layout - Gaffe
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Mais uma pistosga que lê, que aceitou escrever um pequeno texto sobre ela e depois responder a umas perguntas. Hoje é a vez da Nathy.
Falar sobre mim nunca é uma tarefa fácil. Deixa-me vulnerável e exposta. No fundo não gosto de fazê-lo porque faz-me pensar em quem sou na realidade. Não sou uma pessoa que se dê a conhecer com muita facilidade, sou muito reservada e poucas são as pessoas que deixo realmente entrar na minha vida.
Sou muito teimosa, orgulhosa, tímida e com um mau feitio de cadela raivosa. Nem sempre sou uma pessoa que se possa conhecer facilmente, porque não o permito. Conhecer-me é um processo que leva tempo e nem todos conseguem conhecer-me realmente. Ou porque não chegaram a tentar ou porque nem quis. O raio da timidez. Apesar de ser tímida também sou extrovertida. Ando sempre na palhaçada, sou aquela que sem precisar de álcool diz tretas e faz o pessoal rir, mas para isso é preciso confiança/à -vontade. É com se existissem muitas Nathy's. A Nathy teimosa, a orgulhosa... acredito que eu resulto de uma conjugação de pequenos eu's que estando sozinhos não são verdadeiramente EU.
Sou uma apaixonada por livros que em 7 anos deixei o "o não gosto de livros/ler" para adotar o "adoro livros". Ler é uma das minhas paixões, é uma maneira de fugir do mundo real. A vida pode ser muito cruel, sei isso na primeira mão, por isso os livros são para mim uma companhia, mas também um refúgio onde a minha vida deixa de ser o foco da minha atenção.
Á primeira vista, posso ser considerada uma pessoa forte, mas na realidade sou uma pessoa sensível que aprendeu a esconder as suas fragilidades.
Em suma, sou apenas uma miúda (serei sempre uma miúda) de 25 anos a percorrer o que a vida lhe reserva...
Oh adoro música, é uma das minhas paixões. Escolher uma dá trabalho e torna-se injusto. Gosto de músicas calmas e ao mesmo tempo de músicas que põe-me a mexer (eu sou aquela que para arrumar a casa precisa de música). Featherstone (The Paper Kites), uma musica calma enche-me as medidas ou então O meu abrigo (Mafalda Veigas) que cantada e tocada por aquela pessoa consegue ser ainda melhor :)
(Não desfazendo a Mafalda Veigas...)
Existem 3 livros que saltam logo à vista, os 3 livros que li primeiro. Posso esquecer muitos livros, pois não consigo armazenar tudo nesta cabeça (infelizmente), mas estes vieram para ficar. Por mais anos que passem. É o caso do Orgulho e Preconceito da Jane Austen. Digamos que que ela e este livro abriram-me as portas para os clássicos. Este continua a ser o meu clássico preferido, tenho um carinho especial por este livro e por aquela família tão caricata. Pássaros Feridos da Collen Mccullough, é um dos melhores livro que li desta escritora, se bem que ainda faltam-me 4 dos seus livros (os mais recentes). Com ela aprendi a gostar da Austrália, um pais que só conheço nos livros. Por último, Á Minha Filha em França de Stephanie Keating e Barbara Keating, duas irmãs, que em conjunto contam uma história passada na 2º Guerra Mundial e no presente. E que história. Não sou de reler livros, mas este quero reler um dia destes. A história é triste e ao mesmo tempo apaixonante.
Posso parecer estranho, mas considero-me na realidade uma miúda. Não é que tenha medo de um dia envelhecer/crescer, acabará por acontecer inevitavelmente. Aliás está a acontecer. É apenas a maneira como encarro a vida, um meio termo. Não sou uma criança e nem uma adulta. Ando ali pelo meio. Não quer com isso dizer que não assuma as minhas responsabilidades e que não seja "crescida". Apenas sou da opinião que serei bueeee velha (se lá chegar, se não chegar não importa, não era para ser) e continuarei a achar-me uma miúda. Trás uma certa leveza à vida. Sou estranha, eu sei...
A pessoa que está por detrás do blog, o que escreve e o que transmite. Para seguir alguém tenho que de alguma maneira identificar-me com aquela pessoa. Se isso não acontecer o mais provável é não seguir.
Ontem, hoje ou amanhã? Porquê?
Porquê que és assim? Porquê que tens esse efeito nas pessoas? Tens a noção que é difícil não gostar de ti mesmo que não se queira?! Tu entras sem pedir licença. Ou se calhar pediste...
Isso não será exagero? Eu sou como a Gabriela –
eu sou assim, eu nasci, sempre fui assim, Gabrielaaaaaaaaaaaa
(pronto, não tomei as gotas esta manhã…).
Agora mais a sério. Não sei de que efeito falas. Acho que sou a pessoa mais normal deste mundo e arredores. Trato os outros como gosto que me tratem a mim. Não fazia ideia que é assim tão difícil não gostar de mim – até porque acho que há quem não goste. Não que me importe especialmente, na realidade só me importam as pessoas de quem gosto…
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