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Antes de vos contar qual foi a decisão da Maggie, falo-vos de algumas questões que nos preocuparam a todos logo de inicio:
Então e os estudantes portugueses conseguem as mesmas condições que os estudantes ingleses:
Claramente sim. Todos os estudantes da União Europeia que estejam a estudar (ou pretendam estudar) no Reino Unido têm os mesmos direitos e deveres dos estudantes ingleses. A única diferença é que tem de provar os seus conhecimentos da língua inglesa.
Quais os requisitos de idade?
Desde que nunca tenham frequentado a universidade em lado algum (cada ano frequentado numa Universidade representa menos um ano de Financiamento), tenham mais de 16 anos e menos de 60, façam a vocês próprios o favor de irem.
Contas bancárias, trabalho, saúde. Como funciona?
A partir do momento em que está a estudar lá pode fazer tudo isto. E, se estiver doente, tem acesso ao sistema de saúde inglês. Claro que, inicialmente, o ideal é pedir, cá, o cartão europeu de saúde para poder usar enquanto não tiver a documentação em ordem (demora mais ou menos um mês/mês e meio a estar inscrito no sistema de saúde inglês). Os estudantes estrangeiros têm direito à Segurança Social local – Nacional Insurance Number – razão pela qual podem usufruir do serviço e podem trabalhar
Se o aluno decidir ir para outro país trabalhar, como funciona o pagamento das propinas ao estado?
O Aluno fica obrigado a apresentar prova do seu rendimento - em qualquer país do mundo ou arredores - ao estado inglês e os cálculos são feitos da mesma forma.
E se não gostar do curso/universidade, pode mudar?
O Foundtation year só é válido para a universidade onde é feito. Mas no final do curso pode sempre ir fazer uma especialização noutra universidade. Atendendo ao que virá depois do Brexit, não convirá mudar de Universidade durante a licenciatura.
Last but not least, e o Brexit?
Esta era a nossa maior preocupação mas, aparentemente e pelo menos por enquanto, passou a uma não questão. Correndo como previsto até agora, a Inglaterra sai da União Europeia em Março de 2019 mas o tratado inclui uma cláusula que determina que os estudantes europeus que se iniciem a frequência das universidades em Setembro de 2019 tem acesso a estudar em Inglaterra nas mesmas condições que até aqui.
Ouve-se falar, mas ainda não é garantido, que várias universidades inglesas estão a reunir para tentar criar uma espécie de fundo que permita aos estudantes europeus a frequência dos seus cursos nas mesmas condições que até aqui. Para já é prematuro dizer o que vai acontecer depois de Setembro de 2019.
Amanhã cá estarei de novo para vos contar o que a gaiata decidiu.
Toda a história de como me vou livrar da minha filha aqui
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