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Racismo? ou estupidez no seu melhor?

e vergonha alheia da minha parte...

por Magda L Pais, em 21.08.20

Eu sei que não venho aqui tantas vezes quantas as que gostaria mas hoje e por causa deste tema, senti que precisava de desabafar.

Ontem vi um vídeo maravilhoso. Um vídeo que pretende homenagear a romaria da Senhora da Agonia num ano anormal em todos os aspectos e que, no fundo, até serve para homenagear todas as romarias, feiras e encontros que, neste ano atípico, foram suspensos em prol dum bem maior - a saúde e segurança de todos nós.

Neste vídeo, vários bailarinos, vestidos a rigor - como se fossem efectivamente participar na romaria - que dançam ao som duma música que eu (pessoalmente) desconhecia e que é simplesmente maravilhosa.

Conhecem o vídeo? Não? oh diabo, então sigam por aqui e depois voltem cá.

Já viram? e então, qual é a vossa opinião? maravilhoso não é? uma bonita homenagem não é? Pois... mas o certo é que muitos idiotas (e estou a ser muito simpática) viram, neste vídeo, algo que não está lá... sabem o que foi? racismo! portanto este vídeo foi denunciado várias vezes ao facebook por racismo.

Ora expliquem-me lá como se eu fosse muito burra e limitada do cérebro (assim como aqueles que fizeram a denuncia) onde é que há racismo? é que, honestamente, por mais que tente, não chego lá...

 

May we meet again

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Grupos de venda no facebook

por Magda L Pais, em 27.02.18

Tenho a minha casa à venda. Por essa razão decidi aderir a alguns grupos de compra e venda no facebook. O que eu não sabia é que, por causa desses grupos, ia ter verdadeiros ataques de riso e de incredulidade com o que por lá anda.

Então...

Há uma senhora que está à procura duma ama para o filho de quatro anos. E que anuncia, para toda a gente ver, que essa ama irá ficar sozinha com o filho à noite e aos fins de semana, quando a senhora for trabalhar. Aparentemente a única exigência é que a pessoa que fique com o filho possa dormir lá em casa. Sou só eu que vê, neste anuncio, um convite para que um pedófilo ou uma pedófila tome conta (com tudo o que isso implica) do filho?

Outro anunciou que vive na Alemanha e quer comprar uma casa em Lisboa, pagando uma prestação de 700 euros por mês. O que nós lemos? que o senhor recorrerá a um empréstimo bancário e a prestação desse empréstimo poderá ir até aos 700 euros. Pois que não. O que o senhor queria era mesmo comprar uma casa e pagar - ao vendedor - 700 euros por mês. Uma espécie de contrato em que a casa estaria ali no limbo, entre vendedor e comprador, sem se saber bem a quem pertence.

Troca de telemóvel por carro. Mas não estamos a falar dum telemóvel caro, de 500 ou 600 euros. Estamos a falar dum telemóvel fraquito, que talvez nem valha 50 euros. Faltou apenas dizer que queria um carro topo de gama...

Moedas à venda são mais que muitas. Algumas de dois euros que valem... dois euros! Imensa gente vê moedas de outros países e, ao fim de dezassete anos, ainda não percebeu que as moedas de euro circulam por vários países mas que tem o mesmo valor.

Para além destes casos, ainda temos quem procure uma "mensa sem pernas" (o que quer que isso seja) ou uma "Teca de peixe recém pescado" (quando for entregue, o peixe deve estar tão fresco... #soquenao).

Mas, e há sempre um mas, ainda bem que estou inserida nestes grupos, já que foi por lá que vi, pela primeira vez, o meu Fluffy

Entretanto...

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Ano novo. Boatos velhos

por Magda L Pais, em 06.01.16

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Começa um ano novo e poderíamos pensar que, bom, e tal estamos em 2016, já foram feitos vários alertas, as pessoas já usam a internet à imenso tempo, não são novatos e coisa e tal... só que não.

Logo no primeiro dia do ano, era vê-los, aos utilizadores do facebook, a partilharem um famoso aviso de privacidade e que diz mais ou menos assim:

Hoje, dia x de Janeiro de 2016, em resposta às novas directrizes do Facebook e, em particular na decisão de usar ou não o Facebook após 1 de Janeiro de 2016, nos termos dos artigos L.111, 112 e 113 do código de propriedade intelectual, quero aqui declarar que os meus direitos estão ligados a todos os meus dados pessoais (desenhos, pinturas, fotos, textos, música, lista não exaustiva) publicados no meu perfil. Eu proíbo o Facebook, e também funcionários, alunos, agentes e outro pessoal sob a direcção do Facebook de divulgar, copiar, distribuir, transmitir ou tomar quaisquer outras providências contra mim com base neste perfil e/ou seu conteúdo. Para uso comercial ou outro do exposto é necessário o meu consentimento por escrito em todos os momentos.
O conteúdo do meu perfil contém informações privadas. A violação da minha privacidade é punida pela lei (UCC 1-1-1-103 308 308 e o estatuto de Roma).
Facebook agora é uma entidade de capital aberta. Todos os membros são convidados a colocar um aviso deste tipo, ou se preferirem, podem copiar e colar esta versão. Se você não publicou esta declaração pelo menos uma vez, você permite tacitamente a utilização de elementos como as suas fotos, bem como as informações contidas na actualização de perfil.

Ora vamos lá, mais uma vez, pensar um bocadinho. Sim, eu sei, é complicado pensar, obriga a usar umas células que andam por ai no cérebro e, vá, pronto, eu sei que a preguiça é a mãe de todos os vícios e que, por ser mãe, é preciso respeita-la mas eu sei que conseguem. Acham mesmo, mas mesmo a sério, que alguém do facebook vai ler o que vocês colocam no perfil? tem ideia, assim muito por baixo, dos milhares de actualizações que são colocadas por minuto no facebook e do que seria necessário para as ler? Eu explico doutra forma, talvez mais simples - eu tenho 1071 "amigos" no facebook e não consigo ver todas as actualizações que eles colocam. Agora multipliquem lá esse número pelos milhares que o utilizam a cada momento e vão perceber que é impossível alguém ler tudo o que colocam. E sim, isto também é válido para os recados que alguns utilizadores insistem em colocar nos seus perfis para quem gere o facebook.

Meus caros, a partir do momento em que colocam alguma coisa - desenhos, pinturas, fotos, textos, música, lista não exaustiva - no facebook deixa de ser apenas vossa e passa a estar disponível para quem quiser usar. E pensem nisto: os termos de utilização da rede social são iguais para todos, definidos pelo próprio Facebook e podem ser consultados aqui. Sim, eu sei, voltamos ao mesmo, todos aceitam as condições de utilização da rede mas ninguém as lê efectivamente. A única coisa que o utilizador pode (e deve fazer) é alterar as suas definições de privacidade. Mas mesmo isso não garante que estejam protegidos - imaginem que alguém copia para o seu computador uma foto que partilharam com um grupo restrito e que depois, essa pessoa, a coloca como sendo sua... percebem?

Por outro lado... vamos lá pensar mais um bocadinho (olhem que compensa pensar), já procuraram o código de propriedade intelectual, a UCC 1-1-1-103 308 308 ou o estatuto de Roma? façam-me esse favor, procurem lá. Existem? em que país? e referem-se a quê exactamente? Pois... chegaram lá.

Por fim, apenas mais uma coisinha. Quando caírem na asneira de partilhar esta mensagem melhoral (porque não faz bem nem faz mal) não levem a mal porque vos avisam para não o fazer. Escusam de ofender quem, com boas intenções, vos alertou que estão a ajudar a partilhar uma mentira.

 

 

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Facebook

por Magda L Pais, em 19.08.15

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Já disse aqui várias vezes que sou defensora do bom uso das redes sociais, principalmente do facebook. Sou utilizadora há imenso tempo e como o uso com os cuidados devidos, ainda não tive qualquer dissabor. Sim, porque os dissabores acontecem e por isso há que os saber prevenir e evitar.
Infelizmente nem toda a gente sabe usar o facebook e, com isso, coloca-se a si própria, aos filhos e aos outros em risco. É a falta de juízo a vir ao de cima. E se alguns riscos são simples, outros podem ser bastante maus.

Nunca é demais lembrar que a pedofilia e as redes sociais juntam-se com a maior das facilidades. Que há fotos dos seus filhos que não deve publicar na Internet (e que agora até a PSP alerta para isso) e porque a Varicela & Facebook/Blogs não combinam, de todo. Porque a praia é excelente se a soubermos aproveitar e não facilitarmos.

Mas há mais regras que são fundamentais na utilização do facebook. E se, algumas, são apenas de "bom tom" as outras serão mais importantes.

Ora vejamos:

Likes

Comentava eu ontem com a minha piolha que uma colega dela tinha escrito, no seu perfil do facebook: Faço ataques de likes! se queres dá like. Felizmente a minha filha olhou para mim e disse-me apenas: mais uma a querer atenção, não ligues. O like não é uma moeda de troca - eu faço like no teu e tu fazes no meu. A ideia do like é mostrar que lemos o que os outros escreveram e que gostamos do que lemos. Fazer like na própria publicação é.. parvo! se publicamos foi porque gostamos, certo?

Fotos

Para além do que falei mais acima, acerca das fotos que não devemos publicar dos filhos, há mais uns cuidados a ter. Quando quiserem partilhar uma foto vossa com mais alguém, perguntem a esse alguém se não se importa. E não identifiquem quem está convosco sem autorização!

Grupos

Antes de adicionarem alguém a um grupo, pensem várias vezes. Por exemplo, eu, que moro no Barreiro e não tenho nada a ver com Aveiras de Cima, porque terei de estar num grupo dedicado aos moradores de Aveiras de Cima? (é um exemplo!). Ou eu, que não tenho uma escola de hipismo (apesar de que a minha filha ia adorar que a tivesse), porque terei de ser adicionada a um grupo exclusivamente dedicado a escolas de hipismo? e ainda por cima duma terra longe como tudo do sitio onde moro? Vejam se o grupo é interessante para a pessoa que adicionaram ou se a pessoa adicionada tem vontade de ser adicionada.

Jogos

Nem todos gostam de jogar e muitos não jogam o mesmo jogo que nós. Antes de enviarem algum convite para jogar, vejam se o outro joga ou não. Não há nada mais irritante do que as notificações constantemente a chegar de jogos aos quais não ligamos.

Informações pessoais

Se tem novo número de telemóvel e o querem dar aos vossos amigos, o mural do facebook não é a melhor forma de o fazer. Assim como não é o melhor sitio para darem conta - ao mundo - que se sentem traídos pelo vosso marido. E cuidado com o que colocam nos murais (vossos e dos vossos amigos. Aqui há uns meses houve um caso duma moça que resolveu comentar com a amiga que o jovem com quem ela tinha passado a noite era bem melhor na cama que o namorado. E fê-lo no mural da amiga para toda a gente que as conhecia ver. E, nessa toda a gente, o namorado (que passou a ex) estava incluído. 

Percebam que os problemas pessoais ou familiares se resolvem em casa ou em família. O facebook não é a vossa casa. Se os problemas existem, vão ficar bem maiores se os expuserem para milhares de pessoas.

O Jornal I publicou as seguintes dicas que também são uteis

Quase todos nós temos uma conta na rede social Facebook onde partilhamos algumas informações mais pessoais. Mas será que todos sabemos como a manter segura?

Para evitar que as contas estejam vulneráveis às diversas ameaças, o Facebook deu conselhos de segurança aos seus utilizadores. 

O primeiro passo é escolher uma palavra-passe única e forte. "Utilize combinações de pelo menos seis letras, números e sinais de pontuação e não utilize esta palavra-passe para qualquer outra conta que tenha", aconselha. 

Pense antes de clicar. Pensa? "Nunca clique em links suspeitos, mesmo se estes vierem de um amigo ou de uma empresa que conheça, incluindo links enviados no Facebook (ex: através de chat ou de uma história) ou em e-mails", recorda, acrescentando que "se um dos seus amigos clicar num link de spam, poderão identificá-lo ou enviar-lhe acidentalmente mensagens de spam. Se vir algo suspeito no Facebook, reporte-o. Não deve também realizar donwloads (ex: um arquivo .exe) se se não tiver a certeza do que são."

Fique atento a Páginas falsas e aplicações/jogos. Suspeite de Páginas que oferecem algo que é demasiado bom para ser verdade. "Esteja também atento quando instalar novos jogos e aplicações. Às vezes, os burlões usam aplicações e jogos maliciosos para aceder à sua conta de Facebook". 

Apostamos que esta nem sempre segue: Não aceite pedidos de amizade de pessoas que não conhece. "Por vezes, os burlões criam contas falsas para criar amizade com pessoas. Tornar-se amigo de burlões permite-lhes ter acesso ao spam na sua timeline, identificá-lo em publicações e enviar-lhe mensagens maliciosas. Os seus verdadeiros amigos também podem acabar por ser um alvo", afirma o Facebook.

Nunca forneça as suas informações de acesso, por exemplo email e palavra-passe. Às vezes as pessoas ou páginas "vão prometer-lhe algo se partilhar os seus dados de acesso com eles. Estes tipos de promoções são partilhadas por cibercriminosos".

Tenha cuidado e confirme que se está a ligar em www.facebook.com. "Às vezes os burlões irão configurar uma página falsa para se parecer com uma página de login do Facebook, na esperança de que introduza o seu endereço de e-mail e palavra-passe".

Actualize o seu motor de pesquisa. As novas versões de motores de busca de internet têm protecção de segurança. 

Execute um software anti-virus. Para se proteger de vírus e malware analise o seu computador. 

******

Parecem-me coisinhas simples de seguir e de puro bom senso, certo? 

Então porque é que há tanta gente que não as segue?

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Quando a cabeça não tem juízo…

por Magda L Pais, em 22.07.15

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Cabe aos Tribunais ajuizar as pessoas. Bom, pelo menos nalguns casos. E neste caso a decisão do Tribunal de Relação de Évora devia passar a fazer parte da lei ou, pelo menos, das instruções que se dão aos pais. A bem ou a mal.

Muitos esquecem-se que é obrigação dos pais, tão natural quanto a de garantir o sustento, a saúde e a educação dos filhos e o respeito pelos demais direitos, designadamente o direito à imagem e à reserva da vida privada e este tribunal fez questão de lembrar os pais duma jovem de 12 anos que os filhos não são coisas ou objectos pertencentes aos pais e de que estes podem dispor a seu belo prazer”; são “pessoas e, consequentemente, titulares de direitos” e que se, “por um lado, os pais devem proteger os filhos, por outro têm o dever de garantir e respeitar os seus direitos”.

É assunto que me é muito querido. Nunca irei parar de alertar pais e familiares para a necessidade de protegerem as suas crianças porque a pedofilia e as redes sociais juntam-se com a maior das facilidades. Porque há fotos dos seus filhos que não deve publicar na Internet e porque a Varicela & Facebook/Blogs não combinam, de todo. Porque a praia é excelente se a soubermos aproveitar e não facilitarmos.

Quantas mais vezes será necessário falar neste assunto para que mais pais percebam os cuidados que devem ter? será que todos precisam que o Tribunal lhes explique?

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Facebook e cancro da mama

por Magda L Pais, em 16.06.15

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Ando, aqui há uns dias, a ver umas frases palermas no facebook, do género “Sei que ninguém lê os meus posts, por isso aqui vai: Quando estou aborrecida visto um tutu, coloco um chifre gigante na tola e jogo brilhantes ao ar enquanto patino pela cozinha e imagino que sou um unicórnio mágico.” E, se alguém fizer like ou comentar, recebe logo uma mensagem a dizer que isto é um jogo que pretende alertar para o cancro da mama.

Certo. Andar de tutu e pensar que é um unicórnio tem tudo, mas mesmo tudo a ver com o cancro da mama. E a frase acima alerta imenso para o cancro da mama. Eu é que tenho mau feitio e não percebo nada. Ou então é porque o unicórnio é mágico e pode estar relacionado com tudo e mais um par de botas, mamas incluídas.

Mas não pensem que esta frase é a única que é publicada com esse intuito. A pergunta que alguns utilizadores colocaram como status – como se tratam as frieiras? também tem o mesmo intuito: alertar para o cancro da mama. Faz sentido. Mamas podem ter frieiras. Ou então não.

Meus caros, o cancro da mama existe e é unissexo. Há que ter atenção aos primeiros sinais, que podem até não ser sinal de cancro (na maior parte dos casos não é)  e ser visto pelo médico, para que qualquer problema possa ser diagnosticado e tratado atempadamente. Há que falar sobre o assunto claramente e sem subterfúgios. Unicórnios e frieiras estão incluídos nos subterfúgios – e mesmo assim um bocadinho rebuscados, não acham?

Sou a primeira a dizer sim aos alertas sobre o cancro da mama. Aliás, na verdade, sou a primeira a dizer sim aos alertas sobre qualquer tipo de doença mas sou também a primeira a dizer não a estes jogos que não alertam para coisa alguma.

(e que me desculpem aqueles que acham estes jogos muito engraçados e que os perpetuam).

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Varicela & Facebook/Blogs

por Magda L Pais, em 23.04.15

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E depois de lerem o titulo, perguntam vocês: mas que tem a varicela a ver com o resto, a menos que seja uma explicação da diferença Sarampo vs Varicela que muitos ignoram?

Pois, à partida poder-se-ia pensar que nada, varicela - doença infantil - não teria nada a ver com o facebook ou com os blogs... excepto nos casos em que mães extremosas resolveram dar a conhecer ao mundo como ficaram as suas crianças por terem apanhado esta doença infantil. E isto não é para A ou B. É para todas as mães que, algures no espaço e no tempo, resolveram inundar o mundo com imagens simpáticas das crianças - na maior parte dos casos em cuecas (que delicia para os pedófilos) cheiinhas de borbulhas. Mas não só. Crianças sentadas no penico ou na sanita, a tomar banho na banheira, etc e tal. Yupieeee! diz o pedófilo ali da esquina que encontrou a foto (no blog ou no facebook).

Estarei a exagerar?

Não, infelizmente não estou. Gostava de estar mas a verdade é que Pedofilia e as redes sociais estão cada vez mais unidas. Fotos inocentes partilhadas por pais apaixonados pelos seus filhos tornam-se objecto de delírio doentio por parte dos pedófilos, mesmo quando achamos que colocamos as definições de segurança devidas. Muitos pais esquecem-se que a maior parte dos pedófilos faz parte da familia da vítima, logo, se colocarem a foto apenas para a família podem estar a potenciar esse delirio.

Mas não é só esse o problema. Pais, vocês já foram crianças. E os vossos pais tiraram, com certeza, aquelas fotos fantásticas, em bebés, sem fralda, todos nus em cima da cama. Ou sentados na sanita, etc e tal. e digam-me lá, agora que tem 30 ou 40 anos, gostavam de mostrar essas fotos aos vossos amigos e conhecidos? aos pais do vosso marido/mulher? não gostavam, pois não? mas é exactamente isso que estão a fazer aos vossos filhos. Daqui a 30 anos os vossos filhos vão adorar (not) terem sido expostos dessa maneira na Internet e, ao contrário de vocês, não podem esconder as fotos porque a internet não deixa. Será que não pensam no que vão pensar/dizer os vossos filhos?

Não é preciso pensar muito em que fotos se podem partilhar - são só 10 fotos dos seus filhos que não deve publicar na Internet. E pensem, usem a cabeça. No caso das crianças e da sua exposição, acreditem que menos, é mais! mais seguro para os filhos que estão a criar com tanto amor.

E já agora vão ali à minha vizinha e amiga Cindy ver o que ela tem mais para acrescentar sobre este tema. 

 

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Este texto não é meu mas merece ser lido e partilhado milhares de vezes.

 

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A Internet é um sítio sem fundo, sem regras bem definidas, sem polícias que protejam quem está de bem e punam quem infringe as regras, contudo, a Internet é o meio de comunicação e socialização que tornou o mundo numa aldeia global… um sítio demasiado pequeno.

As redes sociais são o recreio de muita gente, como tal, usam esta poderosa ferramenta para pavonear, para publicitar e para mostrar o que devem, mas essencialmente o que não devem. Como a Internet é um sítio mal frequentado… proteja as crianças e tenham em atenção que imagens publica delas!

Assim, deixamos 10 regras para que os pais e encarregados de educação saibam o que nunca devem expor nas redes sociais (e na Internet em geral). 

Cuidado com a utilização de imagens das crianças, essas imagens, caindo na Internet, nunca mais são suas, passam a ser do mundo. O controlo sobre elas deixa de estar nas suas mãos e passa para as mãos de quem tiver acesso a elas e nada poderá ser feito.

Embora na Internet não haja incógnitos ou anónimos, esta é tão vasta que nunca irá descobrir quem usou de forma mal intencionada e até com graves danos para a criança em determinada imagem.

Deixamos assim uma lista do que consideramos errado. Estas considerações são facilmente identificadas de casos que um pouco por todo o mundo foram tidos como exemplos a ter em conta.

 

1# Fotos de momento íntimos da criança

Sim é fofo, é ternurento e as pessoas babam-se com as crianças a tomar banho, a vestir… a brincar despidos em casa ou na praia. Está errado! O pedófilo procura esse tipo de informações pela net e a obsessão doentia leva a que a coleccione. São vários os casos que ouvimos falar na comunicação social sobre as colecções de imagens que essas pessoas doentes arrecadam para satisfazer a sua doença. 

Parta também do pressuposto que o seu mural é público, que um amigo do seu amigo pode ter acesso a uma foto e republicar, logo… isso deixa de estar debaixo do seu controlo!

Mas há ainda outro problema: daqui a 15 anos a sua filha, já quase a chegar à idade adulta, na adolescência, pode ser confrontada com imagens dela, em crianças, nua!!! É uma exposição irresponsável por parte dos encarregados de educação e que no futuro pode trazer muitos dissabores.

2# Fotos que localizam

As fotografias tiradas com os modernos dispositivos, como os smartphone, tablet e algumas máquinas fotográficas, mostram muito mais que a imagens capturada. Cada imagem poderá trazer de forma implícita dados (EXIF) sobre o tipo de máquina, a qualidade da captação e, além de outras informações, a localização geográfica, com as coordenadas GPS do sítio preciso onde foi tirada. 

Portanto, usando uma ferramentas específica, como mostramos neste link, facilmente alguém mal intencionado, que quer chegar até si ou à criança que está nessa foto, conseguem decifrar o sítio onde foi tirada.

Partimos logo do princípio que não deve publicar nenhuma foto das crianças, mas se publicar pelo menos tenha em atenção e remova essas informações. Nos smartphones e tablet há forma de desligar esses dados, veja aqui como fazer.

3# Fotos que identificam sítios e hábitos

É verdade, o Pedrinho foi pela primeira vez ao palco da escolinha e você fez 50 fotos do Pedrinho a actuar com os seus amiguinhos e publicou no Facebook, no Google Plus e no Instagram.

Pronto, agora todos já sabem que o Pedrinho anda na escolinha XPTO, que tem estes e aqueles amigos, anda na turma ZYK e que até tem o horário tal e tal!

Se mostrar os locais onde as crianças estão guardadas, onde elas estudam, onde brincam… está apenas a facilitar e a entusiasmar quem as espia. Voltamos a repetir que a Internet é um sítio muito mal frequentado, que é um local onde você não controla absolutamente nada.

4# Fotos institucionais

O seu filho ou filha vai para a escola e é-lhe solicitada a autorização para colocar imagens, onde ele esteja presente, no anuário, no site e no jornal da escola. Ok… há coisas que não poderá fugir, mas pode limitar.

Não permita imagens de alta resolução e imagens onde seja fácil identificar com exactidão que ele está ali. Há muitas formas de tirar fotografias e dar ideia do que lá está sem ter uma resolução que mostre até os arranhões das brincadeiras. Não permita, obrigue mesmo a escola a ter essa atenção.

Repare, alguém “mal intencionado” onde vai logo vasculhar à procura de conteúdos? Pois claro, é nas escolas onde muitas vezes aparecem indiscriminadamente fotografias dos meninos todos perfilados. Combata isso, eduque também os responsáveis das escolas a ter mão no que publicam nos seus sítios de informação.

5# Fotos com os amiguinhos

A sua incúria pode trazer-lhe problemas. Sabe à partida que não deve publicar imagens de terceiros na Internet, há leis que determinam os direitos à imagem e à reserva sobre a intimidade da vida privada (artigo 79º do código civil). Agora imagine que fotografa o seu filho com os amigos e publica essa imagem? cuidado, pode ser alvo de processos judiciais por ter exposto alguém sem a sua autorização.

Não publique fotografias dos seus educandos e muito menos o faça com os amiguinhos, os primos ou os colegas de escola, contudo e voltamos a esta questão, se publicar assegure-se que os pais dos implicados estão de acordo.

6# Fotos que revelam mais que o necessário

Temos visto também muitas pessoas a expôr os filhos quando estes frequentam os locais onde os pais trabalham, onde os pais fazem desporto, quando os pais vão ao parque, quando estão de férias e facilmente isso dá a conhecer a vida dos pais. 

Há pessoas que simplesmente só colocam os seus filhos nas redes sociais, mas com isso revelam quando tempo estão de férias, se vão para longe ou perto e são um alvo para o larápio que precisa de saber se está alguém em casa.

Mas não só isso, porque se os pais são fotografados a acompanhar a criança quando esta vai ao ballet ou quando tem aulas de natação, algumas até com a descrição do dia e hora que a criança tem aulas, então é fácil perceber que em determinados dias não está ninguém em casa em determinadas horas. Fácil, verdade?

7# Imagens embaraçosas

Cuidado quando publicar uma foto do seu filho ou da sua filha a ter actos que os envergonhem. Há pessoas que não têm qualquer pudor em publicar os filhos amarrados para não estes não se afastarem.

Há pessoas que colocam de castigo os seus educandos e publicam essas imagens nas redes sociais! Tenham consciência que isso poderá trazer consequências graves para o desenvolvimento da criança. A Internet não “esquece” as imagens, elas um dia vão incomodar a criança de hoje e o adulto de amanhã.

Publicar imagens das crianças a fazer asneiras, vídeos dos pais a castigarem as crianças, não é de todo um método pedagógico, é um acto que um dia se virará contra si, pelo que de mau poderá fazer ao ego e à imagem dessa criança.

Lembre-se, o Facebook e todas as outras redes sociais nunca apagam seja o que for, mesmo que vá à imagem clicar no botão Eliminar, poderá já alguém a ter copiado e o mais certo é que a use em situações de chacota contra si e contra os seus. Não é necessário falar-lhe o que é o bullying, pois não?

8# Fotografias exibicionistas de ostentação

Certamente que já viu a criança dentro do carrão novo do pai, há alguns iluminados que espalham maços de notas em volta do filho e há mesmo os que permitem imagens das crianças junto dos seus bens, dando sinais claros de ostentação.

Está a colocar a criança no meio de um assunto complicado. Ao mostrar esse exibicionismo pode estar a hipotecar a liberdade de circulação dos seus educandos, até porque passa a ser alvo da inveja de terceiros e, quem sabe, passar a estar na mira de quem quer o que ostentou de valor.

Nunca faça isso, valorize a privacidade, a sua e dos seus. Seja discreto para que as crianças também sejam discretas e não estejam na mira de algumas pessoas mal intencionadas.

9# Imagens de uma vida

Há pessoas que criam autênticos diários fotográficos da crianças deste que ela nasceu até à vida adulta. Existem sites que, de há uns anos para cá, se mudaram para as redes sociais e estão a servir para que outros sites de conteúdos pornográfico usem imagens reais para legitimar alguns negócios que a Internet potencia.

Uma imagem que seja um chamariz poderá facilmente ser usada para fins que já não estão nas suas mãos e garantidamente nunca mais desaparecem da Internet.

10# Fotos publicitárias

Não é nova a “moda” de alguns pais, com negócios, usarem a imagem dos seus filhos para publicitar o seu negócio, criando “publicidades” onde as crianças estejam presentes.

Vamos imaginar o cenário de uma pai que tem uma empresa de fotografia e vídeo. É mais fácil e barato – usar a criança sentada numa pose ilustrativa e fazer alusão à empresa do pai – que contratar um serviço que use outros métodos e “modelos”. 

Quem diz este tipo de negócio diz muitos outros onde os pais não levantam qualquer problema em usar as crianças como figurantes nos vídeos de publicidade e cartazes que distribuem pela Internet e pelos mais dispersos locais onde fazem propaganda.

Isso não ajuda em nada a reservar a imagem dos seus filhos num mundo tão “sem regras” como é o mundo da Internet, isto porque facilmente alguém, mesmo sem más intenções, agarra na imagem do seu filho e usa essa imagem para seu proveito próprio.

Não há forma de descobrir até porque a imagem dos seus filhos podem estar a servir de cartaz promocional “a roupinhas” de um pronto a vestir na China ou no Cazaquistão…

 

Estas são algumas das imagens que não deve publicar. São, em muitas delas, problemas que arranja para a sua vida. Pense que a privacidade das crianças vale muito mais que toda a vaidade angariada com essas publicações na Internet em geral e nas redes sociais mais especificamente.

Fonte: Pplware Kids

Criado por Vítor M. em 7 de Fevereiro de 2015

Copiado daqui

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Redes Sociais

por Magda L Pais, em 07.02.15

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De vez em quando lá vem os arautos da desgraça dizer que “ah e tal as redes sociais acabam com os relacionamentos pessoais” ou que “por causa das redes sociais as pessoas falam cada vez menos e as amizades desaparecem”… isto para juntar em duas frases apenas o que tanta gente diz por ai.

Apresento-me perante vós, defensora acérrima desta modernice chamada rede social. E porque é que sou tão defensora?

São tantas as razões que vou começar pelas mais velhas e que andam lá em casa todos os dias. Os meus filhos. Estranho não é? Ou então não, se pensarmos que conheci o meu marido através das redes sociais (na altura chamava-se ICQ). Estamos juntos há 15 anos. Tanto que se fala hoje nos casamentos pela internet e nós, há 15 anos, fomos quase que os pioneiros. Nós e não só, claro.

Conheci gente fabulosa através desse ICQ, amizades que ainda hoje se mantém, com maior ou menor contacto mas, a verdade, é que continuamos amigos.

Através do Luso-poemas e do meu blog conheci mais umas quantas pessoas de quem me tornei amiga inseparável.

E, no topo do bolo, aquela cereja sumarenta que todos queremos, é, de facto, o facebook e a ajuda que dá em reencontrar aqueles amigos e amigas que julgávamos perdidos de vez. Já me aconteceu isso e, acreditem, é uma sensação indescritível. Em muitos casos, só o sabermos que estão ali e que podemos falar com eles se nos apetecer, já é bom.

Já vos falei no Regresso ao passado... No ISCAL noutras vantagens do facebook. Foi através do facebook e da internet que voltamos a ter contacto depois de alguns quiproquós nos terem separado - na altura em que saímos da faculdade ainda eram poucos os que tinham telemóvel ou email. Através do facebook fomos reatando o contacto e hoje temos um grupo fechado, no facebook, onde vamos conversando e combinando os nossos encontros.

Há ainda aqueles casos em que retomamos a amizade no preciso sítio onde a tínhamos deixado. Há ainda a família - aquela que só encontrávamos em casamentos e funerais ou que vive noutro país - e com quem, agora, por causa do facebook, falamos quase todos os dias.

Se há coisas más? Há, mas também há quando vou ao café, ao cinema, jantar fora…

O facebook, aliás, todas as redes sociais - são, única e exclusivamente, o retrato da nossa sociedade, com todas as coisas boas e coisas más que a vivencia em sociedade tem. Resta, aos utilizadores, saber aproveitar o lado positivo e relegar para último plano as coisas negativas. E só afasta quem se quer afastar e só junta quem se quer juntar. Tal e qual como num café ou numa pastelaria, quem quer estar junto, está, quem não quer não está.

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Denúncia ao facebook – Update

por Magda L Pais, em 02.02.15

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Passaram-se cerca de oito meses desde que fiz uma Denúncia ao facebook. Aliás, começou por ser uma mas acabei por descobrir, em conjunto com o Projecto Miúdos Seguros na Net, cerca de 200 páginas com conteúdos iguais. Para quem tenha preguiça de ir ver o post original, explico, muito sucintamente, que se tratavam de páginas que incentivam à automutilação de jovens e que foram denunciadas ao facebook mas que não foram consideradas impróprias (?) – apesar de mostrarem braços e pernas com vários golpes; de mostrarem, por exemplo, um caixão e com o seguinte dizer: finalmente gostam de mim (entre outras coisas do género); a ensinarem como ocultar os cortes da família e dos amigos e (uma das que mais me chocou), uma lâmina com a frase: melhor amiga.

Detectei a primeira dessas páginas por causa duma adolescente que lhe fez like e que constava na minha lista de amigos do face. Depois de ter feito a denúncia inócua aos gestores do facebook, verifiquei que a dita miúda continuava a fazer like em páginas semelhantes, que eram denunciadas e que continuavam a ser consideradas “normais”.

Como mãe de adolescentes pensei para comigo – epá, se eu tivesse no lugar daquela mãe, gostaria de ser alertada para o facto dos meus filhos estarem a ver aquele tipo de conteúdo. Tentei, por isso, falar com a mãe dela. Vasculhei nos contactos da miúda e encontrei-a. Mandei-lhe uma mensagem privada a explicar o que se passava e fiquei, no mínimo, estupidificada, com a resposta. É que a mãe da miúda resolveu colocar no mural dela – para toda a gente ver – que eu devia era meter-me na minha vida e que eu, ao enviar-lhe aquela mensagem, lhe tinha arranjado imensos problemas em casa. Nem respondi, apaguei mãe e filha da lista de contactos e desconheço, por completo, o que se passou de seguida. Deixou de ser problema meu.

Ainda em relação ao facebook, foram feitas centenas de queixas – por mim, pelo projecto miúdos seguros na net, por muitos voluntários e pelo Centro Internet Segura. Conseguimos, com isso, que algumas páginas fossem retiradas. Fomos sendo informados, por email que tinham sido revistas as nossas queixas e que as páginas tinham sido fechadas.

Das cerca de 200 páginas detectadas inicialmente, foram fechadas cerca de 20. Agora experimentem colocar uma imagem duma mãe a amamentar e vejam lá o resultado…

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Facebook do blogue

por Magda L Pais, em 07.12.14

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Hesitei, pensei, considerei. E depois decidi. Vou oferecer uma prenda ao meu blogue. Afinal ele merece, já me atura desde 2008, já andamos de candeias às avesas, já trocamos de casa e o blogue nunca me deixou - mesmo quando eu o deixei. Por isso hoje o meu blogue recebe, como prenda, a página do facebook. Ainda somos só dois fãs - eu e a minha irmã caçula - mas queremos ir crescendo devagarinho. Esperamos por vocês também aqui

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Victor Nunes Faces

por Magda L Pais, em 19.11.14

Há quem tem demasiado tempo livre e o ocupe com estudos que não lembram ao diabo. E há quem se divirta divertindo os outros. É o caso do Victor Nunes que descobri hoje, por acaso, porque recebi as fotos abaixo por emai. 


E como não sou egoista, decidi partilhar convosco estas imagens. Nesta página do facebook podem encontrar mais pinturas que ele faz só por diversão. Fiquei fã.

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Eu e o Google

por Magda L Pais, em 31.10.14

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já alguma vez tiveram curiosidade em saber o que diz o Google sobre vocês? pois agora podem consultar essa informação aqui. Foi o que eu fiz e deu o resultado acima. e qual é o vosso?

 

(Google Yourself is an app which will tell the crazy things about you. It will create an image on which your name will be searched on Google and will find what Google says about you. This is just a fun app, and it does not really make a search on Google. It is just made for letting you know about crazy facts regarding your personality)

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Sou voluntária!

por Magda L Pais, em 29.04.14

Sim, vou voltar ao mesmo tema. As páginas que promovem e/ou incentivam a automutilação dos jovens e que grassam no facebook.

 

Por causa das denúncias que têm sido enviadas por diversas pessoas que se uniram em torno desta causa, algumas páginas já foram removidas pelo Facebook. Daqui o meu muito obrigado a todos o que o fizeram, que perderam alguns minutos a fazê-lo em prol dos seus jovens e dos outros jovens.

 

Claro que, e é preciso dizê-lo, sem o Projecto MiudosSegurosNa.Net nada disto teria sido conseguido. Esta é só mais uma das razões pelas quais eu apoio incondicionalmente este projecto.

 

E também por causa desta problemática, contactei mais de perto o Centro Internet Segura. É a este centro que devemos recorrer sempre que encontramos conteúdo nocivo na internet. Para este centro poder funcionar e actuar é necessária a colaboração da sociedade civil, denunciando e expondo todas as situações, mesmo que dúbias, de modo a que eles possam chegar a este tipo de casos em que a sensibilização não tem efeito imediato e é necessário agir por outros meios.

 

Como já disse, algumas das páginas foram fechadas. Mas outras mantêm-se abertas. Não haja qualquer dúvida que, por cada que se fecha, outra é aberta quase de imediato. Então o que podemos fazer? Bem, podemos fazer o que eu já fiz. Primeiro, sempre que se detectar uma página dessas devemos denuncia-la ao facebook e ao Centro Internet Segura ou por aqui ou através deste email - internetsegura@fct.pt.

 

Depois pode enviar para o Projecto MiudosSegurosNa.Net através de email o link da página para que eles actualizem a listagem. Esta listagem será distribuída, regularmente, a todos os que se voluntariaram para denunciar as páginas ao Facebook.

 

Em segundo lugar (ou em primeiro) pode-se voluntariar para receber a referida listagem e denunciar as páginas indicadas ao Facebook. Para isso mandem uma mensagem privada para o Projecto MiudosSegurosNa.Net indicando o seu nome e o seu email. 

 

Já agora, anote também como apresentar recurso à decisão do Facebook de recusar remover uma página que promova, instigue ou incentive a auto-mutilação.

 

Em https://www.facebook.com/settings?tab=support encontra a decisão do Facebook. No lado direito do resultado, clique em "Detalhes". Abre-se o resultado. Clique em "Dar opinião". Abre-se uma página com um inquérito. Responda ao inquérito e no fim ser-lhe-á dada a possibilidade de dizer porque discorda da decisão do Facebook.

 

Por exemplo, pode recordar ao Facebook o que está estipulado nos Padrões da Comunidade em https://www.facebook.com/communitystandards relativamente a "Automutilação" (Português PT) ou "Autoflagelação" (Português BR).

 

Pode ainda, se quiser, usar este texto em inglês:

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The page encourages and promotes self-harm. The Community Standards clearly state: "Self-Harm - Facebook takes threats of self-harm very seriously. We remove any promotion or encouragement of self-mutilation, eating disorders or hard drug abuse. We also work with suicide prevention agencies around the world to provide assistance for people in distress."

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Caixa de Pandora

por Magda L Pais, em 24.04.14

Depois de ter visto as duas primeiras páginas que falei aqui no post “Denúncia ao Facebook” , senti (aliás, sentimos, eu e o Tito de Morais) que tínhamos aberto uma caixa de Pandora. A juntar aos links que a Filipa me enviou em jeito de comentário a este blog, descobrimos, infelizmente, mais uns quantos.

A cada link que visito o desespero e a impotência aumentam. Aliás, essa é, seguramente, a reacção de todos quantos nos pediram os links por email (e a todos agradeço a ajuda que estão a dar, denunciando essas páginas). Não o concedo de outra forma…

Vi crianças/adolescentes, com idades a partir dos 10 anos, a assumirem que se cortam, incentivando os outros a fazê-lo, a considerarem a automutilação como alternativa credível ao suicídio, ou, se essa alternativa já não chega, a suicidarem-se para, finalmente, serem amadas pela família….

Algumas dessas páginas são de adolescentes de 12 anos que se mutilam há dois anos, duas e três vezes por dia. Ensinam a esconder esses factos da família, ensinam como se cortarem para se sentirem melhor, etc… Páginas e páginas com os mesmos temas, com imagens e textos de arrepiar o coração dos mais insensíveis. Porque se tratam de crianças, de adolescentes, de filhos e filhas que se sentem abandonados pelos pais e familiares e que escondem a dor que sentem por debaixo duma camisola com mangas compridas.

Também é verdade que encontramos, no meio dessas páginas, algumas que querem ser um apoio para quem o faz, incentivando-os a parar e a procurar ajuda (mesmo que sobre a forma de anonimato que é tão fácil de conseguir aqui na internet). Mas nem sempre o conseguem porque o fazem de uma forma que pode ser entendida de várias maneiras.

Bem sei que, se conseguirmos que algumas páginas se fechem, outras se irão abrir com as mesmas coisas. Mas enquanto me lembrar do que encontrei nas páginas que já vi, farei o que puder para as ir encerrando. Sei que conto com a vossa ajuda mas também com a importante ajuda do Tito de Morais e do Projecto MiudosSegurosNa.Net (de quem sou fã e apoiante desde que os conheço) assim como do Centro Internet Segura.

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