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O Lago dos Sonhos

por Magda L Pais, em 16.07.15

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O Lago dos Sonhos de Juliet Marillier

Editado em  2015 pela Editorial Planeta
ISBN: 9789896576288
 

Sinopse

Um livro intenso que tem como pano de fundo a Irlanda medieval. Voltando ao registo dos seus primeiros livros, a autora constrói uma trama intricada, sempre acompanhada dos mistérios celtas, que não deixará os leitores indiferentes.

Em troca de ajuda para escapar a um longo e injusto encarceramento, a amarga curandeira mágica Blackthorn jurou pôr de lado o seu desejo de vingança contra o homem que destruiu tudo o que lhe era querido. Seguida por um companheiro de clausura, um homem grande e silencioso chamado Grim, ela viaja para o norte, rumo a Dalriada. Aqui, viverá na orla de uma misteriosa floresta e terá de cumprir, durante sete anos, a promessa que fez ao seu libertador: aceder a todos os pedidos de socorro que lhe forem dirigidos.

Oran, príncipe herdeiro do trono de Dalriada, esperou com ansiedade a chegada da sua noiva, Lady Flidais. Conhece-a apenas por via de um retrato e da poética correspondência que trocaram entre si e que um dia o convenceu de que Flidais era o seu verdadeiro amor. Oran descobre, porém, que as cartas também mentem, pois, embora igual em aparência à imagem no retrato, a sua noiva vem a revelar-se uma mulher muito diferente da criatura sensível e sonhadora que escreveu aquelas cartas.

Nas vésperas do seu casamento, o príncipe não vê saída para a o seu dilema. Mas corre o rumor de que Blackthorn possui um dom extraordinário para a resolução de problemas espinhosos, e ele pede a sua ajuda. Para salvar Oran das suas insidiosas núpcias, Blackthorn e Grim vão precisar de todos os seus recursos: coragem, engenho, astúcia e talvez até um pouco de magia.

 

A minha opinião

A bem da minha família, acabei por não me atirar da ponte e comprei os dois livros numa promoção na Livraria Lua de Marfim (passem por lá que vale a pena). Como estou de férias, acabo por ter oportunidade de ler bastante mais e acabei por pegar já neste (o outro vai de seguida que já o comecei ontem).

Não é segredo para ninguém que eu gosto de literatura do fantástico e que Juliet Marillier é uma das minhas autoras favoritas. E, mais uma vez, não acabei o livro desiludida. Ao invés, fiquei ansiosa para que saia o segundo volume desta trilogia.

Blackthorn, uma curandeira (ou mulher-sábia) foi presa por Mathuin por ter levantado a sua voz contra ele, mostrando, ao povo, que, tanto o líder do clã como o seu filho, violam impunemente as mulheres, engravidando algumas e desfazendo-se delas quando já não lhes servem. Durante um ano, a única coisa que fez com que Blackthorn aguentasse os calabouços onde nem a luz do sol consegue ver, bem como e a violência dos guardas, foi saber que, no solstício de verão seria ouvida no conselho. Mas na véspera desse esperado dia, o Carrasco avisa-a que irá morrer nessa noite para que não seja ouvida. Mas Conmael propõe-lhe um acordo para se escapar à morte e à prisão - mudar-se para Dalriada e, durante sete anos, aceder a todos os pedidos de socorro que lhe sejam dirigidos, seja por quem for, e não tentar vingar-se de Mathuin. A custo, Blackthorn, aceita o acordo.

Grim, companheiro de Blackthorn nos calabouços, acaba por se conseguir escapar das celas na mesma altura que Blackthorn, acompanhando-a na fuga e na viagem para Dalriada. Sem nunca revelar as razões pelas quais foi preso, e sem perguntar a Blackthorn porque razão odeia tanto Mathuin, acaba por se tornar no braço direito da mulher sábia, sem que ambos se apercebam o quanto se tornam inseparáveis.

Oran é um príncipe diferente. Respeita a população, preocupa-se verdadeiramente em ser justo e tenta conhecer todos os que o servem. Quando chega a altura de se casar, a sua primeira preocupação é conhecer a noiva, Flidais, nem que seja por carta. E acaba mesmo por se apaixonar por ela apesar de nunca a ter visto.

Quando Flidais chega a Dalriada, resolve, com Ciar, a sua criada, tomar um banho no Lago dos Sonhos. Ciar acaba por morrer afogada e Flidais, daí para a frente, não é a mesma. Oran estranha e acaba por pedir ajuda a Blackthorn e a Grim para descobrir o que se terá passado. Só que a resposta pode não ser a que ele espera.

Toda a história é contada a três vozes - Blackthorn, Grim e Oran - o que torna o livro ainda mais interessante. Principalmente porque a autoria (com a qualidade que lhe reconheço) consegue que cada personagem "escreva" de forma diferente. Grim escreve em frases mais curtas, de quem não teve a educação esmerada de Oran e Blackthorn escreve duma forma mais sábia. Esse detalhe acrescenta bastante valor ao livro. Depois temos, pelo meio, várias histórias envoltas numa só. A história pessoal de cada um dos narradores, o casamento de Orin e Flidais, a história de Ness - uma das pessoas que Blackthorn ajuda. Entrelaçam-se as histórias, sem dificuldades e, no fim, ficamos com vontade de ir buscar o segundo volume para ler de seguida. Só que ainda não saiu e teremos de o esperar...

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O poço das sombras (As Crónicas de Bridei III)

por Magda L Pais, em 16.04.15

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O Poço das Sombras – As Crónicas de Bridei III de Juliet Marillier

Editado em 2011 pela editora 11 X 17

ISBN: 9789722522502

 

Sinopse

Em missão secreta na Irlanda por ordem do Rei Bridei de Fortriu, Faolan tem também de dar a notícia da morte de um bravo guerreiro. Porém, o principal assassino e espião de Bridei tem de enfrentar os demónios do passado sombrio da sua família com resultados inesperados.

Quando segue o rasto de um poderoso clérigo cristão que pode ser uma ameaça para a estabilidade do reino pagão de Bridei, Faolan torna-se responsável por uma criança, um cão e Eile, uma jovem perturbada e desconfiada.

Para Eile, a viagem a Fortriu é uma confrontação. Acostumada a uma vida de privações e labuta, a jovem vê-se perante um mundo estranho, cheio de lições novas, onde o principal desafio é aprender a confiar nas pessoas. Na corte de Bridei, em Monte Branco, notícias perturbadoras vindas do reino vizinho de Circinn, levam o Rei a convocar a conselho os seus chefes-de-guerra. Após o desaparecimento do principal conselheiro de Bridei e a morte trágica de uma jovem criada, a ameaça provocada pela influência cada vez Maior da Cristandade parece ser o menor dos perigos...

 

A minha opinião

Termina, com este livro, a trilogia As crónicas de Bridei e, como é habitual nos livros desta autora, fiquei com vontade de continuar a acompanhar as aventuras e desventuras de todas as personagens. N’o Espelho Negro (As Crónicas de Bridei I), acompanhamos a vida de Bridei, que, aos quatro anos, é entregue a Broichan para ser educado para se tornar o novo rei e de como Tuala e Bridei se apaixonam e os problemas que tiveram de enfrentar antes de poderem ficar juntos. N’a Espada de Fortriu (As Crónicas de Bridei II) é a vez de Ana e Drustan que se apaixonam em condições adversas mas que, com a ajuda de Faolan e de Deord, conseguem fugir para Monte Branco e ficar juntos. Em simultâneo, Bridei vai para a guerra com os Celtas para que os seus domínios fiquem livres da sua influência.

Neste último livro, Faolan, depois de deixar Ana e Drustan na corte, em segurança, resolve enfrentar o passado e vai na direcção do seu país natal. Mas antes tem um recado de Deord para entregar à irmã deste. Quando chega a casa de Deord conhece Eile, a jovem filha de Deord e de quem ele nunca tinha falado antes. Aos 15 anos, Eile, violentada desde tenra idade pelo tio, tem uma filha, Saraid, com apenas 4 anos. Quando Faolan se apercebe, Eile e Saraid já estão à sua guarda e acompanham-no no regresso a casa onde Faolan vai enfrentar os seus maiores pesadelos.

Entretanto na corte de Bridei, o primo e a irmã de Ana chegam para o conselho de chefes que Bridei convocou. Será que Breda poderá ser a nova refém do reino, tal como Ana ou será que o seu feitio não se coaduna com a vida numa corte informal como é a corte de Bridei?

Confesso que, dos três livros, este foi o mais interessante e o que mais me prendeu. De tal modo que ontem à noite me esqueci de me ir deitar…

Para quem gosta de leitura do fantástico, esta é, sem dúvida, uma trilogia a ler e uma autora a acompanhar.

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A Espada de Fortriu - As Crónicas De Bridei II de Juliet Marillier
Editado em 2010 pela 11 X 17
ISBN: 9789722521925
 
Sinopse
Depois de O Espelho Negro, chega-nos o segundo livro das crónicas de Bridei.
O reino de Fortriu gozou de cinco anos de paz desde que Bridei chegou ao trono. Agora, o rei prepara-se para uma guerra há muito esperada que, segundo pensa, banirá para sempre do Ocidente os invasores Galeses. A princesa Ana, refém de Fortriu desde a sua infância, é enviada para Norte, para se casar, estrategicamente, com um líder que nunca viu, e com isso ganhar um aliado no qual se baseia a vitória de Bridei. A sua escolta é conduzida por um homem que ela despreza: o enigmático Faolan, assassino e espião de Bridei. A expedição é infortunada e, quando Ana chega junto do líder a quem fora prometida, numa fortaleza perdida nos Bosques de Briar, ela não se sente à vontade. Trata-se de um lugar cheio de segredos. Quando Ana descobre um prisioneiro mantido na mais austera reclusão, é confrontada com uma conspiração de silêncios. Entretanto, Faolan percorre um delicado caminho entre a lealdade e a traição.
As forças de Bridei marcham para o campo de batalha. Mas aos que ficam para trás é revelado que o seu rei marcha em direcção à derrota e, mais do que isso, o espera a morte certa. Só um mensageiro é capaz de o alcançar a tempo, mas chamá-lo porá em perigo o que é mais querido para Ana.
 
A minha opinião
Enquanto que n'O Espelho Negro (As Crónicas de Bridei I) acompanhamos a história de Bridei e Tuala, neste segundo livro as personagens principais são Ana e Faolan. Ana, uma das poucas amigas de Tuala e refém do reino desde tenra idade é convidada, por Bridei, a assumir um papel preponderante na política, como noiva de Alpin, um líder estratégico e cuja localização poderá ser benéfica na luta de Bridei para banir os Celtas do seu território. Faolon, amigo e confidente de Bridei, é convidado a levar Ana até ao noivo sem que se tenha a certeza se Alpin a aceita ou se irá cumprir a sua parte do acordo. 
Para Faolon, está será a sua pior missão de sempre, por ter de levar, consigo, uma princesa mimada e sem qualquer preparação. Mas Ana, ao longo da viagem prova que afinal talvez esteja tão bem preparada quanto Faolon.
Ao chegarem ao reino de Alpin, Ana percebe que vai ser difícil cumprir o que se espera dela - casar com Alpin, um homem violento e pouco sério que lhe causa imensa repulsa. Acaba também por descobrir que a primeira mulher de Alpin morreu em circunstâncias pouco claras e que, quem está a pagar pela sua morte talvez esteja inocente. Será que, ao casar com Alpin, irá conseguir, em simultâneo, provar a inocência de Drustan?
Quanto a Bridei e Tuala, casados há cinco anos e com um filho, Derelei, surgem outros problemas. Bridei tem de ir para a guerra, aquela para a qual se está a preparar desde sempre e que, se tiver sucesso, irá acabar com o domínio celta nalgumas zonas do reino. Tuala, com o marido longe, cede à tentação e volta a consultar a taça da visão e acaba por ver o assassinato de Bridei por um dos seus guarda costas. Será que consegue evitar este acontecimento? e a que custo?
Mais uma vez, esta que é uma das minhas autoras favoritas da literatura do fantástico, não me desilude. Este livro tem de tudo para ser, também ele, fantástico.

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O Espelho Negro (As Crónicas de Bridei I)

por Magda L Pais, em 17.02.15

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Espelho Negro - As Crónicas de Bridei Vol I de Juliet Marillier

ISBN: 9789722521383

Editado em 2010 pela Bertrand Editora Lda

Sinopse

Escócia, século VI. Bridei tem quatro anos quando os seus pais o confiam a Broichan, um poderoso druida do reino de Fortriu, com quem aprenderá a ser um homem erudito, um estratega e um guerreiro. Bridei desconhece que a sua formação obedece ao desígnio de um concelho secreto de anciãos e que está destinado a desempenhar um papel fundamental no destino do instável reino de Fortriu. Porém, algo irá mudar para sempre o seu mundo e, provavelmente, arrasar os planos de Broichan: Bridei encontra uma criança, ao que tudo indica abandonada pelos Boas-Gente. Todos concordam que o melhor será assassiná-la, mas Bridei decide salvá-la a todo o custo. E assim, ambos crescem juntos, e a bebé Tuala transforma-se numa bela mulher.Contudo, Broichan presente o perigo que ela representa, pois a jovem poderá vir a ter um papel importante no futuro de Bridei… ou causar a sua perdição.

 

A minha opinião

É um dos géneros literários que mais gosto - a literatura do fantástico. E Juliet Marillier é um dos expoentes máximos deste género, sem dúvida. E ainda gosto mais quando a realidade se mistura com a lenda e a ficção. Nas palavras da autora, As Crónicas de Bridei são uma mescla de história, conjecturas e imaginação em que ficamos a conhecer a história de Bridei que governou os pictos a partir de 554 d.c.

Aos quatro anos, Bridei despede-se dos seus pais e irmãos para ir com Broichan, para, aparentemente, e como qualquer criança nobre, aprender e conhecer outras culturas de modo a poderem melhorar o seu comportamento. Bridei estranha ser a única criança na casa de Broichan mas obedece cegamente ao seu pai adoptivo - mesmo quando, pouco tempo depois, alguém o tenta assassinar enquanto passeia na floresta.

Aos poucos Bridei começa a revelar as suas capacidades excepcionais e que levaram a que a sua mãe o tivesse escolhido, de entre os filhos, para que fosse o escolhido para ser formado, como guerreiro, erudito e druida e, por fim, governar Fortriu, no dia em que Drust, o Touro, morresse. 

Apesar de viver com Broichan, os seus estudos e a sua evolução são acompanhados, de perto, por um conselho de anciões que pretende, com a sua futura eleição, unir um reino desavindo e com vários conflitos internos. Este conselho programa a vida de Bridei quase ao minuto, dos seus quatro anos até à data da eleição do governante, 15 anos mais tarde.

Mas A Que Brilha tem os seus próprios desígnios e decide deixar, à porta do castelo onde Bridei vive, uma bebé filha dos Boa Gente. Para todos, excepto para Bridei, esta criança, por ser filha dos Boa Gente, só pode significar desgraça e miséria, e propõe-se assassinar a criança. Bridei, com alguns feitiços simples, consegue evitar que tal aconteça e acaba por convencer todos de que a bebé deve ficar com eles e aprender, tal como ele.

Tuala, a bebé, e Bridei, acabam por crescer juntos e juntos, acabam por descobrir o amor mais puro, aquele que nasce de uma amizade que ultrapassa os mundos dos humanos e dos Boa Gente e que é abençoado pel'A Que Brilha - apesar da oposição de Broichan que tenta de tudo para que ambos se separam.

As intrigas normais duma corte desavinda e o amor pelo poder de alguns acabam por pôr em risco a vida de Bridei e de Tuala. Será que eles próprios e o amor que sentem um pelo outro são suficientes para os salvar?

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A Voz

por Magda L Pais, em 08.09.14
A Voz, de Juliet Marillier
Série Shadowfell - Livro III
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896575212
Sinopse
A surpreendente conclusão da trilogia que começou com Shadowfell, cheia de romance, intriga e magia.
Há um ano, Neryn nada tinha a não ser um Dom Iluminado que mal compreendia e o sonho vago de que a mítica base rebelde de Shadowfell pudesse ser real. Agora, é a arma secreta dos Rebeldes e a sua grande esperança de fazerem vingar essa revolta secreta contra o rei Keldec, que terá lugar no dia do Solstício de Verão. 
No entanto, para se preparar para a batalha sangrenta que a espera mais adiante, Neryn terá de procurar primeiro o ensinamento de mais dois Guardiães. Entretanto, Flint, o homem por quem se apaixonou, está no limite das suas forças enquanto espião na corte do rei e acumulam-se as suspeitas da sua traição.
A confiança dissipa-se de dia para dia quando a notícia da existência de uma outra Voz chega aos ouvidos dos Rebeldes: uma Voz leal a Keldec, que possui todo o poder de Neryn e nenhuma da sua benevolência ou autoridade arduamente conquistada. Nas vésperas da insurreição, Neryn terá de descobrir uma forma de reconhecer - e explorar - a fragilidade do seu adversário.
Em jogo, está a liberdade do povo de Alban, a possibilidade de os Boa Gente saírem dos esconderijos e a oportunidade de Flint e Neryn se unirem finalmente.
A minha opinião
Mais uma triologia escrita por Juliet Marillier que me prendeu do principio ao fim. Neryn é uma Voz. Numa Alban livre, Neryn não teria de se esconder e teria aprendido, desde sempre a usar esse dom - dom esse que, na Alban em que vive, é considerado uma maldição. Flint, um dos homens do Rei, também tem um dom mas que é usado, pelo Rei, para praticar a Purga. Duas vezes por ano os homens do Rei passeam por Alba e purgam todos os que tenham um dom (ou sinais deles). Neryn acaba por ser salva dessa Purga por Flint, acabando por se apaixonar por ele.
Flint, além de homem do Rei é também um Rebelde - os Rebeldes querem que Alban volte a ser livre e que as pessoas que tenham dons concedidos pelos Guardiões não tenham de se esconder.
Nos três livros acompanhamos a aprendizagem de Neryn com os Guardiões e o seu crescimento enquanto Voz e pessoa. Neste último volume Neryn é confrontada com a existência duma segunda Voz ao serviço do Rei e que, com ele, está disposto a acabar com toda a magia.
Sabendo que, no dia da rebelião, irá perder muitos dos seus amigos, Neryn não pode facilitar e tem de o fazer em prol de um bem maior - uma Alban em que a sua avó e o seu irmão teriam orgulho em viver.

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