layout - Gaffe
Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Hoje foi a nossa querida Mula que aceitou o desafio de participar No Blog Com...
Ora sobre mim... Sou uma jovem de 27 anos a caminho dos 28, que se sente, no mínimo com uns 35, talvez devido a não fazer o que gosto, nem aquilo para o qual estudei. A vida é sempre mais pesarosa quando não se faz o que se gosta... Para compensar a profissão, tento, sempre que possível fazer o que amo, como hobbie. Adoro fotografar, ouvir música, ler... e como não poderia deixar de ser: escrever. Criei o blog como um escape quando fui recusada no mestrado que tanto desejava. Apesar de tudo, tento levar a vida sempre com um sorriso no rosto, quando o sorriso já lá não está, é porque algo de muito mau aconteceu. Sou sincera, demasiado sincera por vezes... e isso às vezes traz-me alguns dissabores, mas a verdade é que comigo podem sempre contar, porque quando gosto mesmo de alguém, vou até ao fim do mundo e até danço o samba em cuecas se for preciso - e olha que não sei dançar, por isso olha lá as figurinhas. Quando não gosto... isso também se nota, não sou pessoa de fazer jeitinhos para ficar bem na fotografia. No fundo é isto, sou só uma miúda com mau feitio mas com bom carácter e com os valores bem definidos.
Sou uma grande comilona, muito, muito gulosa, por isso desde que tenha pão de ló e queijo da serra, podem colocar-me o que quiserem à frente que eu como e não reclamo tradições... Agora, acho que a única tradição pela qual me pelo, literalmente, todos os anos, é ter a família toda reunida sem stresses nem discussões. Porque infelizmente existem duas famílias que todos os anos puxam as brasas às suas sardinhas e isso gera sempre alguma discussão, e isso chateia-me muito! De resto, ao nível das tradições gastronómicas... não comemos bacalhau cozido porque não gostamos, comemos normalmente bacalhau com broa, e pronto, se houver o tal pão de ló, o tal queijo e as farófias da minha mãe, sou uma mulher feliz, mas se não houver dinheiro para nada disto, reunir a família à volta da mesa para mim é o mais importante.
Mula porque tenho mau feitio e sou terrivelmente teimosa e um tanto ou quanto orgulhosa, e era o nome extremamente carinhoso (not) pelo qual o Mulo me chamava quando o contrariava. Um dia, numa espécie de Grito do Ipiranga, criei um blog noutras bandas, que não durou sequer um mês com o nome de Desabafos da Mula, que decidi ressuscitar no sapo, por motivos muito diferentes. Já não o uso apenas como um diário online (como era o propósito do anterior), mas para satisfazer as minhas necessidades de escrita e como um escape para o dia-a-dia, que é por vezes demasiado pesado.
Prefiro um Natal mais quentinho, e à parte dos motivos que levam as estas temperaturas anormais - porque é acima de tudo um problema ambiental, e isso assusta-me -, confesso que preferia ter uma temperatura amena e constante todo o ano, mesmo que isso implicasse perder o verão. Não me dou bem com os dois extremos das temperaturas: no verão tenho com alguma frequência quebras de tensão, e sinto-me mal com o excesso de calor, no inverno sou muito friolenta (como diz a minha prima) e passo horrores. A verdade é que trabalho numa arca frigorífica disfarçada de loja, e no inverno rigoroso 3/4 camisolas não me chegam para eu me sentir quente... Agora... Natal que é Natal, tem de ser passado à lareira, mas isso é independente da temperatura que faça lá fora!
Muito positivo! Quando fui recusada no mestrado de Economia e Gestão de Recursos Humanos, senti que ia enlouquecer porque precisava de me sentir novamente ativa, e para mim estudar seria uma forma de me manter ativa e com a sanidade mental no lugar. Sempre adorei escrever, e embora um mestrado e um blog não tenham nada que ver um com o outro, a criação do blog veio um pouco da necessidade de fazer qualquer coisa de diferente, de arranjar um escape para os stresses do dia-a-dia, no fundo para suprimir uma falta. No entanto, julguei que tal como o outro blog, que fosse ser algo que não duraria mais de um mês, que seria um blog que ninguém leria. Longe de mim imaginar que neste momento teria 127 pessoas loucas - no bom sentido claro - a seguirem uma pessoa completamente desequilibrada que só - vá... não é só, mas também - escreve parvoíces... E... estou a adorar a experiência, e espero ficar por cá por muitos e longos anos, até porque acima de tudo, estou a conhecer pessoas maravilhosas, que se espalham por todo o país, e que de outra forma não as conheceria.
Qual é a resolução de ano novo que tens vindo a adiar há vários anos?
Uma boa sinopse ou uma boa recomendação são o primeiro passo para que o livro me interesse. Depois folheio as páginas e a escrita tem de ser atraente. A história e as personagens vem a seguir e, por fim, as surpresas. Adoro um livro que me surpreenda, que tenha reviravoltas, que me faça pensar.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.