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Parvoeiras #3… no Multibanco

por Magda L Pais, em 15.04.15

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Ora vamos lá hoje rir com algumas situações caricatas a que assisti e que envolvem multibancos. Lenços a postos, se faz favor, que são muito engraçadas.

A primeira aconteceu aqui há uns 20 anos. Numa noite fria e chuvosa de Dezembro, precisei de ir levantar dinheiro para ir à Farmácia que era mesmo ao lado. Se hoje é rara a loja (seja do que for) que não tem multibanco, na altura passava-se exactamente o contrário – quase nenhuma das lojas tinha multibanco. Multibanco na rua, claro e sem o telhadinho que agora os bancos, simpaticamente, colocam. Estão a ver o cenário, certo? Uma jovem pega no cartão, mete o cartão, faz a operação, sai um papel, sai o cartão e ela espera um bocadinho. Volta a meter o cartão, faz a operação, sai um papel, sai o cartão e ela espera um bocadinho. Eu estava em terceiro na fila atrás dela e a fila a continuar a aumentar. E a senhora volta a meter o cartão, faz a operação, sai um papel, sai o cartão e ela espera um bocadinho. À quinta ou sexta vez depois de fazer esta sequência, a senhora vira-se para a fila e pergunta: alguns dos senhores me pode ajudar a fazer uma requisição de cheques? E eu, que já tinha feito uma vez, ofereci-me para a ajudar. Fui para o pé dela e disse-lhe para meter o cartão na máquina. Depois mostrei-lhe quais as opções a escolher. No fim, saiu o talão e o cartão. E diz-me a senhora: mas é isso que eu tenho estado a fazer mas os cheques não saem…

Confesso-vos que tive de fazer um grande esforço para não rir. E lá lhe expliquei que, tal como dizia no talão que tinha saído da máquina, os cheques tinham de ser levantados no balcão da conta cinco dias úteis após aquela data. Acho que a senhora requisitou uns 10 livros de cheques…

A segunda passou-se mais ou menos na mesma altura – há coisa de 20 anos e foi num hipermercado. Estava à minha frente uma velhota a registar as compras. Quando acabou disse à funcionária da caixa que ia pagar com multibanco. A funcionária passou o cartão e disse à senhora, apontando para a máquina do multibanco: agora tem de dizer o código e depois verde. E a senhora diz, aproximando a boca da máquina: 1234 verde! Eu chorei a rir. A funcionária do hipermercado conseguiu – não sei como – ter a presença de espírito para pegar na máquina, digitar o código e fazer o pagamento, sem sorrir sequer. Depois da velhota se ir embora foi risada geral…

A última passou-se à coisa dum ano, no restaurante onde vou almoçar quando estou a trabalhar. Eram os primeiros dias em que eles tinham máquina multibanco e a jovem que atende às mesas não sabia se aceitavam cartão refeição ou não. E pediu-me o cartão para ver se passava na máquina. Bom, contrariamente ao habitual lá a deixei levar o cartão. E diz ela, depois de passar o cartão, alto e bom som, para mim, que estava no extremo oposto da sala – não me deu o código!! E eu, da mesma forma, alto e bom som – chama-se código pessoal por alguma razão, não acha?


E convosco, alguma situação caricata com o uso dos multibancos?

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22 comentários

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marrocoseodestino a 15.04.2015


Deu para rir bastante ao imaginar as cenas. Coitada da velhota. Uma cena bem possível de acontecer aos meus pais, não fosse eles não terem cartão. Cartão? para eles é quase como se fosse um bicho mais.
Menos mal têm a caderneta e não ao balcão sempre que necessitam.
Tenho uma situação caricata que aconteceu a mim e ao meu marido. Parece-me que dará um post engraçado.
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Magda L Pais a 15.04.2015

boa! ficamos à espera desse post!
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Olívia a 15.04.2015

Eu estou do "outro lado", recebo pagamentos por cartão e as senhoras de mais idade todas dizem o código bem alto enquanto o vão marcando... eu lá digo que aquilo não é para se dizer, mas elas dizem sempre «só aqui estamos nós, não faz mal que eu confio em si...»


Ora claro que eu já nem ligo e nem ouço...
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Magda L Pais a 15.04.2015

nem tens memória para fixar todos ehehehehehehehe
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Maria das Palavras a 15.04.2015

Hahahah! Adorei. Principalmente a primeiro. Eu sei que foi há 20 anos, mas aposto que a senhora ainda anda a usar os cheques que requisitou na altura!! :D
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Magda L Pais a 15.04.2015

ehehehehehhe provavelmente sim. Até porque, na altura, os cheques não tinham validade
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Cris a 15.04.2015

Olha que eu e a minha mãe (sim, que eu partilho estas coisas engraçadas com ela) já nos fartamos de rir!
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Magda L Pais a 15.04.2015

olha que eu fico contente com isso :D era mesmo essa a minha intenção
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Just_Smile a 15.04.2015

Ora desde de ter o carrinho cheio de compras e dentro dos sacos e não ter cartão para pagar :P A perder (recentemente) o cartão de multibanco no próprio multibanco :P
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Magda L Pais a 16.04.2015

ahahahahaha é sempre bom estares a querer pagar as compras e não ter o cartão...
(vá, não contes a ninguem, mas já me aconteceu querer pagar o pequeno almoço com o cartão de acesso do emprego. Ou nas Finanças quer pagar um imposto com o cartão da Deco)
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Just_Smile a 16.04.2015

Ah e a mim com o passe da cp :P
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Magda L Pais a 17.04.2015

ahahahahahahahahaahha também é bom é
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Corvo a 16.04.2015

Bom dia, Magda.
Pois situações caricatas sobre multibancos passadas comigo não tenho nenhuma, não! Nem podia porque nunca usei um cartão na minha vida, nem pretendo usar. Mas por acaso se não situações embaraçosas com multibancos passadas com outros, conheço outras passadas com outros. Não sei se estás a ver.Image
Olha! estou-me mesmo agora a lembrar daquela rapariga com uma saia muito travada, travadíssima, com sérios problemas em subir para o autocarro porque não conseguia levantar a perna. Atrapalhada, levou as mãos atrás das costas, desapertou um bocadinho o fecho, ensaiou o levantar da perna, e nada: ainda não conseguia levantá-la o suficiente para alcançar o degrau.
Mais atrapalhada ainda e agora nervosa, volta a levar as mãos atrás e desaperta-a mais um bocadinho. Os mesmos resultados. O tacão continuava teimosamente pregado ao solo. Agora não só nervosa e atrapalhada como quase em pânico, - o autocarro tem de cumprir horários e as pessoas na bicha atrás dela também têm os seus compromissos, - leva novamente as mãos atrás das costas e abre totalmente o fecho. Levanta a perna e tudo continuava igual: não conseguia levantar a perna.
Um latagão logo atrás dela na bicha, pega-a pela cintura e coloca-a dentro do veículo. Ela volta-se muito indignada para ele:
   - Ó seu, ó seu atrevido. Conhece-me de algum lado, seu ordinário?!
  - Bem, menina: depois de me ter desapertado a braguilha por três vezes, pelo menos pensei que poderia haver algum entendimento entre nós.
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Magda L Pais a 16.04.2015

ahahahaahahahahahahaha excelente!!!!!!!!!
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Claudia a 16.04.2015

Adorei a segunda, coitada da velhota!! Muito bom :)
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Magda L Pais a 16.04.2015

a velhota ficou convencidissima que estava tudo bem
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BataeBatom a 17.04.2015

Ri-me tanto! Por muito engraçada que tenha sido a 2ª situação, acho que a minha favorita é a última! A sério que ela queria o código? hahah deste uma resposta à altura! Image
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Magda L Pais a 17.04.2015

ehehehehe ainda hoje brincamos, lá no restaurante, com essa história. Ela queira mesmo o código sim... achava que não fazia mal

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