layout - Gaffe
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Faltam exactamente 10 dias para 2018 acabar. No que me diz respeito foi um ano bipolar.
Mudei de casa e estou, finalmente, na casa dos meus sonhos. Muito espaço para livros, muito espaço para todos nós, espaço exterior para vegetar e para os patudos estarem à vontade. No meio do campo, numa aldeia muito sossegada, mas, ao mesmo tempo, pertíssimo de tudo. Demoro exactamente o mesmo tempo que demorava antes a chegar ao trabalho, com a diferença que não tenho de mudar de transportes. Vivo no meio do silêncio, com os pássaros, as árvores, os sapos e vizinhos super simpáticos. Foi um processo - o da compra da moradia e da venda do nosso apartamento - complicado mas acabou em bem.
Finalmente o cancro venceu. A minha tia morreu em Junho, deixando uma sensação de vazio que aumenta agora no Natal. Vai-nos faltar a presença dela à mesa, as filhoses que ela fazia e aquele arroz doce que era a perdição.
A saúde do meu pai tem altos e baixos (ou mais baixos que altos mas pronto), havendo, cada vez mais, uma inversão dos papeis. De filhos passamos a pais dos nossos pais.
E de pais presentes... passamos a filhos ausentes. A minha gaiata sempre quis ir viver e estudar em Inglaterra e dia 27 cumpre-se parte desse sonho. Próxima paragem - DMU em Leicester, onde as aulas começam dia 7 de Janeiro. Ano novo, vida nova, país novo. Não, não estamos tristes ou chateados. Estamos felizes por ela e a tentar ajudar em tudo o que podermos. Claro que nos vai fazer falta lá em casa mas os filhos tem de viver a vida deles, não a nossa. Go Maggie, go!
Quanto a livros, este ano bati todos os recordes. Mas disso falarei no Stoneartbooks nos próximos dias.
A melhor série televisiva foi, sem dúvida, Os 100, que nos mostra como a humanidade como ela é. Com os seus defeitos e virtudes, a sua necessidade de guerrear (Jus drein jus daun! ou seja, sangue paga-se com sangue!) e a sua incapacidade de conviver com quem é diferente. Quando a sobrevivência está em jogo, somos realmente capazes de tudo.
Não vi nenhum filme de nota nem fiz nenhuma viagem. As férias foram passadas a tratar da casa nova e da venda da velha.
Na música, claramente que, a nível internacional uma das melhores é Tom Walker com Leave a Light On, em português Carolina Deslandes e Rui Veloso com Avião de Papel ft.
2018 trouxe-nos dois acontecimentos muito negativos em Portugal. A queda dum helicóptero do INEM e a desorganização que veio a lume e o desabamento de uma estrada nas pedreiras de Borba. Não é preciso dizer mais nada, não é? Isto para não falar na eterna questão dos incêndios...
Foram presença constante em 2018. Já tinham sido em 2017 e serão para o futuro também. Provam que os blogs tem mesmo gente dentro e as amizades podem nascer das formas mais improváveis. Falo, é claro, da Seita do Arroz (a M.J. e a Maria) e dos Pássaros (Mula, Caracol, Fatia, Alexandra, Silent Man, Drama Queen, JustSmile, Bruxinha). Obrigado por estarem ai e por me acompanharem nos bons e nos maus momentos. Mas não são os únicos. É quase impossível mencionar todos aqueles que gosto de ler e que gosto de saber que estão aí. Mas vocês sabem quem são, não sabem?
Foi no final de 2017 mas o usufruto só veio em 2018. Falo, é claro, deste maravilhoso aspecto do blog, do qual não me canso. E dum agradecimento do fundo do coração à sua autora. Pena que eu não consiga ser mais regular nas publicações.
Dizem as estatísticas que estes foram os posts mais visitados em 2018 neste blog:
No Stoneartbooks, estes foram os mais visitados em 2018
Continuamos por aqui em 2019?
May we meet again
Que esperam para me acompanhar no facebook e no instagram?
Conhecem o meu blog sobre livros?
E já agora, Festas Felizes a quem passar por aqui
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