layout - Gaffe
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A propósito do texto para mulheres reais de Jessy James que deveria ser lido por todas as mulheres do mundo, da mais gorda à mais magra, da mais alta à mais baixa, apetece-me dizer várias coisas.
Apetece-me dizer que eu sou gorda. Sou gorda, tenho uns 40 quilos a mais do que aquilo que a ciência e a medicina acham que devia estar. Mas também sou feliz. Porque me aceito como sou. Porque não tenho qualquer vergonha de ser assim. Porque sou exactamente igual às outras mulheres que tenham menos gordura. Sou eu, assim, tal e qual. Como dizia a Gabriela, Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim.
Depois direi que as mulheres são as maiores inimigas delas próprias. São as mulheres que mais criticam, que mais ofendem e que mais exigem a magreza nas outras. São as mulheres que olham de lado as mais cheiinhas, que as afastam dos grupos, que gozam com elas. São as mulheres que criticam as modelos e as actrizes por terem ganho peso, que chamam a atenção para a celulite e que não perdoam. São as mulheres que dizem “devias perder peso senão não te casas, não arranjas namorado, etc”.
Quando leio que, no munda da moda, se exige que as modelos sejam esqueléticas, não me admira. E não me admira porque as maiores consumidoras da moda são as mulheres. E são elas que o exigem e que depois estranham quando as suas filhas ficam com anorexia e bulimia.
E acrescento – homem ou mulher que só goste doutra pessoa pelo corpo que ela tem é uma pessoa vazia, que não cresceu, sem um mínimo de inteligência, sem qualquer credibilidade para o que quer que seja. Quando somos bebés é que, na maior dos casos, gostamos mais do embrulho que da prenda. Quando crescemos (de idade, mentalidade e espirito) é a prenda em si que nos interessa – nem que venha num saco de plástico velho e roto. E nas pessoas é exactamente a mesma coisa – a personalidade da pessoa é que deve interessar. A cara e o corpo são meros invólucros.
Valia a pena, às mulheres por ai fora, pensarem nisto mesmo. E a todos aqueles que não se importam se somos gordas, magras, altas ou baixas e que nos aceitam como somos, o meu grande Obrigado!
As miúdas são ensinadas logo cedo que quiserem ter um amor de um homem, porque isso é a realização suprema, têm de ser fisicamente perfeitas, com um comportamento perfeito, inteligentes mas não demasiado...Não admira que sejam competitivas. Quando menos concorrência houver mais oportunidades haverá para sair da prateleira. Temos de competir para arranjar marido, para arranjar um emprego, lutar para conseguir coordenar carreira e filhos...Isto só vai lá quando se ensinarem as miúdas que podem e devem ser felizes de maneira que escolherem e independente da sua forma corporal. Não acho que sejamos nós a exigir modelos magras, até porque bem mais de metade não deve caber em roupas daquele tamanho...Os senhores (e senhoras claro, embora me pareça que a proporção seja menor) deviam era ter cuidado com os padrões que estabelecem...Pelos padrões deles hoje até a Marilyn seria obesa. De resto haverá sempre má língua...As pessoas gostam de falar de qualquer coisa. Acho que todos deviam pensar nisso.
Cumps!
Sim, as coisas poderiam ficar melhor se se repensasse a educação das raparigas...Se não lhes metessem na cabeça que só físico conta e que o seu único objectivo na vida deve ser agradar...Quando dizes que os homens não se preocupam com a gordura, tens de ver que a pressão que a sociedade exerce sobre um homem gordo e uma mulher gorda é completamente diferente. Mas claro que há sempre pessoas más e invejosas...Eu conheci algumas que eram só fel, safa...Estas polémicas do face são sempre muito ridículas
Acho que há más pessoas em ambos os géneros: há homens que são verdadeiros monstros e mulheres que são mais víboras que outra coisa...E depois há boas pessoas. Acho que não há nem melhor em pior género (nem forte nem fraco já agora), há piores e melhores pessoas e depois depende tb da nossa personalidade...E sorte em as encontrarmos :)
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