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Os 100 - a série televisiva

por Magda L Pais, em 09.08.18

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No início das férias escolares e com a maioria das séries que costumamos ver em família a entrarem de férias também, optamos por aderir à Netflix. Já vimos algumas séries (terei de falar em breve na melhor série de comédia que alguma vez vi, The Good Place) mas para já, e porque estou a ler, ao mesmo tempo, os livros, venho falar-vos daquela que, para mim, é A Série por excelência e que consegue - pela primeira vez - ser bastante melhor que os livros.

(a este propósito, ontem à hora de jantar comentei isto com a família. Que os livros eram uma desilusão e que a série era muito melhor. Resultado: o meu marido e os meus filhos pararam de comer e olharam para mim, surpresos. Um perguntou quem era eu, outro perguntou onde estava a mãe, outro veio medir-me a febre. Houve quem perguntasse se eu estava bem, se queria ir ao Hospital e ainda quem me pedisse que repetisse porque estava a dizer as coisas trocadas).

Esta série começa por surpreender por se intitular adaptação dos livros. Não é. Tirando meia dúzia de detalhes, creio que a única coisa que coincide entre ambos é que, da Arca, foram enviados 100 jovens delinquentes para a Terra para verificar se podia ser habitada. 

(para quem nunca viu nem sabe do que estou a falar, podem ver aqui)

De resto... Jasper, Monty, Alexa, Gaia, Kane, Pike, Alie, Raven, Indra, Murhpy, Emory, Echo... podia continuar a desfiar as personagens que aparecem na série televisiva e que não surgem em momento algum nos livros. Basicamente, tirando Bellamy, Clarke, Octávia e Wells, mais nenhuma personagem coincide entre os livros e a série televisiva. Abby, por exemplo, no livro chama-se Maria... São estas diferenças que tornam esta série bastante melhor que os livros. Portanto, esqueçam os livros, falemos da série.

Os 100 mostra-nos como a humanidade como ela é. Com os seus defeitos e virtudes, a sua necessidade de guerrear (Jus drein jus daun! ou seja, sangue paga-se com sangue!) e a sua incapacidade de conviver com quem é diferente. Mostra-nos que, quando a sobrevivência está em jogo, somos capazes de tudo.

Nesta série cabem todos os sentimentos e todas as relações (literalmente todas). Cabem todos os nossos defeitos e virtudes. Cabe a religião, a política, o fanatismo. Mas também a ciência e a razão. Cabe a amizade, a empatia e o ódio. Cabe a inteligência (humana e artificial). E cabe, acima de tudo, um possível futuro da humanidade (ou será a falta dele?). Cabe a dependência  e a independência. Cabe o crescimento e o sacrifício (pelos outros ou dos outros). Tudo, mas mesmo tudo acontece e só se espera que, no fim, possamos recuperar a nossa humanidade.

As personagens crescem. Amadurecem. São fortes e destemidas, e não tem medo de liderar. E, pela primeira vez numa série (que me lembre) a maioria dos lideres são mulheres.

Os 100 mostra-nos a importância da família e dos amigos. Ainda que, em nome da sobrevivência, as alianças possam ser traídas.

Nesta série, e pela primeira vez que me lembre, a homossexualidade e a bissexualidade são abordadas com naturalidade, sem subterfúgios.

Mas também (e este é um dos pontos que considero mais importante)... Os heróis não são infalíveis. Tomam decisões erradas e são obrigados a viver com as consequências. Os bons fazem coisas más e os maus surpreendem com boas acções. E isto leva-nos a pensar - enquanto vemos a série - o que faríamos neste ou naquele momento, qual seria a nossa decisão. Se fariamos o que fosse necessário para sobreviver.

Fundamental também para que uma série consiga prender é surpreender. E, caramba, Os 100 surpreendem sempre. A cada novo episódio uma reviravolta inesperada que nos deixa com vontade de ver o episódio seguinte. Ou os seguintes... Os fins das temporadas são simplesmente geniais.

(valha-me que tive as primeiras quatro temporadas + 12 episódios da quinta para ver de seguida senão não sei se me aguentava de curiosidade)

Claro que podemos também falar nos efeitos especiais, nos cenários espectaculares, ou no facto de nenhuma personagem estar realmente a salvo. Mas, por fim, ressalvo apenas mais um detalhe: a banda sonora. Simplesmente fabulosa.

Se ainda não viram, vejam. E depois venham cá contar. Se já estão a vir, contem-me tudo, não me escondam nada. Qual é a vossa opinião sobre a série?

May we meet again

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Ainda as traduções

por Magda L Pais, em 26.04.17

Já falei sobre o tema aqui acerca dos livros. Original ou traduzido, qual a melhor opção? Para mim, sem dúvida, a tradução porque sou preguiçosa para ler em inglês e porque é uma forma (para mim) de apoiar as editoras portuguesas a trazer mais e melhor literatura para Portugal.

Quanto a séries e filmes, bem, aplico totalmente a regra da preguiça. Quando não tem legendas, acabo por me desinteressar a meio, apesar de (isto é estúpido, eu sei), enquanto estou a ver a série, estar, ao mesmo tempo, a ler a legenda e a ouvir (e traduzir mentalmente) do inglês.

Claro que o que acontece com muita frequência é aperceber-me de erros de tradução (ainda mais que na leitura dos livros). Uns mais graves que outros, claro. E outros intencionais para que alguns trocadilhos façam sentido.

Grave grave é quando os tradutores resolvem levar tudo à letra e não pensam (coisa que dá algum trabalho). 

Ontem à noite aproveitei para ver mais uns episódios de uma série que acho fabulosa. Pelas histórias, pela interligação entre o passado e o presente, pelas doses certas de comédia e drama, This is us é, talvez, uma das melhores séries televisivas da actualidade.

Pena que, quem está a traduzi-la, não se preocupe muito e faça a tradução à letra como se pode ver neste exemplo.

Jack quer levar os filhos e Rebecca até à piscina e, para a convencer, diz-lhe: Anda, aproveitas e levas o livro que andas a ler há dois anos. Qual livro, pergunta-lhe Rebecca. Ao que ele responde: o Angústia do Stephen King.

Aqui quem ficou angustiada fui eu! O livro chama-se Misery!! E tem este nome por causa da personagem principal do livro que Paul Sheldon escreveu e do qual Annie é fã. Logo é um nome. E os nomes não são traduzidos. Aliás, precisamente por isso, o nome do livro é igual em todo o mundo onde foi editado.

Excepto nesta série... onde um tradutor qualquer decidiu que a tradução literal é muito melhor (soquenao), estragando assim uma série numa só frase.

 

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Eu & as queridas manhãs

por Magda L Pais, em 26.10.16

E pronto, primeira (e provavelmente única) experiência em televisão, ao vivo e a cores, terminada com sucesso. Gostei imenso de o ter feito, lamento apenas o tempo ser tão curto quando haveria tanto a dizer sobre os problemas que, quem sai fora da caixa (leia-se peso/altura) tem para fazer as coisas mais básicas como medir a tensão, fazer um exame médico ou escolher uma peça de roupa.

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Somos obesos, é verdade mas isso não justifica que não nos queiramos vestir com roupas bonitas e coloridas. Somos obesos nem sempre por escolha própria e sem culpa formada.

Daqui uma palavra de apreço e de força para a Sofia que também deu a cara e cuja reportagem deu antes da conversa comigo.

Se não viram a conversa, aqui está

 

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Queridas Manhãs

por Magda L Pais, em 25.10.16

Recordam-se de vos ter perguntado se a saúde é para todos ou só para alguns e onde andam os direitos dos mais altos e dos mais pesados?

Pois bem, esses meus desabafos chegaram à SIC e às Queridas Manhãs e resolveram convidar-me a estar presente em estúdio, amanhã, dia 26, na segunda parte do programa, para falar destas pequenas/grandes dificuldades que alguém que esteja fora da normalidade tem.

Portanto... se tiverem curiosidade de me ver, vejam o programa. Se não tiverem curiosidade, vejam à mesma

E depois venham cá contar o que acharam, pois claro. De positivo e de negativo.

Combinado?

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Westworld

por Magda L Pais, em 12.10.16

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Comecei a ouvir falar desta série aqui há uns meses quando estava a terminar a Guerra dos Tronos e se comentou pela internet que a HBO estava a preparar a sua substituição por uma série em grande. Diziam que ia ser tão ou mais grandiosa que GOT, o que me interessou uma vez que não sou exactamente a maior fã de GOT (sim, é boa mas...)

Para quem não viu (ou não sabe), a série passa-se em Westworld, um parque temático tecnologicamente avançado onde os humanos podem "viver" no Velho Oeste, sendo que as personagens que lá vivem e interagem com os visitantes são andróides (os anfitriões) que lá estão para fazer tudo (mesmo mesmo tudo) o que os visitantes (os hospedes) desejarem. Em Westwold a única regra é que os humanos podem fazer o que quiserem sem medo de retaliação por parte dos anfitriões. O problema começa quando alguns dos andróides começam a questionar a sua existência e deixam de seguir o protocolo (ou, mais exactamente, a história programada).

Westworld começou a ser transmitida neste jardim à beira mar plantado na passada semana. Com um custo de aproximadamente 89 milhões de euros para a primeira temporada, e com um custo de 22 milhões de euros para o primeiro episódio (o episódio de estreia de "A Guerra dos Tronos" custou 17 milhões de euros), tinha tudo para ser a série com o factor UAU.

Não é. Ou, pelo menos para mim, não é, de todo. Depois do segundo episódio ainda não me conquistou.

Sim, é uma história interessante com um leque de actores bem conhecidos (o giraço Rodrigo Santoro, o veterano Ed Harris, o supra-sumo Anthony Hopkins e a jeitosa Evan Rachel Wood, entre muitos outros). As paisagens são lindíssimas, a música do genérico é fabulosa, levanta algumas questões sobre o uso de andróides mas não passa disso.

Admito que a culpa pode ser minha. Excesso de expectativas, talvez. Tal como aconteceu com GOT, esperava mais, muito mais, duma série que envolve tanto dinheiro, que se baseia numa história escrita por Michael Crichton e com este leque de actores.

Vou seguir esta série, quem sabe mais tarde mudo de opinião...

Mais alguém viu estes dois episódios?

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2015 em revista

por Magda L Pais, em 29.12.15

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Na última semana do ano impõe-se uma reflexão sobre o ano que está a terminar. É capaz de ser um bocadinho longo mas, pronto, enfim, sempre resume 365 dias por isso tenham lá paciência.

Blogosfera

Neste blog o post mais visitado em 2015 foi um dia isto tinha que acontecer, o que teve mais favoritos foi como se mede o sucesso de um blog? e o mais comentado foi Peditórios e afins.

Nasceu, este ano, o Stoneartbooks dedicado exclusivamente a uma das minhas maiores paixões - os livros e a leitura. É nele que vou partilhando as minhas críticas aos livros que leio mas não só. Tudo o que se relaciona com livros é lá que encontram.

2015 viu também nascer um novo projecto. A Inominável, uma revista on line com uma equipa fabulosa. Leiam e encantem-se.

Começou em 2014 mas, em 2015 ganhou casa própria. Falo do Aprender uma coisa nova por dia, um blog de partilha de conhecimentos.

Fui convidada para o Meet the blogger onde fui buscar inspiração para No Blog com.... 26 convidados até agora, numa partilha muito engraçada.

Também em 2015 comecei, mensalmente, a dar a conhecer a quem me lê aqueles que foram, para mim, os destaques do mês. Todos os meses escolho cinco posts de outros blogs dos quais gostei bastante.

Amizade

Por causa do blog conheci pessoas fantásticas. A Seita do Arroz, o Clube das Pistosgas, a Vanessa e a Just são alguns dos exemplos - são as pessoas que me estão mais próximas e que provam que a amizade pode nascer apesar da distância. Mas não só. A blogosfera tem pessoas extraordinárias, e é impossível nomear aqui todos aqueles que gostaria, até porque, de certeza, que me esqueceria de alguém.

Televisão & Cinema

Não estou horas perdidas à frente da televisão. Irritam-me os anúncios que me fazem esquecer o que estava a ver e irrita-me as repetições exaustivas dos mesmos filmes e episódios de séries. Optamos, por isso, cá em casa, pela gravação e vamos vendo conforme nos apetece. No ano que passou quatro séries tornaram-se as minhas favoritas:

How to Get Away with Murder é uma delas. Annalise é uma advogada de defesa que dá aulas e que escolheu, dos seus alunos, um pequeno grupo para trabalhar no seu escritório. Quando a vida de Annalise começa a colapsar por causa do marido, os alunos que trabalham com ela são envolvidos num série de acontecimentos inesperados. A cada episódio surgem novos desenlaces, novas versões da mesma história, deixando sempre algo em aberto para o episódio seguinte. Viciante, excepcionalmente bem interpretado e desafiador. Uma série que recomendo a toda a gente.

Quantico conta-nos a história de um grupo de jovens que se candidataram ao FBI e que estudam em Quantico. Em dois momentos temporais - no tempo de aulas e uns meses mais tarde, quando Alex é incriminada por um ataque terrorista - vamos, aos poucos, percebendo as diferentes motivações para que os diferentes personagens se candidatassem ao FBI. Nada pode ser dado como garantido nesta série, as surpresas são constantes e as alianças fazem-se e desfazem-se. Uma série cheia de surpresas e de inesperados. A ver.

Bem Vindo a Beirais, uma série portuguesa, com certeza. E com qualidade. Recomendada dos 8 aos 80 anos. Um humor simples, a fazer-nos recordar o Pátio das Cantigas (a primeira versão), O Leão da Estrela (a primeira versão), O Costa do Castelo, O Pai Tirano e tantos outros da mesma época, em que o humor era feito de trocadilhos e muito pouco rebuscado. Pensado inicialmente para ter apenas uma duração de três meses, o sucesso alcançado levou a que a RTP prolongasse a série por quatro temporadas. Mas em Março de 2016 terminará aquela que é, sem dúvida, a melhor série portuguesa de sempre.

Scorpion é baseado na história verídica de Walter O'Brien, preso aos 11 anos por ter entrado no site da NASA para ir buscar fotos do Vaivém espacial para decorar o seu quarto. Walter tem o quarto QI mais alto alguma vez registado - 197 e trabalha com mais três génios na Scorpion, colaborando com o FBI na resolução de vários casos.

Em 2015 vi, finalmente, todas as temporadas da série de que todos falam. Game of Thrones foi, para mim, uma desilusão mas acredito que isso se deverá ao facto de ter lido os livros primeiro e de se ter perdido o efeito surpresa.

Quanto a filmes, raramente vou ao cinema, aproveitando as férias para ver os filmes no meio dos livros e, muitas vezes, fico desiludida com os filmes. Sem dúvida que A Rapariga que roubava livros foi o melhor dos filmes que vi este ano. Dos outros pouco me lembro e, daqueles que me lembro, preferia esquecer (como é o caso da Viagem ao Infinito (A teoria de tudo) uma vez que o filme altera quase todo o livro).

Livros

58 livros lidos em 2015 e sobre os quais falo aqui. Foi também o ano em que as minhas Viagens viram a luz do dia.

Família & Saúde

Uma broncopneumonia a terminar o ano e a deixar-me completamente de rastos. Nunca me tinha sentido assim mas há que pensar que, apesar de tudo, o nariz não entupiu, contrariamente ao que é hábito.

O maridão foi sujeito a dois bypass coronários. Um ano após o inicio dos sintomas e do nosso périplo por salas de espera dos hospitais, a operação aconteceu e tudo correu bem. Espectacular equipa a do Hospital de Santa Marta.

O meu pai teve um AIT mas como é teimoso, foi ao hospital apenas dois dias depois. Felizmente tudo correu bem mas podia não ter corrido. Não sejam teimosos, se tem sintomas estranhos vão ao médico! Pode não ser nada mas pode ser tudo.

A minha tia foi internada com uma infecção respiratória nos últimos dias de Novembro. Passou a infecção e na noite de Natal aqui estava ela em casa fresca e fofa como sempre.

Apareceu um nódulo na Bunny. Foi operada ontem e está a recuperar aos poucos. Não é nada de cuidados, é só esperar pela recuperação da cirurgia. A Saphira teve toxoplasmose, foi um extenso tratamento mas felizmente não ficaram sequelas.

Depois de uma zanga por motivos parvos, que não são para aqui chamados, e que já durava desde 2009, a reconciliação com os meus sobrinhos mais velhos aconteceu. Os primeiros passos foram dados antes mas o reencontro foi no dia de Natal, tornando-o ainda mais especial. 

**************

Em suma, 2015 foi um excelente ano. Para mim e para quem está desse lado, desejo apenas que o pior de 2016 seja o melhor de 2015. E que continuemos todos por aqui.

 

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Game of Thrones – Update

por Magda L Pais, em 21.09.15

Como já contei, só este mês é que comecei a ver a série televisiva Game of Thrones, baseada nos dez livros escritos por George R.R. Martin, A Game of Thrones – A Song of Ice and Fire (A Guerra dos Tronos - As Crónicas de Gelo e Fogo, em português).

Pois bem, ontem chegamos ao primeiro episódio da quinta e última temporada (pelo menos até agora). Antes do episódio começar festejei (interiormente) o facto de já poder ver esta temporada com legendas (apesar de perceber inglês quase perfeitamente, sou deveras preguiçosa).

Claro está, faltam ainda nove episódios para completar a maratona (houve quem a fizesse em livro nos últimos tempos) mas acredito que posso já fazer este update, uma vez que a minha opinião não deve mudar depois de 41 episódios.

Tenho de reconhecer que os 12 Emmys que a série recebeu esta noite são merecidos. Efectivamente a série é fabulosa, os efeitos especiais, a representação, os cenários… Tudo está perfeito.

Excepto que… eu sei o que vai acontecer a seguir. Sei quem morre, quem sobrevive, os acordos que são feitos ou quem os quebra. Quem se une ou quem se desune. E, apesar de ter acabado de ler o décimo livro em 2012, toda a história está bem fresca – pudera, ninguém está a salvo da morte ou da traição! E saber tudo isto tira imenso entusiasmo à série.

Creio, honestamente, que é ai que reside a história do sucesso da série. O desconhecido. A surpresa, o suspense… Creio que é a primeira série em que as personagens – principais e secundárias, boas ou más – morrem indiscriminadamente, sem pré-aviso e quando mais gostamos delas (das boas, vá).

Sei bem que, no final da quinta temporada estarei em pé de igualdade com quem só viu a série. E que irá sair, em simultâneo com a estreia da sexta temporada, o décimo primeiro livro. Quanto ao livro, confesso que não sei se o comprarei. A leitura do último volume (o décimo) já foi penosa. A sensação que tive, ao longo do livro, é que o escritor estava a tentar arrumar as coisas com sacrifício, só para deixar o mínimo em aberto porque estaria farto – sei que eu estava farta.

Talvez nessa altura, não lendo o livro e vendo a sexta temporada, eu me apaixone pela série televisiva. Para já vejo-a, gosto de a ver, mas sem aquela paixão que outros sentiram.

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Game of Thrones

por Magda L Pais, em 09.09.15

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É oficial, já faço parte das pessoas que viram ou estão a ver esta série que tanta tinta já fez correr. Quer dizer, já me sentia um verdadeiro alienígena por não a estar a acompanhar, e por isso, esta semana, começamos a ver os episódios... da primeira temporada.

Seis episódios depois...

Ainda não senti o chamamento. 

Assumo que o problema poderá ser meu, afinal já li os livros e pouco do que acontece (ou que aconteceu até aqui) é surpresa. Sei quem vai morrer, quando e como. Sei o que se vai passar a seguir, quem vai conspirar com quem, quem se une ao outro...

Acho que grande parte do encanto desta série é precisamente o inesperado. As mortes, as uniões, as conspirações. Acima de tudo porque nenhuma personagem, por mais importante e boa que seja está a salvo e pode morrer inesperadamente. Aliás, foi a recomendação que fiz ao marido e aos filhos - não se afeiçoem a ninguém, olhem que a morte está à espreita de todos.

Confesso que, mesmo com os livros, tive alguma dificuldade. Demorei imenso tempo a acertar a leitura do primeiro volume, achei-o demasiado confuso. Mas depois, a partir do segundo, fiquei presa e só larguei no décimo. Apesar das mortes das personagens que mais gostava, apesar do casamento vermelho. Do segundo ao nono livro, adorei, delirei e não larguei. O último já me pareceu forçado, escrito à pressa. Fiquei com a sensação que o autor não queria continuar a história por ele próprio estar farto. Foi com esforço que acabei a leitura do décimo livro que corresponderá, por aquilo que percebi à segunda metade da quinta temporada.

Bem sei, bem sei, que há diferenças entre os livros e a série. Como não? se todos o fazem, claro que este caso não seria a excepção. Só me falta perceber se foi para melhor ou para pior.

Seja como for, agora que comecei, irei acabar de ver as cinco temporadas. Nada como uns dias de férias com tempo meio farrusco para o fazer. Vamos ver se mudo de opinião acerca da série...

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Verão alienígena

por Magda L Pais, em 29.08.15

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Era fã do canal História. Sempre que por lá passava havia um ou outro programa que me interessava e raramente seguia para os canais seguintes. Histórias com história, histórias reais sobre o antigo Egipto, o assassinato de Keneddy, a Grécia antiga, os Maias, os Incas, enfim, uma panóplia de programas que o tornavam interessante.

Hoje, confesso, perdi totalmente o interessente. Sempre que por lá passo fujo a sete pés (que é como quem diz, sigo em zapping para o canal seguinte). Ovnis, alienígenas, actividades paranormais, exorcismos, etc e tal constituem a maioria (para não dizer todos) os programas.

Ele é o verão alienígena, o hangar extraterrestre, os gigantes, os extraterrestres, etc e tal. Podemos ficar a “saber” os rostos deles, que Deuses encarnaram, que máquinas usavam, as catástrofes que provocaram, as sequelas psicológicas, culturais e evolutivas, recentes e históricas sei lá eu que mais. 

Caramba!

Era um canal credível, de referência, no qual acreditava e com o qual sempre aprendia alguma coisa. Perdeu, quanto a mim, toda a credibilidade e deixou um vazio na programação que nenhum outro canal preenche. Passou dum canal de informação a um canal de comédia. O que é, sinceramente, uma pena.

 

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Separação

por Magda L Pais, em 05.08.15

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 Sapo Cocas e Miss Piggy anunciam fim da relação...

é toda uma infância destruida. A minha infância... Não se faz.

Volto já que agora vou ali chorar...

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Uma das séries que, lá por casa, somos viciados é a how to get away with a murder, que, em português, ganhou o nome “como defender um assassino” e que podemos acompanhar no AXN.

Na verdade, a série deveria ter o nome “Como Safar-se de Um Homicídio”, que é o nome da disciplina que Analise Keating lecciona na faculdade, e que ensina jovens advogados a defender os seus clientes.

A série é tão “má” que, no passado sábado, papamos os seis episódios de seguida e estamos ansiosos pelo episódio desta semana.

Mas adiante que o que vos venho contar é um episódio que se passou com uma amiga da minha filha que andou na net à procura de informações sobre esta série porque lhe falaram dela na escola e ela quis descobrir mais coisas. Mais tarde a mãe foi ao mesmo computador e calhou ver as pesquisas que a filha tinha feito.

E de imediato chamou toda a família e explicou que homicídios não seriam tolerados naquela família, mesmo que não fossem apanhados pela polícia…

Coitada da miúda, que entre risos, muitos risos, lá teve de mostrar à mãe que não estava a planear nenhum assassinato, estava apenas à procura de informações sobre uma série televisiva.

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