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Como a gaiata estava decidida, na posse de de todas as informações, foi tempo de fazer contas à vida e toca a avançar. Já tínhamos combinado que ela teria mesmo de arranjar um part time enquanto estudava porque não somos exactamente ricos para conseguir suportar um gasto mensal adicional de 700 ou 800 euros. Não quer dizer que não ajudemos a pagar, mas a totalidade é impossível
(Pausa para dizer que admiro os pais cujos filhos ficam colocados em universidades numa cidade diferente e que têm de suportar todos os custos envolvidos e que, na prática, se calhar, são quase que os mesmos que aqueles que vamos ter com a minha filha em Inglaterra).
Passemos então à fase seguinte: escolher o curso e a universidade.
1068 variantes do curso de psicologia em Inglaterra. Foi com este número que iniciou a segunda reunião na empresa que escolhemos para nos acompanhar no processo.
A maioria dos cursos são de 3 anos (4 na realidade com o sandwich placement) e a formação é logo dada na especialidade. Daí a quantidade de variantes existentes.
Aqui - como aliás em todo o processo - a Maggie é que teve de decidir qual a variante que queria. E para isso contou com uma ajuda prestimosa. Todos os anos o jornal The Guardian publica o University league tables que permite ao estudante saber vários factores para cada uma das universidades/cursos. Taxa de empregabilidade nos primeiros seis meses depois de terminado o curso, rateio entre alunos/professores, media de entrada, satisfação com o curso, satisfação com os professores. Enfim, 10 itens diferentes, avaliados de forma independente pelo jornal e que são quase que a bíblia para os estudantes universitários.
Ainda na primeira reunião falamos sobre a candidatura. Desconhecia por completo que as candidaturas para a universidade, em Inglaterra, são feitas até 15 de Janeiro para entrada em Setembro. Ou seja, os alunos candidatam-se ainda a meio do 12º ano, sem saberem as notas finais. Mas não são só as notas que importam. Cada aluno tem de entregar o certificado das notas do 10º/11º ano, o certificado em como está matriculado no 12º ano, duas cartas de recomendação emitidas por professores que lhes tenham dado aulas, a carta de motivação em que o aluno explica porque quer tirar aquele curso e não outro qualquer e ainda o curriculum do aluno.
E porquê? Porque o foco está no aluno e não nas suas notas. As notas são importantes, claro que sim, mas a pessoa, a sua experiência, o que os outros dizem dela, as suas motivações, é isso que mais interessa.
Voltam na segunda-feira para saberem mais?
May we meet again
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