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Desafio da escrita dos Pássaros #11

Um dia na tua família… do ponto de vista do teu animal de estimação

por Magda L Pais, em 22.11.19

50 anos/50 perguntas. Já fizeste a tua?

****

Olá

Eu sou a Bunny

Bunny.jpg

e a minha humana convidou-me para vos contar como é o dia dela quando está em casa que eu cá não vou com ela para o trabalho. Se calhar devia ir. Acho mal não poder ir com ela. Mas, por outro lado, ela levanta-se tão cedo, de Inverno ainda é noite e está tanto frio e chuva que só me apetece ficar enroscada nos lençóis. É claro que, com os humanos por perto a noite nunca consegue ser muito descansada. Será que se esqueçam que eu quero estar no meio deles? Ou em cima deles? Estão sempre a queixar-se que sou pesada, que aqueço muito e tal e coisa. Manias deles. Não peso muito, o mano Fluffy pesa bastante mais (o dobro! O dobro!).

Fluffy.jpg

Mas pronto, adiante.

Depois de acordar e de se vestir, a minha humana desce as escadas e mete as torradas a fazer ao mesmo tempo que abre a porta da rua. É tão bom sair. Excepto quando chove. Quer dizer, eu até gosto de chuva mas a mana Saphira odeia. Se está a chover, eu vou a correr para a rua e a Saphira corre para o sofá… mania de ser lady.

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Andamos por ali um bocado enquanto a nossa humana come o pequeno-almoço. Normalmente com um livro à frente. Ainda não percebi bem o que ela vê nos livros. Não são saborosos (eu sei, já provei uns quantos)…Faça chuva ou faça sol, se a minha humana está em casa, está a ler. Nós podemos ou não ir à rua (depende da chuva) e os outros humanos fazem outras coisas mas ela tenta estar sempre a ler.

À hora de almoço damos mais uma passeadela na rua enquanto os humanos almoçam (é muito injusto, na realidade. Eles comem 3 ou mais vezes ao dia e nós só comemos uma!!!)

A tarde pode ser a continuação da manhã. Ou então os humanos vêem televisão (se nós deixarmos, que há um de nós – não, não vos vou dizer que é Fuffly – que deve achar que é filho de vidreiros e tem a mania de se por em frente ao televisor). À noite é que não há leituras, só mesmo televisão. E é quando nós jantamos.

Depois vamos todos dormir. Eu no meio dos humanos, é claro. A Saphira gosta de dormir sozinha. E o Fluffy, como parece uma panela de pressão a cozer feijão a noite toda, dorme na cozinha (sim, que a minha humana adora dormir)

 

May we meet again

Texto de participação no desafio de escrita dos Pássaros

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Quatro Patas

por Magda L Pais, em 07.11.18

É raro, raríssimo (nem sei se alguma vez aconteceu), haver um dia em que não apareça uma publicação nova no facebook dando conta de mais um cão abandonado ou violentado. 

É o cão que foi entregue no canil com 10 anos de idade porque compraram um novo (sim, era um cão de compra, de raça pincher) ou o cão que foi preso por uma corda à vedação. Ou o outro que foi atirado por cima do muro e que acabou morto, ou o que foi atado a um carro em andamento (e que também morreu). Ou a cadela grávida que foi cortada viva para lhe tirar os cachorros. Podia continuar com os exemplos mas acho que já perceberam a ideia.

E podem substituir os cães pelos gatos que o problema é o mesmo.

Isto faz-me tanta confusão que nem imaginam. Não é doar os animais a alguém que tenha mais ou melhores condições (até porque a minha Saphira veio para nossa casa porque  a colocaram para doação no OLX) - isto eu até entendo e não critico. Muitas vezes quem o faz não tem mesmo outra solução e não está exactamente a entregar o animal para abate ou a abandona-lo à sua sorte.

É exactamente isto - abandonar o animal - que me faz confusão. 

Conhecem os meus patudos não conhecem? A Bunny, a Saphira e o Fluffy? Não, são estes:

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E já vos contei que nos vamos ver livres da nossa filha em Janeiro já que ela vai estudar para a De Monfort University em Leicester.

Que é que uma coisa tem a ver com a outra?

Bem... é que nós vamos com ela, depois do Natal, até Leicester - Inglaterra - e por isso os patudos vão ter de ir passar uns dias no canil. Vão ficar num que já conhecemos, onde já ficaram noutras férias e no qual temos absoluta confiança.

Ainda assim...

Numa noite passada tive insónias. E só me lembrava que os patudos vão estar num canil em pleno inverno, com frio e chuva. É óbvio que não vão estar à chuva e ao frio, o canil tem uma boa parte interior mas não vão ficar em casa no quentinho. Não calculam o quanto me está a custar esta situação, apesar de saber que vão ser bem tratados, que nós temos mesmo de ir com a gaiata (nem outra hipótese se coloca) e que são apenas uns dias.

Posto isto... Como é que alguém consegue ter um animal em casa, tratar dele, ser amado por ele, vê-lo crescer e depois deixa-lo abandonado à sua sorte ou violenta-lo até à morte?

Que raio de gente é essa? (ou perguntando de outra forma: serão mesmo gente?)

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Quatro patas

por Magda L Pais, em 22.02.18

Apresento-vos a família de quatro patas completa.

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A Bunny, que ganhou este nome por nos ter adoptado quando íamos comprar comida para os coelhos

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O Fluffy, o mais recente. Vai ser um cão com 50/60 quilos, 60/65 cm de altura e ganhou o seu nome por causa do cão do Hagrid (Harry Potter)

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 A Riscas, chamada assim por causa da risca branca que tem no pelo

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 A Samedi, que veio para nossa casa a um domingo (e é a mãe da Riscas)

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 A Saphira, nome do dragão do Eragon

(fotos tiradas pelo meu gaiato)

 

Entretanto...

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Fluffy

por Magda L Pais, em 12.02.18

Quando decidimos mudar para uma moradia, decidimos também que iríamos ter mais um cão. Um rapazola que, ao mesmo tempo que fosse meigo e carinhoso, servisse de cão de guarda. Não para o ter na rua dia e noite, ao frio e ao calor, com chuva ou seca mas para estar connosco, em casa ou na rua e que, ao mesmo tempo, fosse cioso da sua propriedade sem que, no entanto, estivesse catalogado como raça potencialmente perigosa (quando é que se deixa cair esta idiotice das raças potencialmente perigosas?).

Encontrar todas estas características num cão não é tarefa fácil. Só por isso, optamos por, desta vez, comprar um cão. E antes que me caiam em cima por ter gasto dinheiro num cão, quando há tantos nos canis e quando os progenitores são, normalmente, mal tratados nas fábricas de cães, deixem-me dizer-vos que a nossa opção foi sempre comprar um cão do qual pudéssemos, antes de o comprar, ver os pais e as condições em que são tratados, ver como eram tratados os cachorros... enfim, fazer uma pequena vistoria para não alimentarmos as ditas fábricas de cães, locais que abomino.

Pensamos, inicialmente, num Serra da Estrela. Excelentes cães, lindíssimos, resistentes, bons amigos e bons cães de guarda. Mas depois... bem, um Serra da Estrela tem imenso pelo. Pelo a mais para os verões que se tem feito sentir na zona onde vivemos. Ter um animal que sei que vai, muito provavelmente, passar mal quando estiver demasiado calor não faz sentido (para mim).

Surgiu, na semana passada, no meu facebook, num dos grupos de vendas, a foto duns cachorros lindíssimos que estavam para venda. Raça: cane corso italiano. Soubemos o preço, decidimos que era provável que fosse mesmo esta a raça que queríamos e ontem lá fomos ver os cachorros.

Os pais estavam bem estimados e bem alimentados. Mãe e Pai são exemplares de fazer inveja a qualquer um. Ares ferozes mas, ao mesmo tempo, uns olhos bem meiguinhos. Os doze cachorros limpos Q.B. (desconfio que seja impossível ter doze cachorros com quase três meses limpissimos), bem alimentados, com espaço para brincarem e fazerem tropelias.

Dos quatro que ainda estavam disponíveis, um não saiu de perto de nós. Foi amor reciproco à primeira vista e, portanto, o Fluffy veio connosco para casa, onde já se esteve a ambientar à sua caminha e ao meu canto preferido:

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A prova de que estes cachorros - ao contrário das fábricas de cães - foram tratados com amor (quase tanto como o Fluffy vai receber cá em casa), é que a criadora, quando se despediu dele e de nós, estava a chorar copiosamente. Já lhe prometemos que lhe iremos enviando fotos do pequeno (que chegará aos 50 quilos em adulto!) e que, se ela quiser, o pode vir visitar.

Quanto às manas, a Bunny e a Saphira, olham para ele meio desconfiadas. Aos poucos haveremos de chegar ao entendimento entre os três, de certeza. Porque a partir do momento em que entram na nossa porta, não há raças. Há a Bunny, a Saphira e o Fluffy. Só isso interessa.

Entretanto...

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