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De acordo com o jornal Rostos,
Nós que vivemos no Barreiro agradecemos a fantástica oportunidade que é poder comprar os passes e os bilhetes com cartão multibanco.
Agora...
bom bom era haver mais barcos. Ou que os barcos cumprissem horários. Ou não serem suprimidos sem pré-aviso. Ou que fossem limpos. Sei lá, assim na loucura, que pudéssemos confiar tanto nos barcos como nas máquinas automáticas que vamos ter ao nosso dispor.
Mas isto sou eu a ser exigente, claro que sim. Compra de bilhetes é que está a dar, ter onde os usar não importa...
Ando diariamente de transportes públicos. O trajecto casa/trabalho/casa é feito de autocarro, barco e metro. E fico, todos os dias, parva com a falta de educação de tanta gente de todas as idades (não me venham cá dizer que são os jovens porque isso é uma mentira daquelas bem gordas).
Querem ouvir música, jogar na consola ou ver um filme do tablet? Por quem sois, pois que podeis ouvir à vontade. Eu, e quem vai ao redor, é que não precisa de ouvir o mesmo. Querem queimar os tímpanos, ficar surdos por estupidez, o problema é vosso. O meu problema é querer ir descansada, quem sabe ir a ouvir música e a ler um livro e ter de ouvir a vossa música, os sons dos vossos jogos e os diálogos dos filmes que estão a ver. E quando isto se multiplica por vários anormais, no mesmo transporte, perto uns dos outros, com os auriculares colocados mas com o som no máximo, é… é… olhem, nem tenho palavras de tão mau que é. E quando resolvem nem usar auriculares e fazer de conta que estão em casa com o som dos jogos no máximo? Arre! E não, mais uma vez, não são só jovens a fazer isso. Há gente de todas as idades a fazer isto, dos mais novos (6/7 anos a quem os paizinhos não ensinam a ter respeito pelos outros) aos mais velhos.
Querem tirar o verniz das unhas? Mas tirem à vontade. Eu também ando sempre com as unhas pintadas e portanto também o tenho de tirar – em casa. É em casa, na manicura ou coisa que o valha que se tira o verniz. E já agora, que se põe verniz também. São cheiros (da acetona e do verniz) que podem provocar alergias, mau estar, etc e que incomodam as outras pessoas. E elas lá andam, alegres e contentes a incomodar os outros, sem qualquer pejo ou respeito. Levantem-se mais cedo, deitem-se mais tarde, mas não o façam nos transportes públicos!
E aos paizinhos que deixam as crianças correr e gritar no barco, a viagem toda, saibam que isso incomoda também os outros – para além de ser perigoso para as crianças porque a qualquer momento o barco dá um solavanco e lá cai a criança. Por alguma razão, hoje em dia, é proibido viajar em pé nos barcos.
Já sei que haverá quem pense – mas se quer ir descansada porque não anda de carro? E eu respondo que eu ando descansada nos transportes públicos. Só não ando quando pessoas mal‑educadas e mal formadas me incomodam, a mim e aos outros, com estas (e outras) faltas de civismo – porque é disto mesmo que se trata – falta de civismo e de saber viver em comunidade!
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