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(depois duma ausência que se ficou a dever a um período exagerado de trabalho, regresso com as respostas a mais questões comemorativas dos meus 50 anos)
Pergunta da Solua que escreve aqui
Ver a vida dos meus filhos orientada. Ambos com os cursos terminados e a trabalhar.
May we meet again
Conheces o desafio de escrita dos Pássaros?
Pergunta da Sónia que escreve aqui
Por mais estranho que pareça (até porque sou friorenta), a minha viagem de sonho é à Sibéria. Em pleno inverno. Sim, eu sei. A média de temperatura é de 5 graus. O frio deve ser de rachar. Mas a Tundra deve ser uma visão magnifica.
Apaixonei-me pela Sibéria por causa dos livros de Heinz G Konsalik, especialmente por causa do livro Jogo Duplo que li e reli algumas vezes na minha juventude.
May we meet again
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Pergunta da Alexandra escreve aqui
(eu, numa caricatura desenhada pela minha filha)
Dividiria o dinheiro em 5 partes. Cada um dos meus filhos ficaria com uma parte. Usaria uma parte para liquidar o empréstimo da casa e do carro. A quarta parte seria para dividir entre os sobrinhos (são 7). A última parte seria para ajudar associações de animais (teriam de passar por um escrutínio uma vez que nem todas me inspiram confiança)
May we meet again
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Pergunta do Insensato escreve aqui
Tenho para mim que temos duas hipóteses na vida. Ou estamos bem ou estamos mal. Se estivermos mal, temos o trabalho adicional de nos ter de por bem. Por isso, como sou preguiçosa, opto por estar bem. E estar bem é - também - saber sorrir (ou mesmo rir) sempre. O bom humor é a melhor forma de passar os dias.
Ajuda também o facto de ser optimista por natureza, por não me arrepender de nada do que fiz ou do que sou e de me aceitar exactamente como sou, com defeitos e tudo.
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Pergunta da Sofia escreve aqui
Estes foram os três livros que escrevi. Para além destes, ainda foi a coordenadora deste livro:
Que reúne participantes com diferentes percursos literários, com idades compreendidas entre os 8 e os 80 anos, formações académicas díspares e diferentes experiências de vida, residentes em Portugal e no estrangeiro.
Para além disso, participei com textos meus em dois livros, sendo um deles este:
O outro não encontro nem a capa nem o nome...
May we meet again
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Pergunta da Alexandra escreve aqui
(calma, estou a chorar, é um facto, mas de tanto rir)
Que preciso de óculos... que uso lentes progressivas há uns anos. Que, no escuro, fico encadeada com as luzes.
Confesso que nunca entendi bem esta pergunta. Os olhos não falam, não é? então porque é que iriam dizer alguma coisa?
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Pergunta da Isabel Silva que escreve aqui
A paciência e o optimismo. Pronto, são duas. Acho que já tinha dito que não sou boa a seguir regras...
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Pergunta da Sónia que escreve aqui
Porque é que livros não contam? e só não contam os físicos ou também não podem ser digitais? Nenhum deles?, está bem. Respeitemos a regra. Não vou querer livros.
Nesse caso, a melhor prenda que me podiam dar era uma livraria, ainda com material para vender
(não escolhi livros!)
E se tivesse bruxas de decoração, também podiam ficar.
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Pergunta da Just escreve aqui
vergonha não é roubar e não poder fugir com a carga?
Não se tratando bem de ter vergonha (porque não tenho) houve um momento da minha vida - aos 18 anos e pouco - que posso considerar que não foi o mais brilhante de todos.
Não se choquem. Respirem antes de continuar a ler e sentem-se calmamente.
Preparados? então cá vai:
Passei uma noite na cadeia. Sim, presa. Fui apanhada a conduzir sem carta (coitado, a pessoa que insistiu para que eu conduzisse ficou tão mas tão mal com isto que nem a culpo muito). E como foi à noite, tive de passar a noite na esquadra e depois fui a tribunal no dia a seguir.
Se a pessoa que insistiu para que eu conduzisse (apesar de ter tido só meia dúzia de aulas) se sentiu mal, nem imaginam o José Carlos (o policia). Naquele dia tinha sido chamado ao chefe da esquadra porque nunca passava multas e à noite apanhou-me.
Ainda falamos algumas vezes, era um policia muito simpático e querido para toda a gente, tanto que, quando faleceu, o funeral tinha umas centenas de pessoas. Eu incluída.
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A Maria escreve aqui
Aposto que esta pergunta é por causa deste livro...
Há dois momentos que gostaria de assistir. Um momento oportuno que deu origem a toda a minha familia e o casamento dos meus pais (sem o qual não estaria aqui hoje)
(foto do dia de casamento dos meus pais, há 52 anos)
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Pergunta da Sónia que escreve aqui
Contrariando um bocadinho a pergunta, vou escolher dois livros que resumem a sensação de fazer 50 anos.
Os Livros do Final da Tua Vida que, não sendo o melhor livro do mundo, é um livro sobre livros. Sobre o amor que une mãe e filho e que os une aos livros. O meu amor aos meus livros não é nada comparado ao meu amor aos meus filhos mas, certamente, que se podem complementar.
E, Sete Minutos Depois da Meia-Noite, um livro mexe com as nossas emoções, que o medo que temos de perder quem amamos, com a dualidade de sentimentos: queremos que, quem amamos, fique sempre connosco mas também queremos que acabe o sofrimento, a insegurança, a dúvida sobre o futuro. Se ainda não lerem, não deixem de o fazer.
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Pergunta da Miss X que escreve aqui
(eu e a minha mãe)
O melhor presente utópico seria deixar para os meus filhos um planeta sustentável, onde as alterações climatéricas fizessem parte do passado e não colocassem em risco a nossa sobrevivência.
Confesso que é o meu maior medo. Que não se consiga reverter as alterações climatéricas e que a sobrevivência da espécie esteja condenada.
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Pergunta da Alexandra que escreve aqui
Querida Magda
Não sei se vais receber esta carta mas espero bem que sim. Ou, pelo menos, se me dizem que te tenho de escrever é porque sabem que a vais receber.
Não tenho, na realidade, muito para te dizer, da mesma forma que pouco tive de dizer à Magda criança. Somos três partes da mesma pessoa, a Magda do passado, a do presente e a do futuro. A todas recordo a importância de sermos nós próprias, de não mudarmos nada e de mantermos o bom humor. Espero, Magda, que continues a conseguir ler. Desconfio que, nesse futuro em que vives, muito provavelmente, a lista de livros a ler ainda não diminuiu muito e não podes esperar viver mais 80 anos para a pores em dia.
Espero continuar a merecer a tua confiança, como confiei na Magda do passado para chegar até hoje.
Até breve
May we meet again
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Pergunta da Alexandra que escreve aqui
Ai está uma pergunta que, às vezes, faço a mim própria. Acho que é do signo (sagitário) apesar de não acreditar em signos. Ou então é da idade (aquela paciência que vem com a idade? não, dizes que, com a idade, vem a impaciência?... ah, pronto).
Olha, não sei... não faço ideia. Mas a paciência às vezes esgota e depois é um sarilho. Nem eu me aturo quando estou sem paciência.
May we meet again
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Pergunta da Maria Araújo que escreve aqui
Diria que eles aceitam bem e que gostam que a mãe seja assim. Duas das minhas filhas de coração são amigas da minha filha que me tratam por "mãe" mesmo quando estamos ao pé das mães delas.
A Simi, uma das personagens duma das minhas séries favoritas (Predadores da Noite) explica, na perfeição, o que eu penso:
De alguma forma há sempre espaço para mais. O teu coração pode sempre expandir-se para acolher tantas pessoas quantas seja necessário. As pessoas que lá vivem, essas não se vão embora. Só tens de arranjar espaço para mais uma pessoa, e depois outra, e outra, e outra.
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