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A minha tarde de domingo foi preenchida a preencher – passe-se o pleonasmo – a prateleira dos meus livros no Goodreads.
Que tenho uma grande paixão por livros, todos sabem. Ou pelo menos desconfiam. Porque, como diz a Maria, o meu braço não acaba na ponta dos dedos mas no livro que seguro nas mãos.
E que um dos meus sonhos, o mais antigo talvez, é ter uma biblioteca, bom, também é conhecido.
Façamos então o ponto de situação sobre os meus livros, my precious books.
Conclui, depois de terminada a tarefa de domingo, que tenho, neste momento, mais de 845 livros. 845 são os que estão registados na base de dados do Goodreads. Infelizmente muitas editoras, principalmente as mais pequenas, não colocam os livros que editam nesta plataforma e, por isso, não pude registar cerca 250 livros. Faltam ainda registar uns 30 que são em inglês e que me foram oferecidos por uma grande amiga.
Penso, por isso, que será justo dizer que tenho pouco mais de 1100 livros em casa.
Esses poucos mais de 1100 livros abarcam quase todos – se não mesmo todos – os géneros, feitios, anos e são de imensos escritores diferentes. Uns que li na minha juventude, outros que irei ler na velhice, e 100 para ler nos próximos tempos.
Verifiquei também, depois de terminar este registo, que já li 760 livros. Creio que este número estará incorrecto e bastante abaixo da realidade. Porque nem todos os livros que li eram meus. Não tenho qualquer problema em ler livros que vou buscar a bibliotecas nem sequer em ler livros que me emprestam. Da mesma forma que não me importo de emprestar livros a quem tenha confiança suficiente para saber que os vão estimar tanto como eu e que me irão devolver logo que os acabem de ler, tal como eu faço quando me emprestam. Além de que, na minha infância e juventude li imensos livros na casa dos meus pais – que são deles – e li imensos livros trocados com o meu mano. Talvez nunca venha a saber, ao certo, quantos livros já li. Gostava de o saber mas não me parece que consiga.
Estes são, portanto, os números no momento em que escrevo este post.
Nos próximos dias poderão mudar. Seja porque comprei mais um livro, porque me emprestaram outro ou porque recebi alguma prenda.
Quando se chega a este número de livros é quase impossível tê-los arrumados como gostaríamos, ou seja, por autor e/ou editora como a Nathy gosta de fazer. O tempo que demora a arrumar dessa forma é tempo que queremos aproveitar a ler e não a arrumá-los. Não deixa, no entanto, de ser gratificante fazê-lo. Este domingo, por exemplo, tive, nas minhas mãos, as primeiras edições d’Os Cinco, d’Os Sete e outros da mesma altura e adorei voltar a tê-los nas mãos, sentir a textura e o cheiro dos livros que me encantaram quando era uma gaiata e mais ainda porque a minha filha também já os leu.
Arrumei as minhas estantes a última vez em Outubro de 2014. Na altura consegui que todos coubessem nas prateleiras. Neste momento já há duas ou três pilhas de livros à espera de espaço. Espero poder, em Setembro, mandar fazer as novas estantes, no hall de entrada da casa, para poder arrumar os que estão em falta. Se tiver tempo e coragem, voltarei a arrumar por autores. Se não… será por ordem de leitura.
E a biblioteca, aquele que é o meu sonho?
Bem, um dia lá chegarei. Ainda me falta um longo caminho até ter a biblioteca com que sempre sonhei, mas livro a livro lá chegarei. E mesmo que não a chegue a ter, terei em mim todos os livros que li.
E morrerei, um dia, feliz por os ter lido.
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