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Continuando a série No Blog Com..., hoje é a vez da Maria Alfacinha. Vamos conhece-la mais um pouco?
C’um caraças… mas o que é que eu vou dizer acerca de mim? Um lugar-comum fica sempre bem: escrevo desde que me lembro…
Olá. Chamo-me Helena, Maria Helena (sim, leiam como se fosse o James Bond), neste mundo virtual mais conhecida por Maria Alfacinha, Alface para os íntimos. É verdade que escrevo desde que me lembro e, quando ainda não sabia as palavras todas, desenhava-as. Felizmente aprendi a escrevê-las, pois com o jeito que tinha, ninguém percebia nada das minhas histórias. Em 2004 descobri a blogosfera e a partir daí nunca mais parei. De Inconformada passei para Maria Alfacinha, e daqui já não saio que inconformada ainda sou, mas não consigo mudar o local de nascimento. Tive a vantagem de ter crescido numa casa com livros por todo o lado e numa família ligada ao mundo gráfico. Assim, nos longos intervalos da publicação da minha escrita, criei a Fábrica de Histórias e fundei uma pequena editora, a Autores, onde foram lançados 13 livros, todos de autores desconhecidos e, a maior parte deles, ligados à blogosfera. A Autores está fechada mas a Fábrica, quem sabe, um dia destes... E pronto. Fico por aqui que tenho tendência a perder-me e escrever pelos cotovelos. Para mais informações, é favor consultar O Meu Alpendre (pub) ou lerem a entrevista que a Magda me fez, aqui abaixo.
E aqui ficam as perguntas e as respostas:
1. Deixada pela Cris: Com ou sem açúcar?
Lembras-te da Mary Poppins, do filme?
Uma das canções chama-se “A Spoonful of Sugar (Helps the Medicine Go Down)” e começa assim:
In every job that must be done
There is an element of fun
You find the fun and snap it's a game
And every task you undertake becomes a piece of cake
A lark! A spree!
It's very clear to see
Ou seja, tudo se torna mais fácil e até pode ser divertido. Logo, sem dúvida: com açúcar
2. Porquê "O meu Alpendre"?
Um alpendre (e um pôr ou nascer-do-sol), é uma imagem que associo à serenidade, à paz com o mundo e principalmente comigo mesma. É parte de uma casa, mas não tem portas, todos podem entrar e sair quando quiserem. Pode ser utilizado em qualquer estação do ano, é abrigado, confortável, tem baloiços, cadeirões, almofadas e até mantinhas para quando a temperatura arrefece. É onde amigos e amores se encontram, descansam, conversam, riem e choram quando é preciso. Num alpendre contam-se histórias, partilham-se refeições, trocam-se beijos apaixonados e distribuem-se abraços apertados, carregados de ternura a qualquer hora do dia e seja a quem for. Ah… e servimos chá, todos os tipos de chá. Ou vinho, quando a ocasião merece. Tinto. É uma mania minha.
3. Fábrica das Histórias. Conta-nos essa história...
Todos nós que gostamos de escrever, já passámos por aquilo que se chama, pomposamente, “Bloqueio de escritor” ou “Síndrome da folha branca”. Queremos escrever, precisamos escrever e… nada! Temos imensas ideias brilhantes, pensamentos profundos, histórias fantásticas e as palavras não saem :-) Por outro lado, quanto mais tempo ficamos sem escrever, mais difícil se torna voltar a fazê-lo e quanto mais difícil for, menos palavras nos ocorrem. É daqui que vem a expressão “pescadinha de rabo na boca” :-) Numa fase em que eu escrevia muito mas não publicava nada – por razões que não vêm ao caso - criei a Fábrica de Histórias e lancei este desafio para a blogosfera: Acreditamos que há histórias que querem ser contadas, talentos a descobrir e autores a divulgar. Sabemos que muitas vezes, para libertar o que está dentro de nós, apenas precisamos de uma ideia, alguém que nos leia, que nos comente, que nos incentive. Porque a inspiração é uma musa instável e porque para escrever bem é preciso escrever, escrever e escrever. E porque gostamos de histórias....
Todas as semanas lançava um tema e, quem quisesse escrevia um post, e indicava o link no blog da Fábrica. Ao fim de algum tempo, dependendo da quantidade de textos, e como na mesma altura tinha criado a Autores, era publicado um livro com todas as participações. Entre 2008 e 2012, com algumas interrupções, mais ou menos longas, reuni muitas histórias e publicámos 4 livros. Foi – e é, pois ainda não o matei :-) - um projecto entusiasmante, que me deu (e a quem participou) muito gozo. Um dia destes - hajam operários(as) que aqui a gerenta quase só precisa disso para deitar mãos à obra - ainda fazemos uma reinauguração. Tipo Bodas de Qualquer Coisa e renovamos os votos.
4. O que mais te atrai noutro blog?
A escrita. A forma como brincam com as palavras. A ligeireza e a profundidade dos temas. O sentido de humor. A simpatia e até o carinho com que recebem “as visitas”. E depois há aqueles que só me apetece dar abracinhos e até perdoo os erros ortográficos :-)
5. Sem saberes quem é a próxima convidada, que pergunta lhe deixas?
Porquê?
6. O que gostarias de me perguntar a mim?
Já sabemos que, quando estás concentrada, não dás por mais nada à tua volta. Ora, sabendo pela tua apetência por andar de nariz no ar a fotografar o que te rodeia, pergunto: costumas tropeçar ou ir contra coisas e/ou pessoas? (só para não me sentir sozinha…)
Já contei que tenho queda para a queda por isso é uma sorte ter um marido que gosta imenso de fotografar. Na maior parte das vezes, ele fotografa e eu publico. Mas também há algumas tiradas por mim. Felizmente em nenhuma dessas vezes cai. Acho que foi por pura sorte...
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