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Ao sétimo dia do desafio literário, chega o momento de falar sobre o
Livro que me desiludiu
Logo depois de ler a trilogia O Século, peguei em mais um livro do mesmo autor. Ken Follet também escreveu Voo Final e, não fosse eu saber que este escritor é excepcional e talvez nunca mais lesse um livro dele. Custou-me imenso a ler e demorei uma eternidade a acaba-lo.
Hoje acredito que, provavelmente, o que se passou foi que a trilogia O Século elevou demasiado as minhas expectativas. O mais certo é ter sido um erro crasso ler outro livro do mesmo autor logo de seguida, mesmo sendo Ken Follett um dos meus escritores favoritos. Não voltarei a cometer o mesmo erro. Mais tarde reconciliei-me com ele, o escritor, aquando da leitura d'A Chave Para Rebecca. Para quem não o conhece, recomendo vivamente a experiência de o ler.
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Desde o dia 1 de Maio, e por 45 dias, fala-se de livros neste blog e no blog da M*. São 45 posts que nos levam a partilhar gostos e experiências sobre o mundo dos livros e, ao mesmo tempo, a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Podem encontrar aqui as minhas respostas e aqui as respostas da M*.
Desde o dia 1 de Maio, e por 45 dias, fala-se de livros neste blog e no blog da M*. São 45 posts que nos levam a partilhar gostos e experiências sobre o mundo dos livros e, ao mesmo tempo, a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Podem encontrar aqui as minhas respostas e aqui as respostas da M*.
Sexto dia do desafio, vamos, por isso, conhecer o
Livro que li mais vezes
O pior, ou talvez o melhor, é que o livro que li mais vezes, não é um livro, é uma colecção chamada As Brumas de Avalon de Marion Zimmer Bradley.
Diz a sinopse que As Brumas de Avalon é um dos mais fantásticos épicos medievais alguma vez escrito, no qual Marion Zimmer Bradley recria as lendas arturianas, desta vez narrado através do olhar das mulheres que, por detrás do trono, governaram os próprios actos masculinos e foram as verdadeiras detentoras do poder.
Num universo paralelo à Grã-Bretanha celta, a enigmática ilha de Avalon é a guardiã dos grandes mistérios eternos e sagrados. E os que estão destinados a viver nos dois mundos são, passo a passo, confrontados com as antigas tradições ligadas à Natureza, e às suas forças obscuras, e à nova fé cristã que procura espalhar-se no território.
Esta lenda sempre me fascinou, é um facto, e aliada a Avalon e a todo o misticismo à volta das mulheres, torna esta colecção deveras interessante e de leitura apaixonada. talvez por isso é também um dos meus livros favoritos desde sempre.
Continuando o desafio que me leva, por 45 dias, a falar de livros e depois do livro favorito, detestado, subvalorizado e sobrevalorizado, temos o:
Livro que levaria para uma ilha deserta
Bom, aqui temos um problema. Vou para uma ilha deserta mas com todas as comodidades ou vou para uma ilha deserta e tenho de me arranjar para sobreviver?
Vejamos as duas hipóteses.
Se fosse para uma ilha deserta em jeito de SPA, levaria Guerra e Paz de Tolstoi. Confesso que quero ler estes livros mas queria ler em completo sossego e sem interrupções. Que melhor sitio para o fazer que uma ilha deserta?
Mas se fosse para uma ilha deserta e precisasse de sobreviver, teria de descobrir um livro que me ensinasse a fazê-lo... uma espécie de Manual de Sobrevivência numa Ilha Deserta.
E agora dêem lá um pulinho ao blog da M* que me acompanha neste desafio que começou a 1 de Maio e que dura 45 dias seguidos. Vamos partilhar gostos e experiências sobre o mundo dos livros e, ao mesmo tempo, pensar e reflectir sobre os livros que já lemos.
Já conheceram o meu livro favorito, o livro detestado e livro subvalorizado. Hoje vou falar naquele que acho que é:
Livro sobrevalorizado
Hesito nesta resposta. E hesito porque, num caso tentei ler o livro, mas no outro não.
Comecemos por aquele de que só li excertos. A trilogia Cinquenta Sombras de Grey de Erika Leonard James. Sinceramente não consigo perceber - nem de perto nem de longe - o fenómeno à sua volta. Para além da clara violência psicológica e das cenas pornográficas (ainda por cima pouco originais e mal descritas), o que li não me inspira. E antes que me acusem de ser pudica, deixem-me dizer-vos que leio com toda a naturalidade cenas de sexo em vários livros e que algumas estão bastante bem (d)escritas. Não é este caso.
Mas há ainda o livro que tentei ler. Falo do 2666 de Roberto Bolaño. Eu tentei, juro que tentei. Ouvi falar tão bem dele que tentei. E não passei das primeiras 75 páginas... achei-o confuso, sem sentido e sem nexo. Admito que haja quem tenha gostado e que o considere excepcional. Não foi o meu caso.
E agora dêem lá um pulinho ao blog da M* que me acompanha neste desafio que começou a 1 de Maio e que dura 45 dias seguidos. Vamos partilhar gostos e experiências sobre o mundo dos livros e, ao mesmo tempo, pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos.
Primeiro foi o meu livro favorito numa paixão chamada livros #1, e depois o livro detestado numa paixão chamada livros #2. O terceiro dia é dedicado ao
Livro subvalorizado
Às vezes os grandes autores começam por editar os seus livros em editoras mais pequenas que tem dificuldade em chegar ao mercado livreiro. Acredito que, um dia, Cláudio Gil vai ter essa hipótese. Já vos falei aqui do primeiro livro dele, Lilith. Um livro que merecia chegar a mais e mais leitores pela sua qualidade.
E agora dêem lá um pulinho ao blog da M* que me acompanha neste desafio que começou a 1 de Maio e que dura 45 dias seguidos. Vamos partilhar gostos e experiências sobre o mundo dos livros e, ao mesmo tempo, pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos.
Depois de ontem ter falado sobre o meu livro favorito numa paixão chamada livros #1, hoje é dia de responder qual é o:
Livro detestado
Acredito que seja um bom livro e acredito que haja quem goste. Mas a verdade é que gostos não se discutem e eu detestei Viagens na Minha Terra de Almeida Garrett. Bem sei que é considerada uma obra prima do romantismo, um dos melhores livros de sempre na literatura portuguesa mas...credo. Vinte páginas para passar uma ponte? O homem quase que descreve cada pedra que encontra...
Acho que foi no 8º ou 9º ano que tive de o ler em Português. Acho que li as primeiras dez páginas e desisti. Acabei por ler o resumo que estava na contra capa e fiz o teste com base nisso. Deu para ter a positiva, o que, para mim, foi o suficiente.
(estou prontinha para levar nas orelhas por isso...)
E agora dêem lá um pulinho ao blog da M* que me acompanha neste desafio que começou a 1 de Maio e que dura 45 dias seguidos. Vamos partilhar gostos e experiências sobre o mundo dos livros e, ao mesmo tempo, pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos.
Desafiei a M*, e ela aceitou. Nos próximos quarenta e cinco dias - exactamente, 45 - todos os dias, à mesma hora, falar-se sobre livros, respondendo ao mesmo número questões sobre o universo dos livros.
O objectivo do desafio é simples: se por um lado, partilhamos gostos e experiências sob o mundo dos livros, por outro, este desafio levamos a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Nos próximos quarenta e cinco dias, neste blog, falar-se-á maioritariamente de livros.
Sendo hoje o primeiro dia, a pergunta é:
Livro Favorito?
É curioso como a vida se encarrega de nos mostrar como podemos mudar de opinião. A vida, ou, neste caso, os livros.
Se me tivessem feito esta pergunta há dois anos atrás, teria dito, sem qualquer margem de manobra, que o meu livro favorito era a saga "As Brumas de Avalon" de Marion Zimmer Bradley, sem empate e sem hesitação.
No entanto o ano passado li uma trilogia que, do primeiro ao terceiro livro, me prendeu e que me deixou um grande vazio. Falo do meu livro favorito de 2014, a trilogia O Século de Ken Follett. Esta trilogia passou, rapidamente, para o topo dos topos dos meus livros favoritos.
Só que agora estou a ler O Asteca, dividido em dois livros. Orgulho Asteca e Sangue Asteca de Gary Jennings. E posso dizer que o primeiro subiu, em flecha e sem qualquer respeito pelos competidores, para o primeiro lugar dos meus livros favoritos. O segundo, que está quase acabado, vai direitinho para o mesmo lugar.
E hoje são estes os meus livros favoritos. Agora dêem lá um pulinho ao blog da M* para saberem a opinião dela sobre esta questão.
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