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Ontem fui à farmácia porque me doía o ombro e:
- Boa tarde, dói-me aqui o ombro, queria um emplastro por favor?
- Boa tarde. E o que lhe dói? o músculo, o tendão ou o osso?
- .... Pois.. dói-me o ombro. Não sei qual parte. Olhe, é aqui onde está o dedo.
- Ah aí deve ser o músculo. E quer um emplastro quente, frio ou medicamentoso?
- ... Eu quero é que pare de doer... não gostava que fosse frio, que já basta o frio da rua, mas quero é melhorar.
- Bom, pode ser qualquer um...
- Qual é o mais rápido?
- O medicamentoso.
- Então é esse, por favor.
Esta conversa fez-me lembrar a anedota do papel higiénico e da sanita. Tenho saudades dos tempos em que chegava à farmácia, pedia um emplastro e davam-me logo. Que mania a de complicarem coisas que podem ser simples...
Sabes que está tudo bem cá em casa quando, no fim do jantar, ouves os teus filhos a dizer "KILL ME, PLEASE!" enquanto brincam com estes marshmallows...
Há quem tem demasiado tempo livre e o ocupe com estudos que não lembram ao diabo. E há quem se divirta divertindo os outros. É o caso do Victor Nunes que descobri hoje, por acaso, porque recebi as fotos abaixo por emai.
E como não sou egoista, decidi partilhar convosco estas imagens. Nesta página do facebook podem encontrar mais pinturas que ele faz só por diversão. Fiquei fã.
Cheguei ao pé do marido e do filho com 5 livros na mão...
Eu - estes livros são para por na estante por cima do aquecedor.
Marido - mais livros?
Eu (baixinho) - ainda faltam vir os da promoção da FNAC. Mas prometo que vou tentar não comprar mais até final do ano.
Filho - mãe, tu prometes mas não vais cumprir...
Marido (para o filho) - Ainda vamos ver a mãe nos LA a dizer "olá, eu sou a Magda, e não compro um livro há 24 horas!"
Filho (para o pai) - não, não, o que ela vai dizer é "olá, eu sou a Magda, e não leio um livro há duas horas"
Marido - e a tremer. as mãos a tremer e tudo...
e é isto...
- Mãe, estás a cozinhar?
- Sim, o pai hoje está de folga da cozinha.
- Cheira bem. Mas não tão bem como a comida do pai.
- É frango. Já não morrem à fome.
- Pois... com pão com manteiga também não.
(conversa hoje com o meu filho...)
Viajar de táxi é, quase sempre, uma oportunidade de ouvir teorias extraordinários.
Estou presa no trânsito de Lisboa dentro do táxi e, segundo este senhor, os russos querem a Europa para eles e por isso estão a preparar-se para invadir Portugal.
....
É nestes momentos que eu opto por dizer que sim e não comentar. É que não vale mesmo a pena...
já alguma vez tiveram curiosidade em saber o que diz o Google sobre vocês? pois agora podem consultar essa informação aqui. Foi o que eu fiz e deu o resultado acima. e qual é o vosso?
(Google Yourself is an app which will tell the crazy things about you. It will create an image on which your name will be searched on Google and will find what Google says about you. This is just a fun app, and it does not really make a search on Google. It is just made for letting you know about crazy facts regarding your personality)
Quem me conhece sabe que sou uma moça de riso fácil, que adora rir, que vai rapidamente às lágrimas com o riso e para quem as melhores séries e filmes têm de ter uma parte de humor, por mais sérias e dramáticas que sejam. Quem me conhece também sabe que estou sempre pronta a rir-me dos disparates que cometo – até porque só depois de me rir de mim é que me posso rir dos outros.
Mas… há um limite. E esse limite é passado quando as pessoas estão a dar o seu melhor no local de trabalho e são confrontadas com chamadas falsas. Para além da linha estar a ser ocupada para brincadeiras quando poderia ser usada para questões sérias, está-se a gozar com quem está a tentar prestar um serviço. E o Nilton faz isso quase diariamente, na RFM e há quem aplauda.
Há uns tempos atrás foi uma chamada para uma esquadra de polícia. Não me recordo da situação em que a polícia foi colocada mas a verdade é que, nos 10 a 15 minutos que a chamada demorou, esteve um agente da autoridade a ser gozado por um (pseudo) humorista e esteve uma linha telefónica ocupada. Imaginem que alguém tentava, nesse período, ligar para a esquadra para fazer queixa dum crime? Não o podia fazer porque o Nilton estava a brincar.
Hoje foi uma chamada para um call center duma qualquer empresa de telecomunicações. Nilton, usando a piada fácil, dizia que tinha posto uma música que “não me toca” do Anselmo Ralph e que não percebia o que se passava. O rapaz (palmas para ele que agiu sempre com a maior das calmas) tentava explicar o que deveria fazer para que a música tocasse, mas Nilton insistia que a música “não me toca”. Não teve, quanto a mim, a menor piada (pode ser defeito meu, e até admito que sim) e senti que o rapaz estava a ser gozado duma forma baixa e sem qualquer razão para isso. Isto não é humor. É gozo.
Todos sabemos de histórias passadas em call centers, com clientes que não se explicam, não entendem, não sabem o suficiente para conseguir fazer as coisas mais básicas. Eu também sei algumas e já fui protagonista noutras – quem lida, diariamente, com público, tem sempre uma ou outra história divertida para contar. A essas eu acho piada e até me rio – mais uma vez, acho que tenho o direito de me rir com elas porque também me rio quando sou eu a cometer o disparate. Em nenhum destes casos a situação é provocada para colocar o outro em desvantagem, são situações reais.
Nilton, nunca irás ler isto, ou muito dificilmente o farás. Mas gostava que soubesses que, a mim, o que não me toca, não é o som do telemóvel. São estas piadas sem graça, em que gozas com quem está a prestar um serviço. Já um dia gostei de te ouvir, hoje mudo a rádio quando te ouço. Volta a ser o humorista que eras e, de certeza, que terás muito mais sucesso. Experimenta. Não é difícil.
Conversa ontem com a minha filha:
mãe, eu a matemática não percebo um boi
e para que queres tu um boi?
para servir de calculadora, ora isso pergunta-se?
(eu mereço... eu mereço...)
Se há coisa que eu gosto é de rir. Acho que o mundo, sem uma boa risada, seria bem pior do que é. E como gosto de rir, gosto de coisas que me façam rir, seja um livro, um filme ou uma série. E para me fazerem rir não é preciso muito, até porque o melhor humor é o mais simples – um trocadilho ou uma situação disparatada são, para mim, suficientes.
Talvez por gostar de humor simples, um dos melhores filmes para rir que já vi foi Um dia a casa vem abaixo, que conta as desventuras dum casal quando compra uma casa de sonho que, rapidamente, se transforma num pesadelo. A cena em que Tom Hanks (é o actor principal) está preso no chão do primeiro andar a tentar chegar ao telefone para pedir ajuda ou a mítica frase “it had legs” acerca da água que sai da banheira, são hilariantes.
Os filmes portugueses antigos – Canção de Lisboa, Pai Tirano ou o Leão da Estrela, entre outros – são filmes que conheço de cor mas que, de cada vez que vejo, vou às lágrimas de tanto rir.
Já nas séries, hoje em dia, o que está a dar, em termos de humor, é, sem dúvida, a Teoria do Big Bang. A história de Sheldon e Leonard, dois físicos com um QI elevadíssimo (apesar de Sheldon achar que toda a raça humana está abaixo dele próprio) é excepcional. Bazinga tornou-se uma das expressões de culto dos apreciadores desta série.
O que também me leva às lágrimas muitas vezes e até me provoca dores de barriga de tanto rir é uma série portuguesa que, inicialmente só tinha 20 episódios programados mas que já vai na terceira temporada com mais de 100 episódios emitidos em cada uma. Falo de Bem-vindo a Beirais. Beirais é uma aldeia onde cabe o mundo. Com um humor que é entendido do mais novo ao mais velho membro da família. Apesar de haver um fio condutor a toda a série, cada episódio é uma história em separado, tratando temas intemporais como a violência doméstica, a escola, as diferenças entre as gerações, a rivalidade saudável entre aldeias, etc, e temas mais recentes, como as redes sociais na internet, o isolamento da terceira idade, a crise económica, etc.
Confesso que me surpreendeu, de início, a qualidade desta série. Hoje em dia não perco um único episódio. Espero, sinceramente, que ainda demorem a acabar com estes momentos de boa disposição.
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