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Simulacros

por Magda L Pais, em 03.06.15

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Já todos passamos por um ou dois daqueles simulacros de incêndio que as escolas e/ou empresas fazem para aferir da velocidade com que o local fica sem as pessoas, como se reage em caso de emergência e, nalguns casos, se há planos de contingência – por exemplo, nas escolas, onde ficam as crianças enquanto são resolvidos os problemas decorrentes dum incêndio.

Até aqui tudo normal, acho que faz sentido e parece-me lógico.

O que não me parece lógico, mas isso sou eu que tenho mau feitio, é que se avise que vai haver um simulacro. Dizia-me, no outro dia, uma amiga do peito, que foi avisada com umas horas (horas!!!) de antecedência que ia haver um simulacro de incêndio. Parece-me – mas posso estar enganada – que os incêndios não se fazem anunciar com horas de antecedência. Alguns nem com minutos, quanto mais com horas…

Outra coisa ilógica – mas pode ser do meu mau feitio – é que, quando apita o sinal de emergência, o pessoal se levante com a maior das calmas, pegue na carteira (ou na mala para as senhoras), no telemóvel e saia com a calma própria de quem não está em risco de ficar queimado num incêndio.

Sim, porque eu acredito piamente que, se a escola/empresa estiver a arder, toda a gente vai sair ordeiramente… ou então não, mas adiante.

É claro que se devem fazer simulacros, principalmente com crianças. Recordo-me, aliás, aqui há uns tempos, que, nos Estados Unidos, num dos muitos tiroteios em escolas, algumas professoras conseguiram que os miúdos saíssem da escola calmamente pelo meio do tiroteio porque lhes foi dito (aos miúdos) que era um simulacro.

E, naturalmente que se devem fazer simulacros para se tentar aferir se os meios de socorro estão a funcionar bem, se há arestas a limar, etc. O que não se pode é achar que a rapidez e a calma com que as coisas correm num simulacro não serão as mesmas que irão ocorrer numa situação real.

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Quando os astros não querem #1

por Magda L Pais, em 03.06.15

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Decidi que ia começar a andar a pé meia hora todas as manhãs, apesar de saber que isso me podia fazer mal à saúde

A ideia era simples, acordar meia hora mais cedo e sair de casa assim que me despachasse. Apanhar o autocarro no Barreiro e o barco para Lisboa e, seguidamente, o autocarro ou o metro para o local de trabalho. Sair na paragem anterior ou duas paragens antes do destino e fazer o resto do trajecto a pé. E aos poucos ir alargando a distância.

Hoje foi o dia de começar. Levantei-me cheia de vontade, despachei-me e fui para a paragem do autocarro aqui ao pé de casa. E esperei pelo autocarro.

E esperei.

Esperei...

45 minutos depois de estar na paragem chegou o autocarro. Quando cheguei à estação dos barcos, já o barco do costume se tinha ido embora assim como o barco seguinte..

Não andei a pé e cheguei atrasada uns cinco minutos ao trabalho.

Quando os astros se unem contra nós... 

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Coisas que eu vejo #2

por Magda L Pais, em 02.06.15

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Uma adolescente parva de cabelo ruivo com uma grinalda de flores brancas no cabelo. Calção preto que se vê primeiro a cueca.

 

Quando for grande também vou andar assim.

Ai espera, eu já sou grande....

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E as sapateiras?

por Magda L Pais, em 02.06.15

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E as lagostas que, coitadas, as metem a correr á volta do tacho para podermos comer uma lagosta suada...

E as conquilhas? os canivetes?

não será um bocadinho assim de exagero? mas só um bocadinho...

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Uma paixão chamada livros #33

por Magda L Pais, em 02.06.15

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 Personagem literária com a qual terias “one-night stand”

Nunca fui menina de aventuras por uma noite. Nas amizades e nas relações, gosto de estabilidade, de saber que posso contar com quem está comigo, não só naquele momento, mas em todos os momentos.

Por esta razão, a resposta a esta pergunta tem de ser a mesma que dei ontem aqui. Mr. Mark Darcy, o romântico incurável que se apaixona por Bridget

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Desde o dia 1 de Maio, e por 45 dias, fala-se de livros neste blog e no blog da M*. São 45 posts que nos levam a partilhar gostos e experiências sobre o mundo dos livros e, ao mesmo tempo, a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Podem encontrar aqui as minhas respostas e aqui as respostas da M*.

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Ouvido de passagem #6

por Magda L Pais, em 02.06.15

Cuidado, não te chegues ao pé desses cães, não vês que são grandes e por isso tem dentes.

 

(sim, que os cães mais pequenos não tem dentes, claro que não)

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Destaques de Maio

por Magda L Pais, em 01.06.15

Já tivemos os destaques de JaneiroFevereiroMarço, e Abril. Eis que chegam os de Maio.

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Basta clicarem nas imagens para acederem aos posts

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Uma paixão chamada livros #32

por Magda L Pais, em 01.06.15

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Personagem literária com a qual terias uma relação amorosa estável

Já gostei mais de romances do que gosto nos dias de hoje. Já o disse várias vezes, os gostos literários vão mudando, e nós vamos mudando com eles. Mas há um personagem literário masculino com o qual era menina para ter uma relação amorosa estável (lá vou eu parar ao sofá outra vez...)

Mark Darcy, (O Diário de Bridget Jones, três volumes)

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Bridget conhece Mark numa passagem de ano em casa dos pais dela. Mark Darcy é um bonitão vestido com um camisola de xadrez que não o favorece mesmo nada. Mas isso não impede Bridget de se apaixonar por Mark.

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Desde o dia 1 de Maio, e por 45 dias, fala-se de livros neste blog e no blog da M*. São 45 posts que nos levam a partilhar gostos e experiências sobre o mundo dos livros e, ao mesmo tempo, a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Podem encontrar aqui as minhas respostas e aqui as respostas da M*.

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Como se mede o sucesso de um blog?

por Magda L Pais, em 01.06.15

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Será pelas visualizações ou visitas diárias? o tráfego que por lá passa? Eu acho que não, a menos que o autor seja muito honesto consigo mesmo. É que a manipulação de leituras existe, é real e praticada aqui e ali. E mesmo que o autor do blog seja honesto e não as manipule, há sempre quem o possa fazer pelo autor, dando-lhe a sensação de ter muitos leitores.

Será pelo dinheiro que recebe? não me parece. Isso, para mim, é um site profissional e não um blog – um blog é uma espécie de diário na internet – ou pelo menos foi assim que nasceu.

Pelos destaques (aqueles que este nosso canto nos dá?). Também não me parece, já expliquei aqui que é humanamente impossível destacar todos os posts que merecem (razão pela qual eu criei, aqui, os destaques mensais, onde indico os posts que, naquele mês, me chamaram mais a atenção).

Por posts que me fazem lembrar a história do Pedro e o Lobo? Polémicas? Atiçar os leitores contra outros bloguistas? Achar que tudo o que se escreve na blogosfera é contra nós? Quer editar um livro porque outros já o fizeram? Ter muitos comentários em cada post e assim estar nos Blogs Quentes?

Podia continuar a dar imensos exemplos daquilo que, para mim, não é um blog de sucesso.

A internet está cheia de dicas para que um blog seja de sucesso. Umas aqui, outras aqui e mais umas quantas aqui. São dicas, não são receitas infalíveis. Porque o sucesso também depende da pessoa por detrás do blog e do que ela considera que seja um sucesso.

O meu blog, esta casinha humilde que aqui tenho, é, para mim, um blog de sucesso. Não tenho grandes visitas e não ganho dinheiro com ele. Então porque é que o considero de sucesso?

Porque, para mim, ter sucesso, é escrever sobre o suicídio, e alguém responder que o texto lhe tocou porque sofre de bordeline. É passar o dia a falar com amigos que conhecemos aqui, na blogosfera e que já passaram a amigos reais. É saber que um dia isto tinha que acontecer e receber um email de uma anónima que o leu e que me agradeceu por a ter relembrado que deve continuar a ser como é. É encarar os outros blogs como a casa de amigos, onde somos recebidos com carinho e recebe-los, na nossa casa, da mesma forma. É responder a todos os que nos comentam, não para ter mais comentários mas porque conversar convosco é muito bom e só aqui no Sapo se consegue. É sabermos que, do lado de cá e do lado de lá, está uma pessoa, de carne e osso (mais carne que osso no meu caso) e que tem sentimentos. É não ofender, gratuitamente, os outros por acharmos que estão sempre a falar de nós. É respeitar para ser respeitado. É rirmos dos nossos disparates e asneiras e até publicarmos o que fazemos mal. É perceber a ironia e o humor e aceitá-lo. É aceitar as críticas que nos são dirigidas, sejam elas boas ou más. É ficarmos contentes com os nossos destaques e felizes com os destaques que os nossos amigos tiveram.

Mas, mais do que tudo isto, é pelas boas amizades que já fiz por causa do blog. E será que é possível ser amiga de quem nunca vimos a cara, gostar dessa pessoa que está do lado de lá duma personagem criada especificamente para um blog, respeitá-la e ficar em fúria quando não a respeitam? Preocupar-nos porque o blog não tem tido postagens, ou porque foi apagado de repente ou ainda porque um dos posts é mais triste? Sim, claro que sim. Claro que é possível. Eu que o diga, que o sinto em relação a algumas pessoas que por aqui andam (e elas sabem quem são).

Por isso sim, sem dúvida, e com o peito inchado que nem um peru em véspera de Natal, este é um blog de sucesso!

E para ti, o que é um blog de sucesso?

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