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Usar ou não sapatos salto alto?

por Magda L Pais, em 09.03.15

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Diz que hoje, por sugestão da Barbie, é o dia Mundial sem Salto Alto. Ao que parece, a Barbie, uma cota toda enxuta, aos 56 anos, decidiu – finalmente – que os saltos altos fazem mal à coluna e que se pode andar de salto raso.

Ora eu, que tenho a mania do contra, só concordo em parte com a Barbie (se bem que isto de concordar ou discordar duma boneca pode dizer muito da minha falta de sanidade mental).

Vejamos a minha história. Sempre andei de sapatos rasos (sandálias preferencialmente, mas adiante). Primeiro porque sempre fui alta, a mais alta lá de casa e a mais alta dos meus grupos de amigos (hoje já não é assim, sou a mais baixa lá de casa) e, por isso, usar sapatos altos não se justificava senão ainda ficava mais destacada dos outros.

Das raras vezes que usei um sapato mais alto (e leia-se, por mais alto, 3 ou 4 cm de salto) esbardalhei-me do sapato abaixo. Ia o sapato para um lado, o pé para o outro e o entorse era mais que certo. Aliás, na verdade, eu esbardalho-me com tanta facilidade que o salto do sapato só acelerava o processo.

Portanto e em suma, até há uns anos atrás, sapatinho, sandália ou bota que eu usasse teria de ser raso.

Até que me apareceram duas coisas muito simpáticas chamadas fascite plantar e esporão do calcâneo que me obrigaram a meses de fisioterapia e a tratamentos com martelo pneumático (também conhecido por ondas de choque). Quando, finalmente, fiquei sem sintomas, tive de me render às evidências – tinha de usar saltos. Não de agulha, naturalmente, mas um salto de 2 ou 3 cm, que apoiasse bem o calcanhar e que o pé não fugisse do sapato. E isto porque o calcanhar tem de apoiar o menos possível do chão, sob pena dos sintomas voltarem todos outra vez. E acreditem que é coisa que eu não quero mesmo.

Hoje, e ao contrário da Barbie, eu uso saltos, pela minha saúde.

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