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Anatomia dum fim de semana

por Magda L Pais, em 14.09.17

Não sendo este um blog de viagens, apetece-me divagar sobre o passeio que demos no passado fim de semana, em jeito de encerramento do verão. Como é a minha primeira experiência num relato de viagens, espero que não seja uma grande seca (que para seca já basta o tempo).

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Inicialmente estava previsto que a semana fosse passada no norte, em passeio pelos caminhos de Portugal, para vermos coisas lindas, num mundo sem igual (ler com entoação de música pimba). No fim acabamos por ir apenas três dias para Reguengos de Monsaraz. Tudo igual, portanto…

A nossa primeira ideia era levar as nossas cadelas para passarem estes dias connosco. E a Casa de Campo Quinta São Jorge disponibilizou-se a recebê-las tão bem como nos iria receber a nós. Só que acabamos por decidir deixa-las no Hotel Canino São Macário porque a maioria dos restaurantes na zona não tem esplanada e não aceitam animais no interior.

Portanto, sexta-feira lá fomos levar as patudas ao hotel delas e lá seguimos nós para o nosso passeio. Chegamos à casa de campo por volta das 16h e resolvemos logo ficar na piscina.

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Pudera, com uma vista destas, uma piscina destas e com calorzinho, nem pensar em sair dali.

Sexta à noite

O jantar foi num excelente restaurante com um nome sugestivo. Plano B. E foi mesmo a segunda escolha porque, pelos vistos, em Setembro são muitos os restaurantes que fazem férias. Mas foi uma segunda escolha a valer por uma primeira. Começou aqui uma desgraça gastronómica que durou todo o fim de semana. Uma entrada de azeite com alho e coentros para se molhar o pão que era guloso como convém. Porco preto com um sabor delicioso. Uma barrigada de comida da boa.

À noite demos um passeio até ao Observatório do Lago do Alqueva mas acabamos por não fazer a visita guiada porque a Lua nasceu cedo demais para se conseguir ver as estrelas como deve ser. Combinamos lá voltar no sábado à noite porque a Lua iria nascer quinze minutos mais tarde, o que facilitaria.

Regressamos aos quartos (espaçosos, muito limpos e asseados, com garrafas de água gratuitas no minibar) para dormir uma noite descansada. Apesar do meu quarto estar perto da estrada e da entrada, confesso que não ouvi absolutamente nada durante a noite.

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Sábado

Acordamos cedinho e tivemos uma pequena desilusão. Nuvens a ameaçar chuva e um vento desagradável…  lá se foi a nossa intenção de piscinar de manhã e ir à praia fluvial à tarde…

De qualquer maneira nada como começar o dia com um bom pequeno-almoço, e não saímos defraudados do pequeno-almoço incluído na estadia. Pão alentejano do melhor, uma marmelada de figo de comer e chorar por mais. Tudo à descrição e uma vista fabulosa.

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Aqui gostaria de vos contar uma história que confirma que o mundo é uma aldeia. Quando começamos a servir-nos, uma outra hóspede virou-se para o meu marido e perguntou-lhe: olhe desculpe, mas não é o Miguel, o marido da Magda? Claro que me virei logo para ela e disse que sim, e que a Magda era eu. Espanto dos espantos, era uma amiga minha que já não via há quase 17 anos. Deixamos de conviver por uma situação estranha a que ambas fomos alheias e perdemos completamente o contacto, e acabamos por nos rever ali.

Adiante.

Passamos na praia fluvial e depois, durante a manhã, visitamos algumas antas, cromeleques e menires. O Obélix não apareceu, o que foi uma pena, pelo que deixamos tudo no mesmo sítio.

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A manhã terminou na barragem do Alqueva, com uma paisagem a perder de vista (e água, muita água, apesar da seca).

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Aceleramos o passo, que é como quem diz, que fizemos mais ou menos uma hora de viagem para irmos almoçar ao Restaurante A Maria no Alandroal. A primeira vez que lá fui, foi com os meus sogros e foi a primeira vez que comi cabeça de xara. Infelizmente desta vez não havia, mas, em compensação, havia um cabrito assado no forno que estava divinal e as melhores farófias que alguma vez comi num restaurante (que, obviamente, não se chegam aos calcanhares daquelas que a minha mãe faz).

Na viagem de regresso a Reguengos, demos com um trabalho do Vhils.

(cliquem na seta para verem todas as fotos) 

E encontramos as vacas que dão leite com chocolate… 

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Durante a tarde fomos passear em Monsaraz. Um espectáculo de vista, um espectáculo de aldeia. Muito bonita, muito limpa mas, honestamente, 75 cêntimos por um café ou € 1,40 por um rebuçado de ovo é, quanto a mim, abusar da sorte.

Lanchamos em Barrancos, no meio do pinhal, presunto e pão acabadinho de comprar.

O jantar de sábado acabou por ser no Restaurante Sem Fim. Entrecosto com mel e alecrim e melancia para terminar que já estava muitooooo cheia. Um espaço muito agradável e muita simpatia dos empregados.

Estava previsto irmos ao Observatório do Lago do Alqueva nesta noite mas o vento e o frio acabaram por nos fazer recolher ao hotel mais cedo para mais uma noite de descanso.

Domingo

Mais uma vez acordamos cedinho, até porque era o último dia e queríamos arrumar as coisas e sair de hotel para depois passearmos na zona já que o almoço estava marcado para o Sabores de Monsaraz.

A manhã acordou mais bem-disposta que na véspera, e o pequeno-almoço, mais uma vez, foi um must. Acho que vou ter saudades da marmelada de figo…

Depois de tudo arrumado, checkout feito, fomos beber um café à praia fluvial, passear até Espanha, Aldeia da Luz, e visitamos mais um menir. Tentei mudá-lo de sítio mas parece que o pequeno-almoço não foi suficiente (e o Obélix sem aparecer!).

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Ao almoço… salada de queijo fresco (a única comida saudável e dietética que comi durante todo o fim de semana) e migas gatas com bacalhau e coentros. A vista a perder de vista, um espaço agradabilíssimo e empregados atenciosos.

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Após o almoço o regresso a casa, com um pequeno desvio para que os meus filhos conhecessem Casa Branca e Cano, as aldeias onde nasceram os avós paternos.

Custos

Duas noites com pequeno-almoço incluído na Casa de Campo Quinta São Jorge custaram 202,00 para cinco pessoas, um quarto duplo e outro triplo, o que deu uma média de € 20 euros por pessoa, por noite. As refeições variaram entre os 75 euros (no Plano B) e os 102 euros (n’A Maria). As bebidas incluídas foram apenas água e sumos e nem todos comemos sobremesas.

Contras

Esta zona é muito fraca em telecomunicações. Passamos por diversos sítios em que não havia rede de nenhuma das operadoras (Meo, Vodafone ou Nos). Internet, em muitos sítios, era um mito urbano.

As fotos

Cliquem na setinha para verem algumas das fotos que tiramos.

 (quem é que conseguiria resistir a comida tão boa?)

(detalhes da casa de campo onde estivemos hospedados)


Se tiveram paciência de chegar até aqui... já participaram neste Passatempo?

e esta sou eu em versão fim de semana

 

 

 

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As notícias da viagem #1

por Magda L Pais, em 05.04.16

Ser mãe nestes dias não é fácil, já se sabe. Mas o projecto está a correr bem que é o mais importante.

Na sexta-feira passada a gaiata lá foi para a Turquia. Ainda teve de esperar que este senhor acabasse o trabalho para o avião partisse

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(mentirinha)

mas lá partiu com destino a Amesterdão onde chegou à noitinha. A previsão inicial era que o voo para Antalya fosse na manhã seguinte mas acabou por apenas se realizar à noite, o que permitiu que os quatro alunos e dois professores fossem passear - de barco e de autocarro - em Amesterdão.

Ficaram nessa noite no aeroporto onde foi cometido um atentado contra a minha filha. Caramba, a moça chama-se Maggie e não:

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Mas pronto, adiante que nós também pouco percebemos o que eles dizem:

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(sim, eggs, MacDonald's, o preço e pouco mais)

Ainda no aeroporto e antes que houvesse um motim contra o grupo, foi preciso explicar como se usam as escadas rolantes. O lado onde se anda e o lado onde se espera que a escada nos leve.

Durante o passeio de barco, a gaiata teve o seu rim direito a ameaçar suicidar-se e o rim esquerdo com cancro do fígado. E tudo porque um dos rapazes do grupo perguntou onde é que vivia a Anne Frank (estavam a passar ao lado) e ficou mesmo contente quando o professor lhe disse "ela vive ali em cima deste prédio".... Como o rapaz achou que era mesmo verdade, que Anne Frank estava lá, foi preciso explicar-lhe que não, ela não vive, ela viveu. E depois morreu!

No domingo de madrugada lá chegaram a Antalya onde foram recebidos pela família de acolhimento. Esta foto que se segue não foi tirada por ela mas dá para verem porque é que, neste momento, estou cheia de inveja. E porque é que eu, a Psicogata e a Mula vamos fechar o estaminé e organizar uma excursão até lá. É que era já mesmo, certo?

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(o melhor será não procurarem mais fotos da zona. Acreditem que ficam como eu, verde de inveja)

Mas Antalya é grandito, a pequena e o seu grupo de Erasmus + (que inclui estudantes romenos, lituanos, gregos e italianos, para além, claro, dos turcos e portugueses) estão instalados em Manavgat que é assim:

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(já vos disse que estou verde de inveja?)

No domingo o dia foi de partilha das prendas e, ao que parece, os Ss de canela que moça levou fizeram sucesso.

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Não se partiram dentes porque um deles se lembrou de os molhar no café. Desapareceram num instante, assim como as areias que ela levava.

Mas foi também dia de ir à praia:

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e nós cá com chuva... ninguém merece! (não sei se vos disse que estou verde de inveja...)

Ontem, segunda feira, já foram realizadas várias actividades escolares. Workshops, conferencias, aulas, visitas de estudo. A semana é plena dessas actividades para o grupo de 45 estudantes envolvidos. Entre a universidade, a escola secundária, etc e tal. Mas também há visitas a locais turísticos e/ou mais importantes da zona. 

À tarde há sempre tempo livre. E ontem foram a uma loja beber um café. Deixo aqui as palavras da Maggie que explicam o que se passou nessa loja:

O melhor é mesmo quando tentas pedir alguma coisa, e o empregado não te percebe por isso chama outro, e depois esse também não percebe e chama outro pelo walkie talkie, e esse quase que não te percebe.

Mas lá beberam o café.

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E, claro, houve quem tentasse ler o futuro nas borras de café da minha filha. E viram uma árvore de Natal no futuro dela. Confere! Todos os anos, no Natal, ela tem uma árvore de Natal em casa.

Dois dias na Turquia e a minha filha já concluiu quatro coisas:

  1. Não gosta da comida turca, a portuguesa é bem melhor (não temos dúvidas!)
  2. Os turcos são muito simpáticos
  3. Fuma-se em casa (ela está habituada a que, quem fuma, vai para a varanda)
  4. Os cintos de segurança nos carros são para por atrás dos bancos porque assim não fazem barulho

Hoje o dia começou cedo. E começou bem. A gaiata sai mesmo à mãezinha dela. Deu uma traulitada com a cabeça na parte de cima da ombreira da porta da casa de banho.

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Quanto a ontem...

por Magda L Pais, em 12.10.15

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Apesar do cansaço extremo que está instalado

(afinal saímos do Barreiro por volta das 8h30, chegamos a casa depois da meia noite e apanhamos várias zonas com um temporal péssimo)

a verdade é que o dia de ontem, no Porto, foi excepcional.

Para quem não esteve presente, ambas as apresentações correram bem. A Vera teve o bónus de não ter sido apenas eu a falar sobre o livro dela – afinal a Maria das Palavras também lá estava e partilha, com a personagem do livro, o nome. Fazia, por isso, todo o sentido que também desse a sua opinião.

E eu não tive um bónus. Tive vários!

Além da M.J. e da Maria das Palavras, também a Cindy achou que a apresentação dos nossos livros era um bom plano para este fim de semana. A Just, aproveitou para ter os livros das bloggers e passar uma tarde de domingo diferente e que lhe permitiu ligar, pela primeira vez, a vida blogosférica à vida real. Adorei que o tivesse feito!

Já a Gaffe atrasou-se mesmo para a apresentação mas sei que lá esteve em pensamento.

Mas houve quem não estivesse fisicamente e estivesse nas palavras. A Cris (ainda não desisti de irmos comer uma tosta a metro, mesmo sabendo que não comes pão), a Ana Vale, a Joana S, a Rapariga do autocarro, a Fatia Mor, a Neurótika Web (e o raio do café que não acontece), a Helena Silva, a Ana CB, a Marta e a Maria Alfacinha, obrigado pelo tempo que perderam a escrever sobre mim e sobre o meu livro. Fiquei tão feliz que as palavras são parcas para descrever esse sentimento.

Obrigado a todos por terem tornado um domingo chuvoso num dia tão alegre!

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Passatempo Duplo - Viagens e Episódios Geométricos

No blog Planeta Márcia, com dois dos livros que já editei.

O prazo termina amanhã. Já concorreram?

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"Viagens" e "Chama-lhe Amor" no Porto

por Magda L Pais, em 06.10.15

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É já no próximo dia 11 de Outubro, que vamos estar no Porto, a Vera Lúcia Silva e eu para as apresentações dos livros Chama-lhe Amor e Viagens. Será às 16h30 na Maria Bôla - coffee & bakery na Rua de Cedofeita nº 516 - Porto. 

Eu irei apresentar o livro da Vera e ela apresentará o meu livro.

Viagens tem o prefácio de M.J. - que fala das viagens - e as palavras finais de Maria das Palavras - que pos a patorra num livro - M*Sofia MargaridaNiceNathy e BataeBatom - num Art's friday

Sobre Chama-lhe Amor, a Gaffe, a Maria das Palavras, a Petrolina, a Mia, a Joana, a Dona Pavlova, a Cris já leram e escreveram sobre ele.

Contamos convosco por lá?

 

e já agora, caso pretendam ganhar dois dos meus livros, há Passatempo Duplo no Planeta da Márcia

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15 viagens a fazer

por Magda L Pais, em 03.08.15

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Uma lista de 15 viagens para todos os gostos: de avião, barco, comboio, carro ou a pé.

 

Transiberiano – Europa/Ásia

É daqueles destinos que quase todos os viajantes têm na sua lista de sonhos a cumprir. A maior linha ferroviária do mundo, cerca de nove mil quilómetros que unem Moscovo a Vladivostok, com passagem pela Sibéria e paraísos como o lago Baikal, o lago de água doce mais profundo do planeta. A linha desmultiplica-se em várias linhas, na verdade, entre elas o Transmongoliano, que passa pela Mongólia e tem Pequim como destino final. Dá para fazer de forma livre ou com uma agência especializada. Em qualquer dos casos, convém levar O Grande Bazar Ferroviário, livro de Paul Theroux. Pela qualidade da escrita e para perceber o que mudou em quase quarenta anos.

 

El Caminito del Rey – Málaga, Espanha

A história é simples: em 1921, o rei Afonso III foi obrigado a cruzar este caminho, para a inauguração de uma barragem (Conde del Guadalhorce) e desde então ficou conhecido como El Caminito del Rey. Tudo porque não era um caminho qualquer, chegando mesmo a ser considerado como o mais perigoso do mundo. Uma passagem de três quilómetros cravada nas paredes de um imponente desfiladeiro andaluz. Depois de vários anos votado ao abandono, reabriu em março e pode ser percorrido com as devidas condições de segurança.

 

Allure of the Seas - Caraíbas e Mediterrâneo

A cada ano que passa há um navio de cruzeiro gigante, o novo maior navio de cruzeiros do mundo. Tudo indica que o título esteja agora na posse do Allure of the Seas, da Royal Caribbean. Uma verdadeira cidade aquática com 360 metros de comprimento e capacidade para acomodar 6300 passageiros. Teatro ao ar livre, um carrossel, ginásio, spa, quatro piscinas, simulador de surf e um grande espaço aberto com vegetação tropical são alguns do elementos que mostram a sua grandeza. Costuma andar pelas Caraíbas, mas de vez em quando também vem até ao Mediterrâneo.

 

Franklin River - Austrália

É um rio menos conhecido mas nem por isso menos espetacular. Selvagem, radical, é o local perfeito para todos aqueles que gostam de aventura. De rafting. Fica situado bem lá longe, nos antípodas, na mítica Tasmânia, património da natureza repleto de água, ar puro, gorges (gargantas) e desfiladeiros de cortar a respiração.

 

Route 66 – EUA

É daqueles lugares comuns aos quais é impossível fugir. Se é que é mesmo preciso fugir de todos eles. Mais de 3500 quilómetros (não é fácil saber qual a distância exata) que ligam Chicago a Santa Mónica, na Califórnia. Um lugar que todos parecemos conhecer mesmo sem nunca ter lá estado, tal os filmes icónicos que ali foram rodados. Mas nada como ir para o terreno. De carro ou, porque não?, numa Harley Davidson. Os norte-americanos pensaram em tudo e há várias empresas onde poderá fazer o aluguer.

 

Cruzeiro do Nilo – Egito

Tempos houve em que se sabia tudo sobre os rios, tal era a importância que tinham no desenvolvimento de uma cidade ou de um país. Esses tempos já lá vão, mas há uma pergunta de quiz que dificilmente alguém falhará: qual o rio mais extenso do planeta? O Nilo, claro está, mais de sete mil quilómetros com passagem por dez países africanos. Desagua no mar Mediterrâneo, no Egito. Cerca de noventa por cento da população egípcia vive mesmo junto às suas margens, entre eles os quase dez milhões de habitantes do Cairo. O porto perfeito para embarcar.

 

Fiordes da Noruega – Bergen, Noruega

Há fiordes na Nova Zelândia e no Chile; há fiordes na Islândia e até no Brasil (um fiorde tropical, saco do Mamangua, em Paraty); e depois há os fiordes noruegueses. Talvez seja mais correto afirmar que há os fiordes noruegueses e depois todos os outros. Bergen, cidade rodeada de montanhas, é o ponto de partida por excelência para esta viagem mágica. Uma viagem onde todos os caminhos vão dar ao fiorde de Sognefjorden, o maior e mais profundo da Noruega, com 204 quilómetros de extensão, apenas superado pelo Scoresby Sund, na Gronelândia. Mas a Gronelândia é outro mundo!

 

Ring Road - Islândia

A Islândia é cerca de dez por cento maior do que Portugal, mas tem apenas uma estrada principal, a Ring Road – 1300 quilómetros que dão volta à ilha. A explicação é simples, afinal este país (a tradução literal é terra gelada) está repleto de locais protegidos onde o alcatrão não é bem-vindo. O resto são estradas secundárias, muitas vezes em terra, que tanto podem ir dar a um geyser, uma cascata, como a um glaciar. Há um antes e um depois de uma visita à Islândia.

 

Estrada Pan-Americana – América do Norte ao Sul

Outra das grande viagens, sobretudo para os amantes das road trips. Há quem tire um ano sabático para fazer os cerca de 25 mil quilómetros que ligam o Norte do Alasca até o extremo sul da Argentina, na cidade de Ushuaia; há quem o consiga fazer em alguns meses; outros há que vão fazendo aos poucos, por partes, ao longo da vida. Existe um troço de cerca de cem quilómetros, entre a Colômbia e o Panamá, que tem de ser feito por via marítima, devido à densidade da vegetação tropical. A prova, se preciso fosse, da riqueza desta viagem.

 

Four Seasons Volta ao Mundo

Existem várias formas dar uma volta ao mundo – o grupo Star Alliance tem bilhetes específicos para quem quiser explorar os quatro cantos do planeta – mas fazê-lo a bordo de um avião do grupo Four Seasons é outro luxo. E tem outro preço. A companhia comprou um Boeing 757 com capacidade para 52 pessoas e criou vários pacotes de viagem. Para 2016 estão programadas quatro saídas. A primeira, que terá lugar entre os dias 26 de Janeiro e 18 de Fevereiro, passará por locais como Bora Bora, Sydney, Bali, Chiang Mai, Taj Mahal e Mumbai, Praga ou Londres. Custa a módica quantia de 120 mil euros por pessoa.

 

Deserto de Gobi - Mongólia/China

Gobi significa deserto, em mongol. Mas este não é um deserto com caraterísticas comuns. Situa-do entre o Norte da China e o Sul da Mongólia, é considerado um verdadeiro museu no que se refere à paleontologia. Ainda hoje há muito quem por lá ande à procura de pegadas de dinossauros e fósseis petrificados. Também há quem tente dar de caras com o leopardo das neves, espécie em vias de extinção que, por incrível que possa parecer, vive por estas paragens. Até porque se no verão a temperatura chega aos cinquenta graus, no inverno podem atingir valores bem negativos. A pedra é outro dos elementos dominantes da paisagem. Em 2003 foram descobertas duzentas esculturas que terão sido usadas por nómadas primitivos para adoração ao Sol.

 

Carretera Austral – Chile

Antes dos carros, das motos e dos camiões do Paris-Dakar se terem transferido de África para as paisagens do continente americano, já muitos ciclistas faziam da Carretera Austral um dos grandes desafios das suas vidas. Uma aventura de 1200 quilómetros na Patagónia chilena, com passagem por montanhas, florestas, glaciares e inúmeros lagos. Estrada apenas construída em 1988.

 

South Island – Nova Zelândia

Se não tiver possibilidade de conhecer as duas ilhas que compõe o arquipélago da Nova Zelândia, escolha a South Island (Ilha do Sul). É lá que se situam as mais belas paisagens, as melhores praias e as estradas mais cénicas. Entre elas o troço que liga a cidade Anau ao Milford Sound, o fiorde mais visitado do país.

 

The Blue Train - África do Sul

Cabinas com banheira, comida de luxo, talheres de prata, um mordomo por carruagem… Mais do que um comboio, o Blue Train é um hotel cinco de estrelas sobre carris. Uma ligação de 1600 quilómetros (inaugurada em 1923), que une Pretória, lá bem no Norte do país, à Cidade do Cabo. O sonho inicial era chegar ao Cairo, de forma a encurtar distâncias entre os países africanos e mostrar a diversidade de paisagens existentes no continente. Mostra a diversidade existente na África do Sul, país que é também uma espécie de continente. Um percurso para fazer ao som de Blue Train, o segundo álbum de originais de John Coltrane.

 

Mont Blanc – França

Há quem defenda que uma montanha só se conhece verdadeiramente quando a percorremos a pé. Mesmo, ou sobretudo, se essa montanha for o Mont Blanc (Monte Branco), a mais alta montanha do Velho Continente, com mais de 4800 metros de altitude. Uma aventura a fazer no inverno? Não, no verão ou mesmo no outono, antes que a neve torne a paisagem homogénea e esconda as suas muitas cores. Há várias rotas predefinidas, para diferentes níveis de dificuldade e sem necessidade por isso de recorrer a operadores. Ainda assim, e por questões de segurança, convém ir sempre ir em grupo.

 

Fonte: Revista Volta ao Mundo

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Termina no dia 15

por Magda L Pais, em 31.07.15

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O passatempo que a M.J. organizou  sobre o meu livro Viagens. O prémio... é outro livro. Voo final de Ken Follet. Vá, ide lá ver as regras e participem

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Concurso aqui ao lado

por Magda L Pais, em 28.07.15

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Já leram o meu livro Viagens? A M.J. tem um passatempo a correr no blog dela sobre o meu livro em que o prémio... é outro livro. Voo final de Ken Follet. Vá, ide lá ver as regras e participar.

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Ela pensa assado, eu penso cozido

por Magda L Pais, em 17.07.15

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É às quintas feiras, aqui na tasca ao lado, que a M.J. contesta as minhas opiniões publicadas no meu livro Viagens. Amigas como sempre, digo e mantenho. Até porque a amizade é mesmo assim - não temos de concordar com tudo o que o outro diz.

Por exemplo, eu não dou dinheiro, mas a M.J. dá.

Eu contribuo para o Banco Alimentar mas a M.J. não.

E vai ser sempre assim, às quintas, lá no burgo da M.J.

E vocês, que opinam sobre o assunto?

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Viagens - apresentação em Sesimbra

por Magda L Pais, em 14.07.15

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Viagens, o livro, o meu terceiro livro, vai ser apresentado em Sesimbra, no decorrer da XXI Feira do Livro de Sesimbra. Será no dia 23 de Julho, pelas 21h30, na Praça da Califórnia (por cima da praia com o mesmo nome). A apresentação estará a cargo da Anabela Santos.

Vejo-vos por lá?

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Cruzei-me com este artigo de Filipe Morgado Gomes que achei bastante interessante e que, nesta época especialmente, faz todo o sentido. Por isso aqui fica para quem pensa fazer a sua primeira grande viagem em breve. 

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A ideia de viajar pelo mundo pode parecer assustadora. Sei do que falo – lembro-me de ter lágrimas nos olhos no aeroporto de Amesterdão, quando esperava por um voo de ligação no início da minha primeira volta ao mundo. Foi o momento em que me “caiu a ficha”, em que realmente interiorizei que ia mesmo viajar pelo mundo, sem data de retorno definida, sozinho. “Filipe, tens a certeza disto?”, perguntei-me. “Será que sei onde me vou meter?”. E todas as incertezas se apoderaram de mim.

Eu achava que estava preparado. Tinha planeado a viagem durante meses a fio, trabalhado dia e noite para juntar o máximo dinheiro possível e lido relatos de muitos outros viajantes – a começar pelo Vagabonding do jovem jornalista Mike Pugh, um dos primeiros blogs de qualidade de uma volta ao mundo e a minha grande inspiração da época. Ainda assim, naquelas horas de espera no aeroporto, parecia meio perdido. “Será que fazer esta viagem é a decisão certa?”

Catorze meses depois, chegava a casa com a certeza de ter empreendido a mais fantástica experiência da minha vida. No regresso, tomei algumas decisões importantes que mudaram o curso da minha história. Sim, a volta ao mundo mudou completamente a minha vida. Para melhor. Hoje, sou uma pessoa mais feliz.

Estas são algumas das coisas que gostaria de ter lido antes de partir. Talvez te sejam úteis.

 

Não tenhas medo

Acredita em mim: as pessoas são boas em todo o mundo. É até provável que, nos países que têm o rótulo de “perigosos”, conheças as pessoas mais hospitaleiras do planeta.

Mesmo que os pais ou amigos te chamem “maluco” e não te apoiem, parte. Porque “maluco” é quem não se dá a oportunidade de ganhar mundo, quem nunca sai da sua “zona de conforto” por receio do desconhecido. “Maluco” é quem não se desafia, quem não arrisca.

Não tenhas medo, que o mundo está à tua espera. Vais ser bem recebido em quase todos os lugares, vais fazer novas amizades, vais sentir na pele a hospitalidade desinteressada de pessoas estranhas. Vais ser feliz. Vais aprender a conhecer-te melhor. Vais ter dias maus, é certo, mas serão a minoria. Até porque é melhor ter um dia mau numa montanha nepalesa ou numa praia filipina do que fechado num escritório.

Interioriza esta ideia: não é preciso coragem para viajar, apenas vontade (e um seguro de viagem).

 

Leva pouca coisa

Na longa viagem que referi acima, ao fim de poucos meses enviei para casa, por correio, um pacote cheio de coisas que se revelaram desnecessárias. Poupa-te a esse trabalho e, simplesmente, não as leves.

É um facto que, em viagem, não precisas de muitos pertences. E quanto maior for a tua bagagem, maior a tendência para levares coisas que não precisas. Por isso, compra uma mochila pequena [ver dicas para escolher uma boa mochila] e abafa a tentação – compreensível – de levar algo apenas porque “podes vir a precisar”. Ou “pode ser útil”. Não vai ser. E mesmo que em determinado momento da viagem precises de algo específico – um saco-cama zero graus ou roupa técnica para fazer um trekking nos Annapurnas -, haverá sempre onde alugar ou comprar, e provavelmente mais barato do que no teu país de origem, seja ele Portugal ou o Brasil.

Se as t-shirts ficarem velhas e rotas, compras novas numa feira ao preço da chuva. Se o casaco polar ficar inutilizado, arranjarás outro agasalho sem problema. O calçado, idem. Basta pensares que há pessoas em todos os países, o que quer dizer que há sempre roupa à venda. E medicamentos. E comida. E tudo o que possas vir a precisar. Parece óbvio? E é. Mas a verdade é que não é fácil resistir à tentação de encher a mochila de coisas desnecessárias, just in case, e, com isso, carregar às costas peso em excesso. Não caias nesse erro.

 

Viaja devagar

Como já aqui escrevi, viajar devagar é provavelmente o conselho mais precioso que posso dar a quem se inicia nas viagens. Resiste à tentação de entrar no “jogo dos carimbos”, de querer visitar 10 países em 2 meses ou algo do género. De viajar para colecionar carimbos no passaporte.

Viajar não é uma competição, é uma experiência de vida. Vais ver que, se tu deres oportunidade aos lugares, vão acontecer coisas muito mais enriquecedoras do que viajando a correr. E ainda poupas dinheiro com isso. Sim, mais vale conhecer bem um país, região ou aldeia, embrenhares-te na cultura e quotidiano locais, do que passar pela rama de 5 ou 6 países. Já sei o que estás a pensar: tu queres “aproveitar ao máximo” a viagem, e isso implica ver o maior número possível de países, de lugares. É mentira: também aproveitas ao máximo se conheceres em profundidade os destinos, se fizeres amizades entre os habitantes locais, se te deres a oportunidade para viver os lugares, não apenas vê-los. E isso só se consegue viajando devagar.

Quando te perguntarem quantos países já visitaste na tua viagem, diz com orgulho que foram “poucos”. Sim, orgulha-te de viajares devagar e não sintas inveja dos colecionadores de carimbos.

 

Não te sintas culpado por “não fazer nada”

Quando viajas por períodos de tempo mais longos, necessitas de parar de vez em quando. Para “respirar”. Para descansar. Simplesmente porque sim. Não tenhas a tentação de ver e fazer coisas o dia todo todos os dias durante meses a fio, porque momentos haverá em que só te apetece ficar relaxado numa praia a lagartar, a conversar na sala comum de um hostel, a ler um livro num parque ou esplanada, a não fazer nada. Não te sintas mal por isso. Tu precisas desse tempo para continuar a aproveitar a viagem ao máximo.

Quando a viagem passa a ser a tua rotina, mudando de lugar a cada três ou quatro dias e, de permeio, visitando monumentos, palácios, complexos arqueológicos, praças, ruelas e museus, fazendo trekking, mergulho ou o que seja, vais sentir a necessidade de não fazer nada. É normal. Não sintas que estás a “desperdiçar tempo” – isso não é verdade. Estás apenas a quebrar a rotina e a descansar. Tal como fazes em casa ao fim de uma semana de estudo ou trabalho intenso.

 

Deixa a timidez em casa

Encetar conversa com um estranho não é um ato normal. Não dizemos “bom dia” às pessoas que viajam connosco no autocarro ou no metro a caminho da escola ou do emprego, nem temos por hábito começar a falar com os vizinhos da mesa ao lado num café ou restaurante.

Para muita gente, aliás, a timidez é uma barreira aparentemente inultrapassável. São pessoas até muito sociáveis se alguém der o primeiro passo, mas que ficam na sombra se ninguém “quebrar o gelo”. Bem sei que é preciso “coragem” para falar com estranhos, e esse é precisamente o desafio que te lanço: não tenhas medo de falar com outros viajantes nos hostels, de cumprimentar os empregados do café, de falar com quem está ao teu lado no autocarro. Vais ver que terás muito a ganhar com essa tua atitude.

E, se algum dia te sentires farto da conversa típica do backpacker, fala com os habitantes locais. Porque o mais provável é que as melhores experiências de viagem nasçam desses encontros fortuitos. Porque um “olá” pode mudar a tua viagem – e a tua vida – para sempre. E se te convidarem para fazer coisas, aceita.

 

Controla o orçamento, mas não sejas o mais forreta dos viajantes

Já aqui escrevi que não é preciso ser rico para viajar. Poupa dinheiro, controla o teu orçamento, mas não deixes de fazer coisas ou visitar lugares únicos apenas porque é preciso pagar. Se achas que não tens dinheiro suficiente, adia a viagem por uns meses, faz uns biscates para juntar mais dinheiro, ou parte já com a ideia de ir trabalhando durante a viagem.

Não estou a dizer para gastares centenas de euros a fazer skydiving na Nova Zelândia, nadar com tubarões-baleia na Austrália ou ver gorilas de montanha no Uganda. Nada disso. Escolhe destinos compatíveis com o teu orçamento, mas não deixes de visitar Angkor Wat quando estiveres no Camboja apenas porque o passe de 3 dias custa 40USD; não deixes de visitar um museu que querias muito conhecer só porque a entrada não é gratuita; e não deixes de comer esporadicamente num restaurante melhor porque gastas 3€ em vez de 1€.

Em viagem, comer bem ou dormir num hotel melhorzinho de vez em quando são pequenos luxos que o teu corpo e alma vão agradecer. Porque é importante estar bem, feliz, motivado.

No fundo, seleciona com critério onde vais gastar o teu dinheiro, mas não deixes de aproveitar a viagem. Resiste à tentação de pensar que “um dia vais voltar” e fazer tudo o que deixaste por fazer, porque o mais provável é que, na maioria dos lugares por onde passas, isso nunca venha a acontecer. E não fiques ciumento se alguém te disser que só gasta 8 ou 10 dólares por dia, dorme em tendas todas as noites e cozinha as suas próprias refeições ou come sandes o dia todo. [lê também o texto Quanto custa uma volta ao mundo]

Sê consciente na forma como gastas o teu orçamento – negoceia os preços, não te deixes enganar, evita os restaurantes, lojas e cafés junto aos locais mais turísticos – mas não sejas o mais forreta dos viajantes. Depois de duas semanas em camaratas, dorme num quarto privado. Depois de dias a fio a sandes ou street food, entra num restaurante. Depois de muito tempo a poupar nas saídas à noite, vai beber uma cerveja com alguém a um bar ou discoteca. Controla o orçamento, mas não te maltrates. Para que a tua experiência de viagem seja ainda mais memorável. Ou, como se diz numa publicidade, “porque tu mereces”.

 

Não sigas o Lonely Planet à risca

É importante planear, quanto mais não seja para não cumprir o plano. Dá um certo conforto mental saber que temos um plano: ter um itinerário definido, quantos dias queremos ficar em cada local, uma ideia das melhores opções para dormir, como viajar entre um e outro. Planear é, aliás, um dos grandes prazeres antes de partir.

Mas, uma vez na estrada, usa os guias de viagem com parcimónia – são úteis, por exemplo, para estudar os mapas à chegada a uma nova cidade e saberes para onde tens de ir, evitando dar o ar de turista perdido.

Não cometas o erro de só ir almoçar aos restaurantes referenciados, de só visitar o que aparece no guia, de só dormir num hostel se aparecer no Lonely Planet. Em vez disso, ouve os conselhos de outros viajantes, dos habitantes locais, dos funcionários do teu hotel. Porque é muito provável que as suas sugestões sejam melhores e mais atuais do que o que está escrito no Lonely Planet.

E dá-te oportunidade de explorar um país, uma cidade, ao sabor dos teus instintos, sem seres condicionado por um guia de viagem. Não olhes para o que outros escreveram – eu incluído – como sendo a única possibilidade, o único itinerário.

Porque esta é a tua viagem. E podes fazer dela o que quiseres!

 

Artigo completo em http://www.fmgomes.com/planear-a-primeira-grande-viagem/

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4 Julho na Amadora

por Magda L Pais, em 02.07.15

Podem aturar-me em dose dupla. E porquê?

Porque às 17h estarei a apresentar o fantástico livro Chama-lhe Amor de Vera Lúcia Silva, um livro poderoso e que merece, sem dúvida, ser lido. Um livro que nos ensina que amar de forma errada, às vezes, é a forma de amar mais completa.

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E depois, às 18h30, a Telma Marques vai apresentar o meu livro Viagens

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Conto convosco por lá?

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Viagens, na Amadora ou nas livrarias

por Magda L Pais, em 22.06.15

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Gostaria de vos convidar a estarem presentes na apresentação do meu livro Viagens que se vai realizar na Amadora, no próximo dia 4 de Julho, pelas 18h30, na Livraria da editora (na Avenida Conde Castro de Guimarães, 22 A). Bem sei que é um dia de praia (se o S Pedro deixar) mas gostava de vos ver por lá.

Aproveito a ocasião para vos dizer que, através dessa livraria, do site da editora ou do meu email podem adquirir este meu livro ou o meu segundo livro (Episódios Geométricos). Ambos têm um custo de € 10,00 e os portes de envio – para Portugal Continental – estão incluídos.

Se gostam de fazer compras on line podem ainda optar pela Bertrand, Fnac ou Wook.

Se preferirem comprar o livro directamente numa livraria, pois que o podem encontrar na Livraria da editora (nesta livraria encontram todos os livros da editora e das outras) ou então numa das livrarias abaixo listadas:

Fnac
Agepress-Ag.De Comércio
Inter. Repres.,Lda – Carcavelos
Ao Pé Das Letras - L.G.C., Lda. – Vila Nova Da Barquinha
Bulhosa Livreiros, SA – Lisboa
Breaktroug, Lda – Lisboa
Dinapress – Lisboa
Domuspepe Livraria – Évora
Escritus Infinitus – Alcobaça
Feliciano Maria Passinhas
Papelaria E Livraria, Lda – Borba
Laicu's Book - Distribuidora Editorial,Lda – Barcarena
Legendas E Reticências, Lda – Macedo De Cavaleiros
Ler Devagar Livraria De Fundos – Lisboa
Ler Devagar Livraria De Fundos – Óbidos
Letraria Especial, Lda. – Miraflores – Algés
Leya Na Buchholz – Lisboa
Livraria Almedina (Coimbra E Porto) – Porto
Livraria Almedina Arco (Coimbra E Porto) – Coimbra
Livraria Arquivo - Bens Culturais, Lda – Leiria
Livraria Leya Barata – Lisboa
Livraria Leya Rossio – Lisboa
Livraria Boa Leitura – Leiria
Livraria Capa Rica – Costa Da Caparica
Livraria De José Alves – Porto
Livraria E Papelaria Clineto – Tomar
Livraria Ferin – Lisboa
Livraria Ler – Lisboa
Livraria Lusitana – Mirandela
Livraria Mensagem Aberta – Vila Franca De Xira
Livraria Nazaré & Filho – Évora
Livraria Palavras De Culto – Amadora
Livraria Papelaria Espaço – Algés
Livraria Papelaria Nova – Tomar
Livraria Pó Dos Livros – Lisboa
Livraria Ponte Do Raro – Torres Novas
Livraria Sousa E Almeida – Porto
Livraria Varadero – Porto
Livraria Triângulo – Póvoa De Sta. Iria
Lusíada Livraria Papelaria  – Póvoa De Sta. Iria
Loja Do Arco (Rigra-Cultura E Turismo)  – Sintra
Orvil Livraria E Papelaria  – Portela
Página A Página- Divulgação Do Livro  – Lisboa
Papelaria Canento & Martins  – Carcavelos
Papelaria Morgado  – Oeiras
Phantasticus – A Casita Do Drax  – Viseu
Poetria Xxi  – Porto
Rg Livreiros  – Cascais
Ronda Das Letras  – Quinta Do Conde
Traga-Mundos  – Vila Real
Unicepe - Coop.Livreira Estudantes Porto – Porto
Versão Animada  – Alhos Vedros
Vivacidade Espaço Criativo  – Porto

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Viagens, em imagens

por Magda L Pais, em 20.06.15

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Aqui ficam algumas fotos do lançamento do meu terceiro livro Viagens. Tenho de agradecer àqueles que, apesar dos constrangimentos causados pela greve do metro, conseguiram lá estar. E tenho também de dizer aos que não conseguiram pela mesma razão, que os entendo perfeitamente. O trânsito estava um caos e o estacionamento muito dificultado. Oportunidades não irão faltar, com certeza.

Um beijinho especial à Maria Sebastião (que veio a Lisboa - de Mértola - de propósito), à Anacb e à Cristina por lá terem estado, bem como à Fernanda Palmeira pela apresentação e tambem porque ainda teve de falar por mim por causa da carraspana que se estava a começar a instalar (é a CDI, a DNA ou a PDI a instalarem-se, com certeza). E um grande obrigado ao Paulo Afonso Ramos que também teve de me substituir pela mesma razão.

Aproveito para deixar já a informação que a próxima apresentação vai acontecer na Amadora, no dia 4 de Julho, às 18h30. Brevemente darei mais notícias.

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Viagens - Hoje é o dia

por Magda L Pais, em 18.06.15

Faltam exactamente 12 horas para que o meu terceiro livro - aquele que eu nunca tinha sonhado escrever - seja apresentado. Não vos vou dizer que estou nervosa, porque se o afirmar corro o risco de se tornar realidade e um momento destes merece que eu esteja tranquila para que o possa aproveitar na sua plenitude.

Já o fiz aqui várias vezes e já o disse também em privado. Este livro não teria o mesmo valor se a minha querida amiga M.J. não tivesse aceitado escrever o prefácio ou se as minhas queridas pistosgas (M*, Sofia MargaridaNathy) e as queridas Maria das PalavrasNice e BataeBatom, não encerrassem o livro com as suas opiniões pessoais sobre o que nele está escrito. Nunca lhes vou agradecer o suficiente, por mais que tente (desconfio que, desta vez, quem gasta os obrigados sou eu...).

Assim como nunca vou agradecer o suficiente ao editor que, mais do que editor, é meu amigo. Afinal o Paulo foi dos primeiros a incentivar-me a escrever para além de ler. E sem ele nenhum dos meus livros teria sido editado (e é tão estranho falar em meu livro...).

Também aqui e em público, porque em privado também já o fiz, tenho de agradecer à Fernanda Palmeira, da Roda dos Livros que aceitou, assim que foi convidada, fazer parte destas Viagens e que irá apresentar o livro. Sei que ela é exigente com o que lê e que será o mais honesta possível - tal como eu gosto.

Mas um livro, seja ele qual for, não é nada se não tiver quem o leia. Este livro - o meu - reune as viagens que fui fazendo aqui no blog convosco, com quem perde uns minutos do seu tempo para ler o que vou escrevinhado e que tornam, este blog, num blog de sucesso, pelo menos para mim. Espero, por isso, encontrar-vos daqui a 12 horas - que é como quem diz às 18h30 - no auditório do Campo Grande 56 em Lisboa (bem pertinho de Entrecampos).

Até já!

 

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