layout - Gaffe
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É engraçado como, por causa dum blog e dumas coisas que se vai escrevendo por ai, se acaba por encontrar pessoas super simpáticas com quem acabamos por descobrir afinidades, mesmo quando estamos em pontos díspares deste jardim à beira mar plantado.
Passa-se isto mesmo com a Sofia Margarida (e nem, não só, mas também). Vivemos no mesmo Bairro Virtual, aqui nos blogs do sapo e somos assíduas na casa uma da outra. Eu aprendo com ela e ela, ao que parece, comigo. E, precisamente porque ambas gostamos de aprender e de partilhar o que aprendemos, combinamos criar uma rubrica nova nos nossos blogs chamada - Aprender uma coisa nova por dia, nem sabe o bem que lhe fazia!
E a ideia é mesmo essa. Partilhar coisas novas todos os dias sobre qualquer coisa. A Sofia abriu ontem a rubrica com um post sobre o chá de malvas. E hoje, eu trago uma curiosidade sobre o Natal que é a minha época do ano favorita, ou, mais exactamente, sobre a procedência da árvore de Natal.
Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceite atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegado, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. De seguida colocou alguns papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Lutero conseguiu, com esta árvore, mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.
Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de Saturnália, que coincidia com o nosso Natal.
Update: Por dica de MDJ fiquei a saber que esta tradição germânica veio parar a Portugal por mão do rei-consorte D. Fernando II que veio para o nosso país para casar com a rainha D. Maria II.
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