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Coisas por Lisboa

por Magda L Pais, em 18.06.16

Lisboa, ano 2016. A edilidade decidiu que Lisboa precisava de mais árvores, mais espaços verdes, melhor ambiente.

Esquece-se que, há uns anos valentes decidiu exactamente o contrário - Lisboa, em 1990 (mais ano menos anos) precisava era de mais vias para o trânsito fluir e destruiu os separadores centrais em várias avenidas - as mesmas onde este ano decidiu colocar árvores e esplanadas.

Nada contra, antes pelo contrário, mudaram as mentalidades, hoje somos todos mais verdes (ou, pelo menos, fingem que são em nome da imagem que querem passar).

Portanto, ano de 2016 e Lisboa é uma cidade a precisar de mais árvores.

Então...

porque se abatem árvores na zona onde se vão colocar mais?

 

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 Eu desconfio qual será a resposta... e vocês?

 

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Campo das Cebolas - a desorganização

por Magda L Pais, em 17.02.16

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Passo, quase que diariamente, no Campo das Cebolas em Lisboa e, quase que diariamente, sou surpreendida com mudanças. Diga-se surpreendida pela negativa, muito, mas mesmo muito pela negativa.

Reconheço, naturalmente, que é uma zona que precisava de obras que facilitassem a circulação de pessoas e de veículos. Sou a primeira a reconhece-lo. Assim como reconheço que todas as obras - sejam em casa, nos prédios ou na rua - trazem, consigo, constrangimentos e incómodos. É a realidade, não há como fugir dela. E sim, depois das obras, o espaço ficará bastante melhor. Não tenho dúvidas (até porque pior vai ser difícil, se não impossível).

Dito isto, o que eu não consigo, não posso aceitar, é a forma como a Câmara Municipal de Lisboa (responsável, suponho, pelas obras que estão actualmente a decorrer) não está a gerir toda esta situação e a displicência de quem está no terreno.

A praça de táxis, por exemplo, já mudou de sitio umas vinte vezes no último ano. Sim, leram bem, umas vinte vezes. Avisos aos taxistas - inexistentes. Alertas afixados de modo a que os utentes saibam - inexistentes. Os taxistas, quando chegam de manhã, tem de adivinhar onde devem parar e o mesmo se passa com os utentes. Acaba por ser positivo, exercitamos a mente todas as manhãs numa tentativa de adivinhação.

O mesmo se passa com as paragens de autocarro. Esta manhã era ver os autocarros da Caris a (tentar) fazer inversão de marcha porque ninguém os tinha avisado que as paragens de autocarro tinham mudado de sitio. E os utentes à procura das novas paragens... porque viram que os autocarros estavam a ir para o outro lado, não porque houvesse algum aviso nas paragens! E era vê-los, aos utentes, a passear no Campo das Cebolas à procura da paragem que precisavam e que ninguém sabia onde estava (nem os condutores dos autocarros)!

Custa muito? será que custa muito colocar avisos ou, vá, na pior das hipóteses, estar alguém no local a indicar as alterações? Quantas pessoas chegaram hoje atrasadas ao local de trabalho porque não sabiam onde apanhar o autocarro?

No Terreiro do Paço há uma instalação da Marinha Portuguesa. Todos os dias - de manhã e à tarde - um navio (não se pode chamar barco senão ainda levo uma martelada dum marinheiro) transporta pessoal de e para o Alfeite. Muitos chegam de autocarro. Esta manhã o autocarro da Marinha andava a tentar perceber como haveria de fazer a volta para poder deixar os marinheiros no local a tempo deles apanharem o seu transporte para o Alfeite... Mais uns que chegaram, provavelmente, atrasados.

E nem vou aqui alongar-me sobre a estupidez que foi não aproveitaram as palmeiras que circundavam a praça (que terão sido das poucas poupadas à morte pela praga que assolou as palmeiras de Lisboa nos últimos anos) e que foram cortadas a semana passada apesar de estarem saudáveis. Será que quem desenhou a nova praça não tinha inteligência suficiente para as aproveitar e deixar algum verde no Campo das Cebolas?

Vê-se logo que estas decisões são tomadas por alguém que não passa diariamente no local. 

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Terreiro do Paço

por Magda L Pais, em 24.09.15

É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m² e local onde, diariamente, passam milhares de pessoas e mais uma, que sou eu.

Começou por ser o palácio real onde viviam os Reis de Portugal (totalmente destruído em 1755) e local de passeio. Teve ministérios, secretarias de estado e a Bolsa de Valores. Já assistiu a assassinatos e quedas de regime, feiras, concertos e missas. Viu policias lutarem contra policias e serviu para estacionar carros. Era por lá que Pessoa passava muito tempo naquele que continua a ser o café mais antigo de Lisboa.

Há quase trinta anos que vou quase todos os dias para Lisboa de barco (vá, quando não há greve, pelo menos) e é lá que o barco atraca. Partilho, por isso, algumas memórias com esta praça - o estacionamento, as filas nas paragens de autocarro, a manifestação secos contra molhados entre policias, feiras do livro, um concerto do Pedro Abrunhosa, árvores de Natal, e obras. Muitas obras.

Todas as obras são chatas e irritantes. E pior ainda quando temos de mudar o trajecto habitual por causa delas. Foi o que aconteceu aqui.

Mas compensou. E de que maneira. Hoje a praça pertence, de novo, a quem por lá quer passear. Sem carros a impedir a passagem, com várias esplanadas e com a vista sempre magnifica sobre o Tejo. 

Quem vai de barco e sai na Praça do Comércio/Terreiro do Paço, tem oportunidade de a ver em todo o seu esplendor. E, acreditem, é de tirar o fôlego. Pena que nem todos se apercebem disso...

Deixo-vos algumas fotos desta praça para verem como tenho razão:

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Ciclistas em Lisboa

por Magda L Pais, em 28.08.15

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Deixem-me começar com uma espécie de disclaimer. Eu não sei andar de bicicleta. O meu avô tentou que eu aprendesse, usou todas as técnicas possíveis e imaginarias mas eu nunca consegui. Diria que tenho uma falta de equilíbrio crónico e talvez tenha sido isso que tenha levado a não conseguir andar de bicicleta.
No entanto e apesar disso, admiro quem anda, acho que são corajosos, principalmente aqueles que, na cidade das sete colinas, usam a bicicleta para se deslocar.
Corajosos e estúpidos! (vá, não todos mas alguns)
Hoje, em plena Avenida da Liberdade em hora de ponta, andava um anormal ciclista a imitar o Fangio e a fazer ultrapassagens e razias aos carros. Bem sei que a lei permite mas, caramba, será que o dito jovem não entende que, se algo correr mal, ele paga com o corpo? E que lhe pode sair caro?
De que serve a lei permitir a circulação das bicicletas nas estradas se o ciclista morrer porque calculou mal e um carro o abalroou? Virá do além dizer: Eu morri ilegalmente?
Para mim, honestamente, não faz qualquer sentido correr riscos desnecessários. Andar de bicicleta sim mas com segurança e sem se esquecerem que o corpo com que nasceram é o único que tem e não permite substituição.

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Desgracei-me #2

por Magda L Pais, em 10.06.15

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Já me tinha desgraçado a semana passada quando foi à Feira do Livro. Mas como disse na altura, quis lá voltar e hoje aproveitei que o dia estava mais fresquinho para o fazer, na companhia duma boa amiga.

Comecei pela Saída de Emergência. Na compra de dois livros ofereciam o terceiro. Eu comprei quatro, trouxe seis para casa. E como gastei mais de € 20,00, trouxe um vale de € 5,00 para gastar no site da editora (e que é cumulativo com outras promoções).

Mais uma vez, no pavilhão da Leya só comprei um livro. A semana passada tinha sido Perguntem a Sarah Gross (leiam que não se arrependem). Ainda estive com o livro vencedor do prémio Leya em 2014 nas mãos mas optei por não o comprar. É que, depois de ler Perguntem a Sarah Gross, um dos finalistas e de o ter adorado, fiquei com um misto de sentimentos e que se resumem a: e se o júri não soube avaliar bem e o finalista é melhor que o vencedor?

Voltei à Porto Editora e sai de lá com Os Maias. Depois da M.J. tanto me ter recomendado que o leia, resolvi comprar esta versão que, ainda por cima, era livro do dia e por isso ficou bastante barato.

Mas o estrago não estaria completo enquanto não comprasse um dos livros que a Sara me recomendou. Jane Eyre da inglesa Charlotte Brontë, um romance editado em 1847. Encontrei-o em vários pavilhões a valores dispares mas como sabia que a Nathy o tinha comprado a menos de € 10,00 lá falei com ela para saber qual tinha sido o pavilhão e fui até à Civilização comprá-lo por € 6,60.

Resumindo, em duas idas à Feira do Livro de Lisboa, gastei cerca de € 150,00 e trouxe 22 livros para casa. Ainda fiquei com dois vales, um para gastar na Bertrand (loja física) e outro para gastar no site da Saída de Emergência.

Agora vou ali num instantinho guardar os livros muito devagarinho no meio dos outros que ali estão à espera de vez para serem lidos e vou fixar post-its e lembretes pela casa toda a dizer:

- não compro mais livros enquanto não ler os que tenho

- não compro mais livros enquanto não ler os que tenho

- não compro mais livros enquanto não ler os que tenho

- não compro mais livros enquanto não ler os que tenho

 

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Desgracei-me #1

por Magda L Pais, em 03.06.15

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 ... Na Feira do Livro de Lisboa!!!!

Não estava previsto mas hoje dei lá uma saltada. Tinha pensado, inicialmente, ir à noite ou a um domingo de manhã mas como estava por perto, ouvi o chamamento dos livros e pronto, lá fui eu.

Apesar do imenso calor que se fazia sentir, consegui ir a quatro pavilhões. A Porto Editora (promoção fantástica, tinha € 35,00 em livros mas só paguei € 30,00 e ainda recebi um vale de € 5,00 para ir à Bertrand quando a Feira acabar), a Saída de Emergência (não comprei coisa alguma... tinha-me esquecido de actualizar a lista dos livros que tenho e tive receio de comprar repetidos), a FNAC (livros em inglês para a catraia) e a Leya (onde comprei um único livro cujo autor não conheço mas que tem tido criticas fabulosas a este romance).

Na Saída de Emergência encontrei alguns livros a € 5 e € 8 que são interessantes, tenho de lá voltar, até pela promoção de leve 3 pague 2 (estas promoções lixam-me sempre).

Quero também regressar à Leya, não consegui ver como deve ser a zona porque estava quase tão encharcada em suor como se tivesse tomado banho.

Passei, de fugida, pela Presença, enquanto comia um Fizz Limão e vi que também estava com alguns livros interessantes, a ver se, quando lá regressar, se vou lá espreitar melhor.

E pronto, gastei, ao todo, cerca de € 90 e trouxe os livros acima. Um dia destes sou corrida de casa para se poderem guardar os livros...

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Uma paixão chamada livros #30

por Magda L Pais, em 30.05.15

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Personagem literária que admiras

Duas das personagens que mais admiro estão no mesmo livro. São mãe e filha no livro Uma melodia inesperada

Zoe, a filha, admiro-a pela coragem em admitir o seu amor por Vanessa, contra todas as tradições e contra o esperado. A luta, em tribunal, pelos embriões expõe a sua vida em todo o lado mas Zoe não vacila e leva o processo em frente.

Dara, a mãe de Zoe, que, apesar de estranhar - de inicio - que Zoe e Vanessa estejam juntas, acaba por aceitar e tratar Vanessa como filha. Porque o importante, para aquela mãe (e devia ser para todas) é que a filha esteja feliz e seja amada.

Jane Hawking, a terceira personagem que mais admiro, é real e, provalvelmente, não caberia neste desafio que trata de livros. Mas fiquei fã dela depois de ter lido Viagem ao Infinito (A teoria de tudo)

Jane mostra-nos, neste livro, como é viver com um homem que é grande na sua genialidade mas não sabe o que é a gratidão. Jane sacrifica toda uma vida por Stephen sem que este lhe agradeça uma única vez e sem vacilar.

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Desde o dia 1 de Maio, e por 45 dias, fala-se de livros neste blog e no blog da M*. São 45 posts que nos levam a partilhar gostos e experiências sobre o mundo dos livros e, ao mesmo tempo, a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Podem encontrar aqui as minhas respostas e aqui as respostas da M*.

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Sete palmos abaixo do chão - em Lisboa

por Magda L Pais, em 20.04.15

A propósito da visita da Graziela às Galerias Romanas da Rua da Prata, fui à procura dumas fotos que tiramos quando fomos visitar o Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros na Baixa Pombalina, para vos abrir o apetite para o visitarem.

Este importante núcleo arqueológico da cidade de Lisboa está situado perto do Arco Triunfal da Rua Augusta, bem no centro histórico da cidade, e ocupa quase um quarteirão inteiro da baixa pombalina de Lisboa.Surpreendentemente posto a descoberto por ocasião das remodelações de um edifício aí situado, este singular sítio arqueológico revelou impressionantes estruturas e vestígios de civilizações que habitaram a capital ao longo de milénios.O Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, como é conhecido, é da responsabilidade do Millennium BCP, e permite ao visitante percorrer cerca de 2.500 anos da História de Lisboa.Este impressionante espólio arqueológico revela a ocupação da capital desde a presença romana - entre o século I a. C. e o século IV d.C. - com as suas indústrias de conservas de peixes e produção de molhos, até à necrópole paleo-cristã do século V.Também se podem apreciar muitos sinais da ocupação islâmica e dos subsequentes períodos medieval, quinhentista e pré-pombalino, até às concepções arquitectónicas e urbanísticas iluministas, defendidas pelo Marquês de Pombal. Este autêntico museu vivo está aberto ao público gratuitamente, e proporciona visitas guiadas. Horário 2ª, 3ª, 4ª, 6ª - 10h00 - 12h00 / 14h00 - 17h00, 5ª - 15h00 - 17h00, sábados 10h00 - 12h00 / 15h00 - 17h00

(in Guia da Cidade)

Vamos às fotos que falam por nós

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Posso dizer-vos que tive oportunidade de visitar ambas - as Galerias Romanas da Rua da Prata e o Núcleo Arqueológico - e acho que se completam na perfeição. Mas como a visita às Galerias se realiza apenas uma vez por ano (e há sempre filas enormes e a entrada não é das melhores), podem, neste Núcleo, ter uma noção do que se passa sete palmos abaixo da baixa de Lisboa onde milhares de pessoas passam todos os dias sem se aperceberem do que lá está.

É uma visita obrigatória!

 

 

 

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E a cor é...

por Magda L Pais, em 02.03.15

Sim, eu podia ir falar do vestido e da polémica à volta da sua cor. Mas não me apetece, principalmente porque a cor deste céu é bastante mais bonita do que o vestido alguma vez será (independentemente da cor)

 

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 (Lisboa, 28 de Fevereiro 2015, por volta das 19h30)

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Parvoeiras #2 … na Câmara Municipal de Lisboa

por Magda L Pais, em 16.02.15

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Um dos “meus” prédios tem uma garagem e quer colocar uns pilaretes

(já vos disse que odeio pilaretes?, não? Ok, um dia destes eu explico porque é que os odeio tanto)

Voltando aos pilaretes, o dito condomínio quer colocar uns quantos antes e depois da garagem porque as pessoas que moram naquela rua não se preocupam com o facto de haver ali uma garagem – de onde entram e saem carros o dia praticamente todo (é um edifício misto, com escritórios e habitações) – e então estacionam como calha, vedando a passagem a quem quiser entrar ou sair do prédio.

Ora, sabendo o condomínio que as câmaras municipais, na sua grande maioria, estão falidas ou sem dinheiro para estas minhoquices, decidiu que seriam os condóminos a suportar o custo desta obra, pelo que a Câmara só teria de autorizar a sua colocação – e tem de autorizar porque se está a intervir em espaço público.

O ano passado, p’ra ai em Outubro, fomos à junta de freguesia saber o que era preciso tratar. Maravilha das maravilhas, bastava mandar um email para um determinado departamento da Câmara – porque é assunto da câmara e não da junta – a informar o que se pretendia e frisar que todos os custos seriam suportados pelo condomínio e não pela Câmara.

E nós, meninos bem mandados, lá o fizemos. Mandamos o email para a Câmara que, passado uns dias, nos respondeu a dizer que tínhamos de fazer a entrega em papel. E nós lá fomos, entregar em papel, o email e os anexos – frisando sempre que apenas se pretende a autorização, que estes trabalhos serão a custo zero para a Câmara e que será o condomínio a suportá-los.

E isto foi em Novembro.

E estamos em Fevereiro.

E o processo anda a passear de departamento em departamento. Já foi à Junta de Freguesia e voltou para trás.

E o condomínio continua sem os pilaretes. E a Câmara continua a não autorizar uns trabalhos pelos quais não vai gastar dinheiro e que vão evitar estacionamento ilegal numa determinada rua.

E agora perguntem lá se já voltamos para saber o ponto de situação. Perguntaram? Ok, então eu vou responder que sim, que já lá fomos. E que nos disseram que estava num departamento que não atende ao público e para o qual temos de telefonar. E nós, bem mandados, lá telefonamos. E responderam que o processo já lá não estava, que tinha sido – mais uma vez – enviado para outro departamento. E para qual? Não têm a certeza, pediram que voltássemos a ligar mais tarde…

 

(vem isto a propósito deste desabafo da Cindy)

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Coisas parvas #1

por Magda L Pais, em 12.02.15

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Em Lisboa, quando chego á conservatória do registo predial para pedir a certidão predial não certificada por email, sou atendida por uma pessoa, dou os dados do prédio/fracção e o email. A pessoa manda-me o mail com o documento pedido e o recibo e eu pago no momento – 50 cêntimos por folha. Isto, quanto a mim, é funcionar bem e sem complicar.

Noutra localidade – que não vou identificar – o mesmo pedido tem de ser feito da seguinte maneira:

  • Enviar um email à conservatória a informar o que se pretende e a identificar o prédio/fracção.
  • Esperar que a conservatória nos envie um email com o valor a pagar e o NIB/IBAN para onde se deve transferir a verba (recordo que são 50 cêntimos por folha e que, nalguns bancos, se paga uma comissão pela transferência)
  • Fazer a transferência (que pode ser só de 50 cêntimos) para o NIB/IBAN indicado
  • Enviar um email à conservatória com o comprovativo da transferência
  • Aguardar que a conservatória confirme o crédito e que nos envie o documento que pretendemos.

Sou só eu que acho isto parvo, complicado e funcionar mal?

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Num banco de jardim

por Magda L Pais, em 09.02.15

Já o disse aqui, um dos sítios onde gosto de ler no jardim, sentada no banco. Nem sequer me importo com as crianças que brincam no jardim, só me incomodam as moscas e as pessoas que não sabem o que é um caixote do lixo e espalham o lixo todo no chão.

Uma das razões pelas quais gosto de estar no jardim é que posso, de vez em quando, levantar a cara do livro e ver quem passa. Não que isso aconteça muitas vezes quando estou a ler, mas lá acontece de vez em quanto. Ou então se me telefonam quando lá estou sentada, posso falar ao telefone enquanto vejo o que me rodeia.

No banco que está nas fotos mais abaixo isso não é possível. Porque o banco de jardim está virado para o muro em vez de estar virado para a estrada. É estranho não é? e pode parecer mentira. Mas olhem bem as duas fotos:

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E onde é isto? pois, em Lisboa, quando se sai da ponte 25 de Abril pela saída das Amoreiras. Se forem com atenção vão lá ver este banco, fantasticamente colocado.

Mas será que é só esse problema do banco? não, não é. Se repararem nas fotos, há uns canos que vem das casas de cima e que deitam... água? Bom, se fosse só água não era mau. Mas são esgotos. Assim, a céu aberto. Entre os canos e a água (?) que escorre das paredes do morro, não sei, ao certo, qual deita mais esgoto.

O que sei é que este banco, estranhamente, nunca está ocupado. E eu não percebo, sinceramente, se é culpa da vista ou do cheiro...

 

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Nesse céu de Lisboa onde o olhar

por Magda L Pais, em 22.01.15

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se prende no arco-íris

 

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Há um novo transporte público em Lisboa

por Magda L Pais, em 14.01.15

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Para gaivotas...

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Este céu de Lisboa...#2

por Magda L Pais, em 10.12.14

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Que hoje e agora se apresenta assim

 

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