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Já falei sobre o tema aqui acerca dos livros. Original ou traduzido, qual a melhor opção? Para mim, sem dúvida, a tradução porque sou preguiçosa para ler em inglês e porque é uma forma (para mim) de apoiar as editoras portuguesas a trazer mais e melhor literatura para Portugal.
Quanto a séries e filmes, bem, aplico totalmente a regra da preguiça. Quando não tem legendas, acabo por me desinteressar a meio, apesar de (isto é estúpido, eu sei), enquanto estou a ver a série, estar, ao mesmo tempo, a ler a legenda e a ouvir (e traduzir mentalmente) do inglês.
Claro que o que acontece com muita frequência é aperceber-me de erros de tradução (ainda mais que na leitura dos livros). Uns mais graves que outros, claro. E outros intencionais para que alguns trocadilhos façam sentido.
Grave grave é quando os tradutores resolvem levar tudo à letra e não pensam (coisa que dá algum trabalho).
Ontem à noite aproveitei para ver mais uns episódios de uma série que acho fabulosa. Pelas histórias, pela interligação entre o passado e o presente, pelas doses certas de comédia e drama, This is us é, talvez, uma das melhores séries televisivas da actualidade.
Pena que, quem está a traduzi-la, não se preocupe muito e faça a tradução à letra como se pode ver neste exemplo.
Jack quer levar os filhos e Rebecca até à piscina e, para a convencer, diz-lhe: Anda, aproveitas e levas o livro que andas a ler há dois anos. Qual livro, pergunta-lhe Rebecca. Ao que ele responde: o Angústia do Stephen King.
Aqui quem ficou angustiada fui eu! O livro chama-se Misery!! E tem este nome por causa da personagem principal do livro que Paul Sheldon escreveu e do qual Annie é fã. Logo é um nome. E os nomes não são traduzidos. Aliás, precisamente por isso, o nome do livro é igual em todo o mundo onde foi editado.
Excepto nesta série... onde um tradutor qualquer decidiu que a tradução literal é muito melhor (soquenao), estragando assim uma série numa só frase.
- não, estou aqui, logo não está tudo bem.
Fiz a pergunta do titulo a uma colega de trabalho que tem estado ausente por baixa médica e que regressou hoje. E a resposta foi esta, seguida dum sorriso.
Estranhei.
Bem sei que nem toda a gente gosta de trabalhar, nem todos gostam do que fazem e que há mil e uma maneiras de nos sentirmos no trabalho.
Também sei que me posso considerar sortuda porque gosto efectivamente do que faço, gosto de trabalhar e não me consigo imaginar parada dias a fio, a fazer nada e a olhar para ontem (ainda que me desse imenso jeito para por a leitura em dia).
Mas fiquei a pensar. Será que parte do "não gosto de trabalhar" que muitos dizem vem de atitudes negativas como esta em que se encara o trabalho como um frete, como um sacrifício? será que não melhoraria a saúde psicológica da pessoa se o encarasse de forma positiva?
Sim, eu sei, eu sou uma positivista nata, que encara tudo como um copo cheio (mesmo que esteja menos de meio) e que nem toda a gente consegue ser como eu (e outros que não me acho única). Mas se calhar, um bocadinho mais de positivismo em todos ajuda, não? aos próprios e a quem nos rodeia.
Era só isto. Agora vou voltar ao trabalho. Aquele de que gosto. Enquanto vos deixo a pensar sobre o tema.
Estou viva! pode não parecer pela minha ausência mas estou viva e de saúde (apesar das visitas constantes aos hospitais... parece um raio duma praga, isto das visitas aos hospitais!).
Ora bem, e falando de visitas a hospitais, ontem, para além da fisioterapia (os meus músculos não gostam de mim, estou com nova contractura na lombar), tive consulta de nutrição.
Portanto... comecei esta missão em Setembro, ou seja, há 7 meses. Ou, se quisermos ver de outra forma, comecei esta missão há 4,2 quilos. Ou há 6 centímetros. Façam as contas como quiserem, os resultados são estes:
Data | Peso | IMC | Gordura total (%) | Massa gorda (kg) | massa magra (kg) | % água | Água (kg) | Peito | Anca | Cintura |
07/09/2016 | 127,10 | 41,29 | 52,30 | 66,50 | 60,60 | 35,30 | 44,90 | |||
10/10/2016 | 127,20 | 42,01 | 49,80 | 63,30 | 63,90 | 37,10 | 47,20 | 129 | 145 | 124 |
19/11/2016 | 124,70 | 41,19 | 52,50 | 65,50 | 59,20 | 35,10 | 43,80 | 125 | 144 | 119 |
26/12/2016 | 124,00 | 40,96 | 53,40 | 66,20 | 57,80 | 34,50 | 42,80 | 129 | 143 | 119 |
30/01/2017 | 125,00 | 41,29 | 51,10 | 63,90 | 61,10 | 36,10 | 45,10 | 129 | 142 | 119 |
27/02/2017 | 123,20 | 40,70 | 51,70 | 63,70 | 59,50 | 35,60 | 43,90 | 129 | 140 | 119 |
19/04/2017 | 122,90 | 40,59 | 49,10 | 60,30 | 62,60 | 37,50 | 46,10 | 126 | 143 | 118 |
Resumindo, estas são as diferenças:
Peso | IMC | Gordura total (%) | Massa gorda (kg) | massa magra (kg) | % água | Água (kg) | Peito | Anca | Cintura |
-4,20 | -0,70 | -3,20 | -6,20 | 2,00 | 2,20 | 1,20 | -3 | -2 | -6 |
(a negativo o que perdi, a positivo o que ganhei)
Estou a beber mais água, é verdade. Instalei um tamagochi no telemóvel que me lembra, de meia em meia hora, que tenho de pegar num copo e beber. O bichinho até fica sorridente quando eu lhe digo que bebi água.
Estou a ter mais cuidado com a alimentação. Não passo muitas horas sem comer, como sopa, fruta e saladas. Não como sempre o mesmo, e não sou radical. Mudanças suaves no que como, porque radicalismos e sacrifícios não funcionam comigo. De vez em quando abuso (o sushi é uma das minhas perdições, não há nada a fazer) e outras vezes não resisto (este domingo de Páscoa devo ter comido umas 20 cavacas, de certeza!).
Apesar disso continuo a perder peso.
Vou ao ginásio (vá, em Abril ainda não fui um único dia por causa dos compromissos profissionais) mas, em contrapartida, comecei a subir e descer escadas no local de trabalho.
Ando mais a pé e não me canso tanto.
Deixei de usar o 54 nas calças e nos vestidos e passei a usar o 52 em calças e o 50 nos vestidos.
Ainda há um longo caminho a percorrer mas, com calma, sem stress e sem pressa alguma. Porque assim sinto-me bem e a melhorar e esse é o melhor incentivo que posso ter.
Isso, e a vossa companhia apesar da ausência.
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