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50 anos/50 perguntas #4

"tenho mais uns de coração" O que achas que estes dois filhos pensam de ti, do teu jeito c

por Magda L Pais, em 30.11.19

Pergunta da Maria Araújo que escreve aqui

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Diria que eles aceitam bem e que gostam que a mãe seja assim. Duas das minhas filhas de coração são amigas da minha filha que me tratam por "mãe" mesmo quando estamos ao pé das mães delas.

A Simi, uma das personagens duma das minhas séries favoritas (Predadores da Noite) explica, na perfeição, o que eu penso:

De alguma forma há sempre espaço para mais. O teu coração pode sempre expandir-se para acolher tantas pessoas quantas seja necessário. As pessoas que lá vivem, essas não se vão embora. Só tens de arranjar espaço para mais uma pessoa, e depois outra, e outra, e outra.

 

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Desafio da escrita dos Pássaros #12

Aqueles pássaros não se calam

por Magda L Pais, em 29.11.19

Podia falar-vos daquela janela de chat onde, diariamente, são trocadas umas 200/300 mensagens (em dias calmos…) entre 9 pássaros que não se calam. Podia até lembrar-vos de como nasceu este grupo, espalhado pelo país inteiro e que, no meu dia de aniversário, me surpreendeu com posts nos blogs respectivos (tentaram pôr-me com a lagrima no olho mas falharam. Por pouco mas falharam).

Mas desta vez, e não lhes retirando a importância – que sim, são muito importante – quero contar-vos como é acordar, todos os dias, a ouvir os pássaros.

Mudei-me, há quase dois anos, para uma aldeia. Perto de tudo, transporte quase à porta mas no campo. Tenho um sobreiro só para mim (ou vá, para a família) que é a casa de alguns pássaros. Para além do mocho que vive ali perto e que ajuda a manter a zona livre de ratos e afins.

É simplesmente maravilho ouvir o canto destas aves. Ficar na cama a vegetar de manhã enquanto eles cantam lá fora. Vê-los de volta das poças de água (de inverno) ou a esvoaçar à volta da piscina ou dos bebedouros dos cães no verão.

Seja Verão ou Inverno, dia ou noite, aqueles pássaros que não se calam. E até ler um livro tem um sabor ainda mais especial, assim acompanhado.

Acreditem, sinto-me com a mente mais limpa depois de os ouvir. Apesar de não se calarem...

 

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50 anos/50 perguntas #3

Qual de todos os livros que já leste aquele de gostarias de ter escrito?

por Magda L Pais, em 29.11.19

Pergunta do José da Xã que escreve aqui

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Acho que qualquer um dos livros da trilogia O Século de Ken Follett - A Queda dos Gigantes, O Inverno do Mundo, e No Limiar da Eternidade.

A capacidade do autor em nos contar a história dum século (o século XX) interligando situações/personagens reais com situações/personagens fictícias, retratando o século em que aconteceram tantas, mas tantas coisas, que alteraram o curso da humanidade para sempre. Duas guerras mundiais, a guerra fria, os direitos civis… coube tanta coisa nas 2784 páginas divididas em três volumes que nos ensinam mais história da actualidade que muitos manuais escolares.

 

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50 anos/50 perguntas #2

Se pudesses ser uma flor por uma semana qual escolhias e porquê?

por Magda L Pais, em 28.11.19

Pergunta da Sónia que escreve aqui

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Sou especialmente fã das estrelícias que são plantas tropicais muito resistentes. Considero-me uma pessoa resistente, que não vacila com facilidade por isso escolheria ser uma estrelicia.

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50 anos/50 perguntas #1

Se pudesses escolher um ano para voltar a reviver qual seria e porquê?

por Magda L Pais, em 27.11.19

Pergunta da Sónia que escreve aqui

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(por ordem, a minha avó Alcide, a minha mãe - comigo ao colo, o meu pai, a minha tia Lucilia e o meu avô Manuel)

 

Temos aqui um problema. Confesso que não há nenhum ano em especial que gostasse de reviver. Todos, desde que me lembro, tiveram coisas boas e coisas más. Mas se tivesse mesmo de escolher, escolheria dois anos. O do nascimento dos meus filhos (2001 e 2003). Gostava de matar saudades deles enquanto bebés.

 

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Cinquentona

por Magda L Pais, em 26.11.19

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Há cinquenta anos, o homem pisou, pela primeira vez, a Lua. Aconteceu o Festival Woodstock e os Beatles deram o seu famoso concerto no telhado. Foi o ano em que o Concorde voou pela primeira vez e o da edição do livro "O Padrinho" de Mario Puzo. Estreava, na BBC, a icónica série Monty Python`s Flying Circus e Samuel Beckett ganha o Prémio Nobel da Literatura. Golda Meir foi eleita primeira ministra em Israel e foi colocado o primeiro coração artificial num ser humano.

Podia continuar a desfiar factos sobre o ano 1969 mas, o mais importante que aconteceu nesse ano foi a 26/11/1969, às 14h e qualquer coisa na Maternidade Laura Seixas no Barreiro. Nesse dia, entre a mãe que berrava que não queria que nascesse, a médica que dizia que a mãe devia ter pensado nisso 9 meses antes e a tia embevecida, nascia eu.

Faz hoje exactamente 50 anos. 18.262 dias. Ou, numa unidade mais pequena, 1.577.836.800 segundos.

Cinquenta anos...

Assisti à queda do muro de Berlim e o lançamento do primeiro Space Shuttle. Estava no Terreiro do Paço quando foi a manifestação dos "secos e molhados". Assisti à queda das Torres Gémeas e ao alastrar do terrorismo pelo mundo inteiro. Emocionei-me com o casamento da Lady Di e com a sua morte. Morreu o escudo e passamos a usar o Euro. Barack Obama foi o primeiro presidente negro dos Estados Unidos...

Lembro-me, quando era miúda, de achar que o tempo não passava. Que o ano 2000 seria o fim do mundo (ao dois mil chegarás e de lá não passarás). Que 50 anos era a idade a que os pais ou os avós chegavam e não eu.

Mas hoje é a minha vez. E o que gostava de ter os meus avós aqui, comigo, a celebrarem este dia comigo? Os avós e a tia, a que me viu nascer e com quem estive nos últimos momentos de vida...

E o que gostava que o meu pai não estivesse tão doente como está?

Mas a vida é mesmo assim, feita de presenças e ausências e nem todas são as que desejamos.

Os meus filhos serão sempre os meus filhos. Não são a minha única razão de viver nem sequer o meu objectivo de vida mas são o meu orgulho. Este ano - a primeira de muitas vezes - a gaiata não vai estar cá em casa a comemorar o aniversário comigo. Esteve no fim de semana mas dado o período de aulas, foi uma visita de médico.

Aos cinquenta anos aprendemos a ser mais pacientes. Ou pelo menos deveriamos sabê-lo. Confesso que tento ser mas nem sempre é possível. Tento só me irritar com as coisas que posso controlar. O que foge ao meu controle, foge também à minha irritação. Não acho que tenha razão em tudo. Sempre aceitei e assumi os meus erros mas continuam a irritar-me as pessoas que não o fazem (pronto, isto foge ao meu controlo mas deve ser a única coisa). Não tenho pressa de chegar a lado algum e só quero que me deixem fazer as coisas ao meu ritmo, que não me impeçam ou passem por cima.

18.262 dias... e não mudo uma palavra do que disse quando comemorei 16.436 dias

50 anos...com altos e menos altos. Porque não há momentos maus, o que há são momentos menos bons e que fazem com que possamos apreciar ainda melhor os bons momentos. Não sei se vou viver mais 50 anos mas posso dizer-vos que adorei cada minuto dos anos que já vivi e irei adorar todos os minutos dos anos que terei pela frente.

Parabéns para mim!

(e a partir de amanhã, todos os dias, a esta hora, responderei às 50 perguntas. Cada uma delas acompanhada de uma foto minha, em momentos diferentes deste meio século)

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Desafio da escrita dos Pássaros #11

Um dia na tua família… do ponto de vista do teu animal de estimação

por Magda L Pais, em 22.11.19

50 anos/50 perguntas. Já fizeste a tua?

****

Olá

Eu sou a Bunny

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e a minha humana convidou-me para vos contar como é o dia dela quando está em casa que eu cá não vou com ela para o trabalho. Se calhar devia ir. Acho mal não poder ir com ela. Mas, por outro lado, ela levanta-se tão cedo, de Inverno ainda é noite e está tanto frio e chuva que só me apetece ficar enroscada nos lençóis. É claro que, com os humanos por perto a noite nunca consegue ser muito descansada. Será que se esqueçam que eu quero estar no meio deles? Ou em cima deles? Estão sempre a queixar-se que sou pesada, que aqueço muito e tal e coisa. Manias deles. Não peso muito, o mano Fluffy pesa bastante mais (o dobro! O dobro!).

Fluffy.jpg

Mas pronto, adiante.

Depois de acordar e de se vestir, a minha humana desce as escadas e mete as torradas a fazer ao mesmo tempo que abre a porta da rua. É tão bom sair. Excepto quando chove. Quer dizer, eu até gosto de chuva mas a mana Saphira odeia. Se está a chover, eu vou a correr para a rua e a Saphira corre para o sofá… mania de ser lady.

Saphira.jpg

Andamos por ali um bocado enquanto a nossa humana come o pequeno-almoço. Normalmente com um livro à frente. Ainda não percebi bem o que ela vê nos livros. Não são saborosos (eu sei, já provei uns quantos)…Faça chuva ou faça sol, se a minha humana está em casa, está a ler. Nós podemos ou não ir à rua (depende da chuva) e os outros humanos fazem outras coisas mas ela tenta estar sempre a ler.

À hora de almoço damos mais uma passeadela na rua enquanto os humanos almoçam (é muito injusto, na realidade. Eles comem 3 ou mais vezes ao dia e nós só comemos uma!!!)

A tarde pode ser a continuação da manhã. Ou então os humanos vêem televisão (se nós deixarmos, que há um de nós – não, não vos vou dizer que é Fuffly – que deve achar que é filho de vidreiros e tem a mania de se por em frente ao televisor). À noite é que não há leituras, só mesmo televisão. E é quando nós jantamos.

Depois vamos todos dormir. Eu no meio dos humanos, é claro. A Saphira gosta de dormir sozinha. E o Fluffy, como parece uma panela de pressão a cozer feijão a noite toda, dorme na cozinha (sim, que a minha humana adora dormir)

 

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Desafio da escrita dos Pássaros #10

Já chegamos? já chegamos?

por Magda L Pais, em 15.11.19

50 anos/50 perguntas. Já fizeste a tua?

****

Ponham o dedo no ar aqueles pais que desesperam quando viajam, de carro, com os filhos pequenos que, também eles, desesperam por chegar a qualquer lado.

Ena tantos…

Pois, é um dos flagelos dos pais. Crianças impacientes que perguntam constantemente:

Já chegámos? Já chegámos?

E quando não são os filhos… são os amigos. Não sabem do que estou a falar? Então vejam lá este pedacinho de filme:

 

Era o pior das viagens, quando íamos de férias com os meus pais. Três gaiatas impacientes no banco de trás – eu e as minhas irmãs – uma mãe que enjoava com facilidade no carro e um pai que gostava de fazer as viagens sem paragens, nem que fossem 5 horas.

Um drama.

Até que começámos a ser demasiado grandes para caber no banco de trás. E tínhamos de levar a tenda e afins. Desculpas. Na realidade o que o meu pai queria era fazer as viagens descansado. E então ficou combinado que a minha mãe ia com duas das filhas de comboio e o meu pai ia com a terceira filha de carro.

Calhava-me quase sempre ir com o meu pai. Ao menos comigo ele sabia que não precisava de parar para coisa alguma. Nem para comer nem para xixi. Nem sequer lhe perguntava se estávamos a chegar ou não.

E tudo porque… bem, podia dizer-vos que era porque eu era a mais bem comportada das três. Ou porque também gostava de fazer as viagens de seguida. Mas não. O que se passava é que eu adormecia mal entrava no carro e só acordava no destino.

(ainda hoje… ainda hoje sou assim).

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Quase quase no meio século

por Magda L Pais, em 12.11.19

Ainda faltam 14 dias para o meu meio século de existência... mas ainda só tenho 10 perguntas para responder.

Será que não se arranjam mais umas quantas por aí?

Vejam aqui  o que se passa e deixem as vossas perguntas

 

 

 

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Desafio da escrita dos Pássaros #9

Acordaste nu, sem te recordar de nada, numa ilha deserta

por Magda L Pais, em 08.11.19

50 anos/50 perguntas. Já fizeste a tua?

****

Acordei com frio. Tinha-me deitado cedinho, enrolada no cobertor como sempre mas agora estava mais frescote. Abri os olhos e achei estranha tanta claridade. Querem ver que deixei as janelas do quarto abertas? Não me lembro nada disso, eu até as fecho bem para não acordar com a claridade.

Mas que raio, isto não é o meu quarto. Aliás, nem o meu nem nenhum. Estou na rua. Mas porque é que estou a ouvir o mar? e a cheirar o mar?...

Mau…

Espera. Já percebi porque está frio. Estou toda nua. C’um catano. Como é que isto aconteceu? A última coisa que me lembro é de estar no quarto a ler o livro do Robinson Crusoe. Querem lá ver que agora temos livros que nos levam realmente a viajar no tempo e no espaço? Agora que penso nisso, tenho ideia da senhora que me vendeu esta versão me avisar que ia ter uma surpresa. Inesperado. Completamente inesperado. Não fazia ideia que era sequer possível.

Bem. E agora como é que volto à minha realidade? Deve haver forma. Devia ter-me informado primeiro. Será que se me deitar e adormecer de novo, volto a casa? Vamos lá experimentar.

Deitei-me e tentei adormecer. Mas com frio e tanta claridade, não estava fácil.

Ahh aqui está-se bem melhor. Já estou vestida, quentinha e no meu quarto. Agora vou fazer uma lista dos livros que quero comprar para poder ir visitar os universos. A ver é se não me esqueço de não comprar Os Jogos da Fome. Tenho para mim que Panem não é um bom destino…

 

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Pai Natal Secreto

por Magda L Pais, em 05.11.19

Vamos lá a saber. Quem é que adora a época natalícia, os presentes, as decorações de Natal, as músicas de Natal, os doces de Natal? (repeti a palavra Natal muitas vezes de propósito, já que sou quase que a fã nº 1 desta época que se aproxima)

Pois bem, nos últimos anos a minha época de Natal começa sempre com a participação no Pai Natal secreto da Marta que, para 2019, já abriu as inscrições aqui. Portanto... ide lá inscrever-se que, como nos anos anteriores, vai valer a pena. 

E já agora, vamos lá ouvir a minha música favorita de Natal, este ano com um significado especial.

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Desafio da escrita dos Pássaros - A Vingança

Um amor proibido

por Magda L Pais, em 04.11.19

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****

Desde o primeiro dia que fez aquele caminho e que a viu, percebeu que ela era diferente. Não sabe ainda explicar bem o que se passou mas ela chamou-lhe a atenção com aquele ar feliz e despreocupado. E ele, que nunca ali tinha passado, decidiu que aquele caminho seria feito todos os dias até que ela reparasse nele.

E assim foi. De manhã, no seu passeio, lá passava por ela. Tentava falar com ela mas ela respondia numa língua estranha. Não faz mal, pensava ele. Haveremos de nos entender.

À tarde, lá passava ele de novo. Falava para ela e ela respondia. Mas nenhum se entendia.

E ela? Bem, ela achava-o um gato! Não o entendia bem – isto de falarem línguas diferentes tinha este problema – sabia que não devia gostar dele mas era um gato! Como não se apaixonar por ele? Aqueles momentos em que ele passava por ali eram a alegria de ambos.

Porque o portão estava sempre fechado…. Ela bem queria sair para ir ter com ele mas não a deixavam. Ele queria entrar para estar com ela mas não o deixavam.

Até que um dia…

O portão ficou aberto por acidente. Ela quis sair à procura dele mas antes de o fazer, ele entrou. Aninharam-se os dois para que não os separassem.

No fim daquele dia maravilho, chegou um carro e o portão finalmente fechou-se.

- Olha agora… a nossa Daisy aninhada com um gato. Não querem lá ver a patuda. Não era suposto um cão e um gato não se darem?

- deixa, se eles se entendem, ficamos com ele também. Não os vais separar, não é? Estão ali com um ar tão feliz que seria um crime.

- Não, claro que não. Temos é de voltar a sair para comprar comida para o Donald, o gato.

 

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Meio século

por Magda L Pais, em 03.11.19

Faltam exactamente 23 dias para comemorar meio século de existência. Já plantei algumas árvores (bem, na realidade as últimas foram plantadas pelo maridão mas como a casa é dos dois, se calhar também conta, não?). Já escrevi 3 livros e tive dois filhos de sangue (e tenho mais uns de coração). Tenho uns pássaros e uma seita de arroz. E resolvi comemorar os meus 50 anos aqui nos blogs de uma forma diferente (na realidade copiei da Fátima mas acredito que ela não se vai chatear com isso).

E que forma é essa?

Bem, é simples. Deixem ai nos comentários (ou doutra forma qualquer), perguntas que gostavam que eu respondesse. Gostava de juntar 50 perguntas cujas respostas serão publicadas - uma por dia - a partir do dia seguinte ao do meu aniversário.

Vamos lá?

 

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Desafio da escrita dos Pássaros #8

Escreve uma carta para a criança que foste

por Magda L Pais, em 01.11.19

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Olá jovem Magda

Estou a escrever-te do ano 2019, quase quase a comemoramos meio século de existência.

Não estranhes esta carta. Por estranho que pareça, uns pássaros loucos que fazem parte do teu futuro (nem perguntes… nem perguntes. Tens uns pássaros e tens uma seita de arroz… Coisas que um dia vais perceber) decidiram que tinha de te escrever e garantiram-me que a entregavam em mão. Vá-se lá perceber esta gente.

Deixa-me dizer-te apenas isto. Vai correr tudo bem. Não te vou dizer para seres assim ou assado, nem sequer te vou alertar para coisa alguma. Pensa sempre que eu, cá do futuro, vou sempre agradecer-te porque tudo o que fizeste - e vais fazer - se conjugou para que sejas quem és hoje. Se eu não me arrependo de nada do que fiz, isso só pode significar que tens de ser igual a ti mesma.

Tenho apenas alguns pedidos.

Não percas de vista o livro “como é bonito o céu azul”. Caramba, estou farta de procurar este livro que gostamos tanto quando eramos crianças. Quis mostrá-lo aos nossos filhos e não consegui, por isso a solução agora é que o guardes bem para, bem, quem sabe, eu depois o encontro.

Estima os livros d’Os Cinco, os Sete, do Colégio das Quatro Torres, as Gémeas…. A nossa filha mais velha vai gostar de os ler mas foi complicado encontrar as novas versões. O mesmo se passou com A Princesinha. Acabei por o comprar, uma versão nova, mas não é a mesma coisa. Pelo menos os de ficção científica estão lá por casa. Bem, O Sol Vai Morrer só tem algumas partes (ou só tinha…) por isso se puderes dar um olhinho a estes livros também vai ser bom. E não te preocupes. Um dia vais ter a casa que sempre quisemos, com imenso espaço para livros. É bom, não é?

Por fim. Abraça muito os velhotes. Sim, os avós, os tios, os pais. Um dia vais querer e eles já cá não estão. É a vida, acontece a todos e tal, já se sabe mas mesmo por isso aproveita muito, por ti, por mim. Por nós. E por eles.

Se fizeres tudo isto, quando chegares a 2019, quase ao meio século de existência, acredita, vais ser tão feliz como és hoje. E isso é o que mais interessa.

 

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Os Sapos do Ano 2019 estão ai

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