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26 Novembro 2008

por Magda L Pais, em 13.01.09
Foto de Laur Dumbrava

Hoje apetece-me brindar ao tempo. Evoco o dia para que dele retire as coisas boas que, ao longo dos tempos, aconteceram. Entre todas, e são muitas, elejo uma a que quero dar um destaque merecido. Recuo ao século XX e nele escolho o ano de 1969. Nesta data e no Barreiro nasceu uma jovem, hoje robusta e afável, com o nome de guerra (uma guerra metafórica), Pedra Filosofal, que, para os amigos, lugar onde gosto de estar, é generosamente conhecida por Magda.
É sobre ela que escrevo para que as palavras a brindem. Todas as palavras, nesta ocasião, são curtas, insuficientes e não conseguem transmitir o verdadeiro sentido que lhes quero dar. Não. Não pensem que a culpa é minha por não conseguir encontrar as palavras adequadas, se a culpa for minha (e não relego essa condição) é por o meu sentir ser tão grande por esta pessoa, tão grande no tamanho e na grandeza do Ser, que nem mesmo as palavras, as minhas ou as de ninguém, conseguem transmitir tudo o que gostaria de transmitir. Porque vos escrevo sobre um Ser especial, de uma entrega constante e de alguém a quem não se pode reconhecer inimigos. Só os mal-entendidos podem encontrar aqui alguma alternativa, que, francamente, não considero. Sobre isto, e se houver algum caso, só o tempo dirá se a razão ficará, ou não, do meu lado… Creio que não terei dúvidas!
Hoje nada mais importa a não ser brindar a pessoa. O corpo que transporta aquela alma tão presente, e que sofre pelos que sofrem e que ri com os que riem, assim, de uma maneira tão simples, que, por vezes, as pessoas não estão habituadas, estranham ou desconfiam.
Hoje é o seu dia. Dia do seu aniversário e que quero presentear com o meu mais sincero desejo de uma amizade perpétua, cheia de saúde e rodeada de todas as pessoas que ama.
Porque a vida é mesmo isto, dar e receber, estar com quem se gosta. Desejo que os dias que se seguem até ao fim da sua linha sejam preenchidos e cheios de alegrias.
Por ora, fico-me por aqui, para dizer o que uma só palavra poderia ter dito, porque o resto consigo transmitir diariamente… Assim, poderia muito bem ficado por um simples PARABÉNS!
No dia do meu aniversário o meu grande amigo Paulo Afonso Ramos escreveu-me esta linda carta. Que, por mais que a leia, não me canso. É um querido, um amigo como poucos e uma presença que se tornou constante nos meus dias. É também um dos autores do meu blog, dai ter escolhido o dia em que o Stoneartportugal faz um ano para publicar esta carta.

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