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Bunny

por Magda L Pais, em 06.01.15

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Dois anos. São dois os anos que separam a primeira da segunda foto.

Faz hoje dois anos que fomos, eu e a família toda, comprar feno para os nossos coelhos à loja dos animais em Coina. Sempre que lá íamos, estavam vários cães e gatos para adopção na loja que nunca nos chamaram a atenção. Até esse dia.

Nesse dia estava uma cadelinha, a da primeira foto, na caixa ou lá o que quiserem chamar e gania. Gania imenso. Gania porque tinha sido oferecida a uma criança no Natal mas a família resolveu, no dia de Reis, devolve-la porque – pasmem-se – fazia xixi e ladrava. Ainda hoje, passados dois anos, não consigo perceber como é que se adopta um cão e não se sabe que ele vai fazer xixi e ladrar. Mas isto sou eu que tenho mau feitio.

Adiante, que hoje não é dia de dizer mal das pessoas que adoptam animais só para fazer o jeito e depois os devolvem às lojas/entregam a associações ou, pior, os abandonam ou maltratam – até porque essas pessoas são, seguramente, mais animais que os outros.

Dizia eu então que chegamos à loja e ficamos – os quatro – apaixonados pela cadelinha. E ela por nós. Foi amor à primeira vista. O meu marido, que nunca quis cães em casa, ainda hoje acha que foi drogado ou coisa que o valha. E se calhar foi. Foi ele, fui eu e foram os nossos filhos. Drogados? Se calhar é uma palavra muito forte. Fomos adoptados é mais certo. Sim, foi ela que nos adoptou e nos levou a repensar aquela nossa decisão de não ter cães em casa.

Foi uma decisão de impulso, é verdade. E, dizem, esta é a pior maneira possível de se adoptar um animal. E eu acredito. No nosso caso correu bem. Correu muito bem mesmo, porque todos, sem excepção, nos envolvemos, de alma e coração, com a nossa Bunny (baptizada assim pelo meu filho).

Dois anos passados, a nossa casa nunca mais foi a mesma. Tem de ser aspirada com bastante mais frequência, o chão vai ter de ser substituído no próximo verão, algumas prateleiras, livros e utensílios foram roídas, mas o amor que sentimos nela e por ela (e, claro, também pela Saphira – se bem que a história da Saphira só será contada dia 15 de Março) compensa tudo. Compensa haver quem ache que, por termos uma cadela, não somos bons da cabeça, compensa os maus fígados de algumas pessoas, o que se gasta em comida e veterinário, os estragos em casa, não podermos sair sem deixar alguém a tomar conta delas, etc. Tudo, mas mesmo tudo, é compensado por elas, em dobro ou triplo.

Obrigado Bunny por teres tornado a nossa vida ainda melhor.

Mais sobre as nossas meninas aqui 

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32 comentários

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Maria das Palavras a 06.01.2015

Bunny faz todo o sentido. Já que iam buscar "feno" para os coelhos, mais adequado só mesmo se fosse "feno", mas aí era para cão e não cadela. Lindona, a Bunny! E sim, ter um cão tem traz muitas chatices...mas ainda mais ternura.
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Magda L Pais a 06.01.2015

Image sim, Bunny fez todo o sentido. E sim, a ternura que eles nos dão compensa imenso as chatices.
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Joana Pires a 06.01.2015

Tão lindo!
Os animais são mesmo a melhor coisa do Mundo! Image
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Magda L Pais a 06.01.2015

é lindíssima sim, ainda para mais com quatro olhos :D
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Carolina a 06.01.2015

Tive um cão durante toda a minha infância e parte da adolescência, cresceu comigo e foi uma das experiências mais maravilhosas da minha vida.
Os animais são qualquer coisa fora deste mundo.
É linda a Bunny!
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Magda L Pais a 06.01.2015

Também acho. é uma experiência e tanto. Tão compensadora!
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nice a 06.01.2015

Coisa mais fofa!!! Linda!
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nice a 07.01.2015

Em grande e em bebé... Dá vontade de apertar!
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Magda L Pais a 07.01.2015

se dá :D então quando olha para nós com aqueles 4 olhos, nem nos conseguimos zangar, mesmo quando faz disparates
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A Miúda a 06.01.2015

Que fofinhaaa! *-*
Gostei imenso da história. É o que dizem "há males que vêm por bem". Foi negada por uma família mas graças a isso foi parar à vossa. :)


E acho preferivel as pessoas devolverem os animais ou entregarem-nos em lojas ou associações do que deixarem-nos no meio da rua/estrada/mato...
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Magda L Pais a 06.01.2015


sim, sem dúvida - só temos de agradecer a quem a devolveu.

E sim, é preferível devolverem às lojas ou às associações. Mas sabes, os animais sofrem imenso com as devoluções. Bom bom era que as pessoas não os adoptassem sem terem a certeza que os querem e que estão dispostos a sacrificar parte da sua vida em prol dos animais. Nós estivemos, e estamos, dispostos a sacrificar tudo por elas - aliás, nem será sacrificar, será mais, a mudar os nossos hábitos por elas. Porque as nossas patudas merecem tudinho
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A Miúda a 07.01.2015

Se todos pensassem assim, o mundo estaria a dar o primeiro passo para se tornar perfeito.
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Magda L Pais a 07.01.2015

é verdade sim, claro que sim. Infelizmente não é isso que se passa
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BataeBatom a 06.01.2015


A Bunny teve sorte por ter encontrado uma dona tão simpática! ;)
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Magda L Pais a 06.01.2015


e eu tive a sorte de ser adoptada por ela. Ainda por cima a Bunny é quentinha e gosta de dormir aos meus pés. Dá um jeitão nestes dias frios que nem calculas Image
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Cris a 07.01.2015

A Bunny é fofinha, sim senhora!
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Sofia Margarida a 07.01.2015

Opá que beleza :D 


Só me apetece conhecê-la e apertá-la e dar lhe uns valentes mimos, é mesmo fofa e aquele olhar está a chamar por mim! Acho que ela e o speedy faziam "pandan" :P
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Magda L Pais a 07.01.2015

eheheheheh quando voltares a Lisboa tratamos disso :D ela adora mimos
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Nathy ღ a 07.01.2015

Os cães quando são pequeninos são tão giros.
Quando era pequena tinha uma loucura pelos labradores. Sonhava em ter um. Também já chorei baba e ranho por causa de um gato que me foi oferecido mas não pude aceitar. Atualmente mantenho-me bem longe dos animais. Medrosa como só eu a coisa não resulta e também como dona não sirvo. Visto que não poderia dar toda a atenção que necessitam :)
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Magda L Pais a 07.01.2015

sim, os animais precisam de atenção. e não é preciso ter medo deles. Eu tenho mais medo de alguns donos, confesso. São eles que tornam maus os animais
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Como diria o meu sobrinho " tão mimo"!
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Magda L Pais a 07.01.2015

que expressão tão engraçada!

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