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Hoje é o último dia de 2019 e nada como fazer uma pequena revisão do que se passou nos últimos 365 dias.
A saúde do meu pai tem-se deteriorado de dia para dia. Paralisia supranuclear progressiva, diagnosticada tarde demais (não que tivesse solução se tivesse sido diagnosticada antes mas, pelo menos, teríamos tido mais tempo para nos prepararmos para o declínio que tem sido quase diário).
A Maggie está, de pedra e cal, em Leicester. A casa parece mais vazia, a pequena faz-nos falta mas, em contrapartida, a alegria e o crescimento que temos visto, compensa tudo o resto.
Para além de termos estado em Leicester no inicio do ano, quando a fomos levar, voltamos lá no verão para uma visita de 4 dias. É muito engraçado e compensador chegar a casa dos nossos filhos, pela primeira vez, e percebermos que a casa é deles e não nossa mas que, ainda assim, estamos em casa.
A Seita do Arroz (a M.J. e a Maria) e os Pássaros (Mula, Caracol, Fatia, Alexandra, Silent Man, Drama Queen, JustSmile, Bruxinha) continuam a fazer parte do meu dia a dia. Já nem me lembro como era antes. É engraçado como pessoas que não se vêem pessoalmente com frequência conseguem saber mais de mim do que algumas que vejo todos os dias e é extraordinário que, quando acontece alguma coisa - positiva ou negativa - é a eles que conto primeiro e é com eles que conto.
Os Pássaros são loucos. E decidiram partilhar a loucura com outros. Nasceu por isso o desafio de escrita dos pássaros. Nem nos nossos melhores sonhos pensamos que a aceitação - no sapo e noutras plataformas - fosse tão bom e, por isso, vamos a caminho do segundo desafio (já te inscreveste?). E a esse propósito, fui entrevistada pelo Pedro Neves. Se quiserem ouvir é só seguir por aqui.
Temos visto excelentes séries na televisão. Umas mais novas outras mais antigas. Estamos a rever, em família, Friends e vimos Gilmore Girls. Big Little Lies e The Manifest foram outras duas séries que vimos em 2019. Mas, sem dúvida, que a mais marcante foi Chernobyl (no final de 2018 li Vozes de Chernobyl). Chocante! definitivamente chocante a forma como tudo foi abafado e o risco que todos corremos...
Em termos de música, Believer dos Imagine Dragons foi a melhor a nível internacional. Em português O Erro Mais Bonito de Ana Bacalhau ft. Diogo Piçarra
Em 2019 comemorei meio século de existência e, como forma de comemorar, convidei os leitores a darem 50 perguntas às quais ainda estou a responder
Quanto a livros, vão espreitar o Stoneartbooks
Os posts mais visitados em 2019 neste blog foram:
E para 2020, continuamos juntos?
May we meet again
Conheces o desafio de escrita dos Pássaros?
... para deixar escrito como legado para as gerações vindouras, qual era o dia que descreverias?
Pergunta da Fatia que escreve aqui
Não sei. Honestamente não sei. Acho que não seria um dia, seriam vários. Seriam todos os dias em que me ri, em que sorri, que li, em que me sentei a ler no jardim enquanto ouvia os pássaros a cantar, em que estive com a família ou com amigos. Esses sim são os melhores legados que poderia deixar.
May we meet again
Conheces o desafio de escrita dos Pássaros?
Pergunta da Miss X que escreve aqui
A do nascimento dos meus filhos. Ou seja, entre os meus 30 e os 40 anos, entre o ano 2000 e 2010. Sempre quis ser mãe, sempre disse que o seria quando fizesse 30 anos (nem que para isso me tivesse de lançar na produção independente). Quis o destino que tudo acontecesse no tempo certo e que conseguisse cumprir este meu desejo na década correcta.
May we meet again
Conheces o desafio de escrita dos Pássaros?
Pergunta da Magui Ferreira que escreve aqui
Acho que sim. A leitura ainda não morreu (e não me parece que alguma vez vá morrer) e, em alguns locais e para algumas pessoas, ainda é a única forma de poderem ler.
May we meet again
Conheces o desafio de escrita dos Pássaros?
(depois duma ausência que se ficou a dever a um período exagerado de trabalho, regresso com as respostas a mais questões comemorativas dos meus 50 anos)
Pergunta da Solua que escreve aqui
Ver a vida dos meus filhos orientada. Ambos com os cursos terminados e a trabalhar.
May we meet again
Conheces o desafio de escrita dos Pássaros?
Descreve uma dessas entrevistas na perspectiva do recrutador de recursos humanos: A Rena Rudolfo.
***
- Ora bem, Tenho aqui umas perguntitas que gostava que me respondesse. Primeiro, fale-me de si e porque é que acha que será um substituto para o meu grande amigo Nicolau.
- Caro Rudolfo… posso trata-lo só por Rudolfo?
- Preferia claramente que me tratasse por Rena Rudolfo. Mas se for muito extenso para si, seja apenas Rudolfo.
- Claro Apenas Rudolfo. Bem, então toda a vida me confundiram com o Pai Natal. Não sei se por ter o cabelo branco desde muito novo, se pela barriguinha resultante dos doces que comia, ou então pela barba. E como estou desempregado há uns meses, quando vi o anúncio, pensei logo em me candidatar. Já tenho alguma experiencia em entregar prendas e gosto imenso de viajar. Alem disso, dizem que, quase sempre, há bolachinhas nas casas à espera do Pai Natal e eu tenho de comer várias vezes ao dia por causa da minha glicémia. Uma chatice.
- Muito bem. Mas olhe que não é Apenas Rudolfo. É só mesmo Rudolfo. Agora diga-me, qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje?
- Peço desculpa, fiz confusão. Então Só Mesmo Rudolfo, a decisão mais difícil que tive de tomar foi quando me ofereceram uma embalagem de Ferreros e eu tive de decidir a quem os ia entregar. Sabe, é que não gosto nada daquilo. E não queria oferecer a alguém que eu gostasse porque não se oferecem coisas que não gostamos a pessoas que gostamos. Mas, por outro lado, há muita gente que gosta de Ferreros. Eu é que não. Não percebo sequer porque é que me ofereceram aquilo.
- Pois, já percebi que não percebe muita coisa. O meu nome, por exemplo. Rudolfo. Simplesmente Rudolfo… então e acha-se capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos? É que já se sabe, tem apenas uma noite para percorrer todas as casas do mundo…
- Desde que sejam só as do planeta terra e não me façam ir para outro planeta, acho que consigo. Não deve ser muito difícil.. o senhor também vai?
- Ah sim, as prendas são apenas para os terráqueos. E sim, claro que vou, sou eu que conduzo o carro.
- Não posso conduzir?
- Não, o senhor só distribui as prendas. Tem de entrar pelas chaminés, entregar as prendas e voltar a sair pela chaminé
- Pois… não vai acontecer que tenho vertigens. Alem disso não ando em carros conduzidos por outros. Lamento. Boa tarde e boa sorte.
May we meet again
Texto de participação no desafio de escrita dos Pássaros
Numa tentativa desesperada de conseguir cumprir o desafio desta semana, estou a escrever este post no telemóvel dado que não tenho aqui o computador. Portanto nem sequer consigo contar as palavras. Desculpem lá qualquer coisinha
É nestes momentos que me sinto velha e que não nasci para isto. Há quem use o telemóvel para tudo e mais um par de botas, conseguindo até escrever posts e afins.
Eu não nasci para isto.
Já melhorei. Até há coisa de dois anos, não usava sequer a agenda do telemóvel. Conto a história rapidamente. Há 15 anos atrás usava uma agenda em papel para os compromissos. Uns 2 ou 3 anos depois, comecei – com dificuldade - a usar o calendário do Outlook. Quando comprei o meu Lumia, o primeiro que a Nokia lançou em Portugal, comecei, timidamente e a medo, a usar a agenda do telemóvel.
Agora o meu medo é outro e eu não nasci, definitivamente, para isto.
Os meus contactos e agendas estão divididos entre a conta msn e a conta gmail. Basicamente porque a conta principal do Lumia era a do msn mas como estava lá o gmail instalado, eu fazia os registos de forma automática sem pensar em que conta ficavam.
Portanto… mudar de equipamento nem sempre corre bem.
Ao fim de algumas tentativas para mudar para um telemóvel Android, lá consegui adaptar-me ao Samsung. Adaptei-me ao sistema operativo e, melhor ainda, o sistema operativo reconheceu logo, sem grandes problemas, os contactos e eventos do msn e do gmail.
Aqui há duas semanas tive de usar um equipamento de substituição. Como diria o jovem da loja, mudei dum ferrari para um fiat. Não seria grave se o fiat reconhecesse as duas contas (msn e gmail). Pois, só que não o fazia. Aliás, ele dizia que fazia mas eu, que tenho quase 2000 contactos telefónicos registados, só me apareciam 200 e poucos. Apesar do sistema dizer que as sincronizações tinham sido feitas com sucesso.
Foi um stress absoluto! Mas lá descobri, na net, uma solução.
Agora voltei ao meu Samsung. E qual foi o resultado: Cada contacto tem o mesmo número de telefone registado 3 ou 4 vezes…
Definitivamente não nasci para isto!
May we meet again
Texto de participação no desafio de escrita dos Pássaros
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Pergunta da Sónia que escreve aqui
Por mais estranho que pareça (até porque sou friorenta), a minha viagem de sonho é à Sibéria. Em pleno inverno. Sim, eu sei. A média de temperatura é de 5 graus. O frio deve ser de rachar. Mas a Tundra deve ser uma visão magnifica.
Apaixonei-me pela Sibéria por causa dos livros de Heinz G Konsalik, especialmente por causa do livro Jogo Duplo que li e reli algumas vezes na minha juventude.
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Pergunta da Alexandra escreve aqui
(eu, numa caricatura desenhada pela minha filha)
Dividiria o dinheiro em 5 partes. Cada um dos meus filhos ficaria com uma parte. Usaria uma parte para liquidar o empréstimo da casa e do carro. A quarta parte seria para dividir entre os sobrinhos (são 7). A última parte seria para ajudar associações de animais (teriam de passar por um escrutínio uma vez que nem todas me inspiram confiança)
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Pergunta do Insensato escreve aqui
Tenho para mim que temos duas hipóteses na vida. Ou estamos bem ou estamos mal. Se estivermos mal, temos o trabalho adicional de nos ter de por bem. Por isso, como sou preguiçosa, opto por estar bem. E estar bem é - também - saber sorrir (ou mesmo rir) sempre. O bom humor é a melhor forma de passar os dias.
Ajuda também o facto de ser optimista por natureza, por não me arrepender de nada do que fiz ou do que sou e de me aceitar exactamente como sou, com defeitos e tudo.
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Pergunta da Sofia escreve aqui
Estes foram os três livros que escrevi. Para além destes, ainda foi a coordenadora deste livro:
Que reúne participantes com diferentes percursos literários, com idades compreendidas entre os 8 e os 80 anos, formações académicas díspares e diferentes experiências de vida, residentes em Portugal e no estrangeiro.
Para além disso, participei com textos meus em dois livros, sendo um deles este:
O outro não encontro nem a capa nem o nome...
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Pergunta da Alexandra escreve aqui
(calma, estou a chorar, é um facto, mas de tanto rir)
Que preciso de óculos... que uso lentes progressivas há uns anos. Que, no escuro, fico encadeada com as luzes.
Confesso que nunca entendi bem esta pergunta. Os olhos não falam, não é? então porque é que iriam dizer alguma coisa?
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Pergunta da Isabel Silva que escreve aqui
A paciência e o optimismo. Pronto, são duas. Acho que já tinha dito que não sou boa a seguir regras...
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Pergunta da Sónia que escreve aqui
Porque é que livros não contam? e só não contam os físicos ou também não podem ser digitais? Nenhum deles?, está bem. Respeitemos a regra. Não vou querer livros.
Nesse caso, a melhor prenda que me podiam dar era uma livraria, ainda com material para vender
(não escolhi livros!)
E se tivesse bruxas de decoração, também podiam ficar.
May we meet again
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A minha irmã mais nova era (é) fã deste filme, tendo-nos obrigado a vê-lo até que a fita da cassete VHS se partiu (século passado, portanto…). Sabíamos os diálogos e as músicas de cor e até antecipávamos o que se ia passar.
Mas… e se Sandy não mudasse e tivesse de ser Danny a adaptar-se ao mundo de Sandy? E se Rizzo se apaixonasse por Marty em vez de ficar com Kenickie?
Portanto… e com uma pequena ajuda da wikipedia para as cenas finais…
Com o carro pronto, Kenickie vai para a pista de corridas onde aposta com Leo o carro. Só que bate com a porta na cabeça ficando incapacitado de conduzir. Então pede a Danny que corra por ele e Danny acaba por vencer.
Sandy observa de longe e percebe que um deles terá de mudar, só que apesar de amar Danny não se sente confortável em mudar a sua forma de ser.
Danny observa Sandy ao longe e percebe que, apesar de gostar dos amigos e do seu comportamento de bad-boy, ama Sandy e por isso terá de mudar para a impressionar.
No último dia de aula, enquanto McGee e Blanche (a directora da escola) festejam o fim das aulas, os alunos festejam o fim do curso na feira perto da escola.
Rizzo descobre que afinal não está grávida e, quando o diz a Marty, percebe que o ama, pelo que o beija na boca. Marty, apesar de surpreendido, retribui. Afinal sempre amou Rizzo mas nunca se atreveu a dizer coisa alguma por causa de Kenickie (que, por sua vez, assiste ao beijo dos dois e vai-se embora, de cabeça baixa).
Danny, de casaco de malha e calça de sarja, aproxima-se de Sandy e declara o seu amor por ela, mostrando-lhe o quanto está disposto a mudar.
Começa a música final, entram no carro e partem.
Fim do filme
(O John e a Olivia ainda quiseram filmar esta cena com o este final alternativo mas disse-lhes que não valia a pena o incomodo)
May we meet again
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