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“Tu não me vês… Mas, eu estou aqui!” foi o slogan escolhido pelo grupo de jovens do grupo de Inclusão do Centro de Atividades Ocupacionais da Fundação AFID Diferença para este projeto. A ideia surgiu da frase de uma t-shirt que os jovens utilizavam enquanto estavam integrados nas suas atividades e que tinha escrito "Estou aqui”.
“Tu não me vês“ compreende a sociedade civil que “não vê” por diversas razões e desconhece a dimensão da Deficiência. “ Mas, eu estou aqui” é no fundo realçar a existência da pessoa com deficiência que está presente em todo o lado e que se quer assumir, num mundo que deveria ser mais inclusivo.
O objetivo deste projeto é adquirir material tecnológico e lúdico (computador portátil, leitor de DVD, auscultadores, disco externo, LCD e consola de jogos), de modo a permitir uma melhoria significativa no trabalho desenvolvido com estes jovens, tendo em vista o treino das suas competências, autonomias e desenvolvimento da sua auto-representação.
Assim, pretende-se promover o contato com as novas tecnologias, capacitando-os cada vez mais dos saberes SER, ESTAR e FAZER, de modo a que haja mais oportunidades para uma inclusão social com maior sucesso.
A aquisição de uma consola de jogos e acessórios permitirá ainda tornar o espaço da instituição numa resposta à mudança na forma de socialização dos jovens, valorizando aqueles que são os seus interesses e desejos.
E como podemos ajudar?
Através de Crowdfunding ou financiamento colaborativo através da plataforma de crowdfunding do NOVO BANCO, que também financiam uma parte do projeto.
O NOVO BANCO Crowdfunding funciona de modo simples e transparente, utilizando a mecânica "tudo ou nada":
- Se a meta proposta for atingida dentro do prazo estabelecido, a instituição recebe os fundos e o co-financiamento de 10% do NOVO BANCO será concedido.
- Se o montante mínimo não for angariado, a instituição só receberá os donativos que os donatários pretendem contribuir de forma incondicional, ou seja, independentemente de ser terem alcançado os 100%. Os restantes fundos serão devolvidos aos apoiantes.
Todos podem ajudar, é simples! Podem fazer um donativo, a partir de 1€ aqui
(retirado da página do Novo Banco)
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Vamos alimentar uma biblioteca?
E não se esqueçam de participar nos dois passatempos em curso - passatempo Órfão X e Passatempo solidário Pilar
Estive em Elvas no final do mês de Agosto, para umas miniférias em casa da minha sogra (onde, confesso, creio ter engordado mais uns cinco quilos dada a qualidade da comida).
Na véspera de nos virmos embora encontramos esta cadelinha.
Abandonada, magra, assustada, cheia de fome. Alimentamo-la, demos-lhe água e tentamos encontrar quem a acolhesse partilhando as fotos no facebook. Não a trouxemos. Com duas cadelas granditas em casa, a coisa podia não correr bem para nenhuma das três.
Uma amiga do meu marido, que também vive em Elvas, enviou as fotos para o Movimento Animal, um grupo de amigos, apaixonados por animais e que os tenta ajudar sempre que pode mas, desta vez, já não tinham espaço e nada puderam fazer.
Infelizmente a cadelita acabou atropelada. Atropelada e deixada em frente ao canil de abate da cidade.
Como em Elvas as clínicas veterinárias não fazem urgências, acabou por ser necessário levar a patuda a Badajoz para ser tratada.
Agora a cadelinha já tem nome - Pilar - e já está com o Movimento Animal, sendo preciso pagar os custos do veterinário que a tratou.
Mas, além da ajuda para pagar os custos da assistência à Pilar, a Movimento Animal também precisa de ajuda para alimentar os animais ao seu cuidado. Ainda para mais porque ainda não são uma associação mas sim algumas pessoas com muito amor pelos animais e muito boa vontade.
Como é, minha gente? Vamos todos ajudar a Movimento Animal a tratar da Pilar e dos outros animais? Nem que seja com um euro, todas as ajudas são bem-vindas. Se não quiserem dar dinheiro, creio que também aceitam outras ajudas (alimentação, etc) mas é questão de falarem com eles. Falem também com eles para pedir o NIB/IBAN para as ajudas.
Infelizmente todos os anos é a mesma coisa. Incêndios aqui e ali, uns maiores, outros mais pequenos. Uns por causas naturais, outros (a maior parte, infelizmente, por mão criminosa).
Todos os anos, por causa dos incêndios (e não só) a área florestal portuguesa vai reduzindo.
Pensando nesse problema, os CTT e Quercus juntaram-se pelo terceiro ano consecutivo e querem plantar árvores em Portugal.
Em 2014 e 2015 foram plantadas 6144 árvores, fruto da generosidade dos portugueses, da disponibilização da rede dos CTT a custo zero e da ação das três dezenas de voluntários associados aos CTT e à Quercus. Na edição de 2016, o kit “Uma Árvore pela Floresta” poderá ser adquirido em 320 lojas dos CTT e o objetivo é atingirmos o número de 10.000 árvores plantadas. A lista completa de locais de venda pode ser consultada em http://umaarvorepelafloresta.quercus.pt/onde-comprar/
A compra poderá ser feita entre 9 de Agosto a 30 de Novembro e o kit tem um custo de 3 euros e é composto por uma árvore em cartão reciclado e um código que permite registar a planta, identificar a espécie e o local de plantação, e consultar a evolução do respectivo bosque durante cinco anos.
Vamos todos ajudar?
É assim, com muitos sentimentos contraditórios, que assisto à crise dos migrantes e às toneladas de palavras – a favor, contra, assimassim – que se trocam sobre este tema.
Ao contrário do que é habitual, este post não tem uma foto precisamente por isso, porque é difícil mostrar, em imagens, a confusão que grassa por esse mundo fora com esta crise humanitária que se diz – e eu acredito que seja – sem precedentes.
Quem espera encontrar aqui um texto de total apoio aos migrantes e a quem lhes quer guarida a qualquer custo, pode sair agora. Não é isso que vai encontrar.
Da mesma forma, quem espera encontrar um texto totalmente contra também se pode ir embora, porque também não é isso que se segue.
Fiquei sozinha? Provavelmente sim mas, ainda assim e para mim, escrevo-o à mesma.
As notícias e as imagens falam por si. Homens, mulheres, crianças. Seres humanos de todas as idades fogem, como podem, da guerra que se vive do outro lado. Alguns – demasiados – encontram a morte quando é dela que querem fugir. Pelo meio, alguns – não os suficientes – chegam a um sítio qualquer onde esperam encontrar a liberdade, a fortuna (mesmo que essa fortuna seja só ter o que comer na próxima refeição) e um tecto onde dormir.
São famílias inteiras, que só trazem com eles a vontade de viver e a roupa que tem vestida, que procuram algo e que se arriscam a perder tudo e que, por isso, merecem todo o meu respeito e consideração e gostaria, a sério que sim, de os poder ajudar e de lhes dar algum ânimo.
Mas...
e é este mas que me preocupa, quem me garante, a mim e a vocês que, pelo meio, não vem terroristas do Estado Islâmico ou do raio, preparando ataques ou o que seja, de modo a causar estragos (e leia-se, por estragos, mortes) entre os europeus?
Quem me garante que esta situação toda não está a ser orquestrada para que a Europa acabe colonizada por parte dos muçulmanos radicais?
Ajuda-me a pensar nisto o facto de se ter sabido, aqui há uns dias, que, num dos barcos de migrantes – que se saiba foi só num, mas aconteceu – os cristãos que estavam a bordo foram atirados ao mar logo no principio da viagem.
Ajuda-me a pensar nisto o facto de alguns – não todos – exigirem ir para determinados países e não aceitarem ficar em locais onde os podem ajudar.
Ajuda-me a pensar nisto o facto de alguns – não todos – não querem ser identificados e quererem fugir ao controlo das autoridades (e, de, inclusivamente, já ter sido identificado um terrorista no meio deles).
E ajuda-me a pensar nisto a falta de humildade de alguns – muitos – dos migrantes, daqueles que sobrevivem, e que dão entrevistas exigindo comida, casas de banho, vistos, documentos, dinheiro, passagens e o que mais calha.
Mas
e há aqui outro mas que importa.
Aqui, em Portugal, ali em Espanha e mais ao lado, na Grécia assim como na Itália – dando apenas alguns exemplos – também há quem precise de comida, de casa de banho e de uma vida digna. A esses, que são Europeus e que já cá estavam, quem lhes vão dar alguma coisa?
Sou a primeira a dizer que se deve ajudar as pessoas que precisam com o que precisam.
Mas
(esta história tem tantos mas)
quem ajudará quem vai ajudar os migrantes? E a que custo?
Partilho convosco o apelo que esta associação colocou no facebook, após o incêndio que ontem afectou as instalações onde viviam os animais que estavam ao seu cuidado e que tiveram de ser soltos para não morrerem queimados. Acredito que qualquer ajuda seja bem vinda, seja ela em bens, monetária ou apenas para encontrar os animais que ainda estão à solta.
Esta tarde o abrigo da Chão dos Bichos foi rodeado por um intenso incêndio que cercou todos os lados do mesmo. O incêndio deflagrou fora do abrigo e ainda a alguma distância mas percorreu toda a vegetação pela encosta numa fracção de minutos, o tempo suficiente para soltar os animais dos vários recintos e boxes. Infelizmente o fogo chegou mais depressa a 5 companheiros e perdemo-los. Os que conseguimos soltar seguiram diferentes rotas não sendo possível delinear de todo um percurso provável.
Conseguimos resgatar cerca 80 cães, destes vários necessitaram de assistência veterinária no local e outros seguiram para internamento, outros tantos em estado de choque encontram-se agora em famílias de acolhimento temporário para que retomem assim que possível ao abrigo.
Todas estas situações estão salvaguardas, o nosso pedido de urgência destina-se PARA JÁ à procura e resgate dos cerca de 50 cães que ainda andam em parte incerta.
Precisamos de voluntários para nos apoiarem nas buscas durante o dia destes nossos companheiros que estarão garantidamente assustados, desorientados e possivelmente feridos.
Este será o nosso foco de trabalho, mas com o nascer do dia iremos ter a real noção dos estragos no nosso abrigo e aí outras necessidades surgirão.
O nosso grande agradecimento às dezenas de pessoas que apareceram no nosso abrigo durante a tarde e noite disponibilizando rações, mantas, águas e principalmente disponibilidade para ajudar no que quer que fosse necessário. Com os voluntários que nos foi possível falar endereçámos a enorme necessidade de iniciar logo de manhã as buscas pois durante a noite as mesmas acabam por não gerar o efeito pretendido, antes pelo contrário.
PEDIMOS POR FAVOR A MOBILIZAÇÃO DO MAIOR NÚMERO DE PESSOAS PARA AS BUSCAS DOS ANIMAIS AINDA PERDIDOS DURANTE O DIA. Todas as horas e minutos poderão fazer a diferença e precisamos de concentrar as buscas no menor tempo possível!
A quem não for possível deslocar-se até ao abrigo tem à disposição o nosso NIB 0035 0365 0000 1058 230 09 CGD, IBAN PT50 0035 0365 0000 1058 230 09, Código SWIFT CGDIPTPL.
Agradecemos a todos que participaram para que conseguíssemos o resgate da maioria dos nossos cães mas infelizmente o trabalho está muito longe de estar terminado.
Pedimo-vos que não cruzem os braços nem pensem que haverá alguém a vir ajudar por vós. Precisamos mais do que nunca da união para prosseguirmos com esta causa que é de todos nós e que tanto ainda tem para desenvolver.
Quando possível publicaremos outras actualizações e pedimos a compreensão pela demora das mesmas. Demora esta que gera especulações e rumores pelo que pedimos que partilhem as NOSSAS publicações.
Deixamos dois telefones de contacto e pedimos a vossa máxima perseverança: 961495808 e 918550420
Para chegar ao abrigo o mais fácil será aceder a um dispositivo de GPS ou google maps e encontrar Murteira-Loures. Chegando à Murteira encontra de imediato o abrigo. Obrigada (Deixamos apenas uma nota para evitar uma possível confusão: os cerca de 100 gatos que a associação alberga não se encontram no mesmo espaço pelo que estão totalmente a salvo).
Obrigada
Já expliquei aqui, em tempos, que não dou dinheiro a sem abrigos e/ou pedintes porque já me senti, várias vezes, enganada. E porque? Entre outras, porque quando lhes oferecia comida - a razão pela qual, alegadamente, estavam a pedir dinheiro - recusavam. Ora uma pessoa que precisa de ajuda para uma coisa não a recusa, não acham?
Passei, por isso (e não só) a dar comida quando aceitam. Se não aceitam, olhem, temos pena (ou então não, que eu não sou nenhuma ave) mas dinheiro não levam.
A outra hipótese para ajudar é estarem a vender artesanato ou bens que tenham. Não me faz confusão alguma comprar o produto do trabalho ou um livro, um quadro ou coisa que o valha para ajudar. E nem precisam de se fazer de desgraçadinhos e de me tentarem impingir uma vida desgraçada. Se gosto, se quero, compro. Não gosto ou não quero, não compro. Assunto arrumado!
Vem isto a propósito duns peditórios que andam, outra vez, a circular por ai. De pessoas que nos tentam impingir desgraças atrás de desgraças e que pedem ajuda - para arranjar os dentes, para comprar uma máquina, para uns sapatos ortopédicos, etc. Dão o NIB assim como quem não quer a coisa e dizem que só assim conseguem o que precisam porque o tio, o primo e o canário estão desempregados. Depois acabam por ser vistos, num centro comercial, a fazer birras à porta duma qualquer loja, para que os pais, que afinal estão de boa saúde e até tem um ordenado regular, lhes comprem coisas que não precisam. Ou então, quando alguém dá algumas dicas de como apresentar melhor o artesanato ou os bens que tem para venda, respondem torto e sem maneiras, mostrando que, afinal, talvez não precisem tanto.
Não me faz confusão, volto a dizê-lo, a venda de bens usados, sejam lá eles quais forem. O OLX e o Custo Justo vivem precisamente disso e há centenas de grupos no Facebook onde se pode vender e trocar o que não se quer. Desde que haja troca efectiva do bem, por mim é na boa.
O que não é na boa é ver apelos, das mesmas pessoas, para que lhes transfiram dinheiro para a conta porque precisam de ajuda e são uns desgraçados. E mais confusão me faz porque essas pessoas já foram apanhadas na malha da verdade e a opção foi por mudar a conta, abrir outro blog e alá que daqui vai mais um peditório. E os pategos que caiam, pois claro.
Cuidado, muito cuidado, a todos os que caiem nestas esparrelas. Comprem tudo o que queiram e esteja à venda mas não dêem dinheiro nestes peditórios que podem ser falsos.
Para que não conhece o conceito, a Re-food é uma organização que pretende acabar com o desperdício dos restaurantes, distribuindo-os por famílias carenciadas.
Voluntários, distribuídos pelos vários núcleos, vão aos restaurantes que aderiram a este programa, buscar as refeições e alimentos não vendidos e que são, depois, distribuídos por quase 20.000 famílias (em Outubro do ano passado).
Apesar de haver custos associados – de armazenamento e de transporte por exemplo – esta distribuição é feita a custo zero para as famílias ou para os restaurantes aderentes.
Então como é que Re-food sobrevive?
A Re-food sobrevive com a ajuda dos seus voluntários, de doações em dinheiro e de subsídios que vão recebendo. Mas também com aquela ajuda que tu e eu podemos dar com a Consignação de 0,5% do IRS, colocando o NIPC 510230881 no quadro 9 do Anexo H aquando da entrega dos impressos do IRS.
Vamos lá, ajudar afinal pode não custar nada e fazer toda a diferença para mais famílias que necessitem.
a sem abrigos e/ou pedintes. Não o dou e não me sinto pior pessoa por isso.
E não dou porque, aqui há uns anos, uns valentes anos, estava na varanda da minha casa a estender roupa e vi sair uma invisual dum carrão daqueles que poucos têm dinheiro para comprar. Até aqui tudo tranquilo, não fosse o caso de, passados alguns minutos, a mesma invisual me estar a bater à porta a pedir dinheiro porque não conseguia alimentar os filhos… Além de não lhe ter dado dinheiro confesso que me apeteceu mesmo foi dar-lhe com uma panela na cabeça. Limitei-me a fechar a porta e jurei que não voltaria a dar dinheiro.
Sim, já sei que ides todos dizer que não são todos iguais e que alguns precisam mesmo.
E eu até acredito, não julgo todos pela mesma bitola, mas dinheiro não dou.
Dou alimento. Dou comida. Se estou num café ou num restaurante, convido a pessoa a comer um prato de sopa ou uma sandes – dependendo da hora. Pago – quando posso e se posso – a refeição completa se for preciso.
(no outro dia, estava eu a comer um cozido á portuguesa quando um romeno entrou a pedir dinheiro. Disse-lhe que lhe pagava uma sopa e ele aceitou. Mas depois olhou para o meu prato e disse – nunca provei, é bom? E eu disse-lhe: então é altura de provar. Disse-lhe para se sentar numa mesa e pedi que lhe servissem o prato de cozido e uma bebida – ele quis água. A alegria nos olhos dele foi todo o pagamento que precisei, se bem que o homem me agradeceu vezes sem conta enquanto comia)
Dou comida. Não dou dinheiro. E até dou carinho.
(aqui há uns anos, fui a Braga e, no café, um senhor pediu-me uma sandes porque tinha fome. Pedi que o servissem e, enquanto comia a sandes, o senhor ia-me contando que aquela sandes era a melhor prenda de aniversário que podia ter. Fazia anos naquele dia e até me mostrou o BI para comprovar. Dei-lhe um beijo na cara, os parabéns, e pedi que embrulhassem mais duas sandes e um bolo para que ele pudesse comer mais qualquer coisa naquele dia. Mais uma vez a alegria nos olhos do senhor foram, para mim, todo o agradecimento que precisava, apesar dele me ter dito, centenas de vezes, obrigado).
E se algum pedinte fica ofendido – como já me aconteceu – por lhe dizer que só lhe dou comida, então, na minha opinião, é porque não precisa de ajuda. Porque a comida alimenta e o dinheiro pode ser usado para tudo, menos para aquilo para que alegadamente, é pedido.
Por isso não dou dinheiro. Dou comida. E isto é ser solidário.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.