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A nossa casa é onde está o coração

por Magda L Pais, em 23.10.18

Acho que já falei aqui algumas (poucas) vezes de que mudei de casa. Sai do centro do Barreiro, cidade (na altura era vila) que me viu nascer e onde residi nos meus primeiros 48 anos de vida. 

Coisa pouca portanto.

Achei, até decidir mudar de casa, que nunca iria sair dali. Apesar dos seus problemas - acrescidos por anos e anos de má gestão camarária, onde o interesse sempre foi engordar as carteiras de alguns à custa da qualidade de vida dos residentes - era a minha terra, a minha vila e a minha cidade. Foi onde nasci, onde cresci, onde tive os primeiros amores e desamores, onde estudei e que viu os meus filhos crescerem. O Barreiro era a minha casa!

Mas a vida não é imutável. E um dia percebi que os problemas que a cidade tinha eram maiores que os benefícios e que estava na altura de mudar.

Foi há coisa de ano e meio que, em família, tomamos a decisão de mudar. De casa e de cidade. E em 20 de Janeiro concretizamos a mudança.

Saímos duma das artérias mais movimentadas do Barreiro para uma das zonas mais calmas da Venda do Alcaide, uma aldeia ali para os lados do Pinhal Novo.

Deixamos de acordar com as ambulâncias e o trânsito e passamos a dormir ao som dos pássaros e das rãs. Em vez de vizinhos a discutir, ouvimos os mochos. Muito trânsito significa que estão dois carros a passar ao mesmo tempo. Há uma festa na vizinhança quando estão mais de quatro carros na rua.

Deixamos de ver gente a toda a hora, para passarmos a ouvir um bom dia ou boa tarde quando passamos por alguém. Já não acelero o passo para o autocarro porque não sei a que horas passa o próximo nem stresso na estação dos barcos porque houve supressão de carreiras. Mas venho trabalhar para o mesmo sitio e demoro o mesmo tempo a chegar. A diferença: apanho o comboio que passa à hora certa, sem atrasos.

Se me sento no exterior a ler um livro, ouço o vento a passar pelas folhas do nosso sobreiro. Se me sento dentro de casa, o silêncio é total, interrompido apenas pelos cães - os meus e os dos vizinhos - que vão trocando impressões.

E o mais curioso?

Apesar de ir ao Barreiro quase todas as semanas, por razões diversas, senti, nesta última visita que a minha casa é onde está o meu coração. E esse... bem, esse mudou-se de vez para a Venda do Alcaide, para o campo e para o sossego. 

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A nossa casa é onde está o coração foi um dos livros que li este ano.

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Viver no campo é... #2

por Magda L Pais, em 07.02.18

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... acordar cedinho e dar com o vidro do carro assim, neste estado. Muito e muito gelo...

Na segunda feira, quando sai de casa, faltava pouco para as sete, o carro estava assim. O meu Tico e o Teco estavam ainda a dormir e o meu primeiro pensamento foi: ora deixa lá meter água e passar o limpa para brisas que isto resolve-se já.

Apercebi-me logo que tinha feito asneira da grossa quando comecei a ouvir aquele som fantástico de vidro a ser riscado... até me arrepia só de pensar. 

Felizmente não aconteceu o pior e lá me lembrei de ligar o aquecimento interior do carro no máximo e esperar - literalmente - sentada que o vidro descongelasse.

Entretanto, num desabafo no facebook, deram-me as seguintes ideias:

- Estacionar com a frente do carro para o lado oposto do vento.

- Misturar álcool isopropílico com água (meio por meio) e pulverizar no vidro

- Tapar, por fora, o vidro do carro com cartão ou tapete e retirar quando se quer sair

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Viver no campo é... #1

por Magda L Pais, em 06.02.18

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... ter vizinhos porcos. Ou, mais exactamente, porcas. Estavam umas quantas a passear à beira da estrada no domingo à tarde, mesmo à porta da minha casa. bastante asseadas, diga-se por sinal. E fofinhas.

(não precisam de saber que, na quinta onde estavam, matam porcos, certo?)

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