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Ainda no seguimento do 125º aniversário do nascimento de Agatha Christie, a Rainha do Crime, há alguns factos pouco conhecidos acerca da autora que o Goodreads partilhou com os seus utilizadores e que vos trago aqui hoje.
Depois de trabalhar como enfermeira durante a primeira guerra mundial, Agatha Christie tornou-se assistente de farmácia permitindo-lhe acesso a uma miríade de toxinas. "A morte por envenenamento foi o método que escolhi, provavelmente por estar rodeada de venenos" explicou a autora sobre a sua decisão de incluir estricnina e brometo no primeiro romance publicado, O misterioso caso de Styles.
Infelizmente, as banheiras modernas eram "muito escorregadias, sem um bom apoio de madeira para o lápis e papel," pelo que acabou por desistir deste hábito.
Teve essa oportunidade numa viagem para o Havai com seu primeiro marido, Archie Christie que já praticava bodyboard, tendo-se adaptado muito rapidamente a este desporto. "Fiquei especialista, ou pelo menos especialista do ponto de vista europeu — o momento triunfal do dia era quando mantinha o meu equilíbrio e ia em pé até à costa na prancha."
O culpado? O livro editado em 1941, N ou M . O MI5 ficou incomodado pela inclusão do romance de um personagem chamado Major Bletchley que alegava possuir segredos críticos em tempo de guerra. Questionaram então se a autora se estaria a referir a uma pessoa real, Dilly Knox, seu amigo e um criptoanalista no Bletchley Park. A romancista insistiu que se tratou apenas duma coincidência — "Bletchley? Meus queridos, eu estava presa nessa estação, na viagem de comboio de Oxford para Londres e vinguei-me, dando esse nome a um dos meus personagens menos amáveis." — e o MI5 acabou por terminar a investigação.
No entanto, e para ser justo, a causa da morte foi taxina, um veneno alcalóide que foi colocado na marmelada que a vítima comeu.
A editar dois livros por ano e com um calendário bastante exaustivo declarou: “Sou uma máquina de encher chouriços, uma autêntica máquina de encher chouriços".
A Rainha do Crime sempre afirmou que a sua infância foi "muito feliz", provavelmente pela educação que lhe foi dada pela mãe, que acreditava ser vidente. Apesar de serem católicos, o exoterismo predominava na sua casa.
É apenas mais uma das teorias (e seguramente a mais parva) que tenta explicar o desaparecimento da autora. Na noite de 3 de Dezembro de 1926, após o marido lhe pedir o divórcio, a escritora despediu-se da sua filha com um beijo, meteu-se no carro e, por onze dias, ninguém soube dela. Mais de 15.000 voluntários procuraram na área sem sucesso. Chegou a ser equacionado que teria sido assassinada pelo marido Archie, até que, onze dias depois, Agatha Christie apareceu num hotel em Harrogate, Inglaterra. Este desaparecimento nunca foi explicado.
Agatha Christie escreveu seis romances sob o pseudónimo de Mary Westmacott, incluindo Retrato inacabado, uma história semi biográfica sobre um escritor que tenta suicídio após seu casamento se desmoronar.
Com quase quatro bilhões de cópias vendidas em 103 línguas, ela permanece como a escritora com mais livros vendidos de sempre
Um décimo primeiro facto interessante é que As Dez Figuras Negras foi escolhido como o melhor romance de Agatha Christie numa votação que se realizou no início deste mês de Setembro.
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