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Nós por cá, tudo bem #5

por Magda L Pais, em 21.09.17

Um destes dias, a meio da manhã, um sms da minha filha:

 

Tenho de ir ao hospital

obviamente liguei-lhe logo a saber o que se passava, ao que ela me respondeu (a rir às gargalhadas):

 

mãe, quando fecho os olhos não vejo nada!

 

(mas porquê???? porque é que não somos mais normais lá em casa???)

 

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Anatomia dum fim de semana

por Magda L Pais, em 14.09.17

Não sendo este um blog de viagens, apetece-me divagar sobre o passeio que demos no passado fim de semana, em jeito de encerramento do verão. Como é a minha primeira experiência num relato de viagens, espero que não seja uma grande seca (que para seca já basta o tempo).

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Inicialmente estava previsto que a semana fosse passada no norte, em passeio pelos caminhos de Portugal, para vermos coisas lindas, num mundo sem igual (ler com entoação de música pimba). No fim acabamos por ir apenas três dias para Reguengos de Monsaraz. Tudo igual, portanto…

A nossa primeira ideia era levar as nossas cadelas para passarem estes dias connosco. E a Casa de Campo Quinta São Jorge disponibilizou-se a recebê-las tão bem como nos iria receber a nós. Só que acabamos por decidir deixa-las no Hotel Canino São Macário porque a maioria dos restaurantes na zona não tem esplanada e não aceitam animais no interior.

Portanto, sexta-feira lá fomos levar as patudas ao hotel delas e lá seguimos nós para o nosso passeio. Chegamos à casa de campo por volta das 16h e resolvemos logo ficar na piscina.

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Pudera, com uma vista destas, uma piscina destas e com calorzinho, nem pensar em sair dali.

Sexta à noite

O jantar foi num excelente restaurante com um nome sugestivo. Plano B. E foi mesmo a segunda escolha porque, pelos vistos, em Setembro são muitos os restaurantes que fazem férias. Mas foi uma segunda escolha a valer por uma primeira. Começou aqui uma desgraça gastronómica que durou todo o fim de semana. Uma entrada de azeite com alho e coentros para se molhar o pão que era guloso como convém. Porco preto com um sabor delicioso. Uma barrigada de comida da boa.

À noite demos um passeio até ao Observatório do Lago do Alqueva mas acabamos por não fazer a visita guiada porque a Lua nasceu cedo demais para se conseguir ver as estrelas como deve ser. Combinamos lá voltar no sábado à noite porque a Lua iria nascer quinze minutos mais tarde, o que facilitaria.

Regressamos aos quartos (espaçosos, muito limpos e asseados, com garrafas de água gratuitas no minibar) para dormir uma noite descansada. Apesar do meu quarto estar perto da estrada e da entrada, confesso que não ouvi absolutamente nada durante a noite.

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Sábado

Acordamos cedinho e tivemos uma pequena desilusão. Nuvens a ameaçar chuva e um vento desagradável…  lá se foi a nossa intenção de piscinar de manhã e ir à praia fluvial à tarde…

De qualquer maneira nada como começar o dia com um bom pequeno-almoço, e não saímos defraudados do pequeno-almoço incluído na estadia. Pão alentejano do melhor, uma marmelada de figo de comer e chorar por mais. Tudo à descrição e uma vista fabulosa.

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Aqui gostaria de vos contar uma história que confirma que o mundo é uma aldeia. Quando começamos a servir-nos, uma outra hóspede virou-se para o meu marido e perguntou-lhe: olhe desculpe, mas não é o Miguel, o marido da Magda? Claro que me virei logo para ela e disse que sim, e que a Magda era eu. Espanto dos espantos, era uma amiga minha que já não via há quase 17 anos. Deixamos de conviver por uma situação estranha a que ambas fomos alheias e perdemos completamente o contacto, e acabamos por nos rever ali.

Adiante.

Passamos na praia fluvial e depois, durante a manhã, visitamos algumas antas, cromeleques e menires. O Obélix não apareceu, o que foi uma pena, pelo que deixamos tudo no mesmo sítio.

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A manhã terminou na barragem do Alqueva, com uma paisagem a perder de vista (e água, muita água, apesar da seca).

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Aceleramos o passo, que é como quem diz, que fizemos mais ou menos uma hora de viagem para irmos almoçar ao Restaurante A Maria no Alandroal. A primeira vez que lá fui, foi com os meus sogros e foi a primeira vez que comi cabeça de xara. Infelizmente desta vez não havia, mas, em compensação, havia um cabrito assado no forno que estava divinal e as melhores farófias que alguma vez comi num restaurante (que, obviamente, não se chegam aos calcanhares daquelas que a minha mãe faz).

Na viagem de regresso a Reguengos, demos com um trabalho do Vhils.

(cliquem na seta para verem todas as fotos) 

E encontramos as vacas que dão leite com chocolate… 

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Durante a tarde fomos passear em Monsaraz. Um espectáculo de vista, um espectáculo de aldeia. Muito bonita, muito limpa mas, honestamente, 75 cêntimos por um café ou € 1,40 por um rebuçado de ovo é, quanto a mim, abusar da sorte.

Lanchamos em Barrancos, no meio do pinhal, presunto e pão acabadinho de comprar.

O jantar de sábado acabou por ser no Restaurante Sem Fim. Entrecosto com mel e alecrim e melancia para terminar que já estava muitooooo cheia. Um espaço muito agradável e muita simpatia dos empregados.

Estava previsto irmos ao Observatório do Lago do Alqueva nesta noite mas o vento e o frio acabaram por nos fazer recolher ao hotel mais cedo para mais uma noite de descanso.

Domingo

Mais uma vez acordamos cedinho, até porque era o último dia e queríamos arrumar as coisas e sair de hotel para depois passearmos na zona já que o almoço estava marcado para o Sabores de Monsaraz.

A manhã acordou mais bem-disposta que na véspera, e o pequeno-almoço, mais uma vez, foi um must. Acho que vou ter saudades da marmelada de figo…

Depois de tudo arrumado, checkout feito, fomos beber um café à praia fluvial, passear até Espanha, Aldeia da Luz, e visitamos mais um menir. Tentei mudá-lo de sítio mas parece que o pequeno-almoço não foi suficiente (e o Obélix sem aparecer!).

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Ao almoço… salada de queijo fresco (a única comida saudável e dietética que comi durante todo o fim de semana) e migas gatas com bacalhau e coentros. A vista a perder de vista, um espaço agradabilíssimo e empregados atenciosos.

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Após o almoço o regresso a casa, com um pequeno desvio para que os meus filhos conhecessem Casa Branca e Cano, as aldeias onde nasceram os avós paternos.

Custos

Duas noites com pequeno-almoço incluído na Casa de Campo Quinta São Jorge custaram 202,00 para cinco pessoas, um quarto duplo e outro triplo, o que deu uma média de € 20 euros por pessoa, por noite. As refeições variaram entre os 75 euros (no Plano B) e os 102 euros (n’A Maria). As bebidas incluídas foram apenas água e sumos e nem todos comemos sobremesas.

Contras

Esta zona é muito fraca em telecomunicações. Passamos por diversos sítios em que não havia rede de nenhuma das operadoras (Meo, Vodafone ou Nos). Internet, em muitos sítios, era um mito urbano.

As fotos

Cliquem na setinha para verem algumas das fotos que tiramos.

 (quem é que conseguiria resistir a comida tão boa?)

(detalhes da casa de campo onde estivemos hospedados)


Se tiveram paciência de chegar até aqui... já participaram neste Passatempo?

e esta sou eu em versão fim de semana

 

 

 

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Missão emagrecer - Take 6 (um ano depois)

por Magda L Pais, em 12.09.17

Há mais ou menos um ano decidi que estava na altura de perder algum peso. Bom, algum não. Muito peso já que estava com quase 130 quilos e o meu aspecto era este:

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Apesar de tudo, o peso não me afectava psicologicamente. Claro que não andava muito (ainda estou para descobrir como raio fiz uma rotura muscular no psoas mas pronto), mexia-me o menos possível, comia de tudo e sem cuidados alguns. A boa disposição, essa, manteve-se sempre comigo, se bem que ficava (e fico) muito irritada com alguns constrangimentos por ser maior que o normal (e até cheguei a ir às queridas manhãs da SIC falar sobre isso).

Mas dizia eu que, há coisa de um ano, mais precisamente a 7 de Setembro de 2016, tive a minha primeira consulta de nutrição com a Dra Simone. Uma excelente escolha, tenho de reforçar, porque, pela primeira vez, um plano alimentar foi feito à minha medida. Acho que já vos disse que tenho algumas restrições alimentares por causa da Doença de Chron. Iogurtes, alho francês ou laranjas são alguns dos alimentos que não posso comer. E o que acontecia cada vez que tentava consultas de nutrição, é que cinco minutos depois de ter explicado essas restrições, era-me dito para comer iogurtes... 

Com a Dra Simone isso não aconteceu o que me fez pensar, logo no momento, que finalmente tinha acertado. Um ano depois continuo com essa certeza. A Dra Simone é a médica certa para mim. Estamos em sintonia, as duas, o que facilita imenso.

Além do plano alimentar - o tal feito à minha medida - decidi também que, apesar de não gostar nem sequer da ideia, que ia passar a frequentar o ginásio duas vezes por semana. Não é muito mas para quem não gosta, é melhor que nada. Só comecei praticamente em Janeiro deste ano, quando tive alta da fisioterapia mas comecei e só interrompi nas férias e quando tirei a vesícula.

Passou um ano. Não foi um ano perfeito. Fiz algumas asneiras, quer nas férias grandes quando estive em Sesimbra quer neste último fim de semana que comi que nem um alarve (na zona de reguengos, pleno Alentejo, mal seria se comesse mal).

Mas no geral estou satisfeita comigo. Perdi 6,2 quilos. Perdi 7 centímetros na anca, 3 no peito e 1 cintura (este valor pode estar errado uma vez que tenho estado com prisão de ventre e posso estar mais inchada. Na penúltima medição tinha reduzido 4 centímetros). A massa gorda também baixou 7,4 quilos e o IMC baixou 1.39. Aumentei - são bons aumentos - 1,2 quilos na massa magra e 2,3% na água.

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Tenho de aumentar, novamente, a quantidade de líquidos que bebo por dia. Este é um dos meus maiores problemas. Beber líquidos é uma complicação para mim. Eu bem meto lembretes, tenho um copo e uma garrafa aqui mesmo ao lado mas acabo sempre por me esquecer. Mas tenho esperanças de vir a conseguir. E agora com o retomar da rotina, com o tempo a não convidar tanto a gelados (apesar de comer mais os novos soleros que tem poucas calorias), tenho esperanças de melhorar ainda mais.

Vou também tentar passar a ir três vezes por semana ao ginásio... Continuo a não gostar mas é pelo melhor.

Hoje estou assim:

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Sinto-me bem melhor, fisicamente. Já subo e desço escadas sem me sentir cansada, ando a pé sem medos, tenho roupa que me está larga, comprei roupa nova um número abaixo do normal.

Não vou desistir agora. Nunca serei uma miss Universo nem coisa que se pareça mas tenho uma meta - que o meu peso volte a ter dois dígitos. Nem que seja daqui a uns anos, mas lá chegarei.

Acompanham-me?

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