publicados nesta rubrica.

E tu? porque não participas? de forma regular ou pontual, tanto faz. O importante é mesmo que, aprender uma coisa nova por dia, nem sabe o bem que lhe fazia

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Quando chega o Inverno, chegam também as frieiras. A conjugação do frio com a pele seca levam ao aparecimento desta chaga que é difícil de tratar.

Quando se fala em frieiras surge a dica do costume (ou pelo menos é que o me dizem aqui) - fazer xixi para o local afectado. Ok. Se eu estivesse numa ilha deserta, com imensas frieiras e sem nada por perto, talvez experimentasse. Talvez é a palavra chave!!!

Andei portanto aqui a pensar e em pesquisa para ver se haveria remédios mais... vá, aceitáveis e menos... estranhos para as frieiras.

Então aqui ficam algumas dicas:

  • Passar um batom de cieiro nas zonas afectadas
  • Aplicar gel à base de aloé vera (à venda nas farmácias e para farmácias)
  • Pensos com chá de camomila - Embebe-se compressas em chá de camomila e aplica-se duas vezes ao dia
  • Num frasco de gargalo largo, colocar 10 dentes de alho e cobrir com álcool etílico. Deixar em infusão durante 8 dias em local fresco e seco. Friccionar as frieiras com este preparado 2 vezes por dia. Por fim aplicar um bom creme hidratante, que pode ser vaselina ou glicerina e repita o tratamento todos os dias até que as frieiras desapareçam por completo.
  • Aplicar duas vezes ao dia óleo de gérmen de trigo
  • Colocar sumo de laranja natural e deixar secar. Depois lavar com água tepida.

De qualquer maneira, a prevenção é fundamental. E para prevenir nada como:

  • A primeira medida e a mais óbvia, é optar por evitar a exposição ao frio;
  • Nos dias mais frios de inverno ter sempre o cuidado de usar vestuário que proteja destas condições climatéricas mais rigorosas. É especialmente importante que se use vestuário que proteja as extremidades do corpo, como as mãos e os pés;
  • Evitar lavar as mãos e pés com água muito quente, especialmente se depois as for expor a temperaturas mais frias
  • Evitar proximidade de aquecimentos

Conhecem mais dicas? partilhem connosco nos comentários que eu acrescentarei.

 

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Quando era miúda, o meu avô, achando que as netas precisavam de comer chocolate vegetais, quando ia ao Porto em trabalho, trazia sempre umas cenouras de chocolate, que eram a nossa perdição. 

Lembrei-me logo desta tradição quando a Anacb me sugeriu este tema para a rubrica de hoje.

Na verdade, as cenouras tem vários benefícios que são desvalorizados, apesar de ser um dos vegetais mais produzidos em todo o mundo.

Comecemos pela cenoura crua (que eu e o meu filho adoramos. Assim como os coelhos anões que cá temos em casa e as cadelas). Consumir cenoura crua fortalece os dentes e gengivas, melhora a corrente sanguínea bocal e evita que as bactérias se instalem nos dentes. Como contem flúor, ajuda a manter o bom estado do esmalte dentário e previne as cáries dentárias.

Porque é rica em fibras, previne a prisão de ventre. Ajuda no combate das constipações e dor de estômago por intoxicação.

É um alimento altamente recomendado se sofre de gastrite, uma vez que acalma o excesso de acidez devido à presença de minerais como sódio, cloreto, potássio e vitamina B. Como tem bastante água, é diurética e ajuda na desintegração dos cálculos renais.

Rica em potássio e fósforo, é um excelente alimento para mentes cansadas e para acalmar.

Fortalece as unhas e o cabelos, aumentando o brilho. As células-mãe da cenoura são ricas em betacaroteno, também chamado de pró-vitamina A, que, no corpo se transforma em retinol ou vitamina A. Estas compostos reparam as células danificadas pelos efeitos ambientais, e, assim, fortalecem e revitalizam as unhas e o cabelos. A vitamina A ajuda na produção de sebo, benéfico para o couro cabeludo.

Melhora a qualidade do leite materno. O betacaroteno e a vitamina A melhoram a quantidade biológica do leite materno. A ingestão de betacarotenos, minerais e enzimas da cenoura favorecem a produção saudável do leite materno.

E, sim, a cenoura também é boa para os olhos. A ingestão diária de cenoura é especialmente recomendada em casos de perda da acuidade visual e cegueira crepúsculo (dificuldade para enxergar à noite ou com pouca luz). A OMS acredita que deficiência de vitamina A é a principal causa de cegueira infantil nos países em desenvolvimento.

(baseado nesta noticia. Como estou meio adoentada, acabei por não fazer mais pesquisas sobre as vantagens da cenoura)

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Como já disse aqui, adoro alfarrobas. A alfarroba é a vagem da alfarrobeira. Tem um aspecto semelhante ao do feijão verde. Desde os tempos dos romanos, que é consumida, preferencialmente depois de secar. 

A alfarroba possui apenas 0,7% de gordura e à volta de 38% a 45% de açúcares naturais (sacarose, glicose e frutose), o que a torna no substituto perfeito para o açúcar, sendo bastante usada, hoje em dia, em culinária.

Dentro da alfarroba encontram-se 10 a 16 pequenas sementes. Durante séculos achou-se que o peso da ditas sementes era sempre igual pelo que era bastante usado para pesar ouro e pedras preciosas no Oriente Médio. O nome das sementes - quilates - deu o nome à medida que hoje é usada para esse efeito.

A semente de alfarroba é utilizada em várias indústrias, como a farmacêutica (para dar forma a alguns comprimidos), a cosmética (quanto mais os cremes forem hidratantes, mais goma da semente de alfarroba têm, o chamado E410, que absorve a água), a alimentar (como aditivos para pudins, papas de bebé e estabilizantes de gelados), a têxtil e do papel.

A alfarroba é um alimento saudável e de elevado valor nutritivo. Tem, na sua composição, vitamina B1, A e B2, ajudando, por isso, a melhorar o funcionamento do sistema nervoso, músculos, coração e o raciocínio, colabora no crescimento dos ossos e dentes, vitalidade da pele e saúde da visão, entre outras vantagens.

O pó ou farinha de alfarroba, feito com a vagem torrada e moída é utilizado para substituir o cacau.

Além de nutritivos e saborosos os produtos feitos com alfarroba são isentos de lactose, glúten e açúcar.

Eu, pessoalmente, adoro comer a vagem seca. Mas também já comi pão de alfarroba, que é uma delicia.

 

 

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Já todos (ou pelo menos uma grande maioria) sofreu deste mal no dedo grande do pé. Falo, claro, da unha encravada, daquele pedacinho de unha que se enfia na pele e que nos deixa capaz de cortar o próprio do dedo para não voltar a acontecer. Só que o dedo grande do pé faz falta, faz muita falta – aliás, faz tanta falta como o dedo mindinho do pé – sem eles perderíamos o equilíbrio (bem, no caso do dedo mindinho do pé bastaria que a estrutura óssea relacionada com este dedo se mantivesse e podíamos dispensar o dedinho. Mas depois como é que pintávamos a unha do dedinho?) .

Já fugi ao tema. Regressando, rapidamente, ao momento de dor com a unha encravada, deixo mais uma curiosidade. Quase 100% (vá, 99,9%) das vezes que encravamos uma unha, isso acontece no dedo grande do pé. E porquê? Porque a conjugação do formato do dedo grande do pé com a forma como cortamos as unhas assim o dita.

Quase todos nós (os mais inteligentes não – e neste caso não me incluo nos mais inteligentes porque descobri isto há meia dúzia de dias) cortamos os cantos das unhas dos pés, de maneira a que fiquem redondinhas. Pois. Podem continuar a fazê-lo nos outros dedos. No dedo grande é asneira e é isso que provoca que aquele pedacinho de unha se enfie na carne e nos provoque aquelas dores horrorosas.

Pode ficar feio, é verdade, mas no dedo grande devemos deixar as unhas quadradas, com as duas pontas de fora – nada de cortar os cantinhos. Só assim a unha cresce sempre com o caminho desimpedido e sem se enviar onde não deve e onde não a queremos.

E se encravar? Bom, se encravar, nada de ir a correr cortar os cantinhos. Não é isso que se pretende. Quando a unha está encravada, temos de ter paciência e ir lavando com álcool (sim, arde. Mas ajuda bastante e não deixa resíduos). Quando se toma banho deve-se escovar a zona da pele que está mais vermelha com uma escova de dentes velha. Deve-se mudar as meias duas ou três vezes ao dia (entre as mudanças das meias, mais um bocadinho de álcool no dedo – não é para beber). E à noite, depois de deitados, coloca-se nitrado de prata. Em princípio, com paciência e com estes cuidados, a unha vai crescendo e o canto encravado acaba por sair. Se isso não acontecer (ou se as dores forem muitas, ou se for uma situação recorrente), então deve-se recorrer a um podólogo ou cirurgião para que seja cortada o canto que está encravado e queimada a matriz (o que implica que a unha, na zona onde o encravamento esteve, deixa de crescer).

 

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O Natal é, sem dúvida, uma das épocas do ano que mais gosto. O Natal e tudo o que o rodeia. Uma das coisas que não pode faltar lá em casa é o presépio. Resolvi, por isso, hoje, falar-vos nesta tradição que é o único símbolo do Natal verdadeiramente inspirado nos Evangelhos e aceite por todas as religiões cristãs.

Inicialmente, na missa de Natal, aconteciam representações teatrais semi-litúrgicas que, em conjunto com as esculturas e quadros, ensinavam os fiéis sobre o nascimento de Jesus.

Em 1223 terá surgido o primeiro presépio (do lat. Praesepio e do Hebreu Manjedoura/estabulo). Foi montado em argila, por São Francisco de Assis, que, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.

O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália, e mais tarde por toda a Europa. Primeiro nas casas nobres europeias e, aos poucos, até às casas das classes mais pobres.

Nos presépios tradicionais aparecem apenas as figuras da Sagrada Família  (São José, a Virgem Maria e o Menino Jesus), dos pastores e dos Três Reis Magos (para além do Burro e do boi). Mas como os portugueses gostam de ser originais, o nosso presépio tem imensas figuras que não pertencem aos presépios dos outros países e que nem sequer correspondem à época que o presépio representa. É o caso do moleiro e o seu moinho, uma lavadeira, alguns bailarinos de um rancho folclórico, uma mulher com um cântaro na cabeça, uma banda de música, entre muitos outros personagens divertidos e tipicamente portugueses.

Hoje em dia há presépios feitos em todo o tipo de material. Uns mais perecíveis que outros, uns maiores que outros, com figuras feitas em barro, madeira, arame ou plástico. Alguns presépios são tão grandes que estão em exposição o ano todo. Outros cabem quase que na palma de uma mão.

 

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