layout - Gaffe
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Ora vamos lá hoje rir com algumas situações caricatas a que assisti e que envolvem multibancos. Lenços a postos, se faz favor, que são muito engraçadas.
A primeira aconteceu aqui há uns 20 anos. Numa noite fria e chuvosa de Dezembro, precisei de ir levantar dinheiro para ir à Farmácia que era mesmo ao lado. Se hoje é rara a loja (seja do que for) que não tem multibanco, na altura passava-se exactamente o contrário – quase nenhuma das lojas tinha multibanco. Multibanco na rua, claro e sem o telhadinho que agora os bancos, simpaticamente, colocam. Estão a ver o cenário, certo? Uma jovem pega no cartão, mete o cartão, faz a operação, sai um papel, sai o cartão e ela espera um bocadinho. Volta a meter o cartão, faz a operação, sai um papel, sai o cartão e ela espera um bocadinho. Eu estava em terceiro na fila atrás dela e a fila a continuar a aumentar. E a senhora volta a meter o cartão, faz a operação, sai um papel, sai o cartão e ela espera um bocadinho. À quinta ou sexta vez depois de fazer esta sequência, a senhora vira-se para a fila e pergunta: alguns dos senhores me pode ajudar a fazer uma requisição de cheques? E eu, que já tinha feito uma vez, ofereci-me para a ajudar. Fui para o pé dela e disse-lhe para meter o cartão na máquina. Depois mostrei-lhe quais as opções a escolher. No fim, saiu o talão e o cartão. E diz-me a senhora: mas é isso que eu tenho estado a fazer mas os cheques não saem…
Confesso-vos que tive de fazer um grande esforço para não rir. E lá lhe expliquei que, tal como dizia no talão que tinha saído da máquina, os cheques tinham de ser levantados no balcão da conta cinco dias úteis após aquela data. Acho que a senhora requisitou uns 10 livros de cheques…
A segunda passou-se mais ou menos na mesma altura – há coisa de 20 anos e foi num hipermercado. Estava à minha frente uma velhota a registar as compras. Quando acabou disse à funcionária da caixa que ia pagar com multibanco. A funcionária passou o cartão e disse à senhora, apontando para a máquina do multibanco: agora tem de dizer o código e depois verde. E a senhora diz, aproximando a boca da máquina: 1234 verde! Eu chorei a rir. A funcionária do hipermercado conseguiu – não sei como – ter a presença de espírito para pegar na máquina, digitar o código e fazer o pagamento, sem sorrir sequer. Depois da velhota se ir embora foi risada geral…
A última passou-se à coisa dum ano, no restaurante onde vou almoçar quando estou a trabalhar. Eram os primeiros dias em que eles tinham máquina multibanco e a jovem que atende às mesas não sabia se aceitavam cartão refeição ou não. E pediu-me o cartão para ver se passava na máquina. Bom, contrariamente ao habitual lá a deixei levar o cartão. E diz ela, depois de passar o cartão, alto e bom som, para mim, que estava no extremo oposto da sala – não me deu o código!! E eu, da mesma forma, alto e bom som – chama-se código pessoal por alguma razão, não acha?
E convosco, alguma situação caricata com o uso dos multibancos?
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