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Porque a vida não é só livros e as férias não são só praia (opinião partilhada, pelos vistos, pelo S Pedro que este ano mandou o verão para outras paragens, deixando-nos com o vento e as nuvens), fomos fazer um circuito turístico, entre o Palácio da Pena, Cabo da Roca, Boca do Inferno, tendo terminado no sitio mais improvável - LxFactory.
Contamos, para isso, com a Week Break Tours que foi a companhia perfeita para um dia perfeito.
Começamos o dia bem cedinho com uma viagem de comboio. Eu faço-a agora todos os dias (duas vezes por dia, na realidade) mas o maridão só a tinha feito uma vez e as nossas amigas que também foram nunca a tinham feito. Portanto lá fomos de comboio para Sete Rios onde o Francisco já nos esperava. Eram 8h30 e toca a seguir para o Palácio da Pena para lá estarmos logo à abertura caso contrário teríamos de estar horas na fila para comprar bilhete e para entrar, coisa que não é compatível (para nós) com um dia bem passado.
Como a malta é preguiçosa, subimos o troço entre a portaria e a entrada de autocarro. Quem for mais corajoso ou mais atlético pode sempre subir a pé. Dizem (e o Francisco confirmou) que se demora cerca de 10 minutos (no máximo) a chegar lá cima mas, como é quase a pique, nada como usar o autocarro que custa € 3,50 por pessoa (ida e volta). A viagem não será tão bonita mas vale a pena também.
(vitrais)
(Exterior)
Depois de sairmos da Pena, fomos (obviamente!) comer umas queijadas de Sintra e passear um pouco a pé pelo centro de Sintra. Paramos em frente ao Palácio Nacional de Sintra, onde D. Afonso VI esteve retido (vá, o homem era louco e não podia abdicar que nem sabiam o que isso era na altura).
Vimos, a partir de Sintra, o Castelo dos Mouros e na viagem até ao cabo da Roca passamos pela Quinta da Regaleira e pelo Palácio de Monserrate. Que jardins fabulosos que se podem ver da estrada. Ainda hei-de lá voltar para visitar os jardins da Quinta da Regaleira (confesso que são os que mais me atraem).
Sabiam que a zona de Sintra era apenas montanhosa e só começou a ficar arborizada com a construção dos diversos palácios com os seus jardins? Pois, eu também não sabia. Vantagens de andar com um guia que conhece bem a zona e que nos foi contando estas histórias desconhecidas do comum dos mortais.
(Sintra e a sua serra, antes de ser arborizada)
Depois de almoço e antes de adormecermos para uma sesta (a sesta devia ser uma obrigação legal) uma visita ao cabo da Roca. Aqui deu-me vontade de esfrangalhar o S Pedro. Era mesmo mesmo preciso estar um vento gelado? A paisagem fala por si, naquela que é a ponta mais ocidental da Europa.
Logo após o Cabo da Roca, seguimos até à Boca do Inferno, um local lindíssimo mas... Enfim, no verão há pouca água, no inverno que há mais água, não podemos descer para a ver como deve ser.
Já o tínhamos visto no Cabo da Roca, voltamos a ver na Boca do Inferno. Digam-me lá, o que leva alguns idiotas turistas a colocarem-se nas zonas mais instáveis e em risco quase de queda para tirarem uma foto?
Seguimos depois, de carro, num passeio pela linha de Cascais. Passamos na Baía e fomos pela marginal, uma das estradas mais bonitas de Portugal, até Lisboa. Antes de darmos por finda a tour, passamos pelo LxFactory que só eu conhecia (e mesmo assim só de noite).
Foi um dia extraordinariamente maravilhoso. Apesar de conhecer os sítios por onde passamos, a companhia informada (e bem disposta) do Francisco tornou o dia ainda melhor.
Às vezes faz bem fazer-nos de turistas, mesmo que seja nas zonas que achamos que conhecemos. Passamos sempre por lá à pressa, olhando sem ver e acabamos por perder as maravilhas que temos ao pé da porta.
E vocês, já fingiram que eram turistas em zonas que acham que conhecem?
(nas fotos, cliquem na seta para verem a galeria completa)
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