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Conversa dum cliente para um TOC (Técnico Oficial Contas) meu amigo.
Estive hoje no Banco por causa do empréstimo e levei a previsão das contas de 2014 da empresa. Epá, o resultado da empresa em 2014 é negativo. Não se pode dar um jeitinho nisso?
Um dos “meus” prédios tem uma garagem e quer colocar uns pilaretes
(já vos disse que odeio pilaretes?, não? Ok, um dia destes eu explico porque é que os odeio tanto)
Voltando aos pilaretes, o dito condomínio quer colocar uns quantos antes e depois da garagem porque as pessoas que moram naquela rua não se preocupam com o facto de haver ali uma garagem – de onde entram e saem carros o dia praticamente todo (é um edifício misto, com escritórios e habitações) – e então estacionam como calha, vedando a passagem a quem quiser entrar ou sair do prédio.
Ora, sabendo o condomínio que as câmaras municipais, na sua grande maioria, estão falidas ou sem dinheiro para estas minhoquices, decidiu que seriam os condóminos a suportar o custo desta obra, pelo que a Câmara só teria de autorizar a sua colocação – e tem de autorizar porque se está a intervir em espaço público.
O ano passado, p’ra ai em Outubro, fomos à junta de freguesia saber o que era preciso tratar. Maravilha das maravilhas, bastava mandar um email para um determinado departamento da Câmara – porque é assunto da câmara e não da junta – a informar o que se pretendia e frisar que todos os custos seriam suportados pelo condomínio e não pela Câmara.
E nós, meninos bem mandados, lá o fizemos. Mandamos o email para a Câmara que, passado uns dias, nos respondeu a dizer que tínhamos de fazer a entrega em papel. E nós lá fomos, entregar em papel, o email e os anexos – frisando sempre que apenas se pretende a autorização, que estes trabalhos serão a custo zero para a Câmara e que será o condomínio a suportá-los.
E isto foi em Novembro.
E estamos em Fevereiro.
E o processo anda a passear de departamento em departamento. Já foi à Junta de Freguesia e voltou para trás.
E o condomínio continua sem os pilaretes. E a Câmara continua a não autorizar uns trabalhos pelos quais não vai gastar dinheiro e que vão evitar estacionamento ilegal numa determinada rua.
E agora perguntem lá se já voltamos para saber o ponto de situação. Perguntaram? Ok, então eu vou responder que sim, que já lá fomos. E que nos disseram que estava num departamento que não atende ao público e para o qual temos de telefonar. E nós, bem mandados, lá telefonamos. E responderam que o processo já lá não estava, que tinha sido – mais uma vez – enviado para outro departamento. E para qual? Não têm a certeza, pediram que voltássemos a ligar mais tarde…
(vem isto a propósito deste desabafo da Cindy)
Em Lisboa, quando chego á conservatória do registo predial para pedir a certidão predial não certificada por email, sou atendida por uma pessoa, dou os dados do prédio/fracção e o email. A pessoa manda-me o mail com o documento pedido e o recibo e eu pago no momento – 50 cêntimos por folha. Isto, quanto a mim, é funcionar bem e sem complicar.
Noutra localidade – que não vou identificar – o mesmo pedido tem de ser feito da seguinte maneira:
Sou só eu que acho isto parvo, complicado e funcionar mal?
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